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Para ser considerada polígono, uma figura geométrica precisa ser formada
por uma linha única, fechada e formada apenas por segmentos de reta. Além disso,
esses segmentos de reta não podem cruzar-se.
Polígonos convexos:
Note que, independentemente da posição dos pontos A e B, A' e B' ou A'' e B'', o
segmento determinado por esses pontos sempre estará inteiramente contido no interior
de seus respectivos polígonos. Por outro lado, a imagem abaixo representa um polígono
não convexo. Isso acontece porque o segmento AB não está totalmente contido no
interior do polígono, mesmo que os pontos A e B estejam.
Dica: Os polígonos que têm um vértice voltado para dentro, formando uma
espécie de “boca”, não são convexos.
Polígonos Regulares:
Observe que, em cada polígono da imagem acima, todos os lados e ângulos têm
a mesma medida. Observe também que um polígono regular de quatro lados é sempre
um quadrado e um polígono regular de três lados é sempre um triângulo equilátero.
Polígonos irregulares
Polígonos são figuras geométricas planas que são formadas por segmentos de
reta a partir de uma sequência de pontos de um plano, todos distintos e não colineares,
onde cada extremidade de qualquer um desses segmentos é comum a apenas um outro.
Um polígono é irregular quando seus lados não são todos iguais e seus ângulos internos
não tem a mesma medida.
Na geometria plana, existem diferentes tipos de polígonos irregulares. Para
muitos deles, há uma fórmula matemática para se calcular sua área; outros requerem um
método diferente.
Área de um retângulo
Um retângulo é um polígono irregular, pois seus lados são dois a dois diferentes,
ou seja, o valor da medida da base é sempre diferente do valor da medida da altura.
A área desse polígono irregular pode ser calculada multiplicando-se a sua base
pela sua altura.
A=base × altura= b x h
A=base × altura / 2 = b x h / 2
Área de um trapézio
Trapézios são polígonos quadriláteros que apresentam dois de seus lados
paralelos, que são chamados de base maior e base menor. Eles são classificados em
trapézio retângulo (possui dois ângulos de 90°), trapézio isósceles (além de seus lados
paralelos, os outros dois são congruentes) e trapézio escaleno (todas as medidas são
diferentes).
A=(B+b) x h / 2
Onde b é a base menor, B é a base maior e h é a altura.
Área de um paralelogramo
O paralelogramo é um quadrilátero (polígono de quatro lados) cujo seus lados
opostos são paralelos.
A=base × altura= b x h
Onde b (base) é a medida de qualquer um dos lados e h é a altura relativa a esse lado.
Área de um losango
O losango é um quadrilátero (polígono de quatro lados) cuja medida de seus
lados são iguais. Além disso, possui dois ângulos opostos obtusos (maiores que 90°)
outros dois ângulos opostos agudos (menores que 90°).
A=D⋅d / 2
Onde D é a medida da diagonal maior (AC) e d a medida da diagonal menor
(BD).
A área do polígono ABCDEF será a soma das áreas desses três outros polígonos,
ou seja:
AABCDEF=AABDF+ABCD+ADEF
Vamos, então, calcular cada uma das áreas:
AABDF= 4 x 3 = 12cm2
No triângulo BCD, a altura será o lado DC = 2 cm e a base será o lado BD, que
tem a mesma medida que o lado AF, assim, BD = 4 cm.
Exemplo:
A=1/2 x 9 x 25 x sen(120º)
A=1/2 x 225 x sen(60º)
A=(225/2) x (√3/2)
A=(225 x √3)/4=97,4cm2
AABCD=210+97,4=307,4cm2
Referências:
DANTE, Luiz Roberto. Matemática: contexto & aplicações. 2. ed. São Paulo:
Ática, 2013.
DOLCE, Osvaldo; POMPEO, José Nicolau. Fundamentos de Matemática
Elementar. Geometria Plana. Vol. 9. São Paulo: Atual, 1995.
RIBEIRO, Paulo Vinícius. Matemática: Teorema de Tales e quadriláteros. Vol.
4. São Paulo: Bernoulli.
Arquivado em: Geometria Plana
Altura de um triângulo
A altura de um triângulo é o segmento que liga um ponto a seu segmento oposto
(base oposta), formando com ele um ângulo de 90°. Dizemos que a altura de um
triângulo é sempre perpendicular à sua base.
Como escolhemos como base o segmento BC, tivemos que prolongar esse
segmento para a esquerda e traçar a altura com origem no ponto A, perpendicular a esse
prolongamento do segmento BC.
Por isso vale ressaltar que a base de um triângulo não é somente a que estiver
“apoiada ao chão”. Podemos escolher qualquer lado como base.
Se o triângulo for retângulo (um de seus ângulos mede 90°), a altura será igual a
um de seus catetos, desde que a base seja o outro cateto.
Triângulo equilátero
Em um triângulo equilátero (triângulo onde todos os seus lados têm a mesma
medida), o cálculo da área pode ser facilitado, precisando, para isso, apenas do valor da
medida do lado desse triângulo. Vamos deduzir uma fórmula para isso, considerando o
triângulo equilátero ABC, a seguir, de medida a.
a2=h2 +(a/2)2
a2=h2 + a2/4
h2= a2 – a2/4
h2= 3a2/4
h=√3a2/4
h=a√3/2
Agora, como a área de um triângulo qualquer é: A=b⋅h2, teremos:
A=a⋅(a√3/2)/2 = a23√2⋅12=a23√4
Assim, em todo triângulo equilátero em que se conhece a medida de seu lado, para
encontrar a sua área basta utilizar a fórmula A=a23√4.
Resposta: A=a23√4=823√4=643√4=163–√ cm 2
A=12⋅a⋅b⋅sen α
Onde temos as medidas de dois lados, a e b, e α o ângulo formado por esses lados.
A=12⋅6⋅8⋅sen 30o
A=12⋅48⋅12
A=484
A=12 cm
É possível encontrar a área de um triângulo apenas com as medidas de seus três lados.
Para isso existe a fórmula de Herão (ou de Heron). A fórmula é a seguinte:
A= √[ p(p−a)(p−b)(p−c)]
p=3+4+52=122=6 cm
A=√[6(6−3)(6−4)(6−5)]
A=√[6.(3).(2).(1)]
A=36−−√
A=6 cm2
Referências:
DANTE, Luiz Roberto. Matemática: contexto & aplicações. 2. ed. São Paulo: Ática,
2013.