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Sorocaba/SP
2017
Igor Perfeito Vivo
Bruno Henrique Menon
Júlio Cesar Baptista Pinto
Lucas Vilas Boas Amarante
Sorocaba/SP
2017
CDD 620.1
Igor Perfeito Vivo
Bruno Henrique Menon
Júlio Cesar Baptista Pinto
Lucas Vilas Boas Amarante
Banca Examinadora
_________________________________________________
Prof. Msc. Antonio Carlos Gomes Junior
_________________________________________________
Prof. Msc. Michel Sadalla Filho
_________________________________________________
Prof. Luis Oscar Béllio
i
DEDICATÓRIA
AGRADECIMENTOS
EPÍGRAFE
RESUMO
ABSTRACT
The present work consists in the analysis of the structural behavior and
dimensioning of a Gantry Crane, observing stresses and strains spectrum through the
structure, which are caused by the several loads applied to the structure. For this study,
the structural design of the gantry crane is first carried out in an analytical approach,
using bar elements in the construction of a three-dimensional gantry. Applied the
various loads present for the presented case, the minimum characteristics necessary
for the structure construction are obtained using strength of materials concepts. Next,
each profile section of the various elements constituting the structure are defined.
Once the structure is dimensioned, present tensions and deformations are calculated,
and their values verified having NBR 8400 (1984) [4] as calculation criterion. Once the
analytical approach phase is completed, the 3D modeling of the CAD software
structure is carried out for subsequent export to the CAE software, where the boundary
conditions of the problem, such as loads and restrictions to displacement will be
applied. Completed the CAE software processing, which uses the Finite Element
Method in the mathematical solution of the various displacements of the analyzed
mesh, values of stresses and deformations in the presented structure are interpolated.
Finally, acquired the values of stresses and strains, both analytical and finite element
method approaches are compared and weighed. In this way, it can be verified that
although both methods allow the verification of the maximum stresses in the structure,
only the finite element method allows the visualization of the stress distribution along
the structure, as well as the stress concentration points.
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
LISTA DE SÍMBOLOS
DEDICATÓRIA ........................................................................................................... I
AGRADECIMENTOS................................................................................................. II
RESUMO ................................................................................................................. IV
ABSTRACT .............................................................................................................. V
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 1
2. PÓRTICOS ROLANTES........................................................................................ 4
APÊNDICE B: PROGRAMA: CASO III ENSAIO DINÂMICO - ANSYS APDL ...... 122
APÊNDICE C: PROGRAMA: CASO III ENSAIO ESTÁTICO - ANSYS APDL ...... 127
1. INTRODUÇÃO
Além de proporcionar uma visão global dos pontos críticos expostos à fadiga
na estrutura analisada, este estudo tem como motivação promover a segurança física
dos indivíduos que trabalham direta ou indiretamente com tais equipamentos,
promovendo conhecimento para que falhas críticas oriundas da fadiga dos materiais
sejam evitadas.
Para atingir tais objetivos, o presente trabalho inicia com a apresentação do
domínio de estudo no Capítulo 2, ou seja, são apresentados o conceito de máquina
de elevação e transporte, alguns tipos e aplicações destes equipamentos, suas
funções básicas e por fim os mecanismos básicos que compõem um pórtico são
discutidos e apresentados. Este capítulo visa proporcionar ao leitor uma visão geral
do equipamento para a melhor compreensão de assuntos tratados posteriormente.
A seguir, no Capítulo 3, são apresentadas as bases de cálculo propostas na
NBR 8400 (1984) [4] para este tipo de equipamento. Neste capitulo serão resumidas
todas as seções abordadas na norma e que servem de referência a verificação de
valores de tensão e deformação calculados.
O início da análise estrutural ocorre no Capítulo 4, com a definição dos
carregamentos estáticos e dinâmicos existentes na estrutura, de acordo com a norma
NBR 8400 (1984) [4]. Os carregamentos são divididos em dois planos de análise,
sendo estes os cartesianos horizontal e vertical, que definem todos os carregamentos
existentes para o caso. Dentro destes planos, as cargas são divididas em principais,
verticais, horizontais e oriundas de vento de serviço subdividindo a análise de modo
a facilitar a compreensão da influência dos diversos carregamentos na estrutura.
