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A função seno é uma função periódica e seu período é 2π. Ela é expressa por:
f(x) = sen x
No círculo trigonométrico, o sinal da função seno é positivo quando x pertence ao primeiro e segundo quadrantes. Já no terceiro e quarto quadrantes, o sinal é
negativo.
Além disso, no primeiro e quarto quadrantes a função f é crescente. Já no segundo e terceiro quadrantes a função f é decrescente.
O domínio e o contradomínio da função seno são iguais a R. Ou seja, ela está definida para todos os valores reais: Dom(sen)=R.
Já o conjunto da imagem da função seno corresponde ao intervalo real [-1, 1]: -1 < sen x < 1.
Função Cosseno
A função cosseno é uma função periódica e seu período é 2π. Ela é expressa por:
f(x) = cos x
No círculo trigonométrico, o sinal da função cosseno é positivo quando x pertence ao primeiro e quarto quadrantes. Já no segundo e terceiro quadrantes, o sinal
é negativo.
Além disso, no primeiro e segundo quadrantes a função f é decrescente. Já no terceiro e quarto quadrantes a função f é crescente.
O domínio e o contradomínio da função cosseno são iguais a R. Ou seja, ela está definida para todos os valores reais: Dom(cos)=R.
Já o conjunto da imagem da função cosseno corresponde ao intervalo real [-1, 1]: -1 < cos x < 1.
Função Tangente
A função tangente é uma função periódica e seu período é π. Ela é expressa por:
f(x) = tg x
No círculo trigonométrico, o sinal da função tangente é positiva quando x pertence ao primeiro e terceiro quadrantes. Já no segundo e quarto quadrantes, o
sinal é negativo.
Além disso, a função f definida por f(x) = tg x é sempre crescente em todos os quadrantes do círculo trigonométrico.
O domínio da função tangente é: Dom(tan)={x ∈ R│x ≠ de π/2 + kπ; K ∈ Z}. Assim, não definimos tg x, se x = π/2 + kπ.
Já o conjunto da imagem da função tangente corresponde a R, ou seja, o conjunto dos números reais.
Esse teorema demonstra que num mesmo triângulo a razão entre o valor de um lado e o seno de seu ângulo oposto será sempre constante.
Assim, para um triângulo ABC de lados a, b, c, a Lei dos Senos admite as seguintes relações:
Exemplo
Para compreender melhor, vamos calcular a medida dos lados AB e BC desse triângulo, em função da medida b do lado AC.
Pela lei dos senos, podemos estabelecer a seguinte relação:
Os ângulos de 30º, 45º e 60º são os mais usados nos cálculos de trigonometria. Por isso, eles são chamados de ângulos notáveis. Confira abaixo um quadro com
os valores:
Tangente √3/3 1 √3
Utilizamos a Lei dos Senos nos triângulos acutângulos, onde os ângulos internos são menores que 90º (agudos); ou nos triângulos obtusângulos, que
apresentam ângulos internos maiores que 90º (obtusos). Nesses casos, também é possível utilizar a Lei dos Cossenos.
O objetivo principal da utilização da Lei dos Senos ou Cossenos é de descobrir as medidas dos lados de um triângulo e ainda, de seus ângulos.
Como mencionado acima, a Lei dos Senos é utilizada nos triângulos acutângulos e obtusângulos.
Já nos triângulos retângulos, formados por um ângulo interno de 90º (reto), utilizamos o Teorema de Pitágoras e as relações entre seus lados: cateto oposto,
adjacente e hipotenusa.
Esse teorema possui o seguinte enunciado: "a soma dos quadrados de seus catetos corresponde ao quadrado de sua hipotenusa". Sua fórmula é expressa:
h2 = ca2 + co2
Assim, quando temos um triângulo retângulo, o seno será à razão entre o comprimento do cateto oposto e o comprimento da hipotenusa:
Lê-se cateto oposto sobre a hipotenusa.
