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PEQUENAS EMPRESAS:
PLANEJAMENTO, DESENVOLVIMENTO E RESULTADO.
RESUMO:
O presente trabalho tem como objetivo demonstrar os benefícios de se usar as técnicas de
planejamento e controle em Empresas de Pequeno Porte; tendo em vista a atitude
empreendedora de considerável parte da nação brasileira há de se pensar em métodos precisos
ao melhor aproveitamento dos recursos demandados, além das possibilidades de melhorias da
atuação negocial. É necessário se ter em mente que estas técnicas são de uma miscelânea de
conceitos e procedimentos; de modo a adequarem-se perfeitamente às empresas aos quais tais
técnicas se destinam. Isto em virtude de haver considerável nascimento de empresas, através
do empreendedorismo, porém, onde há também altos índices de mortandade das mesmas, e
isto pode ser observado, inclusive, em função da falta do planejamento e controle – excluindo
do contexto a influência de outras variáveis econômicas. Assim o artigo se apresenta
estritamente focado no planejamento e controle para as pequenas empresas. Para se alcançar
os efeitos mencionados, foi utilizada a aplicabilidade prática destas técnicas gerenciais (e de
controller) nas empresas a que se referem, inclusive, e principalmente, fazendo uso de
referências bibliográficas contemporânea da Gestão, abrangendo a utilização de endereços
eletrônicos especializados no tema. Os resultados alcançados indicam que superadas as
barreiras da implantação do planejamento e controle nas pequenas empresas, contemplam-se
vantagens de competitividade, como o melhor aproveitamento dos recursos, e, com isto,
contribui-se para o desenvolvimento produtivo nacional, de um modo geral.
INTRODUÇÃO
Mas a questão se apresenta de forma não tão simplificada, uma vez que ao se dizer
sobre empreendedorismo, estamos a dizer sobre pessoas que não pretendem estar sobre ordem
de chefes e supervisores, mas sim, serem donas de seu próprio negócio. O empreender
geralmente está associado a uma ideia de liberdade (libertação) de patrões e chefes, assim,
geralmente, os empreendedores não gostam muito de compartilharem experiências e nem
ouvir opiniões muito antagônicas com as deles. Em tese, os empreendedores não apreciam
ouvir os conselhos e orientações de outrem, nem de profissionais.
De acordo com Rubem Alves (2002), o cientista, como mito, é perigoso:
práticas contábeis atuais a atividade empresarial não é importante? Esta é uma questão assaz
complexa e que se ramifica para muitas vertentes (tendências) e variáveis.
Por isto, se acredita que deveria ser dada a devida atenção por parte dos legisladores,
e do Poder Público de modo a estimular a prática gerencial formal e, também, contribuir para
a evolução empresarial da nação. Esta problemática, da falta de gestão, deve ser tratada, além
das atitudes governamentais sugeridas; inclusive sobre uma ótica psicológica, em quando,
alguns donos de empresa, afirmarem que “se foi administrado seus negócios, até este ponto,
sem fracassos, por que alguém, agora, chega e lhes diz que devem tratar de outro modo os
seus negócios”? Esta questão deve realmente ser tratada com bastante cuidado e com o auxílio
de técnicas psicológicas a romper, gradativamente, a barreira do empresariado brasileiro, em
relação a análises e controles gerenciais em suas empresas. Questão de inovação nacional.
De todo modo, prossegue-se com as análises da aplicabilidade do Planejamento e do
Controle nas Empresas de Pequeno Porte, Pequenas Empresas.
Totvs), mas voltados a EPPs. Isto ainda deve atender ao FISCO, a integralização contábil, ao
SPED, EFD Social – e-Social – e as demais providências legais. A própria NF-e, o SPED
Contábil, ECD e o EFD (significam, respectivamente, Nota Fiscal Eletrônica, Sistema Público
de Escrituração Digital, Escrituração Contábil Digital e Escrituração Fiscal Digital) tratam da
própria questão da Integralização dos Sistemas SIC, do FISCO e da Contabilidade Gerencial;
vertendo para com a adequação da realidade Digital e aos atuais sistemas de informações.
Esta Integralização nada mais é do que um próprio controle do Fisco para melhor averiguar
fraudes, evasões fiscais, corrupção, além de outros crimes e contravenções de dinheiro ilícito.
As planilhas (tabelas) a que se refere este trabalho nada mais são do que os modelos de
formulários-controle (bem como foram elaborados no plano de ação e que fornecem dados
aos demonstrativos contábeis), demais Relatórios e documentos da administração da empresa.