Seguido da discretização das cargas no equipamento, no Capítulo 5, ocorre a
simplificação da estrutura em elementos de barras para o cálculo analítico das
características mínimas necessárias à estabilidade estrutural. Utilizando conceitos de
resistência dos materiais expostos por BEER [1] e TIMOSHENKO [2] a estrutura,
dividida em diversos elementos de barra, tem as cargas anteriormente definidas
aplicadas sobre si e calculados os diagramas de esforços. Obtidos os diagramas dos
esforços presentes em toda a estrutura, são selecionadas as seções de cada
elemento, dando forma a estrutura do Pórtico Rolante. Uma vez dimensionada, a
estrutura tem as tensões submetidas a verificações de acordo com os critérios de
cálculo presentes na norma NBR 8400 (1984) [4].
3
2. PÓRTICOS ROLANTES
Fonte: <https://www.logismarket.ind.br/grupo-ventowag/portico-univiga/2743036245-
4587269684-p.html> (Acesso em 1 de maio de 2017)
chapas de aço, bobinas de arame, barras de aço, partes de equipamentos etc. Sua
capacidade de içamento é inferior à do pórtico Duplaviga (figura 2), uma vez que este
possui a estrutura reforçada por duas vigas principais, praticamente duplicando a
capacidade em relação a uma única viga. Ambos os pórticos possuem aplicações
similares, embora os pórticos com Duplaviga são amplamente utilizados na
movimentação de partes e equipamentos pesados, contêineres etc.
Figura 2 – Pórtico Duplaviga
A construção das pernas também conta com seções de vigas caixas. No caso das
flexíveis, diafragmas transversais são distribuídos ao longo de seu eixo principal para
combater a flambagem causada pelas forças de compressão. Para as pernas rígidas, como
tendem a ser menos esbeltas que as flexíveis, são menos suscetíveis à flambagem, embora
uma verificação seja necessária para livrar-se do uso dos diafragmas.
2.4.3 Travamentos
Há casos em que reforçar demais tanto as pernas rígidas quanto as flexíveis pode
não ser o suficiente para se atingir o critério de rigidez em uma estrutura. Ou tais reforços
podem se tornar impraticáveis devido ao tamanho requerido. Nestas situações utilizam-se
estruturas adicionais que têm como objetivo auxiliar as pernas na absorção das tensões
(figura 13).
Figura 13 – Exemplo de Pórtico com Múltiplos Travamentos
2.5 TRANSLAÇÃO
O Pórtico Rolante será alimentado por meio de enrolador de cabos com tomada
de alimentação no meio do percurso do caminho de rolamento.
Faz parte do mecanismo de alimentação o cabo de alimentação (jibóia), os
terminais a serem montados na extremidade do cabo, assim como a caixa terminal
com as respectivas barras para ligação dos cabos.
O dimensionamento do cabo irá levar em consideração as condições mais
desfavoráveis de operação do Pórtico Rolante.
O enrolador de cabos será adequado para instalação em ambiente aberto e
projetado de modo a serem satisfeitas as condições de operação, de segurança e
manutenção.
O cabo flexível é instalado em um tambor motorizado, que tem a função de
enrolar e desenrolar o cabo sempre tenso, automaticamente, à medida que se efetue
o movimento de translação do Pórtico Rolante.
17
Fonte: <https://auxema-
stemmann.com/portafolio.php?language=es&id_producto=2&id_foto=177>
(Acesso em 2 de maio de 2017)
18
A norma NBR 8400 (1984) [4] é uma diretriz de cálculo de equipamento para
levantamento e movimentação de cargas, que orienta de forma clara e objetiva,
fixando as diretrizes inerentes para os cálculos referentes a dimensionamentos de
diversos tipos de máquina de elevação e transporte. Em seus capítulos são
explanados vários aspectos importantes para compreensão dos termos técnicos,
nomenclaturas, definições, símbolos literais, cálculos das estruturas, cálculos dos
mecanismos, comparações entre grupos estruturais, mecanismos e ainda traz alguns
exemplos de aplicações e dimensionamentos de cada um dos capítulos inseridos em
seus anexos. Sendo a principal referência nos cálculos das estruturas do pórtico
rolante para este trabalho.
Dentre os diversos tipos de equipamentos que podem ser dimensionados
através desta norma, os mais usuais são: talha monovia, ponte rolante, pórtico rolante,
semipórtico rolante, guindaste, porém com relação a este último não se aplica aos
montados sobre pneus ou lagartas.
