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SIMPLES NACIONAL
🔴 Base Legal
Ser facultativo;
Ser irretratável para todo o ano-calendário;
Abrange os seguintes tributos: IRPJ, CSLL, PIS, COFINS, IPI, ICMS, ISS e a Contribuição para
a Seguridade Social destinada à Previdência Social a cargo da pessoa jurídica (CPP);
Recolhimento dos tributos abrangidos mediante documento único de arrecadação - DAS;
Disponibilização às ME/EPP de sistema eletrônico para a realização do cálculo do valor
mensal devido, geração do DAS e, a partir de janeiro de 2012, para constituição do crédito
tributário;
Apresentação de declaração única e simplificada de informações socioeconômicas e
fiscais;
Prazo para recolhimento do DAS até o dia 20 do mês subsequente àquele em que houver
sido auferida a receita bruta;
CONTABILIDADE NO BRASIL
Quando a empresa está em início de atividade ou não possui 12 meses anteriores ao da apuração,
para determinar a alíquota o PGDAS-D deverá seguir os seguintes procedimentos
a) no primeiro mês de atividade: será utilizada como receita bruta total acumulada (RBT12), a
receita própria do mês de apuração multiplicada por 12;
b) nos 11 meses posteriores ao do início de atividade: será utilizada a média aritmética da receita
bruta total dos meses anteriores ao do período de apuração, multiplicando por 12, que será
aplicado até alcançar o 13° mês, quando será adotada a soma das receitas dos 12 meses
anteriores à apuração, conforme previsto no artigo 18 da Lei Complementar n° 123/2006.
Receita bruta acumulada nos 12 (doze) meses anteriores ao do período de apuração (RBT12). Não
se confunde com a Receita Bruta Acumulada (RBA) de Janeiro até o período de apuração, que
serve para identificar se a empresa ultrapassou o limite máximo de receita bruta anual para ser
uma EPP – e, consequentemente, permanecer no Simples Nacional.
CONTABILIDADE NO BRASIL
Até o último dia útil do mês subsequente à ultrapassagem, em mais de 20%, de um dos
limites referidos, produzindo efeitos a partir do mês subsequente ao do excesso;
Até o último dia útil do mês de janeiro do ano-calendário subsequente, à ultrapassagem
em até 20%, de um dos limites referidos, produzindo efeitos a partir do ano-calendário
subsequente ao do excesso;
🔴 Tributos Devidos
O Simples Nacional deve ser recolhido de forma mensal, mediante documento único de
arrecadação (DAS), contemplando os seguintes impostos e contribuições (Lei Complementar n°
123/2006, artigo 13):
A receita bruta acumulada dos 12 meses anteriores ao da apuração é aquela que definirá a
alíquota para efeitos de tributação, lembrando que serve somente para acumular a receita dos
últimos 12 meses anteriores ao período de apuração.
a) o percentual efetivo máximo destinado ao ISS será de 5%, transferindo-se eventual diferença,
de forma proporcional, aos tributos federais da mesma faixa de receita bruta anual;
b) eventual diferença centesimal entre o total dos percentuais e a alíquota efetiva será transferida
para o tributo com maior percentual de repartição na respectiva faixa de receita bruta.
