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Curso Preparatório TI

VESTIBULAR DE MEDICINA /EsFCEX/QT MARINHA/QC-CA-CFN/ASON-M/EAOEAR/CAFAR/IME / CADAR ENG.-MARINHA - CNPJ 24910539/0001-46


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Apostila Preparatória

CFT 2021
Todos os direitos estão preservados , sua cópia é proibida – Lei 5988 , de 14 de dezembro de 1973,artigos 122-130
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Prefácio

Olá combates!!! Durante muito tempo trabalhei somente por indicação, mas graças a vocês eu não
paro...,sou o professor Bomfim e desde que sai do Exército Brasileiro devido a problemas familiares, venho
aprovando e realizando sonhos. Eu fui muito feliz como militar e na academia militar meu valores
aumentaram! Já era uma pessoa íntegra e leal, acabei sendo muito mais e me tornei um guerreiro audaz!
Adapatei meus conhecimentos e estratégias de combate para o concursos de admissão como o CP-QC-IM ,
CP-CEM , EAOEAR , IME , CADAR, CAFAR , CAMAR , QT, provas na área a Marinha Mercante e muito
mais ...atualmente sou o único especialista nas provas de nível superior da Marinha do Brasil e Aeronáutica
a ponto de prestar consultoria para outros cursos preparatórios, pois graças a vocês aprovei mais de 200
alunos desde 2011 sozinho com minhas técnicas ninjas . Para você , que acreditou em mim mesmo sem me
conhecer, desejo a você sorte e leve a sério essa prova, como se fosse a coisa mais importante da sua vida.
Destrua e memorize essa apostila e faça a leitura da mesma em voz alta,pois a assimilação das informações é
maior e a ordem que se encontra a apostila e a ordem mental, que você precisa para esse nesse concurso ser
aprovado. Caveira!!!

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Conhecimentos Não Específicos do QTA em Matemática

Matemática Básica

Produtos Notáveis

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Radiciação

Radiciação é a operação que realizamos quando queremos descobrir qual o número que multiplicado por ele mesmo
uma determinada quantidades de vezes dá um valor que conhecemos.

Exemplo

Qual é o número que multiplicado por ele mesmo 3 vezes dá como resultado 125?

Por tentativa podemos descobrir que:

5 x 5 x 5 = 125

Logo, o 5 é o número que estamos procurando.

Símbolo da Radiciação

Para indicar a radiciação usamos a seguinte notação:

Sendo,

n o índice do radical. Indica quantas vezes o número que estamos procurando foi multiplicado por ele mesmo.
X o radicando. Indica o resultado da multiplicação do número que estamos procurando por ele mesmo.

Quando não aparecer nenhum valor no índice do radical, o seu valor é igual a 2. Essa raiz é chamada de raiz quadrada.

A raiz de índice igual a 3 também recebe um nome especial e é chamada de raiz cúbica.

Exemplos

3√27 (Lê-se raiz cúbica de 27)


5√32 (Lê-se raiz quinta de 32)
√400 (Lê-se raiz quadrada de 400)

Propriedades da Radiciação

As propriedades da radiciação são muito úteis quando necessitamos simplificar radicais.

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Radiciação e Potenciação

A radiciação é a operação matemática inversa da potenciação. Desta forma, podemos encontrar o resultado de uma
raiz buscando a potenciação que tem como resultado a raiz proposta.

Exemplos

a) √81= 9, pois sabemos que 92 = 81


b) 4√10 000 = 10, pois sabemos que 104 = 10 000

Simplificação de Radicais

Muitas vezes não sabemos de forma direta o resultado da radiciação ou o resultado não é um número inteiro. Neste
caso, podemos simplificar o radical.

Para fazer a simplificação devemos seguir os seguintes passos:

1º) Fatorar o número em fatores primos.


2º) Escrever o número na forma de potência.
3º) Colocar a potência encontrada no radical e dividir por um mesmo número o índice do radical e o expoente da
potência (propriedade da radiciação).

Exemplo

Calcule 5√ 243

Primeiro transformar o número 243 em fatores primos:

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243 = 3 x 3 x 3 x 3 x 3 = 35

Depois colocar o resultado na raiz:

5√243 = 5√35

Para simplificar, devemos dividir o índice e o expoente da potenciação por um mesmo número. Quando isso não for
possível, significa que o resultado da raiz não é um número inteiro.

5 : 5√35 : 5, note que ao dividir o índice por 5 o resultado é igual a 1, desta forma cancelamos o radical.

Assim,

5√243 = 3

Racionalização de Denominadores

A racionalização de denominadores consiste em transformar uma fração que apresenta um número irracional no
denominador, em uma fração equivalente com denominador racional.

Exemplos

Operações com Radicais

Soma e Subtração

Para somar ou subtrair devemos identificar se os radicais são semelhantes, ou seja, se apresentam índice e radicando
iguais.

1º caso – Radicais semelhantes

Para somar ou subtrair radicais semelhantes, devemos repetir o radical e somar ou subtrair seus coeficientes.

Exemplos

a) 20 6√ 3 + 103 6√ 3 = 123 6√ 3
b) 5√13 – 43 5√13 = 13 5√13
c) 2 3√5 + 8 3√ 5 – 4 3√5 = 6 3√5

2º caso – Radicais semelhantes após simplificação

Neste caso, devemos inicialmente simplificar os radicais para se tornarem semelhantes. Depois, faremos como no caso
anterior.
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Exemplos

a) 8 √ 6 + 9 √ 24 = 8 √ 6 + 9 √ (22. 2. 3) = 8 √ 6 + (9.2) √ 6 = 26 √ 6
b) 5 3√ 81 - 4 3√ 3 = 5 3√ (33. 3) - 4 3√ 3 = 5.3 3√ 3 - 4 3√ 3 = 15 3√ 3 – 4 3√ 3 = 11 3√ 3

3º caso – Radicais não são semelhantes

Calculamos os valores dos radicais e depois efetuamos a soma ou a subtração.

Exemplos

a) √81 + √25 = 9 + 5 = 14
b) √5 - √2 = 2,24 - 1,41 = 0,82 (valores aproximados, pois a raiz quadrada de 5 e de 2 são números irracionais)

Multiplicação e Divisão

1º caso - Radicais com mesmo índice

Repete a raiz e multiplica ou divide os radicandos.

Exemplos

a) 3√ 7 . 3√ 4 = 3√(7 .4) = 3√28


b) 5√ 194 : 5√ 97 = 5√ (194 : 97) = 5√2

2º caso - Radicais com índices diferentes

Primeiro, devemos reduzir ao mesmo índice, depois podemos multiplicar ou dividir os radicandos.

Exemplos

a) 3√ 6 . √ 3 = 3x2√ 61x2 . 2x3√ 31x3 = 6√ 36 . 6√ 27 = 6√ 972


b) 3√ 4 : 5√ 8 = 3x5√ 41x5 : 5x3√ 81x3 = 15√ (1024 : 512) = 15√ 2

Médias

A Média Aritmética de um conjunto de dados é obtida somando todos os valores e dividindo o valor encontrado pelo
número de dados desse conjunto.

É muito utilizada em estatística como uma medida de tendência central.

Pode ser simples, onde todos os valores possuem a mesma importância, ou ponderada, quando considera pesos
diferentes aos dados.

Média Aritmética Simples

Esse tipo de média funciona de forma mais adequada quando os valores são relativamente uniformes.

Por ser sensível aos dados, nem sempre fornece os resultados mais adequados.

Isso porque todos os dados possuem a mesma importância (peso).

Fórmula
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Onde,

Ms: média aritmética simples


x1, x2, x3,...,xn: valores dos dados
n: número de dados

Exemplo:

Sabendo que as notas de um aluno foram: 8,2; 7,8; 10,0; 9,5; 6,7, qual a média que ele obteve no curso?

Média Aritmética Ponderada

A média aritmética ponderada é calculada multiplicando cada valor do conjunto de dados pelo seu peso.

Depois, encontra-se a soma desses valores que será dividida pela soma dos pesos.

Fórmula

Onde,

Mp: Média aritmética ponderada


p1, p2,..., pn: pesos
x1, x2,...,xn: valores dos dados

Média Geométrica

A média geométrica é definida, para números positivos, como a raiz n-ésima do produto de n elementos de um
conjunto de dados.

Assim como a média aritmética, a média geométrica também é uma medida de tendência central.

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É usada com mais frequência em dados que apresentam valores que aumentam de forma sucessiva.

Fórmula

Onde,

MG: média geométrica


n: número de elementos do conjunto de dados
x1, x2, x3, ..., xn: valores dos dados

Exemplo: Qual o valor da média geométrica entre os números 3, 8 e 9?

Como temos 3 valores, iremos calcular a raiz cúbica do produto.

Aplicações

Como o próprio nome indica, a média geométrica sugere interpretações geométricas.

Podemos calcular o lado de um quadrado que possui a mesma área de um retângulo, usando a definição de média
geométrica.

Exemplo:

Sabendo que os lados de um retângulo têm 3 e 7 cm, descubra qual a medida dos lados de um quadrado com a mesma
área.

Uma outra aplicação muito frequente é quando queremos determinar a média de valores que alteraram de forma
contínua, muito usada em situações que envolvem finanças.

Exemplo:

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Um investimento rende no primeiro ano 5%, no segundo ano 7% e no terceiro ano 6%. Qual o rendimento médio
desse investimento?

Para resolver esse problema devemos encontrar os fatores de crescimento.

1.º ano: rendimento de 5% → fator de crescimento de 1,05 (100% + 5% = 105%)

2.º ano: rendimento de 7% → fator de crescimento de 1,07 (100% + 7% = 107%)

3.º ano: rendimento de 6% → fator de crescimento de 1,06 (100% + 6% = 106%)

Para encontrar o rendimento médio devemos fazer:

1,05996 - 1 = 0,05996

Assim, o rendimento médio dessa aplicação, no período considerado, foi de aproximadamente 6%.

Média Harmônica

Como sabemos a média aritmética dos números x1, x2, x3, ..., xn é dada por:

Só que no caso da Média harmônica estamos falando do inverso destes números, então teríamos a seguinte média
aritmética:

Além disto, como vimos que a Média harmônica é o inverso da média aritmética do inverso dos referidos números,
então finalmente temos:

Quando utilizamos a Média Harmônica

A média harmônica é utilizada quando estamos trabalhando com grandezas inversamente proporcionais.

Um exemplo clássico é aquele onde estamos trabalhando com velocidade e tempo, pois ao aumentarmos a velocidade
diminuímos o tempo necessário para percorrer um determinado trajeto e vice-versa.

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Compreendendo o Conceito de Média Harmônica

Já estudamos a média aritmética e a média geométrica, que conceitualmente são de mais fácil compreensão, no
entanto apesar de simples o seu cálculo, a média harmônica é um conceito um pouco mais difícil de se entender.

Para uma maior facilidade de assimilação do conceito, como de costume vamos recorrer a um exemplo:

Um veículo realizou o trajeto de ida e volta entre as cidades A e B. Na ida ele desenvolveu uma velocidade média de
80 km/h, na volta a velocidade média desenvolvida foi de 120 km/h. Qual a velocidade média para realizar todo o
percurso de ida e volta?

Embora não tenha sido dito no enunciado, estamos considerando que os trajetos de ida e volta têm a mesma medida.

É fácil entender que a média aritmética das velocidades seria de 100 km/h:

Porém a pergunta não foi qual a média das velocidades, mas sim qual a velocidade média para realizar todo o
percurso.

A resposta para esta pergunta seria a média harmônica de 96 km/h:

Mas por que 96 km/h? Em que se baseia este resultado?

Vamos fazer o seguinte, já que independentemente da distância entre as cidades as velocidades médias foram
de 80 km/h na ida e de 100 km/h na volta, para facilitar a explicação vamos arbitrar que a distância entre as
cidades A e B seja de 120 km.