Especificamente: as EPPs a que se refere este artigo incluem tanto as integrantes das normas
NBC TG 1000 (aplicadas a Médias e Pequenas Empresas – PME –) quanto às enquadradas
nas normas ITG 1000 (Microempresas – MEI, ME, EIRELIs – e Empresas de Pequeno Porte
– EPPs, no sentido mais estrito da palavra –); além das Normas Gerais Completas contidas
NBC TG 26. E isto diz de detalhes técnicos da contabilização das empresas a que se refere
este estudo, além de situar sobre a qual material de planejamento e controladoria nos
referimos.
A aplicação da controladoria em EPPs é muito mais do que verificar em qual Norma a
empresa se enquadra e realizar todos os procedimentos necessários; por vezes, deverá ser
levantada uma situação completa da empresa, uma vez que, é observada, em vias de regras,
uma contabilidade demasiada básica, de Lucro Presumido ou enquadrada no Super Simples; o
que não torna seguramente confiável as demonstrações que se obtém, porque a fonte de
apuração é presumida ou simplesmente são desconsideradas variáveis e fatos importantes.
Uma vez que todas estas questões sobre o Plano de Ação, Modelos a ser usados, sobre
a adequação de Sistemas Gerenciais Contábeis (ou uso de planilhas em Excel, sugestão); e
após realizar certas ponderações sobre a divulgação, ou não, destas informações contábeis
(isto porque as Empresas Pequenas não são obrigadas a publicar os tais Demonstrativos; mas
estas apresentações são um diferencial às empresas), uma vez que seja feito todo o
Planejamento, parte-se para a execução (organização) e o controle propriamente ditos. Então:
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planeja-se, executa (organiza-se), controla e dirigi (direção). Assim, seria interessante que o
gestor em EPPs não se preocupasse apenas com o preenchimento de informações operacionais
da empresa, mas sim, preocupe-se mais com as questões de planejamento e controle.
Esta fase pré-operacional, fase de procedimentos à implantação das planilhas de
controle em EPPs é muito importante, crucial para o porvir empresarial. Ressalta-se que nesta
fase o Gestor deverá avaliar a fidedignidade das informações contábeis da empresa, a fim de
saber se as poderá usar ou se será necessário providenciar outras mensurações contábeis.
De todo modo, o Balanço Patrimonial e a DRE, além das NEs, são sempre de
fundamental importância a empresa; como bem se observa no quadro a seguir, elaborado pelo
CRC PR (2013), que diz que são obrigatórios tais demonstrativos.
Ressalta-se, que além destas providências, apresentadas até este ponto, que outros
procedimentos podem ser necessários à correta a aplicação das técnicas de Gestão, em EPPs;
seja esta implantação inspirada nos tradicionais modelos gerenciais (programas contábeis) ou
baseada em métodos originais. Não podemos nos esquecer do Plano de Contas, da correta
menções do método de avaliação e mensuração de Estoques, os métodos de controller,
métodos de avaliação do Ativo Intangível, do Imobilizado, o cálculo da Depreciação, etc.
Além de ser indispensável, estar em conformidade legal, tributária, previdenciária, ambiental
e trabalhista. Em rigor à Ética, Responsabilidade Social e Consciência Profissional.
Planejamento, ponderações, adequações e demais providências tomada, como sempre
se deve proceder, executa-se a gestão estratégica enquanto se realiza o controle das atividades
de EPPs. Será relatado o próprio método, desenvolvido pelos autores deste artigo. Uma vez
que as Contas Contábeis da empresa sigam corretamente o sistema de escrituração digital a
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que se enquadrem, faz-se uso do Plano de Contas, para controlar operações da empresa
através da contabilização dos atos e fatos empresarias nas respectivas contas de débito e
crédito. Supõe-se que todo gestor queira apresentar a situação da empresa de modo claro aos
donos da mesma; a ilustração a seguir demonstra um dos usos conjunto do Plano de Contas
aplicado ao balanço patrimonial e a apuração dos Custos e Despesas VS as Receitas da
empresa, só serve a fins gerenciais internos, não pode ser publicada aos stakeholders externos.
Note que a figura 1 e 2 está interligada, com a numeração do Plano de Contas.
