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FUNÇÕES

Uma função f é uma relação binária entre dois conjuntos A e B que satisfaz o seguinte: para
todo x que está em A, existe apenas um y que está em B de forma que o par (x,y) pertençam à
relação f.

Lembre-se que: A é o domínio da função, B é o contradomínio da função e o conjunto dos


valores de y em B que pertencem à relação é o conjunto imagem da função.

Sendo assim, denotamos uma função da seguinte forma:

E podemos denotar também 𝑦⇐𝑓(𝑥).


Características das funções:

Podemos definir uma função através da lei de formação – que é uma regra que estabelece de
qual forma os elementos do conjunto A se relacionam com os elementos do conjunto B.

Podemos representar uma função graficamente as funções através do plano cartesiano.

Zero de uma função ou raiz de uma função são os valores do domínio da função que fazem
com que 𝑓(𝑥)=0.

Função afim

Uma função afim, também chamada de função linear ou função de primeiro grau, é uma função
que tem seu domínio e imagem usualmente no números reais. Uma função afim tem a seguinte
forma: 𝑓(𝑥)=a . 𝑥 + b, onde 𝑥 é a sua variável, a é um número real diferente de 0 e b é um
número real.

O gráfico de uma função afim é sempre dado por uma reta no plano, que nunca é totalmente
horizontal, nem totalmente vertical.

Chamamos a constante a de coeficiente angular, já que é ela quem controla o ângulo que a reta
faz com os eixos do plano, sabemos que a será exatamente a tangente do ângulo formado entre
o gráfico da 𝑓(𝑥) e o eixo x, isto é, se a for o ângulo formado pela reta e pelo eixo, temos
tan(a)=a Já a constante b é chamada de coeficiente linear, sabemos que o gráfico da 𝑓(𝑥)
sempre intercecta o eixo y no ponto (0.b).

A constante a também controla o crescimento ou decrescimento da função. Se a > 0 , dizemos


que a função afim é crescente, isto é, quanto mais aumentamos o valor de 𝑥 mais o valor de
𝑓(𝑥) cresce. Agora, se a < 0 , dizemos que a função afim é decrescente, isto é, quanto mais
aumentamos o valor de 𝑥 mais o valor de 𝑓(𝑥) decresce.

Como o gráfico da função afim é uma reta, sabemos que ele só terá uma única raiz, já que ela
só intersecta o eixo x uma única vez. Isto significa que haverá um único valor de 𝑥 onde 𝑓(𝑥)=0
Podemos calcular este valor utilizando a fórmula:
ÁREA DE FIGURAS

A área de uma figura refere-se a quanto espaço essa figura ocupa em um plano. Para cada
figura geométrica, temos métodos e fórmulas diferentes para calcular suas áreas. Vamos ver
alguns métodos para figuras que costumam estar mais presentes nas provas.

Triângulos: vamos separar as fórmulas baseando-se nas informações dadas pelo exercício.

Em questões que são fornecidas, direta ou indiretamente, o tamanho de uma das bases do
triângulo e de sua altura relativa, pode-se calcular a área do triângulo utilizando a fórmula:
, onde b é o valor da base e h o valor da altura relativa.

Caso a questão forneça a medida dos três lados do triângulo, você pode encontrar usando a
área usando a fórmula de Heron: , onde a, b, c são os valores dos lados do
triângulo e s é o valor do semiperímetro (metade do perímetro)

Quadriláteros: para quadriláteros vamos separar as fórmula pelo tipo de quadrilátero.


Retângulos: para medir a área de retângulos usamos as medidas dos seus lados A=b.h , onde b
é a base do retângulo e h é sua altura.

Losangos: para medir a área de losangos vamos usar as medidas de suas diagonais:
onde d é a medida da diagonal menor e D é a medida da diagonal maior.

Trapézios: para medir a área de trapézios, usamos as das bases e da altura:


onde B é a medida da maior base, b da menor base e h da altura.

Obs: as três fórmulas anteriores podem ser usadas para medir a área de quadrados. Atente que
nesse caso, os lados (ou bases e alturas) terão o mesmo valor. O mesmo vale para as diagonais.

Círculo: para calcular a área do círculo, usamos a seguinte fórmula: ,onde r é o raio do
círculo e é um número irracional constante podemos aproximar por 3,14.

Polígono regular qualquer: podemos calcular a área de qualquer polígono regular utilizando seu
apótema, isto é, o raio de sua circunferência inscrita:

DIVISÃO DE NÚMEROS COM VÍRGULA


Na divisão de números com vírgula, o número decimal pode estar no dividendo, no divisor, ou
até mesmo em ambos. Para todos esses casos, vamos seguir procedimentos parecidos.

É importante lembrar que precisamos igualar o número de casas decimais entre o dividendo e o
divisor. Uma maneira de fazer isso, é multiplicar ambas as partes por potências de 10 (10, 100,
1000, …) de forma a sumir com a vírgula - precisamos escolher a potência com o mesmo
número de zeros que o número de casas decimais depois da vírgula. Depois disto, basta efetuar
a divisão normalmente!
Exemplos:

Vírgula no dividendo:5,68 4

Veja que o número 5,86 possui duas casas decimais depois da vírgula, por isso, vamos multipli-
car o dividendo e o divisor por 100, dessa forma, eliminamos a vírgula da divisão. Veja que
embora o 4 seja um número inteiro (sem vírgula), também precisamos multiplicá-lo por 100. Ao
multiplicar ambas as partes por 100, obtemos: 568 400

Agora, é só resolver a divisão normalmente!

Vírgula no divisor e dividendo: 150,5 2,15

Nesse caso, ambas as partes possuem números decimais. Para resolver esse tipo de problema,
vamos comparar o dividendo e o divisor e ver qual deles possui mais casas decimais após a
vírgula. Aqui, o dividendo possui uma casa decimal depois da vírgula e o divisor possui duas,
portanto, vamos multiplicar ambas as partes por 100, para eliminar a vírgula do dividendo.
Assim, obtemos a seguinte divisão: 15050 215

Da mesma forma que no último exemplo, basta resolver a divisão.

INTERPRETAÇÃO DE TABELAS
Uma tabela é um arranjo de dados e informações distribuídos, usualmente, em linha e colunas.
Questões envolvendo tabelas estão cada vez mais presentes no ENEM de forma multidisciplinar,
assim precisamos saber interpretá-las. Vamos começar lembrando dois elementos importantes:
Cabeçalho: corresponde ao título, ou ainda, o tipo de elementos presentes em uma linha ou
coluna;
Corpo: os dados distribuídos na tabela.
É importante atentar a diferença entre cabeçalho e o corpo. O cabeçalho não faz parte dos
dados da tabela, ela apenas os descreve. Por exemplo, em uma tabela envolvendo países, um
cabeçalho possível seria “País”, enquanto exemplos de elementos do corpo podem ser “Brasil”,
“Argentina”, “Peru”, etc.

Tipos de tabela:
Tabela simples: é uma tabela que relaciona duas informações, distribuídas em duas linhas ou
duas colunas. Ela deve ser lida de forma que relacione as informações de tipos diferentes em
duplas. Por exemplo, em uma tabela relacionando o tipo de um produto com o seu preço, deve-
mos ler: “Produto 1, preço 1”, “Produto 2, preço 2”.

Tabela de dupla entrada: é uma tabela que relaciona três ou mais informações. Ela pode ser
disposta de algumas maneiras:
A primeira e mais simples é distribuir os dados da mesma forma que fizemos para tabelas sim-
ples, uma coluna, ou linha, para cada conjunto de dados.
O segundo estilo de distribuição é usado quando um conjunto de dados se relaciona direta-
mente com outros dois (por exemplo, poderíamos usar para uma tabela de PIB de um conjunto
de países em um intervalo de tempo, o valor do PIB é relativo ao país, mas também ao ano).
Neste caso, teremos uma linha e uma coluna que servirão de cabeçalho, estes dois sendo
formados por dados de dois conjuntos, enquanto os dados do terceiro conjunto são distribuí-
dos pelo corpo da tabela.

Em ambas formas de organização será necessário que façamos a leitura da tabela de forma
simultânea, atentando sempre a linha e coluna que estamos lendo.
Você pode converter as frequências entre porcentagem e graus livremente, basta lembrar que
1% equivale a 3,6º. Exemplos:

Converter 30% em graus: como cada 1% vale 3,6º, 30% será 30 vezes 3,6º que é equivalente a 108º;

Converter 54º em porcentagem: como temos 1% a cada 3,6º, precisamos dividir os 54º por 3,6, o
equivalente a 15%.