Como base nestas informações podemos concluir que o tempo gasto na ida seria de uma hora e meia, que é a distância
entre as cidades dividida pela velocidade média da ida:

Analogamente na volta o tempo gasto seria de uma hora:

Então para realizar o percurso total de 240 km/h se gastaria 2,5 h, donde concluímos que a velocidade média foi
de 96 km/h:

Para ficar mais claro que os 96 km/h se referem à média harmônica, vamos incluir um passo a mais no cálculo
realizado acima para apurá-la:

Conjuntos
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Em algum momento da sua vida você passou a se interessar por contagens e quantidades. Talvez a primeira ocorrência
desta necessidade, tenha sido quando lá pelos seus dois ou três anos de idade algum coleguinha foi lhe visitar e
começou a mexer em seus brinquedos. Provavelmente, neste momento mesmo sem saber, você começou a se utilizar
dos números naturais, afinal de contas era necessário garantir que nenhum dos seus brinquedos mudasse de
proprietário e mesmo desconhecendo a existência dos números, você já sentia a necessidade de um sistema de
numeração.

Em uma situação como esta você precisa do mais básico dos conjuntos numéricos, que é o conjunto dos números
naturais. Com a utilização deste conjunto você pode enumerar brinquedos ou simplesmente registrar a sua quantidade,
por exemplo.

Este conjunto é representado pela letra N ( ). Abaixo temos uma representação do conjunto dos números naturais:

As chaves são utilizadas na representação para dar ideia de conjunto. Os pontos de reticência dão a ideia de infinidade,
já que os conjuntos numéricos são infinitos.

Este conjunto numérico inicia-se em zero e é infinito, no entanto podemos ter a representação de apenas um
subconjunto dele. A seguir temos um subconjunto do conjunto dos números naturais formado pelos quatro primeiro
múltiplos de sete:

Para representarmos o conjunto dos números naturais, ou qualquer um dos outros quatro conjuntos fundamentais,
utilizamos o caractere asterisco após a letra, como em . Temos então que:

Conjunto dos Números Inteiros

Mais adiante na sua vida em uma noite muito fria você tomou conhecimento da existência de números negativos, ao
lhe falarem que naquele dia a temperatura estava em dois graus abaixo de zero. Curioso você quis saber o que
significava isto, então alguém notando o seu interesse, resolveu lhe explicar:

Hoje no final da tarde já estava bastante frio, a temperatura girava em torno dos 3° C, aí ela desceu para 2° C,
continuou esfriando e ela abaixou para 1° C e uma hora atrás chegou a 0° C. Se a temperatura continuava a abaixar e
já havia atingido o menor dos números naturais, como então representar uma temperatura ainda mais baixa?

Com exceção do zero, cada um dos números naturais possui um simétrico ou oposto. O oposto do 1 é o -1, do 2 o -2 e
assim por diante. O Sinal "-" indica que se trata de um número negativo, portanto menor que zero. Os números
naturais a partir do 1 são por natureza positivos e o zero é nulo.

O zero e os demais números naturais, juntamente com os seus opostos formam um outro conjunto, o conjunto dos
números inteiros e é representando pela letra Z ( ).

A seguir temos uma representação do conjunto dos números inteiros:

Note que diferentemente dos números naturais, que embora infinitos possuem um número inicial, o zero, os números
inteiros assim como os demais conjuntos numéricos fundamentais não têm, por assim dizer, um ponto de início. Neste
conjunto o zero é um elemento central, pois para cada número à sua direita, há um respectivo oposto à sua esquerda.

Utilizamos o símbolo para indicar que um conjunto está contido em outro, ou que é um subconjunto seu, como o
conjunto dos números naturais é um subconjunto do conjunto dos números inteiros, temos que .
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Podemos também dizer que o conjunto dos números inteiros contém ( ) o conjunto dos números naturais
( ).

Como supracitado podemos escrever para representarmos o conjunto dos números inteiros, mas sem considerarmos
o zero:

Com exceção do conjunto dos números naturais, com os demais conjuntos numéricos fundamentais podemos utilizar
os caracteres "+" e "-" como abaixo:

Note também que e que .

Conjunto dos Números Racionais

Esperto por natureza você percebeu que havia mais alguma coisa além disto. No termômetro você viu que entre um
número e outro existiam várias marcações. Qual a razão disto?

Foi-lhe explicado então que a temperatura não muda abruptamente de 20° C para 21° C ou de -3° C para -4° C, ao
invés disto, neste termômetro as marcações são de décimos em décimos. Para passar de 20° C para 21° C, por
exemplo, primeiro a temperatura sobe para 20,1° C, depois para 20,2° C e continua assim passando por 20,9° C e
finalmente chegando em 21° C. Estes são números pertencentes ao conjunto dos números racionais.

Números racionais são todos aqueles que podem ser expressos na forma de fração. O numerador e o denominador
desta fração devem pertencer ao conjunto dos números inteiros e obviamente o denominador não poderá ser igual a
zero, pois não há divisão por zero.

O número 20,1 por exemplo, pode ser expresso como , assim como 0,375 pode ser expresso como e 0,2 por ser
representado por .

Note que se dividirmos quatro por nove, iremos obter 0,44444... que é um número com infinitas casas decimais, todas
elas iguais a quatro. Trata-se de uma dízima periódica simples que também pode ser representada como , mas
que apesar disto também é um número racional, pois pode ser expresso como .

O conjunto dos número racionais é representado pela letra Q ( ).

O conjunto dos números inteiros é um subconjunto do conjunto dos números racionais, temos então que .

Facilmente podemos intuir que representa o conjunto dos números racionais negativos e que representa o
conjunto dos números racionais positivos ou nulo.

Abaixo temos um conjunto com quatro elementos que é subconjunto do conjunto dos números racionais:

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A realização de qualquer uma das quatro operações aritméticas entre dois números racionais quaisquer terá como
resultado também um número racional, obviamente no caso da divisão, o divisor deve ser diferente de zero.
Sejam a e b números racionais, temos:

Conjunto dos Números Irracionais

Então mais curioso ainda você perguntou: "Se os números racionais são todos aqueles que podem ser expressos na
forma de fração, então existem aqueles que não podem ser expressos desta forma?"

Exatamente, estes números pertencem ao conjunto dos números irracionais. Provavelmente os mais conhecidos deles
sejam o número PI ( ), o número de Euler ( ) e a raiz quadrada de dois ( ). Se você se dispuser a calcular tal
raiz, passará o restante da sua existência e jamais conseguirá fazê-lo, isto porque tal número possui infinitas casas
decimais e diferentemente das dízimas, elas não são periódicas, não podendo ser expressas na forma de uma fração.
Esta é uma característica dos números irracionais.

A raiz quadrada dos números naturais é uma ótima fonte de números irracionais, de fato a raiz quadrada de qualquer
número natural que não seja um quadrado perfeito é um número irracional. é um número irracional,
pois 120 não é um quadrado perfeito, ou seja, não há um número natural que multiplicado por ele mesmo resulte em
cento e vinte, já é um número natural, pois .

A letra I ( ) representa o conjunto dos número irracionais.

Utilizando o caractere especial "*", por exemplo, podemos representar o conjunto dos números irracionais
desconsiderando-se o zero por .

O conjunto abaixo é um subconjunto do conjunto dos números irracionais:

Diferentemente do que acontece com os números racionais, a realização de qualquer uma das quatro operações
aritméticas entre dois números irracionais quaisquer não terá obrigatoriamente como resultado também um número
irracional. O resultado poderá tanto pertencer a , quanto pertencer a .

Conjunto dos Números Reais

Acima vimos que um número natural também é um número inteiro ( ), assim como um número inteiro
também é um número racional ( ), portanto .

Vimos também que os números racionais não estão contidos no conjunto dos números irracionais e vice-versa. A
intersecção destes conjuntos resulta no conjunto vazio:

A intersecção é uma operação por meio da qual obtemos um conjunto de todos os elementos que pertencem
simultaneamente a todos os conjuntos envolvidos. Sejam dois conjuntos e ,a
intersecção entre estes dois conjuntos será .

O conjunto dos números reais é representado pela letra R ( ) e é formado pela união do conjunto dos números
racionais com o conjunto dos irracionais, que simbólicamente representamos por: .
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A união é uma operação por meio da qual obtemos um conjunto de todos os elementos que pertencem ao menos a um
dos conjuntos envolvidos. Sejam dois conjuntos e , a união entre estes dois
conjuntos será .

O conjunto dos números racionais está contido no conjunto dos números reais ( ), assim como o conjunto
dos números irracionais também é subconjunto do conjunto dos números reais ( ).

Através dos caracteres especiais "+" e "*", por exemplo, podemos representar o conjunto dos números reais positivos
por .

Abaixo temos um exemplo de conjunto contendo número reais:

Conjuntos Numéricos Fundamentais em Diagrama

Abaixo temos a representação dos conjuntos numéricos fundamentais em um diagrama.

Através deste diagrama podemos facilmente observar que o conjunto dos números reais ( ) é resultado da união do
conjunto dos números racionais como o conjunto dos números irracionais ( ). Observamos também que
o conjunto dos números inteiros está contido no conjunto dos números racionais ( ) e que os números
naturais são um subconjunto do números inteiros ( ).

Como podemos ver, os diagramas nos ajudam a trabalhar mais facilmente com conjuntos. Ainda neste diagrama
rapidamente identificamos que os números naturais são também números reais ( ), mas não são números
irracionais ( ), isto porque o conjunto dos números irracionais não contém o conjunto dos números naturais
( ), mas sim o conjunto números dos racionais que os contém ( ), assim como o conjuntos dos
números reais ( ) e dos inteiros ( ).

Regras de Divisibilidade

Divisibilidade por 1

É trivial. Todo número é divisível por 1.

Divisibilidade por 2
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Um número é divisível por 2 quando ele for par, isto é, quando termina em 0, 2, 4, 6 e 8.

Exemplos:

50 é divisível por 2, pois termina em 0.

244 é divisível por 2, pois termina em 4.

51 não é divisível por 2, pois termina em 1, isto é, não é um número par.

Divisibilidade por 3

Um número é divisível por 3 se a soma de seus algarismos for um número divisível por 3.

Exemplos:

72 é divisível por 3, pois 7 + 2 = 9, e 9 é um número divisível por 3.

4119 é divisível por 3, pois 4 + 1 + 1 + 9 = 15, 15 é um número divisível por 3

511 não é divisível por 3, pois 5 + 1 + 1 = 7, e 7 não é divisível por 3.

Divisibilidade por 4

Um número é divisível por 4 se termina em 00 ou quando os dois últimos algarismos forma um número divisível por
4.

Exemplos:

500 é divisível por 4, pois termina em 00.

1016 é divisível por 4, pois 16 é divisível por 4.

150 não é divisível por 4, pois 50 não é divisível por 4.

Divisibilidade por 5

Um número é divisível por 5 quando termina em 0 ou 5. Assim, todo número que termina em 0 ou 5 é divisível por 5.

Exemplos:

10 é divisível por 5, pois termina em 0.

15 é divisível por 5, pois termina em 5.

102 não é divisível por 5, pois termina em 2.

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Divisibilidade por 6

Todo número que for divisível por 2 e por 3, também será divisível por 6.

Exemplos:

24 é divisível por 2 e por 3, logo também é divisível por 6.

810 é divisível por 2 e por 3, logo também é divisível por 6.

1011 não é divisível por 6, pois não é divisível por 2.

Divisibilidade por 7

Um número é divisível por 7 se multiplicarmos o último numero por 2 e subtrairmos o resultado pelos números que
restaram. Se o resultado for divisível por 7, então o número é divisível por 7.