Figura 1
Contas Contábeis Valor Contas Contábeis Valor
(R$) (R$)
1 ATIVO 2 PASSIVO
1.1 ATIVO CIRCULANTE 2.1 PASSIVO CIRCULANTE
1.1.1 Caixa 2.1.1 Impostos e Contribuições a
Recolher
1.1.1.01 Caixa Geral 2.1.1.01 Simples a Recolher
1.1.2 Bancos C/ Movimento 2.1.1.02 INSS
1.1.2.01 Banco A 2.1.1.03 FGTS
1.1.3 Contas a Receber 2.1.1.04 ISS
1.1.3.01 Clientes 2.1.1.05 IR
1.1.3.02 Outras Contas a Receber 2.1.2 Contas a Pagar
1.1.4 Estoques 2.1.2.01 Fornecedores
1.1.4.01 Mercadorias Venda 2.1.2.02 Aluguéis
1.1.4.02 Mercadorias Serviços 2.1.2.03 Outras Contas
1.1.4.03 Insumos 2.1.3 Empréstimos Bancários
1.1.4.04 Outros 2.1.3.01 Banco A
1.2 ATIVO NÃO CIRCULANTE 2.2 PASSIVO NÃO
CIRCULANTE
1.3.1 INVESTIMENTOS 2.2.1 Financiamentos Bancários
1.3.1.01 Participação em empresas 2.2.1.01 Banco A
1.3.2 IMOBILIZADO 2.2.1.02 Banco B
1.3.2.01 Terrenos 2.3 PATRIMÔNIO LÍQUIDO
1.3.2.02 Construções e Benfeitorias 2.3.1 Capital Social
1.3.3.03 Máquinas e Ferramentas 2.3.2.01 Capital Social Subscrito
1.3.3.04 Veículos 2.3.2.02 Capital Social a
Realizar
1.3.3.05 Móveis 2.3.2. Reservas
1.3.3.98 (–) Depreciação 2.3.2.01 Reservas de Capital
Acumulada
1.3.3.99 (–) Amortização 2.3.2.02 Reservas de Lucros
Acumulada
1.3.3 INTANGÍVEL 2.3.3 Resultado Acumulados
1.3.3.01 Marcas 2.3.3.01 Resultado Acumulados
1.3.3.02 Softwares de Exercícios anteriores
1.3.3.99 (–) Amortização 2.3.3.02 Resultado do Exercício
Acumulada Atual
TOTAL TOTAL
Figura 1: Balanço Patrimonial.
Fonte: Elaborado pelo autor.
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Figura 2
3 Receitas 4 Despesas Tributos, Custos, Descontos
Assim, uma vez que se tenha um Plano de Conta condizente com as operações da
empresa, e se use mecanismos de lançamentos que busquem a simultaneidade entre as
operações da empresa e suas corretas contabilizações, a função do Gestor / controller nas
assim chamadas de EPPs, torna-se mais objetiva e funcional. As figuras 1 e 2, neste sentido, é
mais uma forma prática dos proprietários da empresa perceberem os aspectos positivos sobre
a aplicação do Plano de Conta; uma vez que ele pretende relacionar a mesma numeração do
plano de contas com a ordem comumente aceita de organização do BP em função das contas e
suas liquidezes. Ressalta-se que é importantíssimo que o Plano de Contas seja confeccionado
exatamente sobre as necessidades e atitudes da empresa. Nesta página (figura 2),
discriminam-se os Custos e Despesas da Produção do Bem, da Oferta do serviço, com as
Receitas, em suma, o Resultado Operacional / Financeiro das atividades da empresa. Apenas
por esta planilha uma visão mais detalhada da empresa já é observada, mas há mais a analisar.
Se pelo BP consolida-se as operações registradas e pela análise das contas que o
formam é possível saber de liquidez, endividamentos, margens de lucratividade e uma visão
panorâmica sobre o desempenho das atividades da empresa; considera-se ainda que para uma
ampla compreensão da real situação empresarial se faça necessário a Elaboração do DRE, do
DFC e de outros demonstrativos, além se relatórios das análises gerenciais / administrativas.
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Figura 3
Receita Operacional Bruta R$
Serviços Prestados/Produtos Vendidos
(-) Deduções e Abatimentos
Serviços Cancelados
Incondicionais Concedidos
ICMS sobre Vendas
Desconto PIS sem faturamento
COFINS
Receita Operacional Líquida
(-)Custos Operacionais
Custo dos Serviços Prestados
Lucro Operacional Bruto
(-) Despesas Operacionais
Despesas com Vendas
Despesas Financeiras
(-) Despesas Financeiras
Despesas Administrativas
Outras Despesas operacionais
(+) Outras Receitas Operacionais
Lucro/Prejuízo Operacional
(+) Receitas não operacional
(-) Despesas não operacionais
Resultado do Exercício antes das Provisões
(-) provisão para Contribuição Social
(-) provisão para o IR
RESULTADO DO EXERCÍCIO
Figura 3: Modelo de DRE – Focado no Resultado Operacional.