Entretanto, o mesmo não pode ser dito sobre a frequência absoluta. Para converter dados
de frequência absoluta para frequência em graus ou percentual, precisamos saber o quanto
temos no todo.

Por exemplo, se considerarmos que o número total de eleitores do primeiro exemplo é


2000, podemos calcular a porcentagem de pessoas votaram no candidato A, bastaria
dividir 1100 por 2000.

Da mesma forma, se considerarmos a mesma estimativa de 2000 eleitores para o segundo


exemplo, podemos calcular o número absoluto de eleitores que votaram no candidato B,
bastando multiplicar 30% por 2000.

TIPOS DE FUNÇÕES
Funções trigonométricas: as funções desse tipo que mais aparecem são as funções seno e
cosseno, com a tangente aparecendo raramente. É crucial lembrar a relação dessas funções
com o círculo trigonométrico, já que ele nos permite comparar o valor dessas funções para
diferentes ângulos e também memorizar o valor delas para ângulos notáveis.

Algumas propriedades importantes para o ENEM:

Gráficos, periodicidade e valores de máximo e mínimo: algumas questões costumam abor-


dar os gráficos das funções trigonometria principais. Além de lembrar seus formatos,
também precisamos saber que eles são periódicos (se repetem) e que para o seno e o
cosseno os valores de máximo e mínimo são 1 e -1 respectivamente, já a tangente não tem
valores máximos nem mínimos

Relações no triângulo retângulo: lembre-se que, para um ângulo interno de um triângulo


retângulo, o seu seno é a razão entre o cateto oposto e a hipotenusa, o seu cosseno é a
razão entre o cateto adjacente e a hipotenusa e a sua tangente é a razão entre o cateto
oposto e o adjacente;

Ângulos notáveis: o ENEM normalmente não fornece


os valores de seno, cosseno e tangente dos ângulos
notáveis 30º, 45º e 60º. Para gravar esses valores, é
recomendado lembrar da tabela trigonométrica para
os ângulos notáveis:
Funções de primeiro grau: as funções de primeiro grau - ou funções afim - são funções com um
formato linear, isso significa que elas crescem ou decrescem com velocidade constante. Elas
tem forma f(x)=ax+b com a = 0.

Algumas propriedades importantes para o ENEM:

Coeficientes: em uma função de primeiro grau a constante “a” que acompanha o x é chamada
de coeficiente angular, já a constante “b” é chamada de coeficiente linear.

Crescente ou decrescente: esse tipo de função pode ser crescente ou decrescente, e essa carac-
terística vai depender do sinal do coeficiente angular. Se “a” for positivo a função será crescen-
te, se “a” for negativo, será decrescente;

Raíz: uma função de primeiro grau só terá uma raíz, você pode obter
ela usando a fórmula

Funções de segundo grau: as funções de segundo grau são aquelas com um formato parabólico
- que parecem um sorriso. Elas são definidas por

Algumas propriedades importantes para o ENEM:

Concavidade: a parábola de uma função de segundo grau pode ter a sua concavidade para
cima (positiva) ou para baixo (negativa). Podemos verificar a concavidade de uma parábo-
la através do sinal da constante “a” que acompanha x2, se a for positivo, a concavidade da
parábola será positiva (sorriso feliz), se a for negativo, a concavidade da parábola será
negativa (sorriso triste);

Pontos de vértice, máximo e mínimos: parábolas com concavidade positiva terão pontos de
mínimo, isto é, onde a função assume o menor valor possível. Já parábola com concavidade
negativa terão pontos de máximo. Ambos serão chamados de vértice da função e suas
coordenadas, x e y, podem ser encontradas usando as fórmulas

COMBINAÇÕES E ARRANJO
Quando falamos de combinação e arranjo estamos interessados em descobrir de quantas
formas possíveis podemos organizar certo grupo, dadas algumas condições.

Para exemplificar, considere um conjunto A de n elementos onde queremos selecionar r


elementos de A, com r<n, sendo que os elementos deste grupo podem ser ou não repetidos.
Calculamos o número total de possibilidades de seleção da seguinte forma para o caso de
elementos não repetidos:

Agora, considere novamente um conjunto A de n elementos e dessa vez queremos criar subg-
rupos de r elementos de A, com r<n.

Calculamos o número total de grupos que podem ser formados da seguinte forma para o caso
de elementos não repetidos:

Calculamos o número total de grupos que podem ser formados da seguinte forma para o caso
de elementos repetidos:

A diferença entre o arranjo e a combinação é que no arranjo a ordem dos elementos importa,
Atenção!

mas no caso da combinação, a ordem não importa. E faz parte da interpretação do exercício
entender se a ordem dos elementos importa ou não.

Exemplo de arranjo: pódio de uma corrida pois importa a ordem dos participantes para o rece-
bimento do prêmio.

Exemplo de combinação: Dadas 7 frutas, formar vitaminas contendo 3 frutas. Se você formou a
vitamina na seguinte ordem: mamão, morango e melancia este grupo é o mesmo que se você
tivesse formado na ordem morango, mamão e melancia.

PERMUTAÇÕES

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PORCENTAGEM

Aumento percentual: é quando somamos a um valor inicial uma porcentagem dele próprio. Para
isso, podemos usar a seguinte fórmula vf=vi+p100vi, onde vf é o valor final, vi é o valor inicial e p
é a porcentagem de aumento.

Exemplo: uma ação que vale 10.000 reais cresceu em 30%. Qual o valor final da ação?

Neste caso, 10.000 reais é o valor inicial e 30% é a porcentagem de aumento. Usamos a fórmula
para calcular o valor final que fica em 13.000 reais.

Desconto percentual: é quando descontamos de um valor inicial uma porcentagem dele


próprio. Para isso, usamos a fórmula vf=vi+p100vi, onde vf é o valor final, vi é o valor inicial e p é
a porcentagem de desconto.

Exemplo: um produto que custava 200 reais teve um desconto de 15%. Qual o valor inicial
da ação?

Neste caso, 200 reais é o valor inicial e 15% é a porcentagem de desconto. Usamos a fór-
mula para calcular o valor final que é de 170 reais.

Aumento e desconto compostos: um tipo muito comum de questão é aquelas que


envolvem mais de um desconto ou aumento. Precisamos dar muita atenção a esse tipo de
questão, já que normalmente a segunda alteração não é baseado no valor inicial, veja bem:

Exemplo: um reservatório de água com capacidade de 1.000 litros está cheio, o nível de
água cai em 20% e logo em seguida volta a crescer mais 20% do nível atual. Ao final desse
intervalo, o reservatório continua cheio?

Embora uma resposta natural para essa pergunta seja positiva - já que a diminuição e o
aumento são iguais percentualmente - a resposta certa será “Não”. Isso acontece já que o
segundo aumento é baseado no nível de água depois do decrescimento. Isto é, precisamos
primeiro calcular o nível de água depois dele baixar 20% e, em seguida, usar esse valor
como valor inicial para o aumento de 20%:

Utilizamos o 800 como valor inicial no aumento:

Veja que o valor final será de 960 litros, 40 litros a menos que a capacidade máxima.

SISTEMAS 2X2
Um sistema de equações lineares é um conjunto de equações que têm um resultado em
comum. É um conteúdo que além de aparecer nas provas de matemática, pode também apare-
cer em outras áreas do conhecimento.
Para o ENEM, vamos focar nosso estudo em sistema de equações 2x2,
isto é, aqueles que possuem duas equações e duas variáveis. Eles vão
ter a seguinte forma:
Onde “a”, “b”, “c”, “d”, “e” e “f” são números reais. Além de aprender a resolver os sistemas
- achar soluções para x e y para ambas as equações - também precisamos aprender a
montar os sistemas a partir do enunciado das questões. Vamos ver um exemplo:

Em uma fábrica de canetas existem dois tipos de embalagens, “x” e “y”, com tamanhos
diferentes. Sabe-se que para encher uma embalagem “x” e uma embalagem “y” é
necessário um total de 17 canetas. Além disso, sabe-se que um cliente pode comprar 22
canetas, separadas em duas embalagens “x” e uma embalagem “y”. Quantas canetas
cabem em cada tipo de embalagem.