Exemplos:

553 é divisível por 7, pois 2 * 3 = 6 e 55 – 6 = 49, 49 é divisível por 7.

210 é divisível por 7, pois 2 * 0 = 0 e 21 – 0 = 21, 21 é divisível por 7.

200 não é divisível por 7, pois 2 * 0 = 0 e 20 – 0 = 20, 20 não é divisível por 7.

Divisibilidade por 8

Um número é divisível por 8 se termina em 000, ou quando os três últimos números forem divisíveis por 8.

Exemplos:

1000 é divisível por 8, pois termina em 000.

3120 é divisível por 8, pois 120 é divisível por 8.

5410 não é divisível por 8, pois 410 não é divisível por 8.

Divisibilidade por 9

Um número é divisível por 9 se a soma de seus algarismos forem divisíveis por 9.

Exemplos:

1080 é divisível por 9, pois a soma de seus algarismos é igual a 1 + 0 + 8 + 0 = 9, como 9 é divisível por 9, então 1080
é divisível por 9.

9990 é divisível por 9, pois a soma de seus algarismos é igual a 9 + 9 + 9 + 0 = 27, é 27 é divisível por 9, então 9990 é
divisível por 9.

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1210 não é divisível por 9, pois a soma de seus algarismos é igual a 1 + 2 + 1 + 0 = 4 e 4 não é divisível por 9.

Divisibilidade por 10

Um número é divisível por 10 quando termina em 0.

Exemplos:

100 é divisível por 10.

500 é divisível por 10.

2000 é divisível por 10.

MMC e MDC

O mínimo múltiplo comum, ou MMC, de dois ou mais números inteiros é o menor múltiplo inteiro positivo comum a
todos eles. Por exemplo, o MMC de 6 e 8 é o 24, e denotamos isso por mmc 6, 8 = 24 Já o MMC de 5, 6 e 8 é o 120, o
que é denotado por MMC 5, 6, 8 = 120.

O MMC é muito útil quando se adicionam ou subtraem frações, pois é necessário um mesmo denominador comum
durante esses processos. Não é necessário que esse denominador comum seja o MMC, mas a sua escolha minimiza os
cálculos. Considere o exemplo:

326 + 18 = 656 + 756 = 1356, onde o denominador 56 foi usado porque MMC 28, 8 = 56.

Regra prática para calcular o MMC de dois números. Para calcular o MMC entre 28 e 8, fazemos o seguinte:

1. Reduzimos a fração aos seus menores termos:


= .

2. Multiplicamos em cruz a expressão obtida:


28 x 2 = 8 x 7 = 56

3. O valor obtido é o MMC procurado: MMC 28, 8 = 56.

Regra geral para calcular o MMC de dois ou mais números. O procedimento geral para o cálculo do MMC envolve a
decomposição primária de cada número. Por exemplo, para calcular o MMC de 8, 12 e 28, fazemos o seguinte:

1. Realizamos a decomposição primária de cada número:


8 = 23
12 = 22 ∙ 31
28 = 22 ∙ 71

2. Em seguida, multiplicamos cada fator primo elevado à maior potência com que aparece nas fatorações. O resultado
é o MMC procurado:
MMC 8, 12, 28 = 23 ∙ 31 ∙ 71 = 168

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Dispositivo prático para calcular o MMC de dois ou mais números. O procedimento acima tem a seguinte forma
prática de execução:

1. Alinhamos os três números, 8, 12 e 28, e dividimos todos os números que podem ser divididos pelo primeiro primo
2. Na linha de baixo anotamos cada quociente obtido:

2. Repetimos esse procedimento sucessivamente com o 2, depois com o 3 e, depois com o 7, até que a última linha só
contenha algarismos 1:

3. Agora, multiplicamos todos os fatores primos na coluna da direita, obtendo o MMC procurado:
MMC 8, 12, 28 = 2 ∙ 2 ∙ 2 ∙ 3 ∙ 7 = 168

Propriedade fundamental do MMC. Todo múltiplo comum de dois ou mais números inteiros é múltiplo do MMC
destes números.

Exemplo: os múltiplos comuns positivos de 8, 12 e 28 são exatamente os múltiplos positivos de 168, o seu MMC, ou
seja, são 168, 336, 504,...

Exemplo: encontre o menor número inteiro positivo de três algarismos que é divisível, ao mesmo tempo, por 3, 4 e 15.

Solução: pela propriedade fundamental do MMC, o número desejado será o menor número de três algarismos múltiplo
do MMC de 3, 4 e 15. Como MMC 3, 4, 15 = 60, então o menor múltiplo de três algarismos é o 120.

MMC – Máximo Divisor Comum

O máximo divisor comum, ou MDC, de dois ou mais números inteiros é o maior divisor inteiro comum a todos eles.
Por exemplo, o m.d.c. de 16 e 36 é o 4, e denotamos isso por MDC 16, 36 = 8. Já o MDC de 30, 54 e 72 é o 6, o que é
denotado por MDC 30, 54, 72 = 6.

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Regra geral para calcular o MDC de dois ou mais números. O procedimento geral para o cálculo do MDC, como no
caso do MMC, envolve a decomposição primária de cada número. Por exemplo, para calcular o MMC de 30, 54 e 72,
fazemos o seguinte:

1. Realizamos a decomposição primária de cada número:


30 = 21 ∙ 31∙ 51
36 = 22 ∙ 32
72 = 23 ∙ 32

2. Em seguida, multiplicamos os fatores primos comuns elevados à menor potência com que cada um aparece nas
fatorações. O resultado é o MDC procurado:
MMC 30, 36, 72 = 21 ∙ 31 = 6

Dispositivo prático para calcular o MDC de dois ou mais números. O procedimento acima tem a seguinte forma
prática de execução:

1. Alinhamos os três números, 30, 36 e 72, e dividimos todos os números que podem ser divididos pelo primeiro
primo 2. Na linha de baixo anotamos cada quociente obtido:

2. Repetimos esse procedimento com o próximo primo que divida os três quocientes e, assim, sucessivamente, até que
não hajam mais primos comuns:

3. Agora, multiplicamos todos os fatores primos na coluna da direita, obtendo o m.d.c. procurado: MDC 30, 36, 72 = 2
∙3=6

O algoritmo de Euclidade para o cálculo do MDC de dois números ES PARA O CÁLCULO DO M.D.C. DE DOIS
NÚMEROS. Para o cálculo do MDC de dois números, existe um dispositivo extremamente rápido e econômico.
Trata-se do algoritmo de Euclides, que descrevemos, agora, para calcular o MDC de 305 e 360.

1. Dividimos o maior número, 360, pelo menor, 305, obtendo resto 55, posicionando o resto abaixo do divisor

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2. Em seguida, transportamos o resto 55 para o lado direito de 305 e dividimos o 305 por 55, posicionando o novo
resto abaixo do 55:

3. Repetimos esse procedimento, transportando o novo resto 30 para o lado direito de 55 e dividimos o 55 por 30,
posicionando o novo resto abaixo do 30. E continuamos assim, sucessivamente, até obter o primeiro resto 0:

Número de Divisores

Vamos determinar, por exemplo, os divisores de 90:

1º) decompomos o número em fatores primos;

2º) traçamos uma linha e escrevemos o 1 no alto, porque ele é divisor de qualquer número;

3º) multiplicamos sucessivamente cada fator primo pelos divisores já obtidos e escrevemos esses produtos ao lado de
cada fator primo;

4º) os divisores já obtidos não precisam ser repetidos.

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Portanto os divisores de 90 são 1, 2, 3, 5, 6, 9, 10, 15, 18, 30, 45, 90.

Funções

A função determina uma relação entre os elementos de dois conjuntos. Podemos defini-la utilizando uma lei de
formação, em que, para cada valor de x, temos um valor de f(x). Chamamos x de domínio e f(x) ou y de imagem da
função.

A formalização matemática para a definição de função é dada por: Seja X um conjunto com elementos de x e Y um
conjunto dos elementos de y, temos que:

f: x → y

Assim sendo, cada elemento do conjunto x é levado a um único elemento do conjunto y. Essa ocorrência é
determinada por uma lei de formação.

A partir dessa definição, é possível constatar que x é a variável independente e que y é a variável dependente. Isso
porque, em toda função, para encontrar o valor de y, devemos ter inicialmente o valor de x.

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Tipos de funções

As funções podem ser classificadas em três tipos, a saber:

Função injetora ou injetiva

Nessa função, cada elemento do domínio (x) associa-se a um único elemento da imagem f(x). Todavia, podem existir
elementos do contradomínio que não são imagem. Quando isso acontece, dizemos que o contradomínio e imagem são
diferentes. Veja um exemplo:

Conjunto dos elementos do domínio da função: D(f) = {-1,5, +2, +8}

Conjunto dos elementos da imagem da função: Im(f) = {A, C, D}

Conjunto dos elementos do contradomínio da função: CD(f) = {A, B, C, D}

Função Sobrejetora ou sobrejetiva

Na função sobrejetiva, todos os elementos do domínio possue um elemento na imagem. Pode acontecer de dois
elementos do domínio possuírem a mesma imagem. Nesse caso, imagem e contradomínio possuem a mesma
quantidade de elementos.

Conjunto dos elementos do domínio da função: D(f) = {-10, 2, 8, 25}

Conjunto dos elementos da imagem da função: Im (f) = {A, B, C}

Conjunto dos elementos do contradomínio da função: CD (f) = {A, B, C}

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Função bijetora ou bijetiva

Essa função é ao mesmo tempo injetora e sobrejetora, pois, cada elemento de x relaciona-se a um único elemento de
f(x). Nessa função, não acontece de dois números distintos possuírem a mesma imagem, e o contradomínio e a
imagem possuem a mesma quantidade de elementos.

Conjunto dos elementos do domínio da função: D(f) = {-12, 0, 1, 5}


2

Conjunto dos elementos da imagem da função: Im (f) = {A, B, C, D}

Conjunto dos elementos do contradomínio da função: CD (f) = {A, B, C, D}

As funções podem ser representadas graficamente. Para que isso seja feito, utilizamos duas coordenadas, que são x e
y. O plano desenhado é bidimensional. A coordenada x é chamada de abscissa e a y, de ordenada. Juntas em funções,
elas formam leis de formação. Veja a imagem do gráfico do eixo x e y:

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1 - Função constante

Na função constante, todo valor do domínio (x) tem a mesma imagem (y).

Fórmula geral da função constante:

f(x) = c

x = Domínio

f(x) = Imagem

c = constante, que pode ser qualquer número do conjunto dos reais.

Exemplo de gráfico da função constante: f(x) = 2

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2 – Função Par

A função par é simétrica em relação ao eixo vertical, ou seja, à ordenada y. Entenda simetria como sendo uma
figura/gráfico que, ao dividi-la em partes iguais e sobrepô-las, as partes coincidem-se perfeitamente.

Fórmula geral da função par:

f(x) = f(- x)

x = domínio

f(x) = imagem

- x = simétrico do domínio

Exemplo de gráfico da função par: f(x) = x2

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3 – Função ímpar

A função ímpar é simétrica (figura/gráfico que, ao dividi-la em partes iguais e sobrepô-las, as partes coincidem-se
perfeitamente) em relação ao eixo horizontal, ou seja, à abscissa x.

Fórmula geral da função ímpar

f(– x) = – f(x)

– x = domínio

f(– x) = imagem

- f(x) = simétrico da imagem

Exemplo de gráfico da função ímpar: f(x) = 3x

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4 – Função afim ou polinomial do primeiro grau

Para saber se uma função é polinomial do primeiro grau, devemos observar o maior grau da variável x (termo
desconhecido), que sempre deve ser igual a 1. Nessa função, o gráfico é uma reta. Além disso, ela possui: domínio x,
imagem f(x) e coeficientes a e b.