🔴 Anexo I - Comércio
Receita Bruta em 12 Meses (em R$) Alíquota Valor a Deduzir (em R$)
1ª Faixa Até 180.000,00 4,00% -
2ª Faixa De 180.000,01 a 360.000,00 7,30% 5.940,00
3ª Faixa De 360.000,01 a 720.000,00 9,50% 13.860,00
De 720.000,01 a
4ª Faixa 10,70% 22.500,00
1.800.000,00
De 1.800.000,01 a
5ª Faixa 14,30% 87.300,00
3.600.000,00
De 3.600.000,01 a
6ª Faixa 19,00% 378.000,00
4.800.000,00
🔴 Anexo II - Indústria
Receita Bruta em 12 Meses (em R$) Alíquota Valor a Deduzir (em R$)
1ª Faixa Até 180.000,00 4,50% -
2ª Faixa De 180.000,01 a 360.000,00 7,80% 5.940,00
3ª Faixa De 360.000,01 a 720.000,00 10,00% 13.860,00
De 720.000,01 a
4ª Faixa 11,20% 22.500,00
1.800.000,00
De 1.800.000,01 a
5ª Faixa 14,70% 85.500,00
3.600.000,00
CONTABILIDADE NO BRASIL
De 3.600.000,01 a
6ª Faixa 30,00% 720.000,00
4.800.000,00
No Simples Nacional o ganho de capital consiste na diferença positiva entre o valor de alienação
desses bens e os respectivos custos de aquisição, diminuídos da depreciação, amortização ou
exaustão acumuladas, ainda que a empresa não mantenha escrituração contábil (Solução de
Consulta Cosit n° 67/2016).
Lei nº 8.981/1995
Art. 21. O ganho de capital percebido por pessoa física em decorrência da alienação de bens e
direitos de qualquer natureza sujeita-se à incidência do imposto sobre a renda, com as seguintes
alíquotas:
I - 15% (quinze por cento) sobre a parcela dos ganhos que não ultrapassar R$ 5.000.000,00 (cinco
milhões de reais);
II - 17,5% (dezessete inteiros e cinco décimos por cento) sobre a parcela dos ganhos que exceder
R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de reais) e não ultrapassar R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais);
CONTABILIDADE NO BRASIL
III - 20% (vinte por cento) sobre a parcela dos ganhos que exceder R$ 10.000.000,00 (dez milhões
de reais) e não ultrapassar R$ 30.000.000,00 (trinta milhões de reais); e
IV - 22,5% (vinte e dois inteiros e cinco décimos por cento) sobre a parcela dos ganhos que
ultrapassar R$ 30.000.000,00 (trinta milhões de reais).
🔴 Substituição Tributária
🔴 Substituto
É aquele que por força de Lei tem a responsabilidade de reter e recolher o ICMS próprio e de
todos os da cadeia do ICMS
🔴 Substituído
É aquele cuja a Lei designou outro como responsável pelo recolhimento do Tributo.
Importante ressaltar que mesmo que todas as mercadorias da empresa sejam da Substituição
Tributária o Substituto permanece com todas as obrigações acessórias previstas na legislação.
A fiscalização das empresas optantes pelo Simples Nacional, no que se refere aos aspectos
trabalhista, metrológico, sanitário, ambiental, de segurança e de uso e ocupação do solo das
microempresas e empresas de pequeno porte deverá ter natureza orientativa, claro que sempre
que não houver risco a saúde ou segurança.
CONTABILIDADE NO BRASIL
Empresa optante pelo Simples Nacional não pode aproveitar isenções/reduções e outros
Benefícios Tributários, como alíquota zero, concedidos a não optantes pelo Simples Nacional
Empresa optante pelo Simples Nacional que revende mercadorias sujeitas à tributação
monofásica de PIS e COFINS, estando no PGDAS-D, não deve marcar "tributação monofásica de
PIS e COFINS” pois não se trata de benefício.
Gás de Cozinha (GLP) (Lei n° 9.718/98, artigos 4°, incisos I a III, e 5°)
Produtos Farmacêuticos, de perfumaria, de toucador ou de higiene pessoal; (Lei n°
10.147/2000, artigo 1°, inciso I, alíneas "a" e "b")
Autopeças relacionadas nos Anexos I e II da Lei n° 10.485/2002,
Pneus novos de borracha; câmaras-de-ar de borracha (Lei n° 10.485/2002, artigo 5°)
Bebidas Frias (Cervejas, Refrigerantes, Energéticos, Isotônicos (Lei n° 13.097/2015, artigo
14)
58-A, 58-B; 58-I e 58-M; Resolução CGSN nº 94, de 2011, art. 25-A, §§
6º e 7º.