As variáveis são o número de canetas por tipo de embalagem. Da primeira parte do enun-
ciado, sabemos que se somarmos a quantidade de canetas em duas embalagens difer-
entes, ficamos com 17 canetas, dessa forma podemos escrever a equação: x+y=16

Onde x e y representam o número de canetas para cada tipo de embalagem. Seguindo a


mesma lógica, podemos inferir da segunda parte do enunciado que ao somarmos a quanti-
dade de canetas em duas embalagens “x” e em uma embalagem “y”, temos um total de 22
canetas. Portanto, podemos escrever: 2x+y=20

Com essas duas equações, podemos montar o sistema de equações:

Método de resolução: substituição


Um dos métodos de resolução para sistemas lineares que funciona muito bem para sistema
2x2. Lembre-se que quando queremos resolver um sistema linear, estamos procurando
valores de x e y que sejam válidos para ambas as equações.

O método da substituição consiste em uma das equações isolar uma das variáveis e em
seguida substituir o valor obtido para essa variável na outra equação. Saca só:

Vamos usar o sistema que montamos no exemplo anterior. Na equação x+y=16 vamos
isolar a variável y, dessa forma ficamos com: y=16-x

Vamos substituir esse valor de y na segunda equação: 2x+y=20 2x+16-x=20

Resolvendo para x, obtemos um valor para x: x=4

Por fim, substituímos esse valor de x na expressão encontrada para y: y=16-x y=16-4 y=12

Portanto, uma resposta para o sistema é x=4 e y=12, que são o número de canetas que
cabe em cada tipo de embalagem.

Atenção: é importante lembrar que um sistema linear pode ter uma, nenhuma ou infinitas
soluções.
PROBABILIDADE
Estudamos em probabilidade a chance de algo acontecer. Sendo assim, as noções de experi-
mento aleatório, espaço amostral e evento são a base para o estudo da probabilidade.

Atenção! Chamamos de experimento aleatório a todo e qualquer experimento que repetido


várias vezes nas mesmas condições, geram resultados que não são previstos com certeza.

Principais conceitos relacionados à probabilidade:

O espaço amostral, denotado por Ω, é o conjunto de todos os possíveis resultados de um exper-


imento aleatório.

Um evento é qualquer subconjunto do espaço amostral.

Como eventos são conjuntos, podemos ter: união de dois eventos, intersecção de dois eventos
e complementar de um evento. Veja:
Atenção!

A cada evento associamos um valor numérico que representa a chance daquele evento acon-
tecer, este valor é chamado de probabilidade do evento.
ECOLOGIA Relações ecológicas

Indivíduo Interespecíficas: Relações que ocorrem


Organismo entre espécies diferentes.
Exemplo: parasitismo de uma pulga em
População um cachorro.
Conjunto de seres da mesma espécie. Intraespecíficas: Relações que ocorrem
entre seres da mesma espécie.
Comunidade Exemplo: uma colônia de corais.
Conjunto de populações de determinada área.
Harmônicas: Reações ecológicas em
Ecossistema que nenhum ser vivo sai prejudicado. Ou
ambos os envolvidos têm benefícios, ou
Componentes bióticos + abióticos
apenas um é beneficiado, enquanto o
outro não ganha ou perder nada.
Bioma
Exemplo: relação de sociedade, como as
Conjunto de ecossistemas, constituído pelo formigas em um formigueiro.
agrupamento de tipos de vegetação contíguos
e que podem ser identificados a nível regional, Desarmônicas: Relações ecológicas em
com condições de geologia e clima semelhan- que um dos seres vivos envolvidos é
tes e que, historicamente, sofreram os mesmos prejudicado. Apesar disso, essas reações
processos de formação da paisagem. são essenciais para o equilíbrio dos
ecossistemas, já que auxiliam na ma-
nutenção do tamanho das populações.
Habitat x nicho ecológico: Exemplo: predação e parasitismo.

Habitat: Um habitat é, essencialmente, o ambiente em que


determinada espécie vive, onde encontramos circunstân-
cias bióticas e abióticas específicas.

Nicho ecológico: O nicho ecológico é composto pelo


conjunto de condições ambientais – como o habitat –
junto de outros fatores, como os comportamentos de um
ser vivo, o nível trófico que a espécie ocupa na comuni-
dade e a sua capacidade adaptativa a fatores limitantes.

CADEIAS E TEIAS ALIMENTARES


Cadeias alimentares: São sequências de relações entre seres vivos em que um serve de
alimento para o outro. Nessa sequência de relações há a transferência linear de matéria
orgânica e inorgânica, assim como de energia. Em uma cadeia alimentar encontramos os
seguintes componentes:
Consumidora primária
Heterótrofa
Herbívora
Produtor
Autótrofo

Decompositores Consumidora
heterótrofos secundária

* As setas indicam o fluxo de


energia e nutrientes na cadeia Consumidora terciária
alimentar. Heterótrofa
Carnívora

Teias alimentares: Em um ecossistema, uma infinidade de espécies interage. Nesse contex-


to, raríssimas espécies têm exclusividade alimentar. Assim, uma planta pode servir de
alimento para várias espécies de herbívoros, assim como um coelho pode servir de
comida tanto para uma onça quanto para uma jaguatirica.
CICLOS BIOGEOQUÍMICOS
Ciclo da água
Não há vida sem água, pois ela participa do equilíbrio térmico, equilíbrio osmótico, é o
dissolvente das soluções intra e extracelulares, participa das reações metabólicas e é con-
siderado um “lubrificante” do corpo. Sendo assim, entender de que forma essa substância
circula em nosso planeta é essencial para entendermos os seres vivos.

Ciclo do carbono e do oxigênio


O gás oxigênio é essencial para os seres vivos aeróbios. Ele é o aceptor final de elétrons no
processo da respiração celular e é um dos produtos liberados pela fotossíntese. Já o gás
carbônico é a substância que os seres fotossintéticos captam e fixam durante a produção
de substâncias energéticas, como os carboidratos. Esse gás é um dos produtos da respi-
ração aeróbica e também da combustão.

Sendo assim, é essencial


entender como esses dois
gases atmosféricos se
conectam através dos seus
ciclos biogeoquímicos e
como a ação dos seres
humanos pode impactar
nesses ciclos.
Ciclo do nitrogênio
O nitrogênio é necessário para a formação de aminoácidos e ácidos nucléicos, pois nestes
últimos há as bases nitrogenadas adenina, timina, guanina, citosina e uracila.
Para entrar na cadeia alimentar, o nitrogênio precisa estar na forma de amônio (NH4) ou
nitrato (NO3). Só assim as plantas e
algas conseguem absorver.

No ar que respiramos há cerca de


78% de nitrogênio, mas na forma livre
(N2), não havendo possibilidade de
ser absorvido dessa maneira.

Então o nitrogênio precisa ser fixado,


ou seja, transformado em uma forma
que possa ser absorvido.

DOENÇAS
Termos importantes: ISTs que você deve lembrar:
Agente etiológico: Agente causador da *HIV/AIDS: Causada pelo HIV, um retro-
doença. vírus que ataca os linfócitos T4 ou CD4,
responsáveis pelo reconhecimento dos
Agente transmissor: Também conhecido antígenos e ativação de outras células do
como vetor. Serve como meio de trans- sistema imune.
missão de uma doença.
*Sífilis: causada pela bactéria Treponema
Hospedeiro intermediário: Ser vivo onde
pallidum. Inicialmente causa feridas na
o parasita se desenvolve ou se reproduz
genitália, depois manchas pelo corpo e
assexuadamente.
culmina com comprometimento do siste-
Hospedeiro definitivo: Ser vivo onde o ma nervoso e cardiovascular.
parasita finaliza seu ciclo vital, reproduz-
indo-se sexuadamente. Doenças transmitidas pelo Aedes aegypti

Endemia: Doença que ocorre frequente- Dengue


mente em determinado local. Zika

Epidemia: Quando há um considerável Chicungunha


aumento dos casos de uma doença em Febre amarela
um determinado intervalo de tempo.
*Todas doenças virais. Apenas a febre
Pandemia: Quando o surto epidêmico se amarela tem vacina regularmente dis-
espalha a nível continental ou mundial. tribuída em nosso país.

