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CONTABILIDADE NO BRASIL

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SIMPLES NACIONAL

🔴 Base Legal

❖ Lei Complementar 123/2006


❖ Resolução CGSN 140/2018
❖ Lei Kandir (Lei Complementar 87/96)
❖ Convênio 142/2018 (Substituição Tributária)

🔴 Características do Regime do Simples Nacional

▪ É Opcional;
▪ É irretratável para todo o ano;
▪ Engloba IRPJ, CSLL, PIS, COFINS, IPI, ICMS, ISS e a Contribuição para a Seguridade Social
destinada à Previdência Social a cargo da pessoa jurídica (CPP);
▪ A Guia de arrecadação é o DAS;
▪ A emissão do DAS é feita diretamente no site da RFB;
▪ Prazo para recolhimento do DAS até o dia 20 do mês subsequente ou o primeiro dia útil
caso final de semana ou feriado;

🔴 Regras dos Sócios no Simples Nacional

▪ Impedido Sócio Pessoa jurídica;


▪ Caso o sócio possua menos que 10% de quotas de outra Empresa não Optante pelo
Simples Nacional, o faturamento desta não será somado com a empresa do Simples
Nacional.
▪ Caso o sócio possua mais que 10% de quotas de outra Empresa não Optante pelo Simples
Nacional, o faturamento desta será somado com a empresa do Simples Nacional.
▪ Caso Sócio possua outras Empresas Optantes pelo Simples Nacional independentemente
da quantidade de quotas de cada empresa o Faturamento deverá ser somado.
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▪ O Faturamento das empresas administradas pelo mesmo Administrador também são


somados, e caso ultrapasse 4.8 Milhões a empresa deve ser desenquadrado do Simples
Nacional
▪ Não pode haver sócio com domicílio no exterior
▪ O Sócio pode abrir quantas empresas quiser no Regime do Simples Nacional, só não
poderá ultrapassar o Limite de 4.8 Milhões quando somado o faturamento de todas as
empresas.

🔴 Regra Início de Atividade

Quando a empresa está em início de atividade ou não possui 12 meses anteriores ao da apuração,
para determinar a alíquota o PGDAS-D deverá seguir os seguintes procedimentos

a) no primeiro mês de atividade: será utilizada como receita bruta total acumulada (RBT12), a
receita própria do mês de apuração multiplicada por 12;

b) nos 11 meses posteriores ao do início de atividade: será utilizada a média aritmética da receita
bruta total dos meses anteriores ao do período de apuração, multiplicando por 12, que será
aplicado até alcançar o 13° mês, quando será adotada a soma das receitas dos 12 meses
anteriores à apuração, conforme previsto no artigo 18 da Lei Complementar n° 123/2006.

🔴 Diferença RBT x RBA

Receita bruta acumulada nos 12 (doze) meses anteriores ao do período de apuração (RBT12). Não
se confunde com a Receita Bruta Acumulada (RBA) de Janeiro até o período de apuração, que
serve para identificar se a empresa ultrapassou o limite máximo de receita bruta anual para ser
uma EPP – e, consequentemente, permanecer no Simples Nacional.

🔴 Regra dos 20%

Caso a receita bruta acumulada no ano ultrapassar o limite de R$ 4.800.000,00 ou o limite


adicional para exportação de mercadorias, de igual valor, hipótese em que a exclusão deverá ser
comunicada:

❖ Até o último dia útil do mês subsequente à ultrapassagem, em mais de 20%, de um dos
limites referidos, produzindo efeitos a partir do mês subsequente ao do excesso;
❖ Até o último dia útil do mês de janeiro do ano-calendário subsequente, à ultrapassagem
em até 20%, de um dos limites referidos, produzindo efeitos a partir do ano-calendário
subsequente ao do excesso;

🔴 Tributos Devidos

O Simples Nacional deve ser recolhido de forma mensal, mediante documento único de
arrecadação (DAS), contemplando os seguintes impostos e contribuições (Lei Complementar n°
123/2006, artigo 13):
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❖ Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ);