Fonte: Elaborado pelo autor.
De modo que o DRE volta-se mais aquilo que a empresa consolidou (ou consolidará
em caso de projeções de DRE – uso gerencial, apenas), ou seja: nele se tem todas as receitas e
todos os desembolsos para que se obtivesse o lucro operacional; ao descontar o IR, CSLL, se
apura, por fim, o resultado do exercício: aquilo que de fato a empresa alcançou no último
ciclo operacional, ou, comumente, ano-exercício. Em contraparte, a figura 3 (abaixo), fornece
uma estrutura de DFC, que nada mais é senão, um demonstrativo semelhante ao DRE, mas
que não diz senão das movimentações de caixa, de dinheiro e de correspondente a dinheiro.
Figura 4
3 RECEITAS Valor Monetário
3.1. Receita de Vendas
3.1.1 Receita Bruta de Vendas
3.1.1.01 De Mercadorias
3.1.1.02 De Produtos
3.1.1.03 De Serviços Prestados
3.1.2 Deduções da Receita Bruta
3.1.2.01 Devoluções
3.1.2.02 Serviços Cancelados
TOTAL
4 CUSTOS E DESPESAS Valor Monetário
4.1 Custos dos Produtos Vendidos
4.1.1 Custos dos Materiais
4.1.1.01 Custos dos Materiais Aplicados
4.1.2 Custos da Mão de Obra
4.1.2.01 Salários
4.1.2.02 Encargos Sociais
4.2 Custos dos Serviços
4.2.1 Custos dos Serviços
4.2.1.01 Materiais Aplicados
4.2.1.02 Mão de Obra
4.2.1.03 Encargos Sociais
4.3 Despesas Operacionais
4.3.1 Despesas Gerais
4.3.1.01 Mão de Obra
4.3.1.02 Encargos Sociais
4.3.1.03 Alugueis
TOTAL
Figura 4: Modelo de DFC – Confrontação de Receita & Despesas (e custos, desembolsos, etc).
Fonte: Elaborado pelo autor.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Conclui-se, que o Brasil é uma nação com iniciativa de realizar negócios; e certa
tendência do empreendedor ao formalizar-se / progredir nessas atividades. Mas, observam-se
também muitos insucessos no meio empresarial. O presente estudo aponta uma miscelânea de
técnicas de Contabilidade Financeira e Gerencial (Controladoria), a buscar oferecer a melhor
informação contábil-gerencial ao dono da empresa ou aos interessados externos. É sabido que
as necessidades dos pequenos empresários são bem distintas daquelas de grandes
empresariados, assim, nada mais comum que certas diferenças / adequações metodológicas
que se dão entre o tratamento aos SIC e SIG (de EPP à LTDA), também, devam ser outro.
A Contabilidade Gerencial e Contabilidade Financeira tem uma divisão clara de suas
atribuições, onde, em países que o Mercado de Capitais é forte (como as Bolsas de Valores
Norte Americanas), a contabilidade financeira se baseia em fatos passados, consolidados da
empresa, a fim de servir a investidor externo; ao passo que a Contabilidade Gerencial oferece
previsões futuras de cenários em que a empresa deve passar – serve a tomada de decisão
interna. Porém, o estudo percebeu que haveria uma enorme lacuna ao dono ou gestor da PME
assessorada por técnicas de gestão, se o contabilista (ou outro profissional devidamente
habilitado) limitasse a só prestar dados Gerenciais; só fazer relatórios de controladoria interna,
ou, se apenas analisasse se a empresa quita seus tributos, tem baixo nível de endividamento e
alto nível de lucratividade. A miscelânea de demonstrativos, índices e controles, deve servir
para melhor guiar o gestor em suas assessorias nas empresas pequenas e médias.
Como pequenas e médias empresas têm características singulares de contabilização
procedimental (como qualquer entidade), nada mais comum, que elaborar um plano de contas,
um plano de ação, fazer levantamento de contas contábeis e providenciar que todas as demais
atitudes necessárias, para que se verifique a confiabilidade das informações contábeis da
entidade; para que assim, em virtude de alto rigor metodológico e contábil, consiga-se
produzir os melhores relatórios sobre os índices mais relevantes da empresa em questão.
