Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ETAPA 2
1 Teoria Contingencial
A teoria contingencial defende a inexistência de uma única maneira ideal de
projetar estruturas organizacionais, ou seja, o melhor método para administrar uma
empresa depende da situação interna e externa, já que tudo é relativo e está em
constante mudança.
O intuito dessa abordagem é adaptar o projeto da empresa às incertezas
enfrentadas pela organização, como cenários de crise ou a situação de mercado. O
ponto central consiste em projetar uma estrutura organizacional que possa passar
por situações inesperadas de maneira eficaz e eficiente.
Conforme Chiavenato (2003), a teoria contingencial trouxe novos
paradigmas para a estratégia organizacional, pois deixou der um processo formal,
rígido e sequencial, para se tornar algo que se obtém os meios necessários para
chegar ao objetivo final da empresa:
A abordagem contingencial explica que existe uma relação funcional
entre as condições do ambiente e as técnicas administrativas apropriadas
para o alcance eficaz dos objetivos da organização. As variáveis
ambientais são variáveis independentes, enquanto as técnicas
administrativas são variáveis dependentes dentro de uma relação
funcional (p. 503).
Em relação a Teoria Contingencial da Administração, podemos considerar,
por exemplo, que durante a pandemia da COVID-19 devido ao grande aumento do
desemprego em todo o país, houve grande contribuição para o surgimento de
novas empresas. Mesmo com grande ameaça de perda de lucratividade, devido a
baixa circulação de dinheiro na economia, muitas empresas aproveitaram o
momento para inovar seus produtos e serviços, bem como o modo como isso
chegava ao seu cliente. Trazendo assim, novas oportunidades.
ETAPA 4
ETAPA 5
1 Regimes de Tributação
O regime de tributação é um sistema que estabelece a cobrança de
impostos de cada CNPJ, de acordo com o montante da arrecadação. Além disso,
ele também depende de vários outros fatores inerentes ao negócio, como o porte, o
tipo de atividade exercida, o faturamento, entre outros. No Brasil, temos três tipos
de regime tributário adotados com maior ênfase: o lucro real, o lucro presumido e
simples nacional.
a) Regime Simples Nacional
O Simples Nacional é um regime compartilhado de arrecadação, cobrança e
fiscalização de tributos aplicável às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte,
previsto na Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006 (Receita
Federal, 2022). Esta lei estabelece que esse regime foi criado com o intuito de
unificar e simplificar a arrecadação mensal dos impostos, ou seja, os impostos que
se enquadram no regime do simples nacional são arrecadados em uma única guia
na primeira quinzena de cada mês.
Todos os entes da Federação estão abrangidos neste regime, a União, os
Estados e o Distrito Federal e os Municípios.
Conforme explana o sítio da Receita Federal, este regime é administrado por
um Comitê Gestor composto por oito integrantes: quatro da Secretaria da Receita
Federal do Brasil (RFB), dois dos Estados e do Distrito Federal e dois dos
Municípios.
Para o ingresso no Simples Nacional é necessário que esteja em
conformidade com esses requisitos: enquadrar-se na definição de microempresa
ou de empresa de pequeno porte; cumprir os requisitos previstos na legislação; e
formalizar a opção pelo Simples Nacional.
O Regime de Tributação do simples nacional possui como principais
características: ser facultativo; ser irretratável para todo o ano-calendário;
abrangendo aos seguintes tributos: IRPJ, CSLL, PIS/Pasep, Cofins, IPI, ICMS, ISS
e a Contribuição para a Seguridade Social destinada à Previdência Social a cargo
da pessoa jurídica (CPP); e o recolhimento dos tributos abrangidos mediante
documento único de arrecadação – DAS; apresentação de declaração única e
simplificada de informações socioeconômicas e fiscais; prazo para recolhimento do
DAS até o dia 20 do mês subsequente àquele em que houver sido auferida a
receita bruta; e possibilidade de os Estados adotarem sublimites para Micro
Empresas e Empresas de Pequeno Porte em função da respectiva participação no
PIB.
O perfil das empresas optantes pelo Lucro Presumido é, em geral: Folha salarial
baixa, margens de lucro altas, custos operacionais baixos, mercadorias contempladas
por benefícios do ICMS na geral, mercadorias submetidas ao regime de substituição
tributária, independente do cliente comprador.
O art. 13 da Lei n°. 9.718/98 estabelece as condições para optar pelo regime de
lucro presumido:
Art. 13. A pessoa jurídica cuja receita bruta total no ano-calendário
anterior tenha sido igual ou inferior a R$ 78.000.000,00 (setenta e oito milhões
de reais) ou a R$ 6.500.000,00 (seis milhões e quinhentos mil reais) multiplicado
pelo número de meses de atividade do ano-calendário anterior, quando inferior a
12 (doze) meses, poderá optar pelo regime de tributação com base no lucro
presumido (Redação dada pela Lei nº 12.814, de 2013). § 1º A opção pela
tributação com base no lucro presumido será definitiva em relação ao todo o
ano-calendário. § 2º Relativamente aos limites estabelecidos neste artigo, a
receita bruta auferida no ano anterior será considerada segundo o regime de
competência ou caixa, observado o critério adotado pela pessoa jurídica, caso
tenha, naquele ano, optado pela tributação com base no lucro presumido.
ANDRADE, Rui Otávio Bernardes de. Princípios de Negociação Ferramentas e Gestão. 2ª Ed. 2007.
.
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teroria geral da administração: uma visão
abrangente da moderna administração das organizações. 7. ed. rev. e atual. - Rio de Janeiro:
Elsevier, 2003.
JUNIOR, Carlos Pessoa Coelho. Negociação Empresarial. Curitiba, 2011.
MARTINEZ, Thiago. SEVILHANO E CERQUEIRA, Vinícius dos Santos. Estrutura da inflação brasileira:
determinantes e desagregação do IPCA. Economia e Sociedade [online]. 2013, v. 22, n. 2. Acessado 21
de Abril 2022, pp. 409-456. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S0104-06182013000200005>.
OLIVEIRA, Luís Martins de. CHIERIGATO, Renato. JUNIOR, José Hernandez Perez.
GOMES, Marliete Bezerra. Manual de Contabilidade Tributária. São Paulo: Atlas,
2011.
RIVEIRA, Carolina. Como a alta informalidade no Brasil freia a produtividade das empresas.
Revista Exame. 30/Dez./2019. <https://exame.com/negocios/como-a-alta-informalidade-no-brasil-
pode-frear-a-produtividade/> Acesso em: 16/abr./2022
RODRIGUES, Aldenir Ortiz. de et al. IRPJ e CSLL: Manual do Imposto de Renda Pessoa Jurídica e
Contribuição Social sobre Lucro Liquido. 3. Ed. São Paulo: IOB, 2009.
SARAIVA, Alessandra. Maioria das empresas no país não dura 10 anos e 1 de 5 fecha após 1 ano. Valor
Econômico. Acesso em: 22 out. 2020. Disponível em:
<https://valor.globo.com/brasil/noticia/2020/10/22/maioria-das-empresas-no-pais-nao-dura-10-anos-e-1-de-
5-fecha-apos-1-ano.ghtml>. Acesso em 23 de abril de 2021.
SILVA, Lorivaldo Lopes de. Contabilidade Geral e Tributária. São Paulo: IOB Thomson, 2007.