Verminoses: Platelmintos importantes:


Foco no fato de que boa parte das Esquistossomo
verminoses podem ser mais facil- Tênia
mente transmitidas em locais com Nematelmintos importantes:
falta de condições de saneamento Lombriga
básico e higiene. Ancilóstomo
MEIO AMBIENTE E HUMANIDADES
AÇÕES HUMANAS E DESEQUILÍBRIO AMBIENTAL

Desmatamento
e queimadas
Poluição

CITOLOGIA – Organelas celulares


Retículo endoplasmático liso: produção Lisossomo: responsável pela
de lipídios e desintoxicação da célula. digestão intracelular

Núcleo: região onde encontramos Retículo endoplasmático


o material genético da célula. É rugoso: possui ribosso-
delimitado pela carioteca. mos aderidos. Sendo
assim, produz proteínas.

Complexo de Golgi: arma-


zenamento e empacota- Centríolos: participam da
mento de substâncias que divisão celular ajudando
a célula irá secretar. a ancorar os fusos.

Mitocôndria: responsável
Célula procarionte: não pela respiração celular.
possui organelas celulares
membranosas e núcleo orga- Membrana plasmática: responsável
nizado (sem carioteca). Está por delimitar a célula, proteger e
presente nos domínios selecionar o que entra e sai do
Archaea e Bacteria. ambiente celular.

Célula eucarionte: célula mais complexa. Possui organelas membranosas


que delimitam e organizam os processos metabólicos celulares e carioteca
envolvendo o DNA (núcleo organizado). Encontradas no domínio Eukarya.
ÁCIDOS NUCLEICOS - DNA E RNA
Compostos por cadeias de nucleotídeos:

É responsável pela transmissão das Constituído por uma única


características hereditárias e pelo fita de nucleotídeos. Pode
comando dos processos metabólicos dobrar-se sobre si mesma
celulares. formando estruturas tridi-
mensionais.
Constituído por uma dupla fita de
nucleotídeos, formando uma dupla RNAm: RNA mensageiro –
hélice. leva informações do núcleo
para o citoplasma.
Ligações que formam as fitas:
ligações pentose-fosfato. RNAr: RNA ribossômico –
compõe os ribossomos.
Ligações que unem as duas fitas:
Ligação por ponte de hidrogênio. RNAt: RNA transportador –
transporta aminoácidos até
os ribossomos para a sín-
tese proteica.
GENÉTICA
Conceitos básicos de genética Gene dominante: é o gene que expressa sua
característica fenotípica tanto em homozigose
Cromossomos homólogos: cromossomos quanto em heterozigose.
com mesmo formato e tamanho, perten-
centes a um mesmo par. Ex.: 22 pares de Gene recessivo: gene que expressa sua carac-
autossomos das células humanas. terística apenas em homozigose.
Cromossomos autossomos: todos os
cromossomos que não são sexuais. Homozigoto: indivíduo que possui alelos iguais
para um mesmo gene (em um mesmo lócus).
Cromossomos sexuais: na espécie humana,
são os cromossomos X e Y. Eles possuem os Heterozigoto: indivíduo que possui alelos
genes que determinam as características diferentes em um mesmo lócus.
sexuais, além de outros genes.
Lócus gênico: posição ocupada por um Genótipo: conjunto de genes de um indivíduo.
alelo no cromossomo.
Fenótipo: características expressadas em um
Alelos: genes que ocupam o mesmo lócus indivíduo. É resultado da interação entre o
nos cromossomos de um mesmo par e que genótipo e os componentes ambientais.
determinam variedades diferentes de um
mesmo caráter.
1ª Lei de Mendel 2ª Lei de Mendel

Lei da segregação dos fatores: Lei da segregação independente:

“ Nas células somáticas, os fatores (genes) “ Quando, num cruzamento, estão envolvidos
se encontram aos pares, mas durante a dois ou mais caracteres, os fatores que os
formação dos gametas eles se separam, determinam são distribuídos de modo inde-
mostrando-se isolados ou segregados.” pendente uns dos outros.”

Pode ser aplicada, por exemplo, para analis- Pode ser aplicada, por exemplo, para analisar-
armos casos de mono-hibridismo com mos casos de di-hibridismo, como a análise de
dominância completa, como no caso da Mendel em relação às cores e formatos das
herança do albinismo, da cor dos olhos e da sementes de ervilhas, características geradas
miopia. Assim como polialelia, como no por genes que se segregam independente-
caso da herança do sistema ABO. mente na formação dos gametas.

EVOLUÇÃO
Lamarckismo
O meio cria necessidades que induzem a mu- As características adquiri-
danças de comportamento e adaptações das por um indivíduo ao
anatômicas nos indivíduos. longo da vida são transmiti-
das aos seus descendentes.
As novas características surgem do uso e do Ao longo das gerações,
desuso repetido de determinado órgão ou parte essas características se
do corpo em resposta às exigências do meio. acumulam gradualmente.

O meio seleciona os indivíduos em determinada popu-


lação que apresenta as características mais adaptadas
às condições de um ambiente em determinado tempo.

Em uma população há características variadas entre os


indivíduos, surgidas ao acaso. Há certos indivíduos que
possuem características que lhes conferem uma melhor
adaptação ao meio quando se comparado aos demais.

Os indivíduos mais aptos sobrevivem por mais tempo


no ambiente e, consequentemente, têm maior sucesso
reprodutivo, transmitindo suas características a um
número maior de descendentes. Ao longo das ger-
ações, essas características passam a predominar.
IMUNIDADE

Imunidade inata Imunidade adaptativa

Imunidade não específica, realizada Imunidade específica, gera memória e


pelas barreiras do corpo, como a pele e reconhece os antígenos com os quais o
o suco gástrico e também por células corpo já teve contato.
do sistema imune, como as células killer
e os macrófagos.

IMUNIDADE
ADAPTATIVA
REAÇÕES ORGÂNICAS
Reação de adição: ocorre em compostos insaturados, onde a insaturação será quebrada
em ciclanos.

Hidrogenação:
Nessa reação, um alcino se transforma em alceno, e este se transforma em alcano.
CH₂ = CH₂ + H₂ → CH₃ - CH₃

Halogenação:
Adição de halogênios (F₂, Cl₂, I₂,).

CH₃ - CH = CH - CH₃ + Cl - Cl → CH₃ - CH - CH - CH₃

Cl Cl
Reação de haleto de hidrogênio (HX):
CH₃ - CH₂ - CH = CH₂ + H-Cl → CH₃ - CH₂ - CH - CH₃

Cl
Pela Regra de Markovnikov, o átomo de hidrogênio entra preferencialmente no carbono
insaturado, que é o mais hidrogenado.

Reação de hidratação
Nessa reação, ocorre a adição de água, formando um álcool.

CH₃ - CH₂ - CH = CH₂ + H-OH → CH₃ - CH₂ - CH - CH₂

OH
Reação de adição em ciclanos:
Nessa reação, um alcino se transforma em alceno, e este se transforma em alcano.

+ H₂ → H - CH₂ - CH₂ - CH₂ - H

Reação de halogenação em ciclanos:


Nessa reação, um alcino se transforma em alceno, e este se transforma em alcano.

+ Cl - Cl → Cl - CH₂ - CH₂ - CH₂ - Cl

Reação de substituição: entrada de um átomo ou grupo de átomos com saída de outro.


Ocorre em alcanos, ciclanos (com cinco ou mais carbonos) e aromáticos.

Halogenação:
Nessa reação, um alcino se transforma em alceno, e este se transforma em alcano.
Cl
CH₃ - CH - CH₃ + Cl - Cl → CH₃ - C - CH₃
CH₃ CH₃
Nitração:
Substituição de um hidrogênio pelo grupo nitro (-NO₂)
NO₂
CH₃ - CH - CH₃ + + HNO₃ → CH₃ - C - CH₃ + H₂O
CH₃ CH₃

Sulfonação:
Substituição de um hidrogênio pelo grupo sulfônico (-SO₃H).
SO₃H
CH₃ - CH - CH₃ + H₂SO₄ → CH₃ - C - CH₃
CH₃ CH₃
Reação de substituição em compostos aromáticos:

Halogenação do benzeno:

+ Cl - Cl → + HCl

Cl
Reação com haleto de alquila:

+ CH₃ - CH₂ - Cl → + HCl

CH₂ - CH₃

Nitração: reação com ácido nítrico.

