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FACULDADE DE CAMPINA GRANDE DO SUL

ADMINISTRAÇÃO

Gislaine Damaris dos Santos Bandeira de Lima


Karen França e Silva
Kauany Rethieli de Lima Fernandes
Rebecca Ribeiro da Fonseca

REGIMES TRIBUTÁRIOS

Trabalho apresentado em cumprimento da


disciplina de Contabilidade Geral, referente
ao 2° Bimestre do 1° Semestre do ano
2023 da Faculdade de Campina Grande do
Sul - Facsul.

CAMPINA GRANDE DO SUL


2023
Introdução:
O regime tributário de uma empresa é importante para o cumprimento das leis
tributárias, sua gestão financeira e até mesmo o desempenho econômico, pois
é um conjunto de regras fiscais que determinam como os impostos são
aplicados. O regime varia de acordo com a natureza, porte e forma de
cobrança da empresa. Neste trabalho iremos falar sobre os 3 regimes
tributários, que são: Lucro Presumido, Lucro Real e Simples Nacional.
Regime Tributário
É o sistema que estabelece a carga tributária relacionada a pessoas
jurídicas (PJ), é um conjunto de leis que regulamentam o recolhimento de
impostos das empresas brasileiras, tendo três tipos de regimes tributários:
Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real. Cada negócio se enquadra
em um desses modelos de acordo com fatores como o porte da empresa, o
tipo de atividade exercida e o faturamento.
Toda e qualquer empresa que possui um CNPJ (Cadastro Nacional de
Pessoas Jurídicas), deve optar por um desses regimes, com isso, essa escolha
vai determinar a carga tributária (conjunto de todos os impostos que uma
empresa deve pagar ao governo, seja do município, do estado ou do país) que
seu negócio deverá pagar ao longo do ano fiscal.
Simples Nacional
O Simples Nacional foi instituído com o objetivo de simplificar o
pagamento da carga tributária de Microempresas (ME) e Empresas de
Pequeno Porte (EPP). Nesse regime as alíquotas variam de acordo com o
faturamento da empresa e as atividades econômicas desempenhadas.
A tributação do Simples Nacional abrange oito impostos diferentes:

● IRPJ - Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica


● CSLL - Contribuição Social sobre o Lucro Líquido
● PIS/Pasep - Contribuição
● COFINS- Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social
● IPI- Imposto sobre Produtos Industrializados
● ICMS - Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias
e Sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e
Intermunicipal e de Comunicação
● ISS- Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza
● CPP- Contribuição Patronal Previdenciária

E o recolhimento dessa carga tributária é feito mensalmente por meio do DAS -


Documento de Arrecadação do Simples Nacional.
Assim, nem todas estão qualificadas para este regime tributário, com
isso, não pode solicitar a opção no Simples Nacional:

● Empresas que possuam faturamento que exceda a R$ 4.8 milhões (ou


proporcional para empresas novas) no ano calendário ou no anterior.
● Empresas que possuam um ou mais sócios com participação superior a
10% em empresa de Lucro Presumido ou Lucro Real e a soma do
faturamento de todas empresas não ultrapasse R$ 4.8 milhões;

● Empresas com um dos sócios com mais de uma empresa optante pelo
Simples (Super Simples) e a soma dos faturamentos de todas suas
empresas ultrapassa R$4.8 milhões

● Empresas que possuam pessoa jurídica (CNPJ) como sócio;


● Empresas que participam como sócias em outras sociedades;

● Empresas que estão em débito com o Instituto Nacional do Seguro


Social (INSS), ou com as Fazendas Públicas Federal, Estadual ou
Municipal, cuja exigibilidade não esteja suspensa;

● Empresas que possuam Filial ou representante de Empresa com sede


no exterior;

● Empresas que são: Cooperativas (salvo as de consumo), sociedades


por ações (S/A), ONGs, Oscip, bancos, financeiras ou gestoras de
créditos / ativos;

● Empresas que são resultantes ou remanescentes de cisão ou qualquer


outra forma de desmembramento de pessoa jurídica que tenha ocorrido
em um dos 5 anos-calendário anteriores.