Fórmula geral da função afim ou polinomial do primeiro grau

f(x) = ax + b

x = domínio

f(x) = imagem

a = coeficiente

b = coeficiente

Exemplo de gráfico da função polinomial do primeiro grau: f(x) = 4x + 1

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5 – Função Linear

A função linear tem sua origem na função do primeiro grau (f(x) = ax + b). Trata-se de um caso particular, pois b
sempre será igual a zero.

Fórmula geral da função linear

f(x) = ax

x = domínio

f(x) = imagem

a = coeficiente

Exemplo de gráfico da função linear: f(x) = -x/3

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6 – Função crescente

A função polinomial do primeiro grau será crescente quando o coeficiente a for diferente de zero e maior que um (a >
1).

Fórmula geral da função crescente

f(x) = + ax + b

x = domínio

f(x) = imagem

a = coeficiente sempre positivo

b = coeficiente

Exemplo de gráfico da função crescente: f(x) = 5x

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7 – Função decrescente

Na função decrescente, o coeficiente a da função do primeiro grau (f(x) = ax + b) é sempre negativo.

Fórmula geral da função decrescente

f(x) = - ax + b

x= domínio/ incógnita

f(x) = imagem

- a = coeficiente sempre negativo

b = coeficiente

Exemplo de gráfico da função decrescente: f(x) = - 5x

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8 – Função quadrática ou polinomial do segundo grau

Identificamos que uma função é do segundo grau quando o maior expoente que acompanha a variável x (termo
desconhecido) é 2. O gráfico da função polinomial do segundo grau sempre será uma parábola. A
sua concavidade muda de acordo com o valor do coeficiente a. Sendo assim, se aé positivo, a concavidade é para cima
e, se for negativo, é para baixo.

Fórmula geral da função quadrática ou polinomial do segundo grau

f(x) = ax2 + bx + c

x = domínio

f(x) = imagem

a = coeficiente que determina a concavidade da parábola. b = coeficiente. c = coeficiente.

Exemplo de gráfico da função polinomial do segundo grau: f(x) = x2 – 6x + 5

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9 – Função modular

A função modular apresenta o módulo, que é considerado o valor absoluto de um número e é caracterizado por (| |).
Como o módulo sempre é positivo, esse valor pode ser obtido tanto negativo quanto positivo. Exemplo: |x| = + x ou |x|
= - x.

Fórmula geral da função modular

f(x) = x, se x≥ 0

ou

f(x) = – x, se x < 0

x = domínio

f(x) = imagem

- x = simétrico do domínio

Exemplo de gráfico da função modular: f(x) =

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10 – Função exponencial

Uma função será considerada exponencial quando a variável x estiver no expoente em relação à base de um termo
numérico ou algébrico. Caso esse termo seja maior que 1, o gráfico da função exponencial é crescente. Mas se o termo
for um número entre 0 e 1, o gráfico da função exponencial é decrescente.

Fórmula geral da função exponencial

f(x) = ax

a > 1 ou 0 < a < 1

x = domínio

f(x) = imagem

a = Termo numérico ou algébrico

Exemplo de gráfico da função exponencial crescente: f(x) = (2)x, para a = 2

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Exemplo de gráfico da função exponencial decrescente: f(x) = (1/2)x para a = ½

11 - Função logarítmica

Na função logarítmica, o domínio é o conjunto dos números reais maiores que zero e o contradomínio é o conjunto
dos elementos dependentes da função, sendo todos números reais.

Fórmula geral da função logarítmica

f(x) = loga x

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a = base do logaritmo
f(x) = Imagem/ logaritmando
x = Domínio/ logaritmo

Exemplo de gráfico da função logarítmica: f(x) = log10 (5x - 6)

Função Logarítmica

Toda função definida pela lei de formação f(x) = logax, com a ≠ 1 e a > 0 é denominada função logarítmica de base a.
Nesse tipo de função o domínio é representado pelo conjunto dos números reais maiores que zero e o contradomínio, o
conjunto dos reais.

Exemplos de funções logarítmicas:

f(x) = log2x
f(x) = log3x
f(x) = log1/2x
f(x) = log10x
f(x) = log1/3x
f(x) = log4x
f(x) = log2(x – 1)
f(x) = log0,5x

Determinando o domínio da função logarítmica

Dada a função f(x) = log(x – 2) (4 – x), temos as seguintes restrições:

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1) 4 – x > 0 → – x > – 4 → x < 4


2) x – 2 > 0 → x > 2
3) x – 2 ≠ 1 → x ≠ 1+2 → x ≠ 3

Realizando a intersecção das restrições 1, 2 e 3, temos o seguinte resultado: 2 < x < 3 e 3 < x < 4.

Dessa forma, D = {x ? R / 2 < x < 3 e 3 < x < 4}

Gráfico de uma função logarítmica

Para a construção do gráfico da função logarítmica devemos estar atentos a duas situações:

?a>1

?0<a<1

Para a > 1, temos o gráfico da seguinte forma:


Função crescente

Para 0 < a < 1, temos o gráfico da seguinte forma:


Função decrescente

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Características do gráfico da função logarítmica y = logax

O gráfico está totalmente à direita do eixo y, pois ela é definida para x > 0.

Intersecta o eixo das abscissas no ponto (1,0), então a raiz da função é x = 1.

Note que y assume todos as soluções reais, por isso dizemos que a Im(imagem) = R.

Através dos estudos das funções logarítmicas, chegamos à conclusão de que ela é uma função inversa da exponencial.
Observe o gráfico comparativo a seguir:

Podemos notar que (x,y) está no gráfico da função logarítmica se o seu inverso (y,x) está na função exponencial de
mesma base.

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12 – Funções trigonométricas

As funções trigonométricas são consideradas funções angulares e são utilizadas para o estudo dos triângulos e em
fenômenos periódicos. Podem ser caracterizadas como razão de coordenadas dos pontos de um círculo unitário. As
funções consideradas elementares são:

- Seno: f(x) = sen x

- Cosseno: f(x) = cos x

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- Tangente: f(x) = tg x

Exemplo de gráfico da função trigonométrica seno: f(x) = sen (x + 2)

Exemplo de gráfico da função trigonométrica cosseno: f(x) = cos (x + 2)

Exemplo de gráfico da função tangente: f(x) = tg (x + 2)

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13 – Função raiz

O que determina o domínio da função raiz é o termo n que faz parte do expoente. Se n for ímpar, o domínio (x) será o
conjunto dos números reais; se n for par, o domínio (x) será somente os números reais positivos. Isso porque, quando
o índice é par, o radicando (termo que fica dentro da raiz) não pode ser negativo.

Fórmula geral da função raiz

f(x) = x 1/n

f(x) = Imagem

x = domínio/ base

1/n = expoente

Exemplo de gráfico da função raiz: f(x) = (x)1/2

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Geometria Plana

A geometria plana estuda o comportamento de estruturas no plano, a partir de conceitos básicos primitivos
como ponto, reta e plano. Estuda o conceito e a construção de figuras planas como quadriláteros, triângulos, círculos,

suas propriedades, formas, tamanhos e o estudo de suas áreas e perímetro.

Conceitos básicos

Os conceitos básicos, ou primitivos, da geometria plana, são chamados de axiomas, ou seja, são aceitos sem
demonstrações. São apenas noções que auxiliam no entendimento de conceitos mais completos.

Ponto

Segundo “Os Elementos”, de Euclides, um ponto é definido como "o que não tem partes". É apenas uma posição no
espaço. É representado por letras maiúsculas.

Reta

Uma reta é a reunião de infinitos pontos. É uma “linha” com comprimento, mas sem largura. É sempre representada
por uma letra minúscula.

Se tivermos dois pontos, eles determinam uma reta. Há apenas uma reta que passa por esses dois pontos. Por um ponto
passam infinitas retas.

Duas retas são concorrentes se, e somente se, elas têm um único ponto em comum.

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Plano

Um plano é uma região onde há infinitos pontos e infinitas retas. É um elemento com comprimento e largura.
Geralmente é representado por letras gregas.

Um plano é determinado por três pontos não colineares (pontos não alinhados). Se uma reta tem dois pontos distintos
em um plano, então esta reta está contida nesse plano.

Segmento de Reta

Dados dois pontos distintos A e B, a união desses pontos com o conjunto de pontos compreendidos entre A e B é
chamado de segmento de reta.

Representamos esse segmento de reta AB por overlineAB.

Semirreta

Dados dois pontos distintos A e B, a reunião do segmento de reta overlineAB com o conjunto dos pontos X tais que B
está entre A e X é a semirreta AB, indicada por overrightarrowAB.

Em resumo, temos:

Ângulos

Chama-se ângulo a região entre duas semirretas que partem de uma mesma origem. Podemos dizer, ainda que um
ângulo é a medida da abertura de duas semirretas que partem da mesma origem.

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Indica-se: ∠AOB, ∠BOA, AÔB, BÔA ou Ô.

O ponto O é o vértice do ângulo e as semirretas overlineOA e overlineOB são os lados do ângulo.

Polígonos

Polígonos são figuras geométricas planas que são formadas por segmentos de reta a partir de uma sequência de pontos
de um plano, todos distintos e não colineares, onde cada extremidade de qualquer um desses segmentos é comum a
apenas um outro.

Teoremas Importantes!!!

Teorema da bissetriz externa. Sempre que a bissetriz de um ângulo externo de certo triângulo interromper a reta que
possui o lado oposto, ficará estabelecido nesta mesma reta dois segmentos proporcionais aos lados desse triângulo.

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O teorema da bissetriz interna diz que: uma bissetriz interna de um triângulo divide o lado oposto em segmentos
proporcionais aos lados adjacentes. Ou seja: Vejamos alguns exemplos de aplicação desse teorema.

Teorema Linear de Thales

O Teorema de Tales foi estabelecido por Tales de Mileto, consiste em uma interseção entre duas retas paralelas e
transversais que formam segmentos proporcionais. Foi estabelecido por Tales de Mileto, que defendia a tese de que os
raios solares que chegavam à Terra estavam na posição inclinados.

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Teorema do Trapézio Retângulo

AB^2 = ADxBC

Teorema da Altura Máxima

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cxa = 2Rxh(máx)

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Teorema de Hiparco

m.n = a.c + b.d

m/n = (bA + cd) / bC + ad

Poliedros

O Teorema ou Relação de Euler é válido somente para poliedros regulares, os quais todas as faces possuem o mesmo
número de arestas e são compostos de polígonos regulares, ou seja, cada um com o mesmo número de lados.

Ademais, nos polígonos regulares, para cada vértice, converge um mesmo número de arestas. Não obstante, o
Teorema de Euler estabelece uma relação entre o número de faces, vértices e arestas, a saber:

F + V = 2 + A ou V - A + F = 2

Donde,

F: número de faces
V: número de vértices
A: número de arestas

Classificação dos Poliedros

Os poliedros são classificados em regulares e não regulares. Dessa forma, os poliedros regulares surgem quando suas
faces formam polígonos regulares e congruentes.

Por sua vez, os poliedros não regulares são formados por polígonos regulares e irregulares.

Poliedros Regulares

Os poliedros regulares convexos são formados pelos cinco “Sólidos Platônicos” ou “Poliedros de Platão”, a saber:
tetraedro, hexaedro (cubo), octaedro, dodecaedro, icosaedro.

Tetraedro: sólido geométrico formado por 4 vértices, 4 faces triangulares e 6 arestas.

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Hexaedro: sólido geométrico formado por 8 vértices, 6 faces quadrangulares e 12 arestas.

Octaedro: sólido geométrico formado por 6 vértices, 8 faces triangulares e 12 arestas.

Dodecaedro: sólido geométrico formado por 20 vértices, 12 faces pentagonais e 30 arestas.

Icosaedro: sólido geométrico formado por 12 vértices, 20 faces triangulares e 30 arestas.