+ HNO₃ → + H₂O

NO₂

ELETROQUÍMICA
Eletroquímica representa o estudo de reações químicas que transferem elétrons, como o que ocorre na pilha
eletroquímica ou célula eletroquímica ou galvânica.

A pilha é uma reação química de oxirredução espontânea que gera corrente elétrica (i).
Quando uma substância sofre oxidação, ela perde elétrons, e quando sofre redução, ela recebe elétrons.
Vamos compreender como a pilha funciona utilizando a pilha de Daniel:
Pela imagem percebemos a existência de duas cubas eletro-
químicas, eletrodos metálicos, soluções e a ponte salina.

Os elétrons saem do zinco em direção ao eletrodo de cobre. O zinco


sofre oxidação, que corrói sua barra, com diminuição de massa. O
eletrodo de cobre sofre redução, com aumento de sua massa.

O lado que oxida é denominado de ânodo, e o lado que se reduz


é denominado de cátodo. O ânodo representa o polo negativo, e
o cátodo representa o polo positivo da pilha.

A ponte salina envia os ânions para o zinco, e os cátions para o cobre.

COMPOSTOS ORGÂNICOS
Eletroquímica representa o estudo de reações químicas que transferem elétrons, como o que ocorre na pilha
eletroquímica ou célula eletroquímica ou galvânica.
Hidrocarbonetos:
Alcanos : apresentam ligação simples entre os carbonos (CH₃ - CH₃)
Alcenos: apresentam dupla ligação (CH = CH)

Alcinos :apresentam tripla ligação (H₃C - CH = CH - CH₃)

Alcadienos (apresentam duas duplas ligações (H₂C = CH - CH = CH₂)

Compostos aromáticos Ciclanos Ciclenos


Apresentam o anel de benzeno. São compostos de cadeia fecha- São compostos de cadeia fecha-
da com ligações simples da com uma dupla ligação.

Compostos orgânicos com funções oxigenadas:


Álcool - presença da hidroxila (OH). Ex: CH₃ - CH₂ - CH₂ - OH

Fenol - presença da hidroxila no anel de benzeno. Ex: OH

Aldeído - presença do grupo carbonila (-C = O) na extremidade da cadeia. Ex:

Cetona - presença do grupo carbonila (-C = O) no meio da cadeia. Ex:

Ácido carboxílico - presença do grupo carboxila na extremidade da cadeia. Ex:


Éter - presença do oxigênio entre Éster - presença do
dois radicais orgânicos. Ex: grupo: (-C=OO) Ex:

CH₃ - CH₂ - CH₂ - O - CH₃

Compostos orgânicos com funções nitrogenadas:

Amina - presença do nitrogênio ligado ao átomo de carbono. Ex: CH₃-NH-CH₃

Amida - presença do grupo carbonila ligado ao nitrogênio. Ex:


NH₂
Nitrocompostos - presença do grupo nitro (-NO2) ligado a cadeia carbônica. Ex: CH₃ - CH₂ - NO₂

LEIS PONDERAIS E ESTEQUIOMETRIA


Lei de Lavoisier ou Conservação das massas = massa total dos reagentes é igual a massa total dos produtos.
Em uma equação química temos:

hidrogênio + carbono → metano (Observe que somando as massas dos reagentes


2g 6g 8g teremos a mesma quantidade para os produtos)

Em outra equação temos:

*Em azul estão dados que você pode obter através dos
dados em preto, caso eles se apresentem nos enunciados.

Lei de Proust ou lei das proporções constantes:


As massas dos reagentes e as massas dos produtos que participam da reação obedecem sempre a uma
proporção constante.

Em uma equação química temos:

REAÇÕES INORGÂNICAS
As reações químicas são rearranjos atômicos, onde os reagentes se transformam em produtos. Sendo assim,
nesse processo não há criação ou destruição de átomos ou moléculas.

Existem alguns fenômenos que podem identificar uma reação química, como: liberação de energia (calor,
luz); formação de gases; formação de um sólido (precipitado); mudança de coloração; mudanças de
cheiro/aroma, etc.
Temos quatro tipos de reações inorgânicas:
Síntese ou adição: reagentes interagem e formam Decomposição ou análise: uma substância
um produto. composta origina vários produtos.
A + B → AB ABC → A + B +C
S + O₂ → SO₂ 2 NaCl → 2 Na + Cl₂
CaCO₃ → CaO + CO₂

Simples troca ou deslocamento Dupla troca ou permutação: ocorrem trocas


ou substituição: Substância simples reage com entre os reagentes.
uma substância composta, formando uma nova
AB + CD → AC + BD
substância simples.
NaOH + AgNO₃ → NaNO₃ + AgOH
A + BC → AC + B CaCO₃ + H₂SO₄ → CaSO₄ + H₂CO₃
Zn + Pb(NO₃)₂ → Zn(NO₃)₂ + Pb

TERMOQUÍMICA
A termoquímica compreende processos de transferência de calor nas reações químicas. Temos dois processos:

Endotérmico= absorve calor, com sensação de resfriamento, como por exemplo se passarmos álcool na
pele e assoprar.

Exotérmico = libera calor, com sensação de aquecimento, como nos processos de combustão.

Nos processos físicos de mudanças do estado sólido para o líquido e deste para o estado de vapor, temos um
processo endotérmico, com aumento de energia térmica. E nos processos inversos, do estado de vapor para o
líquido e deste para o sólido, temos um processo exotérmico, com diminuição de energia térmica.

Para uma reação química ocorrer ela absorve energia e quando forma produtos libera energia.

A entalpia (H) representa o conteúdo de energia que uma substância possui. A entalpia cresce à medida que se
avança nos estados físicos.
Calculamos a variação de energia (ΔH) para saber se houve absorção ou liberação de energia pela reação
química.
∆H = Hp - Hr
Reação endotérmica: Hp > Hr ; ∆H >0

A + calor → B
A → B ∆H >0

Reação exotérmica: Hp < Hr; ∆H < 0

A → B + calor
A → B ∆H < 0
MODELOS ATÔMICOS E DISTRIBUIÇÃO ELETRÔNICA

Os elétrons ficam ao redor do núcleo divididos na eletrosfera em níveis de energia (K, L, M, N, O, P, Q).

Dentro dos níveis temos os subníveis de energia (s, p, d, f).


O subnível s comporta até dois elétrons; o subnível p comporta até seis elétrons; o subnível d comporta até
dez elétrons, e o subnível f comporta até quatorze elétrons.

Organizamos os elétrons nos níveis através do Diagrama de Linus Pauling.

As flechas indicam o sentido a ser seguido no diagrama, de cima para


baixo até o final de cada carreira ou até o valor desejado obtido.
SOLUÇÕES, SOLUBILIDADE,
HIDRÓLISE E EQUILÍBRIOS
As soluções são misturas homogêneas (apresentam uma única fase) formadas pelo soluto e pelo solvente.
Elas podem ser sólidas (ligas metálicas), líquidas (soro caseiro) e gasosas (ar atmosférico).

O soluto ocorre em menor quantidade e sofre dissolução, e o


Assim, solução é: soluto + solvente.
solvente ocorre em maior quantidade e provoca dissolução.

Definição de solubilidade
A solubilidade ou coeficiente de solubilidade é o limite máximo que o solvente pode dissolver em determina-
do soluto.

O que define a solubilidade é o soluto/solvente/temperatura.

Tipos de soluções:

Insaturada = quantidade de soluto é menor do que a solubilidade.


Saturada = quantidade de soluto é igual a solubilidade

Saturada com corpo de chão ou de fundo ou precipitado = quantidade do soluto é maior do que a solubilidade.

Concentrações
Para relacionar quantidade de soluto e de solvente usamos as seguintes fórmulas:

Hidrólise A hidrólise é um processo inverso da neutralização, onde ocorre quebra das moléculas em água,
devido a ação dos íons da água.
Atenção!

Somente ácidos e bases fracas sofrem o processo de hidrólise, além de apresentarem também reações
reversíveis.
A hidrólise salina ocorre quando os íons provenientes da dissociação de um sal dissolvido na água interagem
com os íons da água, formando um ácido ou uma base fraca.
Quando temos um ácido fraco e uma base forte teremos uma solução básica com pH > 7, pois a quantidade
de íons OH- é maior que os íons H+ (OH- >H+)
Quando temos um ácido forte e uma base fraca teremos uma solução ácida com pH < 7 (H+ > OH-)

Quando temos um ácido forte e uma base forte teremos uma solução neutra com pH = 7. Não entram em
equilíbrio.
Quando temos um ácido fraco e uma base devemos observar o valor de suas constantes, para saber qual será
mais forte.