Vantagens do Simples Nacional:


As empresas que escolhem esse regime tributário contam com uma
cobrança simplificada de diversos impostos, feitos por uma guia única mensal
— o Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS), também traz
tabelas de alíquotas de reduzidas de impostos, que são calculadas de acordo
com o faturamento do negócio, pois, antes da criação do Simples Nacional, as
micro e pequenos empresas pagavam porcentagens maiores de tributos ao ter
que optar pelo Lucro Presumido ou Real.
Além disso, uma empresa Simples Nacional tem contabilidade
simplificada e menos declarações em relação aos outros regimes, facilitando a
gestão e rotina dos empreendedores, e podendo receber benefícios em
processos de licitação e na exportação de produtos.
Desvantagens do Simples Nacional
Não há reembolso de tributos para os clientes: as empresas que se
enquadram no Simples Nacional não indicam na nota fiscal os valores dos
tributos de IPI e ICMS. Dessa forma, os clientes não conseguem aproveitar os
créditos desses impostos.
Limite de exportações: as empresas de Pequeno Porte (EPP) que se
enquadram no Simples Nacional possuem um limite de exportação de R$ 3,6
milhões em mercadorias e serviços, podendo prejudicar a evolução da
empresa.
Cálculo sobre o faturamento: o cálculo do Simples Nacional é feito
conforme o faturamento da empresa, e não sobre o lucro. Dessa forma, a
empresa pode acabar pagando o mesmo valor de tributos e tendo prejuízos.

Tabela do Simples Nacional


As tabelas do simples nacional, são separadas em anexos, cada anexo
possui faixas de alíquotas diferentes, que vão mudando conforme o
faturamento da empresa. Sendo assim:

Anexo 1 – Comércio

Participantes: empresas de comércio (lojas em geral).

Receita Bruta Total em 12 meses Alíquota Quanto descontar do valor recolhido


Até R$ 180.000,00 4% 0
De R$ 180.000,01 a R$ 360.000,00 7,3% R$ 5.940,00
De R$ 360.000,01 a R$ 720.000,00 9,5% R$ 13.860,00
De R$ 720.000,01 a R$ 1.800.000,00 10,7% R$ 22.500,00
De R$ 1.800.000,01 a R$ 3.600.000,00 14,3% R$ 87.300,00
De R$ 3.600.000,01 a R$ 4.800.000,00 19% R$ 378.000,00

Anexo 2 – Indústria

Participantes: fábricas/indústrias e empresas industriais.

Receita Bruta Total em 12 meses Alíquota Quanto descontar do valor recolhido


Até R$ 180.000,00 4,5% 0
De R$ 180.000,01 a R$ 360.000,00 7,8% R$ 5.940,00
De R$ 360.000,01 a R$ 720.000,00 10% R$ 13.860,00
De R$ 720.000,01 a R$ 1.800.000,00 11,2% R$ 22.500,00
De R$ 1.800.000,01 a R$ R$ 3.600.000,00 14,7% R$ 85.500,00
De R$ 3.600.000,01 a R$ 4.800.000,00 30% R$ 720.000,00
Anexo 3 – Prestadores de Serviço

Participantes: empresas que oferecem serviços de instalação, de reparos e de


manutenção, além de agências de viagens, escritórios de contabilidade,
academias, laboratórios, empresas de medicina e odontologia.

Receita Bruta Total em 12 meses Alíquota Quanto descontar do valor recolhido

Até R$ 180.000,00 6% 0

De R$ 180.000,01 a R$ 360.000,00 11,2% R$ 9.360,00

De R$ 360.000,01 a R$ 720.000,00 13,5% R$ 17.640,00

De R$ 720.000,01 a R$ 1.800.000,00 16% R$ 35.640,00

De R$ 1.800.000,01 a R$ 3.600.000,00 21% R$ 125.640,00

De R$ 3.600.000,01 a R$ 4.800.000,00 33% R$ 648.000,00

Anexo 4 – Prestadores de Serviço

Participantes: empresas que fornecem serviço de limpeza, vigilância, obras,


construção de imóveis e serviços advocatícios.