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Poliedros Não Regulares

Os poliedros não regulares são sólidos geométricos com faces formadas por polígonos regulares e irregulares, os mais
conhecidos são o prisma e a pirâmide.

Prisma: sólido geométrico formado por uma face superior e inferior planas e congruentes. Ademais, suas laterais são
compostas de paralelogramos ou quadriláteros. Importante destacar que dependendo da inclinação das arestas laterais,
os prismas são classificados em retos ou oblíquos.

Pirâmide: sólido geométrico formado por uma base poligonal e um vértice (vértice da pirâmide) que une todas as faces
laterais triangulares. Note que o número de lados do polígono da base corresponde o número de faces laterais da
pirâmide.

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Geometria Analítica

Distância de ponto a reta

Reta

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Hipérbole

Parábola

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Elipse

Estatística

Média aritmética simples

A média aritmética simples também é conhecida apenas por média. É a medida de posição mais utilizada e a mais
intuitiva de todas. Ela está tão presente em nosso dia-a-dia que qualquer pessoa entende seu significado e a utiliza com
frequência. A média de um conjunto de valores numéricos é calculada somando-se todos estes valores e dividindo-se o
resultado pelo número de elementos somados, que é igual ao número de elementos do conjunto, ou seja, a média
de n números é sua soma dividida por n.

Média ponderada

Nos cálculos envolvendo média aritmética simples, todas as ocorrências têm exatamente a mesma importância ou o
mesmo peso. Dizemos então que elas têm o mesmo peso relativo. No entanto, existem casos onde as ocorrências têm
importância relativa diferente. Nestes casos, o cálculo da média deve levar em conta esta importância relativa ou peso
relativo. Este tipo de média chama-se média aritmética ponderada.
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Ponderar é sinônimo de pesar. No cálculo da média ponderada, multiplicamos cada valor do conjunto por seu
"peso", isto é, sua importância relativa.

DEFINIÇÃO DE MÉDIA ARITMÉTICA PONDERADA:

A média aritmética ponderada p de um conjunto de números x1, x2, x3, ..., xn cuja importância relativa ("peso") é
respectivamente p1, p2, p3, ..., pn é calculada da seguinte maneira:

p=

EXEMPLO: Alcebíades participou de um concurso, onde foram realizadas provas de Português, Matemática, Biologia
e História. Essas provas tinham peso 3, 3, 2 e 2, respectivamente. Sabendo que Alcebíades tirou 8,0 em
Português, 7,5 em Matemática, 5,0 em Biologia e 4,0 em História, qual foi a média que ele obteve?

p=

Portanto a média de Alcebíades foi de 6,45.

Média geométrica

A média geométrica entre um conjunto de n dados é a raiz n-ésima da multiplicação desses dados.

Considere um conjunto de n dados (x1, x2, x3, ..., xn). A média geométrica entre estes dados será:

X¯¯¯¯=x1⋅x2⋅x3⋅...⋅xn−−−−−−−−−−−−−−√n

Exemplo. Qual a média geométrica entre 2, 8 e 32?

Temos três dados, então a média geométrica será a raiz cúbica de 2.8.32:

X¯¯¯¯=2⋅8⋅32−−−−−−−√3=512−−−√3=8

A média geométrica de 2, 8 e 32 será igual a 8.

Trigonometria

Funções Trigonométricas

São as funções relacionadas aos triângulos retângulos (ângulo de 90°) baseadas nas razões existentes entre dois lados
em função de um ângulo, formada por dois catetos (oposto e adjacente) e a hipotenusa:

Seno (Sen): cateto oposto/hipotenusa

Cosseno (Cos): cateto adjacente/hipotenusa


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Tangente (Tan ou Tg): cateto oposto/cateto adjacente

Círculo Trigonométrico

O círculo trigonométrico ou círculo unitário é usado no estudo das funções trigonométricas: seno, cosseno e tangente.

Teoria Euclidiana

Alguns conceitos importantes da geometria euclidiana nos estudos da trigonometria são:

Lei dos Senos

A Lei dos Senos estabelece que num determinado triângulo, a razão entre o valor de um lado e o seno de seu ângulo
oposto, será sempre constante. Dessa forma, para um triângulo ABC de lados a, b, c, a Lei dos Senos é representada
pela seguinte fórmula:

Lei dos Cossenos


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A Lei dos Cossenos estabelece que em qualquer triângulo, o quadrado de um dos lados, corresponde à soma dos
quadrados dos outros dois lados, menos o dobro do produto desses dois lados pelo cosseno do ângulo entre eles. Dessa
maneira, sua fórmula é representada da seguinte maneira:

Lei das Tangentes

A Lei das Tangentes estabelece a relação entre as tangentes de dois ângulos de um triângulo e os comprimentos de
seus lados opostos. Dessa forma, para um triângulo ABC, de lados a, b, c, e ângulos α, β e γ, opostos a estes três lados,
têm-se a expressão:

Teorema de Pitágoras

O Teorema de Pitágoras, criado pelo filósofo e matemático grego, Pitágoras de Samos, (570 a.C. - 495 a.C.), é muito
utilizado nos estudos trigonométricos, uma vez que prova que no triângulo retângulo, composto por um ângulo interno
de 90° (ângulo reto), a soma dos quadrados de seus catetos corresponde ao quadrado de sua hipotenusa: a² = b² + c²

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1. MATRIZES
O conceito de matriz e suas operações são essenciais para o estudo da Álgebra Linear. Por isso será feito a seguir
uma pequena revisão de matrizes.

1.1.1 Matriz com Dimensões mn


Definição: Seja a matriz A, com elementos dispostos em m linhas e n colunas. Neste caso, a matriz A é representada
por:

 a11 a12  a1n 


a a 22  a 2 n 
Am  n   21
     
 aij   m n

 
a m1 am2  am n 

Como exemplo, vamos definir algumas matrizes com ordens baixas que serão usadas para definir operações nesta
revisão. Assim:

 a11 a12 a13  b11 b12 b13 


A3 3  a 21 a 22  
a 23   aij 3 3 B3 3  b21 b22  
b23   bij 3 3

a31 a32 a33  b31 b32 b33 

 c11 c 21   x1 
d d12 
C32  c 21 c 22  X 31   x2  D22   11 
c31 c32   x3  d 21 d 22 

Exemplo 1.1: Sejam as matrizes

1 0  4 1 2  3  3 1  2
 
A 3 3  4  3 2  , B 3 3  0 5  1 , C32    1 2 , X 31  1 .
0 5 1  4  2 3   5 4 3

1.1.2 Tipos Especiais de Matrizes


Matriz Nula – é aquela em que a ij  0 , para todo i e j.
0 0 0
0 0
Exemplo 1.2: A2  2    02 2 , B3 3  0 0 0  0 3  3
0 0 0 0 0

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Matriz Diagonal – é uma matriz quadrada (m = n) onde a ij  0 , para i  j , isto é, os


elementos que não estão na diagonal principal são nulos.
7 0 0
3 0 
Exemplo 1.3: E3  3  0  1 0 , F22  
0 2
.
 
0 0 1 

Matriz Identidade – é aquela em que aii  1 e a ij  0 , para i  j .


1 0 0
1 0
I 3  0 1 0 e I 2  
0 1
Exemplo 1.4: .
0 0 1 

Matriz Triangular Superior – é uma matriz quadrada onde todos os elementos abaixo da
diagonal principal são nulos, isto é, m = n e a ij  0, para i > j .
Exemplo 1.5:

2  1 0
7  3
T3 3  0  1 4 , S 2  2   
0 0 3 0 2 

Matriz Triangular Inferior – é aquela em que m = n e a ij  0, para i < j .


Exemplo 1.6:

5 0 0
1 0 

  3  2 0 , Q22  
3  2
P3 3
 1 7 4 

Matriz Simétrica – é aquela em que m = n e aij  a ji .

 4 3  1
 3 2
Exemplo 1.7: M 2 2   e N 3 3   3 2 0 
2 5  1 0 5 

1.1.3 Operações com Matrizes


Adição: A soma de duas matrizes da mesma ordem, A3  3  [aij ] e B3  3  [bij ] , é uma matriz
3  3 , que denotaremos por A + B , cujos elementos são somas dos elementos correspondentes de A e B. Isto é,

A  B  [aij  bij ] 3 3

Exemplo 1.8:

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 a11 a12 a13  b11 b12 b13   a11  b11 a12  b12 a13  b13 
A  B  a 21 a 22 
a 23   b21 b22 
b23   a 21  b21 a 22  b22 a 23  b23 
a31 a32 a33  b31 b32 b33   a31  b31 a32  b32 a33  b33 

1 0  4 1 2  3 2 2  7 
   
A  B  4  3 2   0 5  1  4 2 1 
0 5 1  4  2 3  4 3 4 

Multiplicação por Escalar: Seja a matriz A  [aij ]3 3 e k um número, então, define-se multiplicação de matriz por
escalar uma nova matriz na seguinte forma:

kA  [kaij ] 3 3

Exemplo 1.9:

 a11 a12 a13   k a11 k a12 k a13 


kA  k a 21 a 22 
a 23   k a 21 k a 22 k a 23 
a31 a32 a33  k a31 k a32 k a33 

1 0  4  2 0  8
 
2A  2 4  3 2   8  6 4 
0 5 1  0 10 2 

Transposição de Matriz : Dada uma matriz A  [aij ]3  3 , pode-se obter outra matriz AT  [bij ] 3 3 , cujas linhas são
as colunas de A , isto é, bij  a ji . A matriz A T é denominada transposta de A.

Exemplo 1.10:

 a11 a12 a13   a11 a 21 a31 


A  a 21 a 22 a 23   A   a12
T
a 22 a32 
a31 a32 a33   a13 a 23 a33 

1 0  4  1 4 0
A  4  3 2   A   0  3 5
T 
0 5 1   4 2 1

Multiplicação de Matrizes – Sejam as matrizes A  [aij ] 3  2 e B  [brs ] 2  3 , define-se


AB  [cuv ] 3 3 , onde
3
cuv   au k bk v  au 1b1 v  au 2 b2 v  au 3b3 v
k 1

Exemplo 1.11:

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 a11 a12 a13  c11 c12   a11c11  a12 c21  a13c31 a11c12  a12 c22  a13c32 
A3 3  C32  a 21 a 22 a 23   c21 c22   a 21c11  a 22 c21  a 23c31 a 21c12  a 22 c22  a 23c32 
a31 a32 a33  c31 c32   a31c11  a32 c21  a33c31 a31c12  a32 c22  a33c32 

1 0  4  3 1  3  0  20 1  0  16   23  15
A3 3  C32  4  3 2     1 2  12  3  10 4  6  8    5 6 
0 5 1   5 4  0  5  5 0  10  4  10 14 

Determinante de uma Matriz

Definição: Sejam as matrizes D22 e A33 . Os respectivos determinantes são definidos por:

d11 d12
det D   d11d 22  d 21d12
d 21 d 22

a11 a12 a13


det A  a 21 a 22 a 23  a11a 22 a33  a12 a 23 a31  a 21a32 a13  (a31a 22 a13  a 21a12 a33  a32 a 23 a11 )
a31 a32 a33

3 2
Exemplo 1.12 Seja D   .
1 4

3 2
det D   3  4  1  2  12  2  10
1 4

1 0 4
det A  4  3 2  1  (3)  1  0  2  0  4  5  (4)  [0  (3)  (4)  4  0  1  5  2  1] 
0 5 1
 3  0  80  [0  0  10]  83  10  93

Matriz singular
Definição: uma matriz quadrada A  [ a ij ] cujo determinante é nulo é uma matriz singular.

1 2 1 2
Exemplo 1.13 Seja A    . det A   4  4  0 . Logo, A é uma matriz singular.
 2 4 2 4

Matriz não singular


Definição: uma matriz quadrada A  [ a ij ] cujo determinante é diferente de zero é uma matriz não singular.