Assim, responde-se a pergunta de qual a importância do planejamento e do controle
orçamentário as Pequenas Empresas. A importância é o próprio crescimento e continuidade
(going concern), além da adequação empresarial aos padrões aceitos internacionalmente
(compliance); e, claro, a própria gerência e gestão exigem um controle que represente
fidedignamente em qual direção as atividades empresariais estão a destinar a mesma.
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REFERÊNCIAS
ALVES, Rubem. Filosofia da Ciência: Introdução ao Jogo e as Suas Regras. São Paulo:
Loyola, 2002.
CPC, CFC (Portal online). NBC TSP 1 – Apresentação das Demonstrações Contábeis.
Brasília: CFC / CPC, 2012. Disponível em <http://portalcfc.org.br/wordpress/wpcontent
/uploads/2012/12/NBC_TSP_1_audiencia.pdf> Acesso dia 11 de mai. 2015.
PADOVEZE, Clóvis Luís. Contabilidade Gerencial. Curitiba: IESDE Brasil S.A., 2012.
São Paulo (Estado). SEBRAE SP Serviço de Apoio a Micro e Pequena empresa. 10 Anos de
Monitoramento da Sobrevivência e Mortalidade das Empresas / SEBRAE/SP. São Paulo:
Editora SEBRAE SP, 2008. Disponível em <http://www.sebraesp.com.br/arquivos_site/
biblioteca/EstudosPesquisas/mortalidade/10_anos_mortalidade_relatorio_completo.pdf >
Acesso dia 31 mar. 2015.
GLOSSÁRIO
Ativo: Aquilo que a empresa tem por direito receber, ou o dinheiro (ou correspondente)
disponível em caixa, bem como os investimentos de longo prazo, imóveis, máquinas e etc.
Compliance: Conformidade. Exigências contratuais que se cumpra o que está em lei ou aquilo
que foi firmado entre as partes. Exigido em algumas negociações de exportação. Neste estudo,
os termos e expressões em língua estrangeira se referem ao idioma Inglês, exceto se expresso
o contrário.
Controladoria: Também tratado como Controle Organizacional, tem a finalidade de, segundo
Atkinson et al (2008, p. 581) “ajudar uma empresa a ficar sobre controle; identificar quando o
processo está fora de controle; dar suporte à aprendizagem da empresa”. Os mesmos autores
citados (2008) dizem haver cinco tipos de controle: reativo ou por retroalimentação,
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concomitante, preventivo, por auditoria e controle por resultado. Assim é a controladoria que
diz se o que foi planejado está em rumo de se tornar resultado ou não.
Controle Orçamentário: Pelo controle, de vendas, por exemplo, sabe-se quanto vai (se
pretende) vender, quanto custará de Matéria Prima, de Insumos, quanto serão os impostos, e
mais. Ou seja, é uma simulação condizente com aquilo que a empresa enfrentará.
Controller: Aquele quem controla. O controle aqui é um dos quatro aspectos administrativos:
Planejamento, Execução (Organização), Controle e Direção. Onde se planeja o que será
executado, e onde se controla para melhor se apontar a direção para alcançar o planejado.
CSLL: Contribuição social sobre o lucro líquido. A tributação sobre o lucro apurado.
Custos: Tudo o que a emprega gasta para produzir o seu produto. Ou a compra da mercadoria
mais (+) os custos que se tem para deixá-la em condições de ser comercializada.
Despesas: Tudo o que a empresa gasta para vender o seu produto. Resumidamente, Custo é
até a linha de produção, após a linha de produção já passa a ser despesa.
DFC: Demonstrativo de Fluxo de Caixa. Como o próprio nome diz, refere-se a como o caixa,
o dinheiro, as entradas e saídas de recursos financeiros sucederam na empresa. Ou seja, de
certo modo representam as transações monetárias. Considera apenas os fluxos de dinheiro, ou
os fluxos de correspondentes a dinheiro na elaboração do DFC.
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EPP: Empresa de pequeno porte. Receita Bruta entre mais de 360.000 e 3,6 Milhões de Reais.
Fator Gerador: Aquilo que gera obrigação tributária. Por exemplo, ter imóvel em uma
cidade gera IPTU – Imposto Predial Territorial Urbano –, ganhar mais que um teto anual traz
a obrigação de declarar imposto de renda, etc.