Receita Bruta Total em 12 meses Alíquota Quanto descontar do valor recolhido

Até R$ 180.000,00 4,5% 0

De R$ 180.000,01 a R$ 360.000,00 9% R$ 8.100,00

De R$ 360.000,01 a R$ 720.000,00 10,2% R$ 12.420,00

De R$ 720.000,01 a R$ 1.800.000,00 14% R$ 39.780,00

De R$ 1.800.000,01 a R$ 3.600.000,00 22% R$ 183.780,00

De R$ 3.600.000,01 a R$ 4.800.000,00 33% R$ 828.000,00

Anexo 5 – Prestadores de Serviço

Participantes: empresas que fornecem serviço de auditoria, jornalismo,


tecnologia, publicidade, engenharia, entre outros.
Receita Bruta Total em 12 meses Alíquota Quanto descontar do valor recolhido

Até R$ 180.000,00 15,5% 0

De 180.000,01 a 360.000,00 18% R$ 4.500,00

De 360.000,01 a 720.000,00 19,5% R$ 9.900,00

De 720.000,01 a 1.800.000,00 20,5% R$ 17.100,00

De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 23% R$ 62.100,00

De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 30,50% R$ 540.000,00

Contanto, para saber se a sua empresa se enquadra no Anexo 3 ou no


Anexo 5, é necessário calcular o Fator R.
O Fator R é a divisão da folha de pagamento dos últimos 12 meses pelo
faturamento conseguido no mesmo período.
Para calculá-lo, é necessário:
- Verificar a soma da sua folha de salários, incluindo pró-labore, salários FGTS
e demais encargos dos últimos meses
- Verificar a soma do faturamento também dos últimos 12 meses
- Dividir a soma da folha de salários dos 12 meses pela receita bruta dos 12
meses
- Se o resultado da divisão for igual ou superior a 28%, sua empresa deverá se
enquadrar no anexo 3, se for menor que 28%, enquadra-se no anexo 5.

Lucro Presumido
O Lucro Presumido é um regime tributário que utiliza uma fórmula
simplificada para o cálculo do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e da
Contribuição sobre o Lucro Líquido (CSLL). Nele, a Receita Federal presume
que um percentual de faturamento é lucro e faz o cálculo do imposto em cima
dessa margem, ou seja, é a legislação que projeta um determinado percentual
de lucro sobre o faturamento que varia de acordo com o segmento de atuação
da empresa.
Os requisitos para aderir ao Lucro Presumido são apenas que se fature
abaixo de R$ 78 milhões anuais e que não se opere em ramos específicos,
como bancos e empresas públicas. Com isso, as empresas que utilizam esse
regime têm alíquotas de imposto que podem variar de acordo com o tipo de
atividade que exercem, onde as porcentagens vão de 1,6% até 32% sobre o
faturamento.
As margens de lucro presumidas são 12% para atividades industriais e
comércio e 32% para serviços, podendo haver exceções para algumas
atividades econômicas e o cálculo do IRPJ é feito com base em alíquota de
15% sobre o lucro total presumido, havendo excedente de lucro acima de R$
20 mil por mês, é cobrada 10% de alíquota adicional.
Os documentos que devem ser preparados pela contabilidade das
empresas inseridas no regime de Lucro Presumido são:
- Nota fiscal de produtos ou serviços;
- Escrituração Fiscal Digital (EFD) e Escrituração Contábil Digital (ECD), que
devem ser transmitidas anualmente ao Sistema Público de Escrituração Digital
(SPED);
- Transmissão de informações do IRPJ e da CSLL;
- Declaração do ISS eventualmente exigida pela prefeitura;
- Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF);
Os Impostos do Lucro Presumido que precisam ser recolhidos e a
frequência de cada um dos tributos pode variar entre mensal e trimestral.

Apuração mensal
Os impostos cujo cálculo é feito todos os meses aplicando-se a alíquota
ao faturamento da empresa são os seguintes:
- Imposto Sobre Serviços (ISS): de 2,5 a 5% conforme a cidade e serviço
prestado;
- Programa de Integração Social (PIS): 0,65%;
- Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS): 3%.