❖ Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), exceto o incidente na importação;
❖ Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL);
❖ Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS), exceto o incidente na
importação;
❖ Contribuição para o PIS, exceto o incidente na importação;
❖ Contribuição Patronal Previdenciária (CPP) para a Seguridade Social, a cargo da pessoa
jurídica, de que trata o artigo 22 da Lei n° 8.212/91, exceto no caso da ME e da EPP que se
dediquem às seguintes atividades de prestação de serviços:

1 - Construção de imóveis e obras de engenharia em geral, inclusive sob a forma de


Subempreitada, execução de projetos e serviços de paisagismo, bem como decoração de
interiores;
2 - Serviço de vigilância, limpeza ou conservação; e
3 - Serviço advocatício.

❖ g) Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de


Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS);
❖ h) Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS).

🔴 Alíquota Simples Nacional

Com a publicação da Lei Complementar n° 155/2016, a partir de 2018, o valor devido


mensalmente pela empresa do Simples Nacional será determinado mediante aplicação das
alíquotas efetivas, calculadas a partir das alíquotas nominais constantes das tabelas dos Anexos I
a V (Lei Complementar n° 123/2006, artigo 18, § 1°-A).

A alíquota efetiva é o resultado da seguinte fórmula:

RBT12 x Alíquota Nominal – Parcela a Deduzir


RBT12

A receita bruta acumulada dos 12 meses anteriores ao da apuração é aquela que definirá a
alíquota para efeitos de tributação, lembrando que serve somente para acumular a receita dos
últimos 12 meses anteriores ao período de apuração.

🔴 Percentual de repartição dos tributos

Para encontrar os percentuais efetivos de cada tributo, deverá multiplicar o percentual de


repartição constante dos Anexos I a V

a) o percentual efetivo máximo destinado ao ISS será de 5%, transferindo-se eventual diferença,
de forma proporcional, aos tributos federais da mesma faixa de receita bruta anual;
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b) eventual diferença centesimal entre o total dos percentuais e a alíquota efetiva será transferida
para o tributo com maior percentual de repartição na respectiva faixa de receita bruta.

🔴 FATOR “R”

A empresa optante pelo Simples Nacional que obter receitas decorrentes da prestação de serviços
previstas no inciso V deverá apurar o fator “R”, que é a relação entre

a) folha de salários, incluídos encargos, nos 12 meses anteriores ao período de apuração; e

b) receita bruta total acumulada nos 12 meses anteriores ao período de apuração.

O valor da folha de salários nos últimos 12 meses inclui:

▪ Remunerações pagas a segurados empregados e trabalhadores avulsos;


▪ Pró-labore
▪ Autônomos
▪ 13° salário, agregado na competência da incidência da contribuição previdenciária.
▪ A CPP (Contribuição Patronal Previdenciária) (dentro do Simples Nacional); e
▪ FGTS

Fórmula para Determinação do fator “R”

FOLHA DE PAGAMENTOS ÚLTIMOS 12 MESES


RECEITA BRUTA TOTAL ÚLTIMOS 12 MESES

❖ Se o fator “R” for igual ou superior a 28%, a receita de prestação de serviço será tributada
na forma do Anexo III.
❖ Quando o fator “R” for inferior a 28%, a receita de prestação de serviço será tributada na
forma do Anexo V.

🔴 Fator “R” no mês de início de atividade e meses subsequentes

Para o cálculo do fator “R” referente ao período de apuração do mês de início de atividades:

Caso a Folha de Pagamentos e Receita Bruta do Mês forem maiores do que 0, determine o fator
“R” pela à divisão entre a FS12 e a RBT12.

Para o cálculo do fator “R” referente ao período de apuração posterior ao mês de início de
atividades

Proporcionalizar Folha de Pagamentos e Receita Bruta referente a quantidade de meses.

Exemplo:
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Empresa com 4 meses, soma a folha de pagamento divide por 4 e multiplica por 12, faça o mesmo
com a Receita Bruta. Divida Folha de Pagamento proporcional encontrada pela Receita Bruta
proporcional encontrada.