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5 3 5 3
Exemplo 1.14 Seja A    . det A   20  6  14 . Logo, A é uma matriz não singular.
 2 4 2 4

Matriz Inversa
1
Definição: Seja a matriz quadrada An  n  [aij ] n  n . Denomina-se matriz inversa de A, a matriz A tal que

A  A1  A1  A  I n , onde I n é a matriz identidade de ordem n.

Propriedades da Matriz Inversa


I) Se a matriz A é não singular admite inversa A 1 e esta é única.

II) Se a matriz A é não singular, sua inversa A 1 também é. A matriz inversa de A 1 é A.

III) A matriz identidade I é não singular e é sua própria inversa: I  I 1 .

IV) Se a matriz A é não singular, sua transposta A T também é. A matriz inversa de A T é A 1   T


.

V) Se as matrizes A e B são não singulares e de mesma ordem, o produto AB é uma matriz não singular. A inversa de
1 1
AB é a matriz B A .
Matriz dos Cofatores
Definição: Seja a matriz An  n  [aij ] n  n . Denomina-se matriz dos cofatores de A , a matriz cujos elementos são os

cofatores dos elementos de A e denota-se por: A  [ ij ]

Onde,  ij  (1) i  j det Aij é o cofator ou complemento algébrico do elemento a ij da matriz inicial e Aij é a
submatriz da matriz A inicial, de onde foram suprimidas a i-ésima linha e a j-ésima coluna. Portanto, é uma matriz
quadrada de ordem n-1.

Exemplo 1.15: Obtenha a matriz dos cofatores da matriz A seguinte.

 2 1 0
A   3 1 4
 1 6 5

1 4 3 4
11  (1)11  19 , 12  (1)1 2  19 , etc
6 5 1 5

Portanto, a matriz dos cofatores de A, neste caso, é:

11 12 13  19 19  19


A   21  22  23   5 10  11
 31  32  33 4 8 5

Matriz Adjunta

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Definição: Seja a matriz An  n  [aij ] n  n . Denomina-se matriz adjunta de A a transposta da matriz dos cofatores de
A. E denota-se por:

T
adjA  A

Exemplo 1.16: Obtenha a matriz adjunta da matriz A do exemplo anterior, 1.15.

 19  5 4 
adjA   19 10  8
 19  11 5 

Matriz Inversa
Teorema : Uma matriz quadrada A tem inversa se, e somente se, det A  0. Neste caso, tem-se:

1
A 1  (adjA)
det A
Exemplo 1.17: Obtenha a matriz inversa da matriz A dada abaixo.

 2 3  4  1  4  3
A  , det A  8  3  5 , A  , adjA   
1 4  3 2   1 2 

1  4  3  54
1
 53 
A    2 
5  1 2   15 5 

2 3  54  53   85  53  65  65  1 0
Verificação: A  A 1    1 2 
 4 4   I2
1 4    5 5  5  5  53  85  0 1

1.1.4 Problemas Propostos

 1
1 2 3   2 0 1
1.1.1) Sejam as matrizes A    ,B  , , C   2  e D  2  1 . Encontre:
2 1  1  3 0 1  4 

a) A+B b) A.C + B.C c) C.D d) D.A e) B - A

 1 1 2  1 3 4 2 1  1

1.1.2) Sejam as matrizes A  4 0  3 , B   3  1 6 e C  0 2 1  , Calcule:
  

 1  2 3   1 5 1 5 2  3

a) A+B b) B+C c) 2A-C d) 3B+3C-A e) AB f) BC

g) BAT h) AB-C i) ABC j) AAT k) 2BT-C+3A

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1 3  3  2
1.1.3) Dadas as matrizes A    e B  , calcule:
 2 4 1 0 
a) detA + detB b) det(A + B).
1.1.4) Calcule o determinante das matrizes:

3 4 1 4  1 3  2 6 8

a)  5  2  9 b) 3 0 1  
c) 3 9 12 
   
 7 8 6  7 2  4  1  2  3

1.1.5) Calcule a matriz inversa de cada uma das matrizes:

 3 4  5 1 0  2
3 5
a)   b)  0 1 2  
c) 2  2  2
  
1 2  3  5 4   3 0 2 

1.1.5 Operações Elementares.


As operações elementares sobre as linhas de uma matriz são três:

i) Permutação das linhas i-ésima e j-ésima ( Li  L j ) ou ( Li j ) .

Exemplo 1.23: L2  L3 ( L23 )

1 0 1 0
 4  1   3 4 
   
 3 4   4  1

ii) Multiplicação da i-ésima linha por um escalar não nulo k. ( Li  kLi ) ou ( Li  kLi ) .

Exemplo 1.24: L2   3L2 ( L2  3L2 )

1 0  1 0
 4  1   12 3
   
 3 4    3 4

iii) Substituição da i-ésima linha pela i-ésima linha mais k vezes a j-ésima linha. Li  Li  kL j ( Li  Li  kL j ) .

Exemplo 1.25: L3  L3  2 L1 ( L3  L3  2 L1 )

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1 0 1 0
 4  1   4  1
   
 3 4   1 4 

1.1.6 Cálculo da Inversa de uma Matriz por Meio de Operações Elementares.


Para se determinar a matriz inversa de uma matriz A, basta seguir o seguinte procedimento:

a) coloca-se ao lado da matriz A a matriz identidade I, com a mesma dimensão de A, separada por um traço
vertical;
b) transforma-se, por meio de operações elementares, a matriz A na matriz I, aplicando-se, simultaneamente, à
matriz I, colocada ao lado da matriz A, as mesmas operações elementares.

Exemplos resolvidos:

 2 1 3
1) Determine a matriz inversa da matriz A  4 2 2 .
 
2 5 3

Solução:

 2 1 3 1 0 0 1 12 32 12 0 0
  1  
4 2 2 0 1 0 L1 ( 2 )  4 2 2 0 1 0 L2  L2  L1 (4) 
2 5 3 0 0 1 2 5 3 0 0 1
 

1 12 3
2
1
2 0 0 1 12 3
2
1
2 0 0
   
0 0  4  2 1 0 L3  L3  L1 (2)  0 0  4  2 1 0 L23 
2 5 3 0 0 1 0 4 0  1 0 1 
   

1 12 3
2
1
2 0 0 1 12 3
2
1
2 0 0
  1   1
0 4 0  1 0 1  L2 ( )  0 1 0  14 0 14 
4
L3 ( ) 
4
0 0  4  2 1 0  0 0  4  2 1 0 
   

1 12 32 12 0 0 1 0 32 85 0  18 
 1  1 
0 1 0  4 L1  L1  L2 ( 12 )  0 1 0  14
1
0 4 0 4 
0 0 1 12  14 0 0 0 1 12  14 0 
 

1 0 0  18 3
8  18 
 1 
L1  L1  L3 ( 32 )  0 1 0  4
1
0 4 
0 0 1 12  14 0 

Uma vez que a matriz A foi transformada na matriz I, a matriz:


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  18 3
8  18 
A 1   14 0 1 
4 
 12  14 0 

é a matriz inversa de A. Faça a verificação fazendo o produto A A 1 , cujo resultado deve ser I.

12 7
2) Determine a matriz inversa da matriz A   .
 5 3
Solução:

12 7 1 0 1 1 7 1
0 1 7 1
0
   L  L2  L1 (5) 
12 12 12
 
12
  L1 ( 
 5 3 0 1 12) 5 3 0 1 2 0
1
12
5
12 1

1 7
0 1
1 0 3  7
L2 (12)  
12

12
L1  L1  L2 ( 127 )   
0 1  5 12 0 1  5 12 

 3  7
 A 1   
 5 12 
2. SISTEMAS DE EQUAÇÕES LINEARES
2.2.1 Equação Linear
1 Definição – Seja R o conjunto dos números reais. Denomina-se equação linear uma expressão algébrica
da forma:
a1 x1  a2 x2    an xn  b (2.1)

onde,

ai , b  R , i  1, 2,  , n ;

os ai são chamados coeficientes dos xi ;

os xi são chamados incógnitas ou variáveis; e

b é chamado termo independente, termo constante ou simplesmente constante da equação.

Exemplo 2.1: 3 x  2 y  3 z  4 , onde 3, 2 e 3 são os coeficientes das variáveis (incógnitas) x, y e z. O termo


constante da equação é o 4.
Solução de uma Equação Linear– é o conjunto de valores que atribuídos as incógnitas , torna verdadeira a equação.
Ou, dito de outra forma, satisfaz a equação.

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Exemplo-2.2 Seja a n-upla S  (k1 , k 2 ,  , k n ) .Se ao fazer-se x1  k1 , x2  k 2 ,  , xn  k n na equação (1),


resultar a1k1  a2 k 2    an k n  b verdadeira, então S é solução de (1).

Exemplo-2.3 Considere a equação linear x  2 y  4 z  w  3 . A quádrupla u = (3, 2, 1, 0) é solução da equação


dada, pois , 3  2.2  4.1  0  3 resulta em 3  3 ou seja torna a equação (igualdade) verdadeira.

2.2.2 Sistema de Equações Lineares


Definição – Um sistema de equações lineares com m equações e n incógnitas é um conjunto de equações do tipo:

 a11x1  a12 x2    a1n xn  b1


 a x  a x  a x  b
 21 1 22 2 2n n 2
 (2.2)
    
a m1 x1  a m 2 x2    a m n xn  bm

Onde, os aij e bi , com 1 i  m e 1 j  n , são números reais. ( aij , bi  R ).

Solução de um Sistema de Equações Lineares– Uma solução do sistema linear (2.2) é uma n-upla de números
( x1 , x2 ,  , xn ) que satisfaz simultaneamente as m equações de (2.2).

Exemplo 2.4. Considere o seguinte sistema de equações lineares:

 x yz 6

 3x  y  z  2
 x yz 0

A tripla ordenada S = (2, 3, -1) é uma solução deste sistema porque substituindo-se S nas três equações do sistema ,
S torna as três equações verdadeiras. Verifique.

2.3 Forma Matricial


Pode-se escrever o sistema de equações lineares (2.2) numa forma matricial. Ou seja

 a11 a12  a1n   x1   b1 


a  a 2 n   x 2   b2 
 21 a 22 .  (2.3)
       
     
a m1 a m 2  a mn   x n  bm 

ou
A. X  B
onde

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 a11 a12  a1n 


a a 22  a 2 n 
A   21 matriz dos coeficientes;
     
 
a m1 a m 2  am n 

 x1 
x 
X   2 matriz das incógnitas;

 
 x3 

 b1 
b 
B   2 matriz dos termos constantes ou independentes.

 
b3 
Exemplo 2.5 Considere o seguinte sistema de equações lineares:

 x yz 6  x  y  z  6  1 1  1  x  6
 3x  y  z   2 3  1 1   y   2
 3x  y  z  2           
 x yz 0  x  y  z  0 1  1  1  z  0

Sendo a última expressão acima a sua forma matricial.

2.3.1 Matriz Ampliada do Sistema


Matriz ampliada de um sistema de equações é a matriz dos coeficientes deste sistema de equações com mais a
coluna de seus termos constantes (independentes).

Exemplo 2.6: A matriz ampliada do sistema de equações lineares (2.2) é a seguinte.

 a11 a12  a1n b1 


a  a2n b2 
 21 a 22 (2.4)
     
 
a m1 a m 2  a mn b3 

Exemplo 2.7: A matriz ampliada do sistema de equações lineares do exemplo 2.5 é a seguinte.

1 1  1 6
3  1 1 2
 
1  1  1 0

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2.3.2 Matriz Linha Equivalente

Se A e B são matrizes m  n , diz-se que B é matriz linha equivalente a A se B for obtida de A através de um número
finito de operações elementares sobre as linhas de A.

