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Campus Votuporanga
DESENHO GEOMÉTRICO
PONTO
A Geometria é a Ciência da extensão. O espaço é extenso sem interrupção e sem
limite. Um lugar concebido sem extensão no espaço chama-se Ponto. O ponto não tem
dimensão.
A marca de uma ponta de lápis bem fina no papel dá a ideia do que é um ponto. Toda figura
geométrica é considerada um conjunto de pontos. Em Desenho Geométrico o ponto é
representado pela interseção de duas pequenas linhas e nomeado por uma letra maiúscula.
O PONTO NO PLANO
O ponto P pertence ao plano a.
COORDENADAS DO PONTO
Para localizarmos o ponto do plano utilizamos as coordenadas abcissa (x) e ordenada (y).
O PONTO NO ESPAÇO
Para localizarmos o ponto do espaço utilizamos as coordenadas abcissa (x) afastamento
(ordenada) (y) e cota (z).
LINHA
Uma extensão é uma linha, uma superfície ou um corpo.
LINHA NO PLANO
A linha pertence ao plano alfa. Todos os seus pontos pertencem ao plano alfa.
Cada ponto da linha tem uma coordenada x e y, mas todas as cotas são nulas ou iguais.
LINHA NO ESPAÇO
A linha é espacial, ou seja, os seus pontos não pertencem ao mesmo plano.
RETA
A linha reta é a mais simples de todas as linhas Um fio esticado representa bem a sua imagem. Ela pode
ser traçada com o auxílio de uma régua.
Imagine agora uma linha reta infinita, sem começo, sem fim, sem espessura. É assim que se concebe uma
reta em matemática.
A representação de uma linha reta em Desenho Geométrico é feita através de setas nas extremidades e
nomeada por uma letra minúscula.
Mas para se obter uma linha reta são necessários dois pontos.
SEMI-RETA
Na figura abaixo a linha reta cheia que se prolonga infinitamente para a direita, é uma
semirreta de origem :
A linha tracejada é outra semirreta de origem A. Portanto, um ponto de uma reta separada em
duas partes, e cada uma dessas partes, mais o próprio ponto, é uma semirreta. O ponto que
divide a reta é a origem da semirreta. Na linguagem comum, diz-se que a semirreta é a parte
da reta que tem início em um ponto mas não tem final. As semirretas são usadas, por
exemplo, na noção de ângulo. Em Desenho Geométrico, costuma-se representar uma
semirreta por uma reta que começa em um ponto e nomeá-la por uma letra minúscula.
SEGMENTO DE RETA
Segmento quer dizer parte, pedaço. A palavra vem do latim "segmentum", que significa
"corte". Segmento de reta é a parte da reta compreendida entre dois de seus pontos, que
são chamados extremos. Na linguagem comum costuma-se dizer que segmento é uma
parte da reta que tem começo e fim. No segmento AB representado abaixo, os pontos
A e B são os extremos.
RETA NO PLANO
A reta r pertence ao plano quando todos os seus pontos pertencem ao plano.
RETA NO ESPAÇO
Para saber a posição de uma reta no espaço basta obter a posição de dois de seus pontos.
RETA MEDIATRIZ
Do latim - mediatrice: 1) é o lugar geométrico dos pontos de um plano, equidistante das
extremidades de um segmento; 2) reta perpendicular a um segmento, passando por seu
ponto médio.
RETA BISSETRIZ
biz + sectriz = Bissetriz: 1) é a semirreta que partindo do vértice de um ângulo divide-o em
dois ângulos congruentes; 2) linha que divide um ângulo ou uma superfície em duas partes
iguais.
RETA PERPENDICULAR
Do latim - perpendiculare: 1) é a que se dirige sobre uma linha ou sobre um plano, formando
ângulo reto; 2) diz-se de qualquer configuração geométrica cuja interseção com outra forma
ângulo reto.
RETAS PARALELAS
Do grego - parallelos: diz-se de duas ou mais linhas ou superfícies equidistantes em toda a
extensão. r e s são retas paralelas entre si. Então, duas retas são paralelas quando mantêm
sempre a mesma distância entre si. Assim duas retas paralelas estão em um mesmo plano
e não se interceptam.
Uma reta é paralela a um plano quando ambos não se interceptam. Na figura, a reta AB é
paralela ao plano da base EFGH.
RETAS NO PLANO
A reta r pertence ao plano quando todos os seus pontos pertencem ao plano.
RETAS NO ESPAÇO
Para saber a posição de uma reta no espaço basta obter a posição de dois de seus pontos.