Apuração trimestral
Já o IRPJ (Imposto de Renda Pessoa Jurídica) e a CSLL (Contribuição Social
sobre o Lucro Líquido) vão incidir trimestralmente nas alíquotas de 15% e 9%,
respectivamente, apenas sobre os percentuais de presunção de lucro,
conforme a atividade da empresa:

Atividade exercida Percentual de


faturamento tributado
Revenda de combustíveis e gás natural 1,60%
Transporte de cargas 8,00%
Atividades imobiliárias 8,00%
Industrialização para terceiros com recebimento do
8,00%
material
Demais atividades não especificadas que não sejam
8,00%
prestação de serviço
Transporte que não seja de cargas e serviços em
16,00%
geral
Serviços profissionais que exijam formação técnica
32,00%
ou acadêmica – como advocacia e engenharia
Intermediação de negócios 32,00%
Administração de bens móveis ou imóveis, locação
32,00%
ou cessão desses mesmos bens
Construção civil e serviços em geral 32,00%

Vantagens do Lucro Presumido

● Necessidade de fazer menos cálculos e guardar menos documentos que


no lucro real;
● Menor chance de recolhimentos incorretos;
● Se o lucro da empresa é maior do que o percentual de isenção, há
economia nos impostos;
● Alíquotas menores para PIS e COFINS.

Desvantagens do Lucro Presumido

● Não é possível utilizar os abatimentos de créditos oferecidos pelo


pagamento de PIS e COFINS;
● Se a empresa está com uma margem de lucro menor que a margem de
presunção, está pagando mais imposto do que deveria;
● Prestadores de serviços têm margem de presunção muito alta e, muitas
vezes, incompatível com a realidade;
● Quem tem uma folha de pagamento cara paga um valor alto de INSS
sobre folha.

Lucro Real
O Lucro Real é o regime tributário das empresas com faturamento anual
acima de R$ 78 milhões ou das que exercem atividades econômicas
específicas que não são contempladas pelo Lucro Presumido, em que é o caso
de bancos, corretoras, seguradoras e outras. Sendo assim, os cálculos do
Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social Sobre o
Lucro Líquido (CSLL) são feitos com base no lucro real da empresa, ou seja,
subtraindo as despesas das receitas, com ajustes previstos em lei.
A alíquota do Imposto de Renda é de 15% sobre o lucro apurado no
trimestre, com cobrança adicional de 10% caso haja excedente acima de R$ 20
mil por mês. Já a alíquota da CSLL é de 9%, como no Lucro Presumido.
Portanto, qualquer empresa pode optar pela tributação via Lucro Real,
contudo a adesão torna-se obrigatória nos casos de empresas que possuem
faturamento superior a R$78 milhões no ano, assim como também as
organizações dos seguintes setores:

● Setor Financeiro: Incluindo bancos, instituições independentes,


cooperativas de crédito, seguro privado, entidades de previdência aberta
e sociedades de crédito imobiliário.
● Empresas que obtiveram lucros e fluxo de capital com origem
estrangeira.
● Factoring: Empresas que exploram atividades de compras de direitos de
crédito como resultado de vendas mercantis a prazo ou de prestação de
serviços.
● Empresas com benefícios fiscais como a redução ou isenção de seus
impostos.

Exemplo de cálculo:
Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ)
A cobrança é de 15% se a empresa lucrar até R$ 20 mil por mês. Caso
o lucro seja maior que R$ 20 mil, há um Imposto de Renda Adicional de mais
10% sobre o excedente.
Sendo assim, para uma empresa que teve R$ 30.000,00 de lucro líquido
no mês, a cobrança do IRPJ será a seguinte:
15% sobre R$ 30.000 = R$ 4.500
10% sobre o lucro adicional (R$ 10.000) = R$ 1.000
Total de IRPJ a ser pago: R$ 4.500 + R$ 1.000 = R$ 5.500

Os cálculos de alíquotas são: Receita (-) Despesas (+-) Ajustes (=) Lucro Real.

A opção pelo Lucro Real é vantajosa quando a empresa tem


faturamento mas apresenta prejuízo, e quando o lucro efetivo (contábil) é
inferior a 32% do faturamento no período de apuração.

Para cálculo do Imposto de Renda de pessoas jurídicas, a alíquota é de


15% para lucro de até R$20.000,00 mensais, e 10% do que for superior a esse
valor no mesmo período. O CSLL é taxado em 9% em relação a qualquer lucro
apurado durante o período

Dentre todas as mudanças de alíquotas na opção pelo Lucro Real, está


o PIS, que passa a ser de 1,65% (e não mais 0,65%), e o Cofins que chega a
7,6% (de 3%) sobre as receitas. As deduções de PIS e COFINS são
conhecidas como PIS não cumulativo e COFINS não cumulativa, onde
representam uma redução de impacto que podem tornar as alíquotas finais
inferiores aos números apresentados de 1,65% e 7,6%.

