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RESUMO
1.INTRODUÇÃO
1.1 Contextualização
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Imagine que nossa empresa hipotética (chamada de Global Company e que não se
caracteriza como prestadora de serviços) seja atualmente tributada no lucro real,
possua custos com folha de pagamento (em áreas não ligadas ao core business) na
casa de R$ 100.000,00 (contando os encargos), tenha obtido lucro no período antes
dos tributos de R$ 500.000,00, faturamento de R$ 2,5 milhões e despesas
operacionais na casa dos R$ 2 milhões.
Vamos observar, de forma resumida, um pouco do que esta empresa paga hoje de
tributos.
Impostos como ISS, ICMS, PIS e COFINS não serão mencionados. O primeiro
não incide neste caso específico, uma vez que nossa empresa não é prestadora de
serviços.
Os demais incidem sobre o faturamento e nossa abordagem, para fins didáticos (e
por amor à concisão!), se restringirá aos tributos incidentes sobre o lucro, neste
momento. O objetivo aqui é mostrar apenas uma fotografia do potencial de
redução da carga tributária que pequenas modificações podem trazer a uma
empresa.
Ok, nossa empresa paga, até este momento, R$ 167 mil em tributos. Agora vamos
demonstrar como, neste caso, a criação de uma holding operacional (para
prestação de serviços de TI, contabilidade etc.), aliada a uma escolha precisa no
regime de tributação, pode mudar a história da nossa Global Company.
2) Nova situação
Neste novo cenário, será criada uma holding operacional que prestará serviços
para a própria empresa do nosso exemplo. Essa holding será alimentada com
funcionários transferidos da nossa empresa.
O regime de tributação escolhido para a holding será o lucro presumido, cuja
alíquota para essa atividade é 8% sobre o faturamento.
Por fim, é importante destacar que o faturamento da holding será igual ao valor do
lucro da empresa principal, a ser transferido para a holding por meio da emissão de
NFs de serviço (uma vez que os serviços serão efetivamente prestados).
“O regime tributário: são as leis que Rege, e; Indica. Todos os tributos que as
empresas precisam pagar ao Governo.” (SEBRAE, 2018).
Quanto aos tipos de tributação, temos três opções de regimes de tributação vigentes no
Brasil:
Segundo Sabaini & Jiménez (2011), os sistemas tributários da maioria dos países da
América Latina possuem algumas semelhanças como a composição de suas
estruturas tributárias, restrições técnicas, econômicas, políticas e administrativas,
além de nível de sonegação alto. Foi observado que esses países estão na região que
mais sonega no mundo, possuindo estimativas de informalidade de quase três vezes
superior ao observado em países da Organização para a Cooperação e
Desenvolvimento Econômico. A sonegação fiscal pode ser considerada como um dos
fatores que mais comprometem o desenvolvimento de uma economia, especialmente
quando se trata de países emergentes, como é o caso do Brasil.
Em um estudo recente, Jordão et al. (2015) observaram que as organizações
brasileiras têm mostrado preocupação com o alto custo tributário incidente sobre suas
atividades provocado pelo fato de que o Brasil tem uma das legislações fiscais mais
complexas e de mais difícil aplicação do mundo com uma grande variedade de
obrigações para serem cumpridas. Essas empresas vêm buscando alternativas com o
propósito de reduzir o pagamento ou, até mesmo, deixarem de pagar tributos – o que,
algumas vezes, pode ocorrer ilegalmente. Conforme o autor ressalta a relevância do
papel da gestão tributária para a sobrevivência
A realidade tributária brasileira é muito complexa, por ocasionar em muitos
momentos desembolsos financeiros desnecessários para as organizações, e uma incerteza
constante de estar ou não respeitando todas as obrigações determinadas pelo fisco.
3. METODOLOGIA
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
8
5. CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
SASTRE. Saul Marques. O que é governança tributária e porque sua empresa precisa
dela? Disponível em: https://blog.pscapital.com.br/o-que-e-governanca-tributaria-e-por-
que-sua-empresa-precisa-dela, Acesso em: 03/11/2021.
Allingham, M. G.; Sandmo, A. (1972). Income tax evasion: a theoretical analysis. Journal of
Public Economics, 1(1), p. 323-338.
Engel, E. M. R .A; Hines Jr; J. R. (1999). Understanding tax evasion dynamics. NBER
Working Paper Series. working paper N. 6903.
Sabaini, J. C. G; Jimenez, J. P. (2012). Tax structure and tax evasion in Latin America.
CEPAL, Economic Development Division. Santiago.
TEIXEIRA, Paulo Henrique; ZANLUCA, Júlio César. Manual prático de gestão tributária
nas empresas. São Paulo: Portal Tributário, 2009.