🔴 Anexo Simples Nacional

🔴 Anexo I - Comércio

Receita Bruta em 12 Meses (em R$) Alíquota Valor a Deduzir (em R$)
1ª Faixa Até 180.000,00 4,00% -
2ª Faixa De 180.000,01 a 360.000,00 7,30% 5.940,00
3ª Faixa De 360.000,01 a 720.000,00 9,50% 13.860,00
De 720.000,01 a
4ª Faixa 10,70% 22.500,00
1.800.000,00
De 1.800.000,01 a
5ª Faixa 14,30% 87.300,00
3.600.000,00
De 3.600.000,01 a
6ª Faixa 19,00% 378.000,00
4.800.000,00

Percentual de Repartição dos Tributos


Faixas
IRPJ CSLL COFINS PIS/Pasep CPP ICMS
1ª Faixa 5,50% 3,50% 12,74% 2,76% 41,50% 34,00%
2ª Faixa 5,50% 3,50% 12,74% 2,76% 41,50% 34,00%
3ª Faixa 5,50% 3,50% 12,74% 2,76% 42,00% 33,50%
4ª Faixa 5,50% 3,50% 12,74% 2,76% 42,00% 33,50%
5ª Faixa 5,50% 3,50% 12,74% 2,76% 42,00% 33,50%
6ª Faixa 13,50% 10,00% 28,27% 6,13% 42,10% -

🔴 Anexo II - Indústria

Receita Bruta em 12 Meses (em R$) Alíquota Valor a Deduzir (em R$)
1ª Faixa Até 180.000,00 4,50% -
2ª Faixa De 180.000,01 a 360.000,00 7,80% 5.940,00
3ª Faixa De 360.000,01 a 720.000,00 10,00% 13.860,00
De 720.000,01 a
4ª Faixa 11,20% 22.500,00
1.800.000,00
De 1.800.000,01 a
5ª Faixa 14,70% 85.500,00
3.600.000,00
De 3.600.000,01 a
6ª Faixa 30,00% 720.000,00
4.800.000,00

Percentual de Repartição dos Tributos


Faixas
IRPJ CSLL COFINS PIS/Pasep CPP IPI ICMS
1ª Faixa 5,50% 3,50% 11,51% 2,49% 37,50% 7,50% 32,00%
2ª Faixa 5,50% 3,50% 11,51% 2,49% 37,50% 7,50% 32,00%
3ª Faixa 5,50% 3,50% 11,51% 2,49% 37,50% 7,50% 32,00%
4ª Faixa 5,50% 3,50% 11,51% 2,49% 37,50% 7,50% 32,00%
5ª Faixa 5,50% 3,50% 11,51% 2,49% 37,50% 7,50% 32,00%
6ª Faixa 8,50% 7,50% 20,96% 4,54% 23,50% 35,00% -
CONTABILIDADE NO BRASIL

🔴 Anexo III - Serviços

Receita Bruta em 12 Meses (em R$) Alíquota Valor a Deduzir (em R$)
1ª Faixa Até 180.000,00 6,00% -
2ª Faixa De 180.000,01 a 360.000,00 11,20% 9.360,00
3ª Faixa De 360.000,01 a 720.000,00 13,50% 17.640,00
De 720.000,01 a
4ª Faixa 16,00% 35.640,00
1.800.000,00
De 1.800.000,01 a
5ª Faixa 21,00% 125.640,00
3.600.000,00
De 3.600.000,01 a
6ª Faixa 33,00% 648.000,00
4.800.000,00