Exemplos:

Faturamento trimestral: R$ 200.000,00 (100%)

Lucro Real Apurado: R$ 40.000,00 (20%)

TRIBUTO VALOR % S/ FAT

COFINS (7,6% X R$ 200.000,00) 15.200,00 7,6%

PIS (1,65% X R$ 200.000,00) 3.300,00 1,65%

IRPJ (15% X R$ 40.000,00) 6.000,00 3%

CSLL (9% X R$ 40.000,00) 3.600,00 1,8%

Totais 28.100,00 14,05%

Faturamento trimestral: R$ 300.000,00 (100%)

Lucro Real Apurado: R$ 75.000,00 (25%)

TRIBUTO VALOR % S/ FAT

COFINS (7,6% X R$ 300.000,00) 22.800,00 7,6%

PIS (1,65% X R$ 300.000,00) 4.950,00 1,65%

IRPJ (15% X R$ 75.000,00) 11.250,00 3,75%

IRPJ (10% X R$ 15.000,00) 1.500,00 0.5%

CSLL (9% X R$ 75.000,00 6.750,00 2,25%

Totais 15,75%

O percentual (%) total de tributação pode variar muito de uma empresa para
outra, pois parte dos impostos incidem sobre o lucro, então quanto maior o
lucro, maior a alíquota total.
As vantagens do Lucro Real
- É possível compensar prejuízos fiscais;
- Tributação mais justa, já que leva em consideração a situação real da
empresa;
- Aproveita créditos do PIS e do COFINS;
- Pode-se optar pela apuração trimestral ou anual, adequando às necessidades
e estratégias da empresa;
- Em caso de prejuízo fiscal, não há obrigatoriedade de contribuição.

As desvantagens do Lucro Real


- Maior burocracia na gestão de documentos;
- Maior volume de obrigações acessórias — aquelas que não dizem respeito ao
pagamento em si;
- Demanda um rigoroso controle contábil;
- As alíquotas de PIS e COFINS são mais altas — porém, há a permissão dos
créditos descritos na legislação.

Conclusão:

Concluímos, após a realização dessa pesquisa, que os Regimes tributários:


simples nacional, lucro presumido e lucro real são extremamente diferentes e
que cada um deles possuem vantagens e desvantagens, conforme o regime
que instituição opta interfere diretamente nos tributos a serem pagos. O
Simples Nacional tem contabilidade simplificada e menos declarações em
relação aos outros regimes, facilitando a gestão e rotina dos empreendedores.
O Lucro Presumido demanda menos obrigações da empresa, uma vez que não
é preciso apresentar o lucro real. Já o Lucro Real é o regime tributário em que
os tributos são calculados em cima do valor do lucro líquido, é vantajosa
quando a empresa tem faturamento, mas apresenta prejuízo, pois leva em
consideração a situação real da empresa. Por tanto, as instituições deve
analisar cuidadosamente qual regime se enquadra, e levar em consideração
também, qual traz mais benefícios e prejuízos.

Referências:

● https://pagar.me/blog/regimes-tributarios/

● https://www.contabilizei.com.br/contabilidade-online/simples-nacional/

● https://blog.contaazul.com/tabela-simples-nacional/

● https://blog.bling.com.br/como-calcular-o-lucro-
presumido/#:~:text=O%20Lucro%20Presumido%20%C3%A9%20um,impost
o%20em%20cima%20dessa%20margem.
● https://www.contabilizei.com.br/contabilidade-online/lucro-presumido/

● https://www.contabilizei.com.br/contabilidade-online/simples-nacional-
lucro-presumido-e-lucro-
real/?utm_device=c&utm_term=&utm_source=google&utm_medium=cpc
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● https://pagar.me/blog/regimes-
tributarios/?utm_source=google&utm_medium=cpc&utm_campaign=dsa&ori
gin=search&media=google&type=pago&campaign=11366699401&ad_gr
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ANEnmUqCYf8g4vISIgD3GwgRmyhLg40fhZKizgc93pjEjJzKwojhoCaX4
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● https://www.contabilizei.com.br/contabilidade-online/lucro-real/

● https://rockcontent.com/br/blog/lucro-real/

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