Notações : A  B ou A~ B .

Exemplo 2.8:

1 0 1 0
 4  1 é linha equivalente a 0 1 , pois
   
 3 4  0 0

1 0 1 0 1 0 
 4  1       0  1 L
  L2  L2  4L1
 0  1 l
3  L3  3 L1 2

1L2
 3 4   3 4  0 4 
1 0 1 0
0 1     0 1
  L3  L3  4
L2
0 4 0 0

Teorema 2.1 – Dois sistemas lineares que tem matrizes ampliadas equivalentes são equivalentes.
Exemplo 2.9: Seja o sistema de equações lineares seguinte

 x1  4 x2  3x3  1 1 4 3 1
 
2 x1  5 x2  4 x3  4 cuja matriz ampliada é 2 5
 4 4 .
 x  3x  2 x  5 1  3  2 5
 1 2 3

Através de operações elementares chega-se a seguinte matriz ampliada

1 0 0 3   x1  3
0 1 0  2 
  cujo sistema associado é  x2  2
0 0 1 2    2
 x3

Os sistemas, inicial e final, são equivalentes como garante o teorema, isto é, a solução de um dos sistemas é também
solução do outro. Verifique.

2.4 Escalonamento e classificação de sistemas lineares.


2.4.1 Matriz Escalonada (Escada)

Definição-5: Uma matriz m  n é linha reduzida a forma escalonada (escada) se :


a) O primeiro elemento não nulo de uma linha não nula é 1.
b) Cada coluna que contém o primeiro elemento não nulo de alguma linha, tem todos os seus outros
elementos iguais a zero.
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c) Toda a linha nula ocorre abaixo de todas as linhas não nulas (isto é, daquelas que tem pelo menos um
elemento não nulo).
d) Se as linhas 1, ... , r são linhas não nulas , e se o primeiro elemento não nulo da linha i ocorre na coluna
ki , então k1  k 2    k r . (Esta condição impõe a forma escalonada à matriz.)

Exemplo 2.28: A matriz abaixo é uma matriz escalonada porque satisfaz todas as condições da Definição-5.

0 1  3 0 2 
0 0 0 1 2 
 
0 0 0 0 0

Teorema 2.2: Toda matriz A m  n é linha equivalente a uma única matriz-linha reduzida à forma escalonada. (veja a
demonstração deste teorema na página 60 da Referência 1)

Definição-6: Dada uma matriz A m  n e seja Bm  n a matriz-linha reduzida à forma escalonada linha equivalente a
A. O Posto de A (ou Característica de A), denotado por p (ou c ), é o número de linhas não nulas de B.

Exemplo 2.29: Encontre o posto e a nulidade de A, onde

1 2 1 0

A   1 0 3 5
 1  2 1 1

Reduzindo A à matriz –linha equivalente , obtém-se:

1 0 0  78 
 
B  0 1 0  14 
0 0 1 11 
 8 

Logo, o posto de A é 3.

2.4.2 Soluções de um sistema de Equações Lineares


Teorema 1.3:

i) Um sistema de m equações lineares e n incógnitas admite solução se, e somente se o posto da


matriz ampliada é igual ao posto da matriz dos coeficientes.
ii) Se as duas matrizes tem o mesmo posto p e p = n , a solução será única.
iii) Se as duas matrizes tiverem o mesmo posto p e p < n , pode-se escolher n – p incógnitas, e as
outras p incógnitas serão dadas em função destas. (Neste caso diz-se que o grau de liberdade do
sistema é n – p.)
Notação: pc  posto da matriz dos coeficientes.

p a  posto da matriz ampliada. Se pc  p a , denota-se o posto da matriz simplesmente por p.

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Exemplo 2.30:

1 0 0 3 
0 1 0  2 pc  p a  3
 
0 0 1 2 

Neste caso, tem-se: m  3 , n  3 e p  3 . Então, a solução é única e x1  3 , x2  2 e x3  2 .

Exemplo 2.31:

1 0 7  10
0 1 5  6  pc  p a  2
 

Neste caso, tem-se: m  2 , n  3 e p  2. Tem-se um grau de liberdade

( n – p = 3 – 2 = 1 ). As soluções são do tipo: x1  10  7 x3 e x2  6  5x3 .

Exemplo 2.32:

1 0 7  10
0 1 5  6  pc  p a
 
0 0 0 2 

Neste caso, tem-se: m  3 , n  3 , pc  2 e pa  3. O sistema é impossível, isto é, não tem solução.

2.5 Métodos de Resolução


Para se resolver um sistema de n equações com n variáveis (incógnitas), serão apresentados dois métodos: o método
de Gauss-Jordan e o método da Matriz Inversa.

2.5.1 Método de Gauss-Jordan


O método de Gauss-Jordan é constituído do seguinte processo:

1) coloca-se ao lado da matriz dos coeficientes das variáveis, separada por um traço vertical, a matriz coluna dos
termos independentes, formando a matriz ampliada do sistema.

2) transforma-se, por meio de operações elementares, a matriz dos coeficientes na matriz unidade, aplicando-se,
simultaneamente, à matriz coluna, colocada ao lado da matriz dos coeficientes das variáveis, as mesmas operações.

3) transformada a matriz dos coeficientes na matriz unidade, a matriz dos termos independentes ficará
transformada, ao final, na solução do sistema.

Exemplo 2.33: Resolver o sistema abaixo pelo método de Gauss-Jordan

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 2 x1  x 2  3x3  8

 4 x1  2 x 2  2 x3  4
2 x  5 x  3x  12
 1 2 3

Solução:

2 1 3 8  1 12 32 4 
   
4 2 2 4  L1 ( 12 )  4 2 2 4  L2  L2  L1 (4) 
2 5 3 12 2 5 3 12

1 12 3
2 4  1 12 3
2 4 
   
0 0  4  12 L3  L3  L1 (2)  0 0  4  12  L23 
2 5 3  12 0 4 0  20

1 12 3
2 4  1 12 3
2 4 
   
0 4 0  20 L2 ( 14 )  0 1 0  5  L3 ( 14 ) 
0 0  4  12  0 0  4  12

1 12 32 4  1 0 32 132 
   
0 1 0  5 L1  L1  L2 ( 2 )  0 1 0  5 L1  L1  L3 ( 2 ) 
1 3

0 0 1 3  0 0 1 3 
 

1 0 0 2 
 
0 1 0  5
0 0 1 3 

De acordo com o que foi explicado, o sistema inicial de equações lineares foi transformado no sistema equivalente:

 1x1  0 x2  0 x3  2

0 x1  1x2  0 x3  5
 0 x  0 x  1x  3
 1 2 3

Cuja solução é: x1  2; x2  5; x3  3 .

2.5.2 Método da Matriz Inversa


Para simplificar a dedução da fórmula, será usado aqui um sistema de 3 equações com 3 variáveis, porém, os
resultados são válidos para qualquer sistema de n equações com n variáveis.

Seja o sistema de 3 equações com 3 variáveis:

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 a11 x1  a12 x2  a13 x3  b1



a 21 x1  a 22 x 2  a 23 x3  b2
a x  a x  a x  b
 31 1 32 2 33 3 3

Transformando-se para a forma matricial, resulta:

 a11 a12 a13   x1   b1 


a a 22 a 23   x2   b2 
 21
a31 a32 a33   x3  b3 

Usando a notação abreviada, tem-se:

AX B
Onde,

 a11 a12 a13   x1   b1 


A  a 21 a 22 a 23  X   x2  B  b2 
a31 a32 a33   x3  b3 

Admitindo-se a existência da matriz inversa de A, A 1 , e pré-multiplicando-se ambos os membros da igualdade,


vem:

A 1 A X  A 1 B mas, A 1 A  I logo, I X  A 1 B mas, I X  X

Logo,

X  A1 B (5)

Assim, a solução do sistema é obtida pela multiplicação da matriz inversa A 1 da matriz dos coeficientes pela matriz
coluna dos termos independentes B.

Exemplo 2.34: Resolver o sistema abaixo pelo método da matriz-inversa.

 2 x1  x 2  3x3  8

 4 x1  2 x 2  2 x3  4
2 x  5 x  3x  12
 1 2 3

Solução:

 2 1 3  x1   8 
A  4 2 2 X   x2  B   4 
2 5 3  x3   12
1
Determinação da inversa A , pelo método das operações elementares.

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 2 1 3 1 0 0 1 12 32 12 0 0
  1  
4 2 2 0 1 0 L1 ( 2 )  4 2 2 0 1 0 L2  L2  L1 (4) 
2 5 3 0 0 1 2 5 3 0 0 1
 

1 12 3
2
1
2 0 0 1 12 3
2
1
2 0 0
   
0 0  4  2 1 0 L3  L3  L1 (2)  0 0  4  2 1 0 L23 
2 5 3 0 0 1 0 4 0  1 0 1 
   

1 12 3
2
1
2 0 0 1 12 3
2
1
2 0 0
  1   1
0 4 0  1 0 1  L2 ( )  0 1 0  14 0 14 
4
L3 ( ) 
4
0 0  4  2 1 0  0 0  4  2 1 0 
   

1 12 32 12 0 0 1 0 32 85 0  18 
 1  1 
0 1 0  4 L1  L1  L2 ( 12 )  0 1 0  14
1
0 4 0 4 
0 0 1 12  14 0 0 0 1 12  14 0 
 

1 0 0  18 3
8  18 
 1 
L1  L1  L3 ( 32 )  0 1 0  4
1
0 4 
0 0 1 12  14 0 

Uma vez que a matriz A foi transformada na matriz I, a matriz:

  18 3
8  18 
A 1   14 0 1 
4 
 12  14 0 

É a matriz inversa de A. Assim, a solução do sistema é dada por:

 x1    18 3
8  18   8  ( 18 )  8  83  4   18   (12)   1  32  32   2 
X   x2    14 0 1     1 1     
4   4    (  4 )  8  0  4  4  ( 12)    2  0  3   5
 x3   12  14 0   12  12  8  ( 14 )  4  0  (12)   4  1  0   3 

Ou

x1  2

x2  5

x3  3

Problemas Resolvidos.
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2.35. Resolver o seguinte sistema de equações lineares:

 2 x1  x2  7 x3  b1

 x1  3x2  2 x3  b2
5 x  3x  4 x  b
 1 2 3 3

a) Para b1  16 , b2  5 , b3  11

b) Para b1  25 , b2  11 , b3  5

c) Para b1  3 , b2  5 , b3  5

Solução:
Fazendo:

2 1 7   x1   16   25  3
A  1 3 2 X   x2  B1   5 B2   11 B3   5 
5 3 4  x3   11    5   5

Os três sistemas se transformam em:

1) A X  B1

2) A X  B2

3) A X  B3

E a solução deles é dada pela fórmula (5):

1) X  A 1 B1

2) X  A 1 B2

3) X  A 1 B3

Mas, obtendo-se a inversa de A, por um dos métodos, chaga-se a:

 666  17
66
19
66
A 1   666 17
66  
3
66
 12
66
1
66  
5
66

Portanto,

1)

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 666  17
66   16   3   x1 
19
66

X   666 17
66    5   4   x2 
3
66
 12
66
1
66    11   2   x3 
5
66

Isto, é: x1  3; x2  4; x3  2 .

2)

 666  17
66
19
66  25   2   x1 
X   666 17
66    11   7   x 2 
3
66
 12
66
1
66    5   4   x3 
5
66

Isto, é: x1  2; x2  7; x3  4 .

3)

 666  17
66
19
66  3   3  x1 
X   666 17
66    5    2    x 2 
3
66
 12
66
1
66    5  1   x3 
5
66

Isto, é: x1  3; x2  2; x3  1 .

Obs.: esse tipo de sistemas é muito comum em Macroeconomia.