No capítulo um, que tem como título Objetivo, é uma visão geral sobre as
finalidades da norma. Nele estão registradas “as diretrizes básicas para o cálculo das
partes estruturais e componentes mecânicos dos equipamentos de levantamento e
movimentação de cargas” NBR 8400 (1984, pág. 1) [4].
No capítulo dois que tem o título de Documentos Complementares, são
denotados documentos adicionais para uso em conjunto com a norma NBR8400
(1984) [4]. São normas que devem ser consultadas durante o projeto. Normas que
fazem tipificações de chapas de aço de alta e baixa liga, aços estruturais, aços de alta
resistência, especificações da qualidade dos aços, aços de alta e baixa resistência a
tração e testes de impacto para aços.
No capítulo três tem o título Definições, é descrito os significados e
aplicabilidade de todas as nomenclaturas que são empregados na norma NBR8400
(1984) [4]. Por exemplo, é neste capítulo que traz o significado literal da expressão
“Translação - Deslocamento horizontal de todo o equipamento”.
No capítulo quatro que tem como título Símbolos Literais, é detalhado toda a
simbologia empregue nesta norma, como por exemplo: “C - Classe de partida dos
motores”; “σa - Tensão admissível à tração ou compressão”.
19
No capítulo cinco que tem como título Estruturas, estão retratados os critérios
de como devem ser calculados as estruturas e seus elementos. A norma NBR8400
(1984) [4] divide em dois critérios, classe de utilização e estado de carga, o primeiro
é subdividido em classes A, B, C e D, que leva em conta a frequência de utilização do
número de levantamento do equipamento, o segundo é subdivido em estado 0,1, 2 e
3 que leva em conta a proporção em que o equipamento levanta a carga máxima. A
necessidade desta classificação da se na determinação do coeficiente de majoração,
que caracteriza o dimensionamento da estrutura. O coeficiente de majoração é um
coeficiente multiplicador atribuído para elevar os valores das solicitações e assim
cobrir as incertezas das suposições dos cálculos. Outro ponto neste capítulo são os
cálculos devido as solicitações, a norma NBR 8400 (1984) [4] também aborda este
tópico fazendo divisões caracterizando em: Solicitações principais sobre a estrutura
do equipamento presumido imóvel que denota, devido ao peso próprio e aos de
cargas de serviço; solicitações devido a movimentos verticais, devido ao içamento
relativamente brusco de carga de serviço durante o levantamento e o de choques
verticais sobre o caminho de rolamento; solicitações devidas aos movimentos
horizontais, são levados em considerações aos efeitos das acelerações e frenagem
imprimidas nos elementos móveis, as reações horizontais e transversais provocadas
pelas translação dos rolamentos e aos efeitos de choque contra batentes ou para-
choques; Solicitações aos efeitos climáticos, é pressuposto da ação do vento e
variação de temperatura; Solicitações diversas, são solicitações concernente aos
passadiços, cabinas e plataformas. Casos de solicitações deduz as condições dos
ventos onde o equipamento será instalado, dependendo desta condição será definido
os cálculos dos esforços solicitantes, são elas, “Caso 1” equipamento normal sem
vento, “Caso 2” equipamento em serviço normal com vento limite de serviço e “Caso
3” equipamento submetido a solicitações excepcionais. Para a escolha do valor da
majoração a norma NBR 8400 (1984) [4] leva em conta o grupo qual o equipamento
foi classificado e se é um equipamento industrial ou siderúrgico. Para o método de
cálculo são considerados três casos de solicitações nos diferentes elementos da
estrutura determinando a existência de um coeficiente de segurança em vínculo com
as tensões críticas e assim considerando em três causas possíveis de falhas:
Elementos submetidos ao limite de escoamento, que observa os elementos estruturais
sem junções, elementos de junções rebitadas, elementos de junções aparafusadas,
20
Com tudo isso fica evidente que a norma NBR 8400 (1984) [4] traz a essência
de vários conceitos para o dimensionamento de um equipamento de máquina de
elevação e movimentação de cargas. Os cálculos do pórtico rolante a que se refere
este trabalho serão baseado nos tópicos e anexos desta norma.
23
8400
Uma vez apresentado todo o conteúdo da NBR 8400 (1984) [4], o presente
capítulo tem como objetivo analisar os diferentes aspectos da norma aplicáveis ao
dimensionamento estrutural do pórtico rolante deste trabalho. Portanto, serão
discutidas as exigências presentes no item 5, referentes às estruturas, da norma
acima citada.