FIGURA GEOMÉTRICA
Ângulos, triângulos, círculos, cubos e cilindros são figuras geométricas. Considera-se que todas as figuras
geométricas são conjuntos de pontos.
TRAPÉZIO
Do latim - trapeziu, do grego - trapézion (mesa); é um quadrilátero que tem dois lados
paralelos que são as bases do trapézio.
PENTÁGONO
Do latim - pentagonum, do grego - pénta (cinco) + gon, de gônia (ângulo): péntagonos; é um
polígono que possui 5 vértices, 5 lados e 5 ângulos.
HEXÁGONO
Do grego - héx (seis) + gon, de gonia (ângulo); é um polígono de seis vértices, seis lados e
seis ângulos.
ÂNGULO INTERNO DE UM POLÍGONO REGULAR
Para calcular o valor do ângulo interno de um polígono regular basta dividir o polígono
em triângulos, somar as áreas dos triângulos e depois dividir a soma das áreas pelo
número de lados do polígono. Veja um exemplo na figura ao lado.
Apresentação 1
Apresentação 2
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRAGA, Theodoro . Desenho Linear Geométrico. São Paulo : Ícone. 13° ed. 230 p.
IMENES e LELLIS. Microdicionário de Matemática. Editora Scipione, 1998.
RIVERA, Félix ; NEVES, Juarenze; GONÇALVES, Dinei (1986). Traçados em Desenho Geométrico. Rio
Grande: editora da Furg, 389 p.
1. TRIÂNGULOS
1.1.1 Acutângulo é o triângulo que tem todos os ângulos agudos (menores que 90°).
1.1.2 Equiângulo é o triângulo que possui os seus três ângulos congruentes (iguais). Um triângulo equiângulo também
é um triângulo equilátero.
1.2.1 Equilátero é o triângulo que possui seus três lados congruentes, ou seja, iguais. Um triângulo equilátero também
é um triângulo equiângulo.
1.2.3 Isósceles é o triângulo que possui dois lados e os dois ângulos adjacentes à base congruentes (iguais).
CONSTRUÇÕES (Passo-a-passo)
FIG.1) Construir um ângulo qualquer. Partindo do ponto O, que será o vértice, traçar uma semirreta AO e depois uma semirreta OB
formando uma abertura.
FIG.2) Pegamos, agora, o compasso. Com a ponta seca no ponto O, e com uma abertura qualquer, traçamos um arco de circunferência
que intersecte os dois lados do ângulo, definindo os pontos C e D.
FIG.3) Ainda com o compasso, e com uma abertura um pouco maior do que o arco CD, colocamos a ponta seca no ponto C e traçamos
um arco no interior do ângulo. Com a mesma abertura, colocamos a ponta seca no ponto D e traçamos outro arco de modo que os dois
arcos traçados se intersectem. Definimos, assim, o ponto E.
FIG.4) Pegamos, então, o lápis e a régua e traçamos uma semirreta com início em O e que passe pelo ponto E. A esta semirreta OE,
que divide o ângulo AÔB em duas partes iguais, ou seja, em dois ângulos congruentes (mesma medida), chamamos bissetriz.
FIG.1
FIG.1) Seja o segmento de reta AB qualquer. Vamos dividi-lo em três partes iguais. A partir do ponto A traçar uma linha inclinada
qualquer.
FIG.2) Pegar o compasso com uma abertura qualquer; colocar a ponta seca do compasso em A e marcar o número de partes que se
quer dividir. Neste caso, em três partes.
FIG.3) Pela última marcação feita na linha auxiliar inclinada fazer uma reta que ligue o último ponto até o ponto B do segmento original.
Através do deslizamento dos esquadros um sobre o outro, passar pelas outras marcações fazendo com que a linha traçada chegue até
o segmento AB. Atenção em fazer todas as linhas SEMPRE PARALELAS a partir da linha que une o último ponto marcado até o ponto
B.
7. DIVISÃO DE UM SEGMENTO DE RETA EM NÚMERO QUALQUER DE PARTES IGUAIS
8. TRANSPORTE DE ÂNGULOS
9. CIRCUNFERÊNCIA
FONTES DE CONSULTA
https://docente.ifrn.edu.br/joaocarmo/disciplinas/aulas/desenho-geometrico/angulos/view
https://docente.ifrn.edu.br/joaocarmo/disciplinas/aulas/desenho-geometrico/concordancias
https://docente.ifrn.edu.br/joaocarmo/disciplinas/aulas/desenho-geometrico/triangulos
http://www.somatematica.com.br/fundam/angulos/angulos11.php
http://www.ufrgs.br/napead/repositorio/objetos/desenho-geometrico/index.php?p=para&n=3&i=3