Exercícios Propostos:

2.1) Resolver os sistemas pelo método de Gauss-Jordan:

 4 x1  x 2  3x3  15  2 x1  3x2  2 x3  2  3x  8 x2  9 x3  14
  
a) 3x1  2 x 2  5 x3  7 b)  3x1  5 x 2  4 x3  5 c) 7 x1  3x 2  2 x3  12
 2 x  3x  4 x  7  x  2 x  7 x  24  8 x  9 x  6 x  11
 1 2 3  1 2 3  1 2 3

2.2) Resolver os sistemas pelo método da matriz inversa:

 2 x1  x2  7 x3  b1

 x1  3x2  2 x3  b2
5 x  3x  4 x  b
 1 2 3 3

a) Para b1  2 , b2  5 , b3  7

b) Para b1  1 , b2  6 , b3  0

c) Para b1  2 , b2  8 , b3  9

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Respostas:

1) a) x1  3; x2  3; x3  2 ; b) x1  1; x2  2; x3  3 ; c) x1  1; x2  1; x3  1

2) a) x1  7; x2  12; x3  24 ; b) x1  7; x2  6; x3  5 ; c) x1  6; x2  1; x3  17

3.1 Conceitos básicos


Na Mecânica são utilizados quatro conceitos básicos dos quais três aceites sem ser definidos: espaço, tempo, massa
e força (definida). (Mecânica Newtoniana)

 Espaço: considera-se tridimensional associada a posição de um ponto num referencial com três direções,
homogênea, isótropo, continuo e absoluto. Unidade - unidade de comprimento em SI - M
 Tempo: caracteriza a sucessão e duração de um acontecimento, e é independente das propriedades de
corpo, é absoluto, universal, uniforme e irreversível. Unidade - em SI - S
 Massa: caracteriza e compara corpos com base em certas experiências - ex. atração pela Terra de corpos de
massa igual - massa gravítica ou dois corpos que oferecem a mesma resistência à mudança ao seu
movimento - massa de inércia. A massa independente e absoluta. Unidade - em SI - Kg. Na Mecânica clássica
são aceites duas representações para distribuição da massa:
o Discreta - um conjunto finito de massas (partículas)
o Contínua - divisões infinitas ocupando o espaço.

Força: usada para caracterizar a ação de um corpo sobre outro por contacto debito ou atração. A força
depende de espaço, tempo e massa. Unidade - em SI KgMs-2

Princípios fundamentais
2 Definições

 Partícula: uma quantidade muito pequena de matéria que ocupa um único ponto no espaço.
 Corpo rígido: combinação de um grande numero de partículas que ocupam posições fixas umas em relação
aos outras

3 Princípios

1. Regra do paralelogramo: para adição das forças - duas forças que atuam numa partícula podem ser
substituídas por uma única força resultante.
2. Princípio de transmissibilidade: estabelece que as condições de equilíbrio ou de movimento de um corpo
rígido permanecerão inalteradas se uma força atuando num dado ponto do corpo rígido for substituída por
uma força com a mesma intensidade, mesma direção e mesmo sentido, mas atuando num outro ponto
desde que as duas forças têm a mesma linha de ação.
3. As três leis fundamentais de Newton:
1. 1º a lei de Newton: se a resultante das forças que atuam numa partícula é nula a partícula
permanece em repouso ou move-se com velocidade constante segundo uma reta.
2. 2ºa lei de Newton: se a resultante das forças que atuam numa partícula NÃO é nula, esta terá uma
aceleração cuja intensidade é proporcional a resultante e tem o mesmo sentido: F=M x a.
3. 3ºa lei de Newton: as forças de ação e reação entre corpos em contacto têm a mesma intensidade e
a mesma linha de ação e sentidos opostos.

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4. Lei da gravitação de Newton: duas partículas de massa M e m se atraem entre si com forças de igual
intensidade e sentidos opostos. F=G m/r2 onde r representa a distância entre as partículas e G a constante
gravítica.

No caso da atração da Terra F=Peso, M representa o peso da Terra e r = Raio da Terra.

Para o estudo das várias Partes da Mecânica: Estática do Corpo Rígido: usam-se Dinâmica da partícula.

Ações nas estruturas


As ações mecânicas exercidas sobre os sistemas materiais representam-se por forças atuantes e forças de ligação.

 Forças: ações caracterizadas por intensidade, direção e sentido geometricamente representado por uma
reta orientada (vetor) - forças ativas.
 Ligações: ações resultantes das restrições geométricas e que obrigam que parte do Corpo Rígido ocupe
posições fixas no espaço. Cada ligação tem como correspondente um força equivalente - forças passivas.

4 Modelação, esquematização das ações.

A determinação das ações o tipo e a grandeza e muito importante e é regulamentada do RSA (Regulamento de
Segurança e Ações para Estruturas de Edifícios e Pontes)

Classificação das ações que solicitam as estruturas:

 Quanto à distribuição.
o Força concentrada: ação localizada em superfícies pequenas em relação dimensão do Corpo Rígido
o Força distribuída
 Quanto o modo de variação em tempo:
o Estáticas, cíclicas, dinâmicas, etc.
o Permanentes (peso próprio), variáveis ( pessoas, térmicas, do vento, dos sismos) e de acidente
(explosões)

Sistema de unidades

Utiliza-se o Sistema Internacional desde 1960 que se baseia em três conceitos fundamentais: comprimento,
tempo e massa.

Tabela 2.1: Sistema de Unidades SI: Grandezas Fundamentais e Derivadas

Grandezas Fundamentais Dimensão Unidade

Comprimento L m

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Tempo T s

Massa M kg

Grandezas Derivadas Dimensão Unidade

Superfície L m

Volume L m

Densidade ML kg/m

Velocidade LT m/s

Aceleração LT m/s

Ângulo - rad

Velocidade angular T rad/s

Aceleração angular T rad/s

Força MLT =F kg m/s = N (Newton)

Pressão ML T =FL Pa = N/m (Pascal)

Momento ML T =FL Nm

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Grandezas
Algumas grandezas físicas são representadas matematicamente por um escalar, isto é, basta uma quantidade para
defini-las. (Exemplo: massa de um corpo, o seu volume, a sua superfície, etc.)

Outras são grandezas vetoriais que necessitam de três quantidades para serem definidas num espaço tridimensional.
(Exemplo: forças, deslocamentos, velocidades, etc.).

Um vetor é uma entidade matemática definido por intensidade, direção e sentido e geometricamente representada por
uma reta orientada: direção, ponto de aplicação, sentido, e modulo.

Figura 3.1: Representação de um vetor.

A maioria das grandezas mecânicas é representável por vetores e por isto o instrumento matemático se baseia nas
operações vetoriais.

Outras ainda são grandezas físicas tensoriais, que podem ser representadas por nove quantidades num espaço
tridimensional. ( Exemplo: estado de tensão e deformação em torno de um ponto)

Definem-se (num espaço tridimensional):

 Escalar: o tensor de ordem 0, com componentes;


 Vetor: o tensor de primeira ordem, com componentes;
 Tensor: o tensor de segunda ordem, com componentes;

Em geral, num espaço tridimensional, um tensor de ordem n tem 3ncomponentes.

Classificação dos vetores


Os vetores podem ser classificados em:

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 Vetor aplicado: não pode ser movido sem modificarem as condições do problema. Exemplo - peso das várias
partículas.
 Vetor deslizante: o ponto de aplicação pode mover-se ao logo da linha de ação.
Casos particulares de vetores deslizantes:
o Vetores iguais: mesma - intensidade, direção e sentido - pode ser diferente o ponto de aplicação.

Vetores opostos: mesma - intensidade, direção - sentido oposto - pode ser diferente o ponto de aplicação.

Figura 3.2: Vetores deslizantes: iguais e opostos.

 Vetor livre: podem mover-se livremente no espaço

Os sistemas de vetores podem ser:

 Sistema de vetores quaisquer;


 Sistema de vetores concorrentes: aplicados num ponto - caso dos vetores atuantes sobre uma partícula ou com linhas
de ação concorrentes;
 Sistema de vetores complanares: vetores contidos no mesmo plano;
 Sistema de vetores colineares: têm a mesma linha de ação;
 Sistema de vetores paralelos: têm as linhas de ação paralelas;

Operações vetoriais básicas

 Produto por um escalar: , onde C pode ser zero, positivo ou negativo. O resultado é um vetor da
mesma direção e ponto de aplicação.

Figura 3.3: Produto de um vetor por um escalar.

 Adição de dois vetores (concorrentes):


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O resultado é um vetor obtido utilizando a regra do paralelogramo ou regra de triângulo.

Figura 3.4: Adição de vetores - regra de paralelogramo e de triângulo.

Propriedades:

Comutativa

o Associativa

o Distributiva em relação aos escalares

 Subtração (adição do vetor oposto):

Para adição ou subtração de dois vetores utiliza-se a regra do paralelogramo ou do triângulo - o resultado de adição de
dois vetores é igual a diagonal do paralelogramo construído na base dos vetores.

O resultante dos vários vetores concorrentes é obtido utilizando sucessivamente a regra do paralelogramo ou do

triângulo resultando a regra de polígono: .

Figura 3.5: Adição de vetores - regra de polígono

Operações não permitidas: adição de um escalar e um vetor, divisão de dois vetores.

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Decomposição de um vetor em direções concorrentes


Qualquer vetor pode ser decomposto em duas ou mais componentes desde que tenham o mesmo efeito. A
decomposição de um vetor segundo duas direções concorrentes pode ser feita utilizando a regra do paralelogramo
(triângulo) de forma inversa.

Figura 3.6: Decomposição de um vetor em duas direções concorrentes

Casos:

 Conhecem-se as direções de ação dos vetores componentes 3.4.a;


 Conhece-se um dos vetores componentes 3.4.b;
 As direções de ação dos vetores componentes são perpendiculares.

A utilização da regra do paralelogramo (triângulo) requer o uso de trigonometria (lei dos Senos ou dos Cosenos) ou a
resolução gráfica.

 Triângulo:

o Soma dos ângulos: ;

o Lei dos Senos:

o Lei dos Cosenos: ;

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Caso particular Lei da Pitágoras.

 Paralelogramo:

o Soma dos ângulos: ;

Exemplos de operações vetoriais

Problema 3.1 Adição de dois vetores:

Resolução:

 Graficamente: desenhar a escala, usar a regra de paralelogramo e medir

 Resolução trigonométrica:

o - Lei dos Cosenos:

Β - Lei dos Senos:

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Direção do -

Problema 3.2 Uma jangada é puxada por dois rebocadores. Se a resultante das forças exercidas pelo rebocador for
dirigida segundo o eixo da jangada, determine:

 a) a força de tração instalada em cada uma das cordas, sabendo que ;


 b) o valor de para qual a força de tração instalada na corda 2 é mínima.

Resolução trigonométrica

 a): - Lei dos Senos:


b): F será mínimo para o ângulo α=90º-30º=60º, ou seja a reta do menor comprimento entre o ponto β e a
reta 1 é a perpendicular baixado do ponto sobre a direção 1.

Componentes Cartesianas de um vetor no plano

(Um caso particular de decomposição de um vector em duas direções concorrentes corresponde a caso quando as
direções são ortogonais entre si, Figura a). (Esta particularidade simplifica as relações trigonométricas, sendo o
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paralelogramo um retângulo e o triângulo um triângulo reto.) Se estas direções coincidirem com as direções dos eixos
coordenados - as componentes correspondem as componentes Cartesianas, Figura b) e c).

Figura 3.7: Componentes Cartesianas

As componentes ax, ay são as componentes Cartesianas, obtidos por projeção do vetor sobre os eixos do
referencial, e podem ser expressas em função de um vetor unitário ou versor do respectivo eixo.

 onde e são versores do referencial ( ) segundo os eixos e ,


respectivamente.

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