Equilíbrio químico:

O equilíbrio químico é dinâmico, pois a reação não para e é representado pelas setas (⇋), que indicam ida e
volta. Sendo assim, podemos dizer que é um processo reversível.

Na equação química: Temos uma reação reversível, onde o reagente forma um produto, sendo esta uma
N2 + 3 H₂ ⇋ 2 NH₃ reação direta, e o produto forma reagente, sendo esta uma reação inversa.

Quando começa a reação existe somente os reagentes, à medida que estes começam a interagir, o produto
aumenta sua concentração e o reagente diminui sua concentração.

Nos processos físicos de mudanças do estado sólido para o líquido e deste para o estado de vapor, temos um
processo endotérmico, com aumento de energia térmica. E nos processos inversos, do estado de vapor para o
líquido e deste para o sólido, temos um processo exotérmico, com diminuição de energia térmica.

Para compreender melhor, observe o gráfico da velocidade pelo tempo:

Vamos observar agora o gráfico da concentração pelo tempo:

No gráfico à esquerda temos que: [ ] R = [ ] P, e no gráfico à direita


temos que: [ ] R > [ ] P.
ÁGUA
Ciclo da água
O ciclo da água representa o movimento contínuo da água entre a atmosfera e a superfície
terrestre, passando também através dos seres vivos.

O ciclo da água ocorre através da mudança de estados físicos:

O vapor de água sofre resfriamento e acumula-se na


atmosfera. Formam-se pequenas gotículas que originam
as nuvens. Quando as nuvens ficam cheias de água,
Ocorre o processo de condensação,
ocorre a precipitação na forma de chuva.
onde a água passa do estado gasoso
para o estado líquido.

Há formação de grande
Os raios solares promovem quantidade de água na
o aquecimento das águas atmosfera, ocorrendo o
terrestres, provocando o processo de precipita-
processo de evaporação, ção. Essa água cai na
onde a água passa do superfície terrestre em
estado líquido para o forma de chuva.
estado gasoso.

Quando essa água atinge a superfície terrestre, ocorre o processo


de infiltração no solo formando os lençóis subterrâneos e indo
também para os rios, mares, lagos e represas.

Chuva Ácida
A acidez natural da chuva é independente da ação do homem porque na atmosfera existem diversos gases
de efeito ácido, como os óxidos ácidos. Essas substâncias apresentam a capacidade de se combinar com a
água e formar ácidos.

Como exemplo de óxidos ácidos podemos citar o CO2, SO2, SO3, NO, etc.

Dessa forma, quando começa a precipitação da água, ela entra em contato com
CO2 + H2O. → H2CO3
o gás carbônico presente na atmosfera, formando o ácido carbônico (H2CO3).

O ácido carbônico é um ácido fraco com pH em torno de 5,8 que não causa prejuízos aos seres vivos. A chuva
para ser considerada ácida deve apresentar um pH abaixo de 5,5.

A ação do homem através da queima de combustíveis fósseis, que apresentam alto teor de enxofre, provoca a
liberação desses óxidos ácidos para a atmosfera, intensificando o problema da chuva ácida.
O ácido sulfúrico (H2SO4), um ácido forte, quando produzido,
aumenta a poluição e contribui para a ocorrência de chuva
ácida. Sua formação envolve as seguintes reações:

Isso provoca a diminuição do pH de rios, lagos, solos, etc. Além da corrosão dos metais (ferro) e a
degradação do mármore.

Quando se atinge uma alta temperatura, através de descarga elétrica ou motor à combustão interna, o nitrogênio do
ar reage com o oxigênio formando o óxido nítrico (NO), que se combina com o oxigênio originando o NO2.

O ácido nítrico (HNO3) também contribui para o


aumento da ocorrência de chuva ácida.

Tratamento de água - sepração de mistura


A água encaminhada para as estações de tratamento de água (ETA) é captada de rios, lagos e represas por
meio de bombas, e contém muita sujeira como galhos, folhas, lodo, etc. Ela passará por diferentes processos:
MEIO AMBIENTE
A camada de ozônio está localizada na estratosfera, entre 15 e 35 km de
altitude em relação à superfície terrestre.

É uma região com grande concentração de gás ozônio. Esse gás absorve
grande quantidade de radiação ultravioleta emitida pelo sol, mantendo
assim, a vida no nosso planeta.

Os poluentes responsáveis pela diminuição da quantidade de ozônio são os compostos CFCs, CO2 e óxidos
de nitrogênio.

Quando os CFCs são liberados na atmosfera, eles recebem


radiação ultravioleta liberando um átomo de cloro.

O átomo de cloro sozinho é um radical livre, e sobe às camadas mais altas da atmosfera encontrando o
ozônio. Os dois compostos reagem produzindo gás oxigênio e o ClO.
O ClO reage com radicais livres de oxigênio presentes na atmosfera produzindo gás oxigênio, e um radical
livre de cloro fica sozinho novamente podendo destruir outras moléculas de ozônio.

O efeito estufa é um fenômeno natural, onde os gases desse efeito formam um cobertor natural sobre a
Terra, impedindo que o calor se dissipe.

Sem os gases responsáveis pelo efeito estufa, o nosso planeta teria


uma temperatura muito baixa.

O sol emite radiação ultravioleta que atinge o planeta, aquecendo-o.


A radiação emitida pela Terra é a infravermelha, que é absorvida
pelos gases presentes na atmosfera como o CO2 e CH4. Estes
impedem que a radiação volte para a atmosfera.

Quando o gás carbônico recebe a radiação vinda da Terra, ele começa


a absorvê-la, aumentando a agitação de suas ligações químicas.
Ocorre o aumento da aproximação e do afastamento dessas ligações
gerando novas moléculas.

O armazenamento dessa energia provoca o aumento da temperatura no planeta.

Os biocombustíveis são produzidos a partir de matéria orgânica animal ou vegetal sendo assim, uma
energia renovável.

O biodiesel é obtido a partir de óleos ou gorduras em uma reação de transesterificação. É um combustível


menos poluente devido a ausência de enxofre em sua composição.

Na reação de transesterificação os triglicerídeos se transformam


em ésteres de ácidos graxos (biodiesel).
RADIOATIVIDADE
A radioatividade é um fenômeno nuclear, onde átomos instáveis precisam se transformar em átomos estáveis.

Durante essa transformação ocorre a liberação de partículas e de energia.


A radiação apresenta dois tipos de partículas, a alfa e a beta, e os raios gama.

A partícula alfa é uma emissão característica de núcleos muito pesados.


É carregada positivamente e representada por:

A partícula beta é uma emissão característica de núcle-


os com excesso de nêutrons em relação aos prótons. É
carregada negativamente e representada por:

Os raios gama são emissões características de núcleos com muita energia. São representados por:

O tempo de meia vida ou período de semidesintegração


representa o tempo necessário para que a atividade de
uma amostra radioativa se reduza à metade.

A fissão nuclear representa a quebra do núcleo de


um átomo formando dois novos átomos difer-
entes, dois ou três nêutrons e energia para
adquirir estabilidade. É o processo usado na
produção da bomba atômica.

A fusão nuclear representa a junção de dois núcleos formando um novo átomo e liberando um nêutron e
energia. Esse processo foi usado na produção da bomba de hidrogênio.

ENERGIA
A energia química está armazenada nas ligações das espécies químicas.
Quando formamos ou quebramos uma ligação, temos a absorção ou a liberação de energia em uma reação química.

A energia térmica está relacionada com o calor envolvido nos processos químicos. Podemos ter reações que
liberam energia, denominadas de exotérmicas, e reações que absorvem energia na forma de calor, denomina-
das de endotérmicas.
A eletroquímica representa a energia elétrica envolvida nos processos químicos. A produção espontânea de
energia química é feita pelas pilhas, e as eletrólises necessitam de energia elétrica para ocorrer através de um
gerador.