Conforme mencionado na NBR 8400 (1984, p. 5) [4] “ As estruturas dos
equipamentos serão classificadas em diversos grupos, conforme o serviço que irão
executar, a fim de serem determinadas as solicitações que deverão ser levadas em
consideração no projeto”. Para tanto, é necessário determinar dois fatores: a classe
de utilização e o estado de carga.
A NBR 8400 (1984, p.5) [4] define como classe de utilização “a frequência de
utilização dos equipamentos”, porém devido à movimentação do pórtico não ter uma
sequência rígida pré-estabelecida, ou seja, ela varia conforme a disposição de cada
carga dentro do layout fabril, a norma afirma que “convencionou-se classificá-la em
função da utilização do movimento de levantamento”.
São estabelecidas quatro classes de utilização como disposto na Tabela 1,
sendo estas classificadas de acordo com o número teórico do total de ciclos de
levantamento que devem ser executados pelo pórtico durante sua vida útil. O ciclo
tem início no momento de içamento da carga e termina no instante em que o
equipamento está pronto para iniciar o próximo levantamento.
Tabela 1 – Classes de Utilização
24
A NBR 8400 (1984, p.6) [4] estabelece que “o estado de carga caracteriza em
que proporção o equipamento levanta a carga máxima, ou somente uma carga
reduzida ao longo de sua vida útil”.
Para determinar qual a fração de utilização, primeiramente deve-se conhecer a
classe de utilização do equipamento. Tendo este dado, observa-se o gráfico
correspondente na figura 18, onde a razão entre a força máxima de utilização Fmax e
a força de trabalho F é relacionada com os ciclos de utilização neste estado.
Relacionando a fração mínima da carga máxima F/Fmax, com a quantidade de
ciclos a que é exposta, obtém-se um dos quatro valores disponíveis de P através da
aproximação nos gráficos apresentados na figura 18.
Figura 18 - Diagrama de estados de cargas (ou estados de tensões)
25
4.4 SOLICITAÇÕES
A NBR 8400 (1981, p.9) [4] define as solicitações devidas aos movimentos
horizontais como:
• Os efeitos da inercia devidos às acelerações ou desacelerações dos
movimentos de direção e translação, calculáveis em função dos valores
destas acelerações ou desacelerações;
• Os efeitos de forças centrífugas;
• As reações horizontais transversais provocadas pela translação direta;
• Os efeitos de choque;
28
Rolamento
“O caso de reações horizontais transversais ocorre quando duas rodas (ou dois
truques) giram sobre um trilho, originando um movimento formado pelas forças
horizontais perpendiculares ao trilho” NBR 8400 (1984, P.9) [4]. Estas forças que
compõem o momento gerado pela roda são determinadas através da multiplicação da
carga vertical existente nas rodas pelo coeficiente ξ, dependente da razão entre o vão
do pórtico e sua distância entre eixos v/a. Para encontrar os valores de ξ, consulta-se
a figura 19 abaixo.
Figura 19 - Coeficiente que determina as reações transversais devidas ao rolamento
Para os casos em que a carga suspensa pode oscilar, a NBR 8400 (1984) [4]
define que não se levam em consideração os efeitos de choque para velocidades de
deslocamento horizontal menores que 0,7 m/s. Já para as velocidades superiores a
0,7 m/s levam-se em conta as reações provocadas na estrutura pelos choques contra
os para-choques. “Admite-se que o para-choque é capaz de absorver a energia
cinética do equipamento (sem carga de serviço) a uma fração da velocidade nominal
da translação fixada em 0,7 vt” NBR 8400 (1984, p.11) [4]. Os esforços resultantes na
estrutura são calculados em função da desaceleração imposta pelo batente ao
equipamento.
Para o caso em que a carga suspensa não pode oscilar, “verifica-se o efeito do
amortecimento da mesma maneira, entretanto levando-se em conta o valor da carga
de serviço” NBR 8400 (1984, p.11) [4].
A NBR 8400 (1984) [4] divide as causas que causam as solicitações devidas
aos efeitos climáticos em:
• Ação do vento;
• Variação da Temperatura;
O pórtico rolante em análise no presente estudo deverá operar em um galpão,
ou seja, abrigado de ventos e intempéries, trabalhando em temperatura ambiente
máxima de 45°C. Portanto, para ambas as causas, os efeitos das solicitações devidas
aos fatores climáticos na estrutura, podem ser consideradas desprezíveis ou
inexistentes.