Percentual de Repartição dos Tributos


Faixas
IRPJ CSLL COFINS PIS/Pasep CPP ISS (*)
1ª Faixa 4,00% 3,50% 12,82% 2,78% 43,40% 33,50%
2ª Faixa 4,00% 3,50% 14,05% 3,05% 43,40% 32,00%
3ª Faixa 4,00% 3,50% 13,64% 2,96% 43,40% 32,50%
4ª Faixa 4,00% 3,50% 13,64% 2,96% 43,40% 32,50%
5ª Faixa 4,00% 3,50% 12,82% 2,78% 43,40% 33,50% (*)
6ª Faixa 35,00% 15,00% 16,03% 3,47% 30,50% -
(*) O percentual efetivo máximo devido ao ISS será de 5%, transferindo-se a diferença, de forma proporcional, aos
tributos federais da mesma faixa de receita bruta anual. Sendo assim, na 5ª faixa, quando a alíquota efetiva for superior a
14,92537%, a repartição será:
Faixa IRPJ CSLL COFINS PIS/Pasep CPP ISS
5ª Faixa, com
alíquota efetiva (Alíquota efetiva (Alíquota efetiva (Alíquota efetiva (Alíquota efetiva (Alíquota efetiva Percentual de
superior a - 5%) x6,02% - 5%) x5,26% - 5%) x19,28% - 5%) x4,18% - 5%) x 65,26% ISS fixo em 5 %
14,92537%

🔴 Anexo IV – Serviços (Advogados – Sessão de Mão de Obra)

Receita Bruta em 12 Meses (em R$) Alíquota Valor a Deduzir (em R$)
1ª Faixa Até 180.000,00 4,50% –
2ª Faixa De 180.000,01 a 360.000,00 9,00% 8.100,00
3ª Faixa De 360.000,01 a 720.000,00 10,20% 12.420,00
4ª Faixa De 720.000,01 a 1.800.000,00 14,00% 39.780,00
5ª Faixa De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 22,00% 183.780,00
6ª Faixa De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 33,00% 828.000,00
Percentual de Repartição dos Tributos
Faixas
IRPJ CSLL COFINS PIS/Pasep ISS (*)
1ª Faixa 18,80% 15,20% 17,67% 3,83% 44,50%
2ª Faixa 19,80% 15,20% 20,55% 4,45% 40,00%
3ª Faixa 20,80% 15,20% 19,73% 4,27% 40,00%
4ª Faixa 17,80% 19,20% 18,90% 4,10% 40,00%
5ª Faixa 18,80% 19,20% 18,08% 3,92% 40,00% (*)
6ª Faixa 53,50% 21,50% 20,55% 4,45% –
(*) O percentual efetivo máximo devido ao ISS será de 5%, transferindo-se a diferença, de forma proporcional, aos
tributos federais da mesma faixa de receita bruta anual. Sendo assim, na 5ª faixa, quando a alíquota efetiva for
superior a 12,5%, a repartição será:
Faixa IRPJ CSLL COFINS PIS/Pasep ISS
5ª Faixa,
com
alíquota (Alíquota efetiva - 5%) (Alíquota efetiva - (Alíquota efetiva - 5%) x (Alíquota efetiva - Percentual de ISS
efetiva x 31,33% 5%) x 32,00% 30,13% 5%) x 6,54% fixo em 5%
superior
a 12,5%
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🔴 Anexo V – Serviços (serviços relacionados no §5°-I do artigo 18 da Lei


Complementar n° 123/2006)
Receita Bruta em 12 Meses (em R$) Alíquota Valor a Deduzir (em R$)
1ª Faixa Até 180.000,00 15,50% –
2ª Faixa De 180.000,01 a 360.000,00 18,00% 4.500,00
3ª Faixa De 360.000,01 a 720.000,00 19,50% 9.900,00
De 720.000,01 a
4ª Faixa 20,50% 17.100,00
1.800.000,00
De 1.800.000,01 a
5ª Faixa 23,00% 62.100,00
3.600.000,00
De 3.600.000,01 a
6ª Faixa 30,50% 540.000,00
4.800.000,00

Percentual de Repartição dos Tributos


Faixas
IRPJ CSLL COFINS PIS/Pasep CPP ISS
1ª Faixa 25,00% 15,00% 14,10% 3,05% 28,85% 14,00%
2ª Faixa 23,00% 15,00% 14,10% 3,05% 27,85% 17,00%
3ª Faixa 24,00% 15,00% 14,92% 3,23% 23,85% 19,00%
4ª Faixa 21,00% 15,00% 15,74% 3,41% 23,85% 21,00%
5ª Faixa 23,00% 12,50% 14,10% 3,05% 23,85% 23,50%
6ª Faixa 35,00% 15,50% 16,44% 3,56% 29,50% –

🔴 Substituição Tributária
🔴 Substituto

É aquele que por força de Lei tem a responsabilidade de reter e recolher o ICMS próprio e de
todos os da cadeia do ICMS

Em regra geral o Contribuinte Substituo é o Industrial, o importador e a empresa que possui


Regime Especial de Tributação.