Tipos de geradores de energia que podem aparecer nas questões de química:

As usinas termelétricas produzem energia a As usinas nucleares produzem energia pela fissão
partir da queima de carvão mineral, óleo combus- do átomo de urânio. O urânio é um elemento muito
tível e gás natural em uma caldeira, ou pela fissão radioativo, e quando enriquecido, libera grande
de material radioativo, como o urânio. quantidade de energia térmica na forma de calor,
Ocorre a conversão de energia térmica em energia originando reações nucleares.
elétrica através do calor de combustão, onde o Ocorre pelo aquecimento da água, e esta quando é
calor gerado transforma em vapor a água que se transformada em vapor movimenta turbinas gerado-
encontra em tubos nas paredes da caldeira. ras que geram calor através de elementos radioativos.
MRU E MRUV
Tipos de Movimentos
Movimento Retilíneo Uniforme

Movimento que se efetua com o vetor velocidade constante em módulo, direção e sentido.
Vetor aceleração é nulo.
O MRU pode ser descrito pela equação horária:

Exemplo:

Note que o vetor velocidade é


sempre constante em módulo,
direção e sentido..

Movimento Retilíneo Uniformemente Variado

Movimento que se efetua com o vetor velocidade variável em módulo e constante na


direção.
Vetor aceleração é constante em módulo, direção, sentido e não nulo.
O MRUV pode ser descrito pelas equações a seguir:

Exemplo:

Note que o vetor velocidade é variável em


módulo, primeiro acelera e depois retarda.
Já a direção e o sentido são constantes.

CLASSIFICAÇÃO DOS MOVIMENTOS

Movimento que se efetua com o vetor velocidade Progressivo: x aumenta ⇔ v +


constante em módulo, direção e sentido. Retrógrado: x diminui ⇔ v -
Vetor aceleração é nulo. Acelerado: |v| aumenta ⇔ v e a mesmo sinal
O MRU pode ser descrito pela equação horária: Retardado: |v| diminui ⇔ v e a sinais diferentes
PROPRIEDADES GRÁFICAS

Posição x tempo
Velocidade x tempo Aceleração escalar x tempo

MOVIMENTO RETILÍNEO E UNIFORME


Equação horária Velocidade escalar

Equação horária Velocidade escalar

MOVIMENTO RETILÍNEO E UNIFORMEMENTE VARIADO


Equação horária Velocidade escalar

Aceleração escalar Equação de Torriceli


DINÂMICA (LEIS DE NEWTON)
Conceitos Básicos
Na cinemática estudamos os movimentos sem se preocupar com as suas causas, apenas
descrevemos os mesmos de forma matemática, através do uso de equações e gráficos. Já
na Dinâmica, estaremos abordando a relação e existente entre a grandeza física FORÇA
(interação entre dois corpos) e o estado de movimento dos corpos. Para isso vamos iniciar
o nosso estudo relembrando alguns conceitos básicos.

PESO

Constitui uma força de natureza gravitacional


(“matéria atrai matéria”). Por ser uma força, o Fig. I – Na Terra todos
Peso é uma grandeza vetorial, possui módulo, os corpos próximos a
direção e sentido. O seu módulo é sempre superfície terrestre são
calculado pela equação , onde m é a atraídos para o centro
da mesma, essa força
massa do corpo (quantidade de substância gravitacional (massa da
que forma o corpo) e g é a aceleração da Terra atraindo a massa
gravidade local. do corpo) é denomina-
da de força PESO.

Dica : Lembre-se que Peso (grandeza veto-


rial) é diferente de massa (grandeza escalar).

FORÇA NORMAL
Constitui uma força de contato entre o corpo e uma determinada superfície. Somente
haverá força Normal quando existir um contato entre corpos ou entre um corpo e uma
superfície.

Leis de Newton
A relação FORÇA x movimento, citada anteriormente, será estruturada de acordo com as
três Leis de Newton.

1ª Lei de Newton (Lei da Inércia)


A Inércia constitui uma característica natural do corpo
em manter a sua velocidade vetorial constante, ou seja,
manter o seu módulo, a sua direção e o seu sentido
constantes. Por isso:
2ª Lei de Newton (Princípio Fundamental)
Pela 1ª Lei de Newton verificamos que se a força resultante
sobre o sistema é nulo, então o mesmo terá velocidade
constante e aceleração nula. E se a força resultante sobre
o sistema for diferente de zero, o que acontecerá com a
velocidade e a aceleração do sistema ?

3ª Lei de Newton (Ação e Reação)

“Toda AÇÃO corresponde a uma REAÇAO de mesmo módulo, mesma direção, sentidos
contrários e que atuam em corpos diferentes.”

INTERAÇÕES A DISTÂNCIA INTERAÇÕES A DISTÂNCIA

Força de Atrito

A força de atrito é uma força que sempre se opõe ao


deslizamento ou a tendência de deslizamento de um
corpo sobre uma determinada superfície. Caso o corpo
possua uma tendência de deslizamento atuará sobre
ele o atrito estático, cuja função é evitar que o corpo
inicie o deslizamento. Caso o corpo encontre-se desli-
zando atuará sobre ele o atrito dinâmico ou cinético,
cuja função é evitar a continuação do deslizamento. Corpo com uma tendência de deslizamento,
mas sem deslizar. Atua sobre o mesmo a
força de atrito ESTÁTICO.

Corpo deslizando sobre a superfície. Atua sobre o mesmo a força de


atrito DIN MICO OU CINÉTICO.

A intensidade da força de atrito depende da força NORMAL (N) e do


Coeficiente de Atrito (μ) entre o corpo e a superfície

DICA:
A força de atrito estático é variável até um limite máximo, denominada força de atrito de destaque.
A força de atrito independe da área de contato entre corpo e superfície.
A força de atrito dinâmico ou cinético independe da velocidade do corpo.
O coeficiente de atrito estático é sempre maior que o coeficiente de atrito dinâmico ou cinético.
ENERGIA MECÂNICA
A Energia Mecânica de um corpo ou de um sistema de corpos corresponde à soma das
Energias Cinética e Potencial (Gravitacional e Elástica).

Sistema Conservativo (conservação da Energia Mecânica)


A Energia Mecânica de um sistema será conservada quando nele atuarem somente forças
conservativas: força Peso, força Elástica, força Elétrica e forças cujo trabalho total é nulo,
ou seja, o sistema deve estar livre da ação de forças dissipativas como o atrito cinético e a
resistência do ar.

Sistema Dissipativo (dissipação da Energia Mecânica)


Dizemos que um sistema é dissipativo quando atuam forças não-conservativas, como o
atrito cinético e a força de resistência do ar. A presença destas forças provoca uma dissi-
pação da energia mecânica, via o trabalho das forças dissipativas. Essa energia mecânica
transforma-se, principalmente, em energia térmica (Calor).
ÓPTICA DA VISÃO
LENTES ESFÉRICAS

Tipos de Lentes Comportamento Óptico das Lentes

ANOMALIAS DA VISÃO
ONDAS

CONCEITO DE ONDA

Onda consiste numa perturbação ou vibração que se propaga transmitindo ENERGIA, sem
transporte de matéria.

NATUREZA

MECÂNICA ELETROMAGNÉTICA
São ondas que resultam de uma vibração material São ondas que resultam da vibração de cargas
por isso se propagam somente em meios materiais elétricas por isso podem se propagar em meios
(sólido, líquido e gasoso). Por exemplo: Som, materiais e até mesmo no vácuo (vazio). Por
ondas do mar, ondas em uma corda. exemplo: Luz, ondas de rádio, microondas, laser.

PROPAGAÇÃO

UNIDIMENSIONAL BIDIMENSIONAL TRIDIMENSIONAL


Propagam-se em apenas uma direção. Propagam-se em duas direções. Por Propagam-se em três direções.
Por exemplo: onda em uma corda. exemplo: ondas produzidas em um Por Exemplo: Som e Luz.
líquido em repouso.

VIBRAÇÃO/PERTURBAÇÃO x PROPAGAÇÃO

TRANVERSAL LONGITUDINAL
Neste tipo de onda a vibração ou perturbação Neste tipo de onda a vibração ou perturbação
se efetua numa direção perpendicular a direção se efetua numa direção paralela a direção de
de propagação da onda. Por exemplo: todas as propagação da onda. Por exemplo: Som.
ondas eletromagnéticas, ondas em uma corda.