São previstos três casos de solicitação pela NBR 8400 (1984, p.13) [4], sendo
estes:
• Caso I – serviço normal sem vento;
• Caso II – serviço normal com vento limite de serviço;
• Caso III – solicitações excepcionais.
A NBR 8400 (1984) [4] classifica o caso III de solicitação para as seguintes
situações:
32
junções
𝝈𝒆 +𝝈𝒓
𝝈𝒂 = 𝝈𝒂𝟓𝟐 Equação 4
𝝈𝒆𝟓𝟐 +𝝈𝒓𝟓𝟐
O pórtico rolante terá 28,0m de vão entre trilhos. A altura livre entre piso e viga
principal será de 13,42 m.
Figura 20 - Dimensões Gerais do Pórtico
5.6.6 Verificação da Viga Principal - Caso de Solicitação III: Impacto contra o batente
5.6.7 Verificação da solda aba / alma– Caso de Solicitação III: Impacto contra o
batente
5.6.9 Verificação da solda aba / alma – Caso de Solicitação III: Ensaio Dinâmico
5.6.11 Verificação da solda aba / alma – Caso de Solicitação III: Ensaio Estático
De acordo com a tabela C.1 da norma NBR 8400 (1984) [4], vigas de rolamento
para pontes rolantes com capacidade igual ou superior a 200kN, devem possuir
deslocamento vertical máximo igual à: Vão/800. Não levamos em consideração o fator
de impacto para verificação da flecha.
47
A tensão atuante tem valor maior que a tensão admissível, neste caso faz-se
necessário a inclusão de um diafragma longitudinal para a alma da Viga principal.
55
A tensão atuante tem valor maior que a tensão admissível, neste caso faz-se
necessário a inclusão de um diafragma longitudinal para a alma da Viga principal.
A tensão atuante tem valor maior que a tensão admissível, neste caso faz-se
necessário a inclusão de um diafragma longitudinal para a alma da Viga principal.
56
A tensão atuante tem valor maior que a tensão admissível, neste caso faz-se
necessário a inclusão de um diafragma longitudinal para a alma da Viga principal.
A tensão atuante tem valor menor que a tensão admissível, neste caso
concluímos que o reforço longitudinal é suficiente.
60
A tensão atuante tem valor menor que a tensão admissível, neste caso
concluímos que o reforço longitudinal é suficiente.
A tensão atuante tem valor menor que a tensão admissível, neste caso
concluímos que o reforço longitudinal é suficiente.
61
A tensão atuante tem valor menor que a tensão admissível, neste caso
concluímos que o reforço longitudinal é suficiente.
Figura 33 – Flambagem na Alma Inferior
A tensão atuante tem valor menor que a tensão admissível, neste caso
concluímos que o reforço longitudinal é suficiente.
63
A tensão atuante tem valor menor que a tensão admissível, neste caso
concluímos que o reforço longitudinal é suficiente.
A tensão atuante tem valor menor que a tensão admissível, neste caso
concluímos que o reforço longitudinal é suficiente.
64
A tensão atuante tem valor menor que a tensão admissível, neste caso
concluímos que o reforço longitudinal é suficiente.
5.6.18 Cálculo do reforço da alma
Esses elementos também são conhecidos como elementos tipo anel, muito
uteis para análise de problemas axi-simétricos como vasos de pressão, eixos, ponta
de foguetes. Elementos axi-simétricos podem ser construídos de um ou dois
elementos bidimensionais (figura 52)
Figura 52 - Elementos Axi-simétricos
Figura 53: (a) Elemento tetraédrico (b) Prisma retangular (c) Elemento
hexaédrico arbitrário (d) Elemento tridimensional quadrático [10, p.38]
84
𝜎𝑥 𝑛𝑥 + 𝜏𝑥𝑦 𝑛𝑦 + 𝜏𝑥𝑧 𝑛𝑧 = 𝑇𝑥
𝜏𝑥𝑦 𝑛𝑥 + 𝜎𝑦 𝑛𝑦 + 𝜏𝑦𝑧 𝑛𝑧 = 𝑇𝑥
𝜏𝑥𝑧 𝑛𝑥 + 𝜏𝑦𝑧 𝑛𝑦 + 𝜎𝑧 𝑛𝑧 = 𝑇𝑥
Estas condições devem satisfazer o contorno 𝑆𝜏 onde as trações são aplicadas.