🔴 Substituído

É aquele cuja a Lei designou outro como responsável pelo recolhimento do Tributo.

Importante ressaltar que mesmo que todas as mercadorias da empresa sejam da Substituição
Tributária o Substituto permanece com todas as obrigações acessórias previstas na legislação.
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🔴 Fiscalização das Empresa Simples Nacional (Art. 55 Lei Complementar 123)

A fiscalização das empresas optantes pelo Simples Nacional, no que se refere aos aspectos
trabalhista, metrológico, sanitário, ambiental, de segurança e de uso e ocupação do solo das
microempresas e empresas de pequeno porte deverá ter natureza orientativa, claro que sempre
que não houver risco a saúde ou segurança.

🔴 Benefício Fiscal no Simples Nacional

Empresa optante pelo Simples Nacional não pode aproveitar isenções/reduções e outros
Benefícios Tributários, como alíquota zero, concedidos a não optantes pelo Simples Nacional

As isenções/reduções de ICMS concedidas genericamente (sem que esteja a frase, “inclusive


empresas optantes do Simples Nacional) não se aplicam às empresas optantes pelo Simples
Nacional.

Empresa optante pelo Simples Nacional que revende mercadorias sujeitas à tributação
monofásica de PIS e COFINS, estando no PGDAS-D, não deve marcar "tributação monofásica de
PIS e COFINS” pois não se trata de benefício.

Da mesma forma, se revende mercadorias sujeitas à Substituição Tributária deve marcar


“Substituição Tributária”

🔴 Produtos Sujeitos a incidência MONOFÁSICA de PIS/COFINS no Simples Nacional

▪ Gás de Cozinha (GLP) (Lei n° 9.718/98, artigos 4°, incisos I a III, e 5°)
▪ Produtos Farmacêuticos, de perfumaria, de toucador ou de higiene pessoal; (Lei n°
10.147/2000, artigo 1°, inciso I, alíneas "a" e "b")
▪ Autopeças relacionadas nos Anexos I e II da Lei n° 10.485/2002,
▪ Pneus novos de borracha; câmaras-de-ar de borracha (Lei n° 10.485/2002, artigo 5°)
▪ Bebidas Frias (Cervejas, Refrigerantes, Energéticos, Isotônicos (Lei n° 13.097/2015, artigo
14)
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🔴 SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT Nº 225/2017 (BEBIDAS FRIAS SIMPLES NACIONAL)

ASSUNTO: SIMPLES NACIONAL EMENTA: REVENDA DE MERCADORIA


SUJEITA À TRIBUTAÇÃO CONCENTRADA (MONOFÁSICA). REDUÇÃO DA
ALÍQUOTA NO SIMPLES NACIONAL.

A empresa inscrita no Simples Nacional que proceda à


comercialização de produto sujeito à tributação concentrada, para
efeitos de incidência da Contribuição para o PIS e da COFINS deve
segregar a receita decorrente da venda desse produto indicando a
existência de tributação concentrada para as referidas contribuições,
de forma que serão desconsiderados, no cálculo do Simples Nacional,
os percentuais a elas correspondentes. Os valores relativos aos
demais tributos abrangidos pelo Simples Nacional serão calculados
tendo como base de cálculo a receita total decorrente da venda dos
referidos produtos sujeitos à tributação concentrada. DISPOSITIVOS
LEGAIS: Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18, § 4º-A, inciso I; Lei
nº 10.147, de 2000, arts. 1º, inciso I, e 2º; Lei nº 10.833, de 2003, arts.
58-A, 58-B; 58-I e 58-M; Resolução CGSN nº 94, de 2011, art. 25-A, §§
6º e 7º.

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