Going Concern: Princípio da continuidade. Presume-se que uma empresa exista para que
permaneça a existir continuamente.
INSS: Refere-se à contribuição do Instituto Nacional de Seguridade Social. Pode ser a parte
cabível do Super Simples, pode ser as contribuições do empregado (8, 9 ou 11% do salário),
ou ainda o INSS patronal (contribuição de 20% sobre a folha de pagamento) ou ainda, as
respectivas alíquotas aplicadas aos casos de exoneração da folha de pagamento, se aplicável.
IR: Imposto (Fisco) de Renda. “As famosas contribuições ao leão da Receita Federal”. Pode
estar ligada ao lucro líquido (resultados operacionais, financeiros, etc) ou pode se referir ao IR
retido da fonte do trabalhador, depende do fator gerador do tributo.
Lucro Real: É a apuração completa (e complexa) do lucro real. Obrigatória para as empresas
de faturamento maior de 3,6 Milhões por ano. Possui várias ponderações e ressalvas.
ME: Micro Empresa. Limite de faturamento de 2.4 Milhões de Reais por ano.
MEI: Micro empreendedor individual. Com faturamento de até 60 mil por ano, mas claro,
este teto pode se alterar a qualquer momento, em virtude de novas legislações.
NBC ITG 1000: NBC significa Normas Brasileiras de Contabilidade. ITG significa
Interpretação Técnica Geral. Cada documento destas normas traz um procedimento, uma
metodologia diferente a ser aplicada. Neste caso, trata-se de um modelo contábil prático,
simplificado, orientado a Microempresas (ME) e Empresas de Pequeno porte (EPPs).
NBC TG 26: são as Normas Gerais Completas. Normas Técnicas Gerais, também sobre a
apresentação das Demonstrações Contábeis.
Planilhas: O presente estudo usa a palavra planilhas por ser justamente isto que estes
relatórios gerenciais são em programas como Excel (arquivos “XLS”) e Open Office
(arquivos em “FODS”). São planilhas quando estão sendo confeccionadas em computadores,
depois disto, quando publicadas ou apresentadas aos donos da empresa, são demonstrativos,
relatórios, etc. Pode ainda haver outros programas que alimentam estas planilhas através de
lançamentos de fatos contábeis ocorridos na empresa. Também tradadas como Tabelas.
Plano de Ação (Plano de Negócio): muito desta atual cultura de agir empreendedoramente
em função de um plano de ação, é muito em virtude dos grandes feitos do SEBRAE neste
sentido. De planos de negócio diz-se do planejamento prévio, do foco, da otimização de
vantagens e da amenização de desvantagens da empresa, entre muitos outros aspectos. O
Plano de ação sob muitos aspectos é idêntico ao plano de negócios; porém, o plano de
negócios, em tese, começa a ser aplicado antes de a empresa iniciar suas atividades, enquanto
que o plano de ação é posto em prática com a empresa em funcionamento normal.
Plano de Contas: Uma forma ordenada, clara, lógica e bem estruturada de enumerar,
sequenciando as contas contábeis da empresa.
Planejamento: Agir de modo premeditado, ter um plano, uma meta, uma programação de
atuação específica. Geralmente se diz Planejamento estratégico, mas ele pode ser observado
em qualquer nível organizacional: operacional, técnico, ou o já citado, nível estratégico.
PME: Pequenas e Médias Empresas. Com faturamento, em média de até 240.000 a 360.000
Reais por ano, mas há exceções, tem Categoria de Atividade Empresarial que pode faturar até
3.6 Milhões por ano e também pode se enquadrar no simples, depende da atividade.
Relatórios Gerenciais: aqueles que auxiliam o gestor a tomar decisões de ação estratégica.
Receita: aquilo que a empresa fatura com suas atividades, de vendas ou ofertas de serviços,
ou ainda, outras entradas financeiras na empresa, como receitas financeiras e aplicações, etc.
RFB: Receita Federal Brasileira. A página da receita na internet apresenta orientações aos
contribuintes, com regulamentações sobre apuração de lucro, alíquotas, modelos de
declaração e demonstrativos, além de programas e etc.
SIG: Sistema de Informação Gerencial. A diferença que há entre a informação contábil legal,
da contabilidade gerencial é que esta última é menos comprometida às práticas da
regulamentação legal, uma vez que ela se destina ao gestor interno, e por isto, deve fornece
informações da tomada de decisão; e não informação, apenas, de fins fiscais ou tributários,
como o faz, única e exclusivamente, a contabilidade fiscal.