Nesta descrição, as cargas pontuais precisam ser tratadas como cargas distribuídas
sobre pequenas, mas áreas finitas.
2(1 + 𝑣 )
𝛾𝑦𝑧 = 𝜏𝑥𝑦
𝐸
𝑣
𝜖𝑧 = −𝑣 (𝜎𝑥 + 𝜎𝑦 )
𝐸
Onde a relação inversa é dada por:
𝜎𝑥 1−𝑣 𝑣 0 𝜖𝑥
𝐸 𝑣 1−𝑣 0
{ 𝜎𝑧 } = 2
[ 1 ] { 𝜖𝑦 }
𝜏𝑥𝑦 1 − 𝑣
0 0 − 𝑣 𝛾𝑥𝑦
2
Onde é usado como 𝜎 = 𝐷𝜖
Para o plano de deformação, se um corpo longo de seção cortada uniforme
(figura 60) é submetido a carregamentos transversais ao longo de seu comprimento,
uma pequena espessura na área solicitada conforme a figura acima, pode ser tratada
como submetida a um plano de deformação. Onde 𝜖𝑧 , 𝛾𝑥𝑧 , 𝛾𝑦𝑧 são assumidos como
zero. Assim as relações tensão-deformação podem ser obtidas da seguinte forma:
𝜎𝑥 1−𝑣 𝑣 0 𝜖𝑥
𝐸 𝑣 1−𝑣 0
{ 𝜎𝑧 } = [ 1
𝜖
]{ 𝑦 }
𝜏𝑥𝑦 (1 + 𝑣 )(1 − 2𝑣 )
0 0 − 𝑣 𝛾𝑥𝑦
2
D então é uma matriz (3 x 3) que relaciona três tensões e três deformações.
92
Dado o fato de que a norma NBR 8400 (1984) [4] tem os cálculos baseados,
quase que em sua totalidade, na teoria de barras vinda da Resistência dos Materiais,
a simplificação do modelo matemático não poderia ser diferente. Para isto, foram
criados pontos de referência, ou nós, da estrutura de acordo com as geometrias gerais
do pórtico tendo como orientação os eixos cartesianos x, y, z.
Os nós foram inseridos nos pontos iniciais e finais das diversas seções que
compõem a estrutura, além de, para aumentar a precisão dos resultados, terem sido
inseridos nós intermediários entre cada um daqueles anteriormente citados, ficando
exatamente na metade da distância entre cada nó principal (figura 61). Finalmente,
foram inseridos nós nas regiões de aplicação de carregamentos e restrições ao
movimento.
Este elemento de barra pode ser linear, quadrático ou cúbico com dois nós em
3D, possuindo seis ou sete graus de liberdade em cada nó. Estes incluem translações
ao longo dos eixos x, y, e z além de rotações nestes (figura 65). Um sétimo grau de
liberdade (magnitude de empenamento) é opcional. Este elemento é bastante
adequado para amplas rotações lineares e/ou aplicações de deformações não
lineares.
O elemento inclui termos de rigidez, por padrão, em qualquer análise de ampla
deflexão. Os termos de tensão-deformação possibilitam aos elementos analisar
problemas de flexão lateral e estabilidade à torção
96
7.2 MALHA
7.3.1 Carregamentos
7.3.5 Deslocamentos
7.4.1 Carregamentos
7.5.1 Carregamentos
7.6.1 Carregamentos
8. CONCLUSÃO
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[1] BEER, F. P et. al. Mecânica dos Materiais. 5.ed. Porto Alegre: AMGH
Editora Ltda, 2011. 799 p.
[2] TIMOSHENKO, S. Strenght of Materials. 2.ed. D. New York: Van Nostrand
Company Inc. 1948, 359 p.
[3] MARTHA, L. F. Análise de Estruturas – Conceitos e Métodos Básicos.
1.ed. Rio de Janeiro: Elsevier Editora. 2010, 560 p.
[4] ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8400: Cálculo
de Equipamento para Levantamento e Movimentação de Carga. Rio de Janeiro,
1984.
[5] LIU, Y. Introduction to the Finite Element Method. 2003 188 p. Notas de
Aula – Mechanical Engineering Department, University of Cincinnati, Cincinnati 2003.
[6] TAMASAUSKAS, A. Metodologia do Projeto Básico de Equipamento de
Manuseio e Transporte de Cargas – Ponte Rolante – Aplicação não Siderúrgica.
2000 151