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Apesar de dessas considerações, deve-se destacar que o estado possui um planejamento com
relação aos seus gastos que são as leis orçamentárias,e jamais seria possível o Brasil empregar
Seus atuais mais de 213 milhões de habitantes (estatística do IBGE publicada dia 1° de julho de
2021) em cargos pagos diretamente por ele remunerados, O que acaba gerando muita
competitividade nos já mencionados concursos públicos, obrigando os candidatos a terem
uma maior qualificação, ponto este destacado por Max Weber, Em suas obras a ética
protestante e o espírito do capitalismo e o que é a burocracia, publicada pelo conselho federal
de administração.
Como muitos buscam e assumem cargos burocráticos, o Estado precisa gastar verbas
públicas Ao mesmo tempo que deseja amortizar os valores despendidos. , tais impactos
recaem principalmente na figura dos impostos, que afetam toda a sociedade, especialmente
naqueles que compõem a iniciativa privada, ou seja, a classe empreendedora. isso significa
que, na medida em que a atuação do estado e seu consequente gasto de verbas aumenta,
maiores serão os impostos, e consequentemente a própria classe empreendedora sofrerá em
conseguir obter lucros, tanto para empresários de pequeno e grande porte quanto para seus
empregados, Como exemplo podem se destacar aqui, o IPTU, O IOF, além dos descontos
previdenciários dos empregados pelo INSS, ICMS dentre outros.
Isso faz com que aqueles que não conseguem obter cargos em entidades públicas ou
burocráticas Acabem ou tendo dificuldades para se sustentar atuando na iniciativa privada,
tendo em vista os diversos impostos resultantes da crescente interferência e atuação estatal
na sociedade. Com isso, o mercado não consegue se desenvolver, no sentido de haver
melhorias na prestação doa serviços, e nem se expandir, no sentido da criação de novos cargos
que virariam atender as necessidades das pessoas, ficando no final das contas, tudo nas maos
do Estado, gerando um desemprego em massa daqueles que não foram selecionados para
trabalhar nos órgãos públicos/burocráticos.
A questão da livre iniciativa tem seu ponto de partida na própria Constituição Federal, como se
pode verificar em seu art. 1°, inciso IV:
Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e
Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como
fundamentos:
A importância de se possuir tal liberdade e o valor da livre iniciativa já era destacada no século
XVI por Adam Smith:
“[...] a divisão do trabalho, quando pode ser implementada, acarreta, em cada ofício, um
incremento proporcional na capacidade produtiva. A separação entre as diferentes atividades e
os diferentes empregos parece ter ocorrido em consequência dessa vantagem. essa separação
inclusive é geralmente levada ao extremo nos países que desfrutam de um grau mais alto de
industrialização e progresso.”
“Ele supre os outros abundantemente com aquilo que eles possam ocasionalmente precisar e
eles lhe fornecem com a mesma abundância aquilo de que ele eventualmente necessite e uma
grande fartura se dissemina por todas as diferentes classes da sociedade”
E por fim, deve-se destacar que, outra benesse da geração de empregos pela livre
iniciativa, seria o próprio desenvolvimento da economia nacional e consequente valorização da
moeda, que no caso do Brasil, não é considerada conversível, ou seja, aceita em transações
internacionais. Nesse sentido destaca Joni Tadeu Borges:
“A nação que tem sua moeda considerada conversível é apontada como um país de
economia forte que tem credibilidade do mercado Internacional e apresenta estabilidade
política interna e externa”