Já o cosseno, corresponde à proporção entre o comprimento do cateto adjacente e o comprimento da hipotenusa, representado pela expressão:
Exercícios de Vestibular
1.(UFPB) A prefeitura de certa cidade vai construir, sobre um rio que corta essa cidade, uma ponte que deve ser reta e ligar dois pontos, A e B, localizados nas
margens opostas do rio. Para medir a distância entre esses pontos, um topógrafo localizou um terceiro ponto, C, distante 200 m do ponto A e na mesma margem
do rio onde se encontra o ponto A. Usando um teodolito (instrumento de precisão para medir ângulos horizontais e ângulos verticais, muito empregado em
trabalhos topográficos), o topógrafo observou que os ângulos mediam, respectivamente, 30º e 105º, conforme ilustrado na figura a seguir.
Com base nessas informações, é correto afirmar que a distância, em metros, do ponto A ao ponto B é de:
2. (Mackenzie – SP) Três ilhas A, B e C aparecem num mapa em escala 1:10000, como na figura. Das alternativas, a que melhor aproxima a distância entre as
ilhas A e B é:
a) 2,3 km
b) 2,1 km
c) 1,9 km
d) 1,4 km
e) 1,7 km
Como encontrar a raiz quadrada de um número e calculá-la à mão
Para começar, vamos organizar nosso espaço de trabalho. Dividiremos o espaço em três partes. Em seguida, vamos separar os algarismos do número em pares,
indo da direita para a esquerda.
Por exemplo, o número 7.469,17 vira 74 69. 17. Ou, no caso de um número com uma quantidade ímpar de algarismos, como 19.036, começaremos com 1 90
36.
Como próximo passo, precisamos encontrar o maior número inteiro (i) cujo quadrado seja inferior ou igual ao número mais à esquerda.
Em nosso exemplo, o número mais à esquerda é 20. Como 4² = 16 <= 20 e 5² = 25 > 20, o número inteiro em questão é o 4. Vamos depositar o 4 no canto
superior direito e 4² = 16 no canto inferior direito.
PASSO 3: Agora, subtraímos esse número inteiro
Agora, precisamos subtrair o quadrado daquele número inteiro (igual a 16) do número mais à esquerda (20). O resultado é igual a 4 e escreveremos isso como
mostrado acima.
PASSO 4: Passemos para o próximo par
Passemos para baixo o próximo par do nosso número (ou seja, 25). Escrevemos esse número ao lado do valor subtraído que já está lá (o 4).
Agora, multiplicamos o número no canto superior direito (que também é 4) por 2. O resultado é 8. Podemos escrever esse número no canto inferior direito,
seguido de _ x _ =
PASSO 5: Encontrando o par perfeito
Hora de preencher cada espaço em branco com o mesmo número inteiro (i). Ele deve ser o maior número inteiro possível que permita que o produto seja
inferior ou igual ao número da esquerda.
Por exemplo, se escolhermos o número 6, o primeiro número se torna 86 (8 e 6) e devemos multiplicá-lo também por 6. O resultado é 516 e maior do que 425.
Um número abaixo e tentamos o 5. O número 8 e o número 5 nos dão 85. 85 vezes 5 resulta em 425, que é exatamente o número de que precisamos.
Subtraia o produto que calculamos (425) do número que temos à esquerda no momento (que também é 425). O resultado é zero, o que significa que a tarefa está
completa.
Observação: escolhi um quadrado perfeito (2025 = 45 x 45) de propósito. Dessa forma, pude mostrar as regras para a solução de problemas de raiz quadrada.
De fato, números consistem em vários algarismos, incluindo aqueles após a vírgula. Neste caso, repetimos os passos 4, 5 e 6 até chegarmos à precisão que
buscamos.
Desta vez, o número consiste em um número ímpar de algarismos, incluindo aqueles após a vírgula.
Como vemos nesse exemplo, o processo pode se repetir varias vezes até chegar ao nível desejado de precisão.