EQUAÇÃO FUNDAMENTAL
DA ONDULATÓRIA
ONDE:
v = velocidade de propagação da onda
λ = comprimento de onda (distância que a onda percorre
para completar um ciclo ou uma oscilação.
T = período (tempo que a onda leva para completar um
ciclo ou uma oscilação).
f = freqüência (númeor de oscilações ou ciclos que a onda
completa na unidade de tempo.
FENÔMENOS ONDULATÓRIOS

A onda encontra um obstáculo, bate


e volta para o mesmo meio de
REFLEXÃO propagação, podendo ocorrer
mudança na fase da onda.

A onda muda de meio de propaga-


ção, mudando a sua velocidade, o
REFRAÇÃO seu comprimento de onda e man-
tendo a sua freqüência constante.

A onda contorna/desvia um deter-


minado obstáculo, desde que o
DIFRAÇÃO comprimento da onda seja maior ou
igual ao tamanho do obstáculo em
questão.

Duas ondas se encontram, sendo


que após o encontro as ondas
INTERFE-RÊNCIA continuam a sua propagação
normalmente.

Só ocorre com ondas transversais.


Com a luz pode ocorrer e com o
POLARIZA-ÇÃO som não pode ocorrer.

Ocorre com o som e com a luz e


consiste na variação (aumento ou
diminuição) da freqüência devido a
EFEITO DOPPLER um movimento relativo entre a fonte
de ondas e o observador que capta
as mesmas.
POTÊNCIA E CONSUMO
Potência Elétrica

A Potência associada a uma força é definida


como o trabalho realizado por essa força por
unidade de tempo.

No caso de um circuito elétrico, onde o equi-


pamento elétrico esteja submetido a uma
ddp igual a V, se a carga transportada no
intervalo de tempo Δt é Δq, o trabalho das
forças elétricas vale:

Portanto a Potência Elétrica


desenvolvida será:

É usual gravar nos aparelhos elétricos a potência elétrica e a ddp a que eles devem ser
ligados. Assim, um aparelho em que se lê “60 W / 220 V” indica que o equipamento dissipa
uma potência elétrica de 60 W quando ligado entre dois pontos cuja ddp é 220 V.

Potência Elétrica Dissipada

A transformação de energia elétrica em energia térmica (calor) denomina-se Efeito Joule.


Vimos que esse efeito possui aplicações em aparelhos como o chuveiro, ferro elétrico,
torneira elétrica e outros dispositivos elétricos de aquecimento. Considere o circuito elétri-
co a seguir:

Já vimos que a potência elétrica pode ser calculada por:


Já vimos que a potência elétrica
pode ser calculada por:

Como , temos:

ou

Energia Elétrica Consumida

Lembrando a definição de Potência (P), temos:

A energia elétrica transformada em calor por


um resistor pode ser expressa por:

Observação:
O Kilowatt-hora (KWh) é a unidade usual
de consumo de energia elétrica.

RESISTÊNCIA ELÉTRICA, CIRCUITO EM


SÉRIE EElétrica
Potência EM PARALELO

Resistência elétrica.
A partir do momento que se estabelece uma
corrente elétrica, os elétrons livres possuem uma
certa resistência ao sua movimentação ordenada
no interior do condutor. Os mesmos chocam-se
com os nódulos da rede cristalina da matéria que
é feito o material condutor.

Definição matemática:

Efeito Joule
Neste choque ocorre um aquecimento, ou seja, uma
transformação de Energia Elétrica em Energia Térmica.
Esta transformação denomina-se Efeito Joule.
Os aparelhos resistivos são formados por um fio metálico enrolado que é chamado de
resitor. Quando o aparelho entra em funcionamento, a corrente elétrica no circuito faz com
que o aquecimento fique mais concentrado no resistor. Por exemplo, nas lâmpadas, esse
aquecimento é super e o filamento atinge temperaturas acima de 2000 oC. Já nos chu-
veiros e torneiras elétricas, a temperatura atingida é menor, até porque ele está em contato
com a Água. A mesma coisa acontece nos aquecedores que são utilizados nos dias frios
onde o resistor adquire a cor vermelha. Sua temperatura está entre 650oC e 1000oC,
dependendo da intensidade da cor.

Onde houver corrente elétrica haverá aquecimento.

Primeira Lei de Ohm

Voltagem é diretamente
proporcional a corrente
elétrica, sendo a resistência
elétrica constante (resistor
ôhmico).

Segunda Lei de Ohm

A resistência elétrica
depende do material e das
carcterísticas geométricas
do contudor.

Onde:
R = resistência elétrica (Ω)
ρ = resistividade elétrica do material (Ω m)
L = comprimento do condutor (m)
A = área da secção reta do condutor (m2)
Associação de Resistores

SÉRIE

Corrente elétrica é a mesma que passa em


todos os resistores.
Voltagem se divide entre os resistores.
PARALELO

Corrente elétrica se divide ao longo do circuito elétrico, por isso nem sempre é a mesma
que passa por todos os resistores.
Voltagem (ddp) é a mesma para todos os resistores da associação.

(para dois resistores diferentes) (para n resistores iguais)

LEI DE FARADAY -GERADOR DE ENERGIA

Fluxo Magnético Lei de Faraday


APLICAÇÃO
Lei de Lens
“A corrente elétrica induzida surge a partir
da oposição à variação do fluxo magnético”.

CALOR SENSÍVEL E CALOR LATENTE

Calor Sensível x Calor Latente

Calor Sensível
Quantidade de energia necessária para variar a temperatura
de uma certa quantidade de substância.

Q = Quantidade de calor sensível


Dica:
m = massa da substância
c = calor específico da substância O calor específico é uma característica
própria da substância e indica o quanto é
fácil ou difícil de variar a sua temperatura.

Calor Latente
Quantidade de energia necessária para mudar o estado
físico de uma substância, sob temperatura constante.

Q = Quantidade de calor latente


m = massa da substância
L = calor Latente de mudança de estado.
Capacidade Térmica

A capacidade térmica indica a quantidade de calor sensível


que um corpo ou sistema perde ou ganha para variar a sua
temperatura.

Propagação do Calor

Condução
Processo de transferência de calor que ocorre preferencialmente nos matérias sólidos.
Neste processo, a energia (calor) é transferida através de choques moleculares que ocor-
rem no interior das substâncias, portanto não há transporte de matéria neste processo. Os
melhores condutores de calor são os metais e dentre os péssimos condutores (isolantes
térmicos) podemos destacar: vidro comum, gelo, ar, madeira, isopor, couro...

Dica:
A condução ocorre também nos líquidos e gases, porém a condutibilidade nestes meios é
extremamente baixa.

Convecção
Processo de transferência de calor que ocorre nos fluidos (líquidos e gases). Neste proces-
so, a energia (calor) é transferida através do transporte de matéria que se efetua em virtude
da diferença de densidade proporcionada no interior de um fluido. Um fluido quente como
é menos denso tende a subir e um fluido frio por ser mais denso tende a descer.

Irradiação ou Radiação Dica:


Todo corpo quente emite radiação na
Processo de transferência de calor que se faixa do infravermelho, também denomi-
dá através de ondas eletromagnéticas. Em nada de ondas de calor. É a retenção
virtude disto, este é o único processo que, deste infravermelho que proporciona o
além de ocorrer nos meios sólido, líquido e chamado Efeito Estufa.
gasoso, pode ocorrer no vácuo.

1º LEI DA TERMODIN MICA Energia Interna (U)


Lembre-se de que as moléculas de um corpo possuem movimenta-
Trabalho Termodinâmico (τ) ção (translação e/ou rotação) e para que elas tenham esta movimen-
tação devem ser dotadas de energia. Portanto ao somarmos a
energia de cada uma das moléculas que formam o corpo teremos
uma energia total, denominada Energia Interna.
Pode-se observar na equação mais abaixo que a Energia Interna é
diretamente proporcional ao número de moléculas do corpo e
diretamente proporcional a Temperatura absoluta (Kelvin) do corpo.
MATEMÁTICA
Professora Letícia Figueredo de Carvalho

BIOLOGIA
Professora Juliana Evelyn dos Santos

QUÍMICA
Professora Roseli Sanches Prieto

FÍSICA
Professora Tairine Favretto

ORGANIZAÇÃO
Juliana Evelyn dos Santos

DIREÇÃO DE CONTEÚDO:
Jade Phillipe dos Santos

DESIGN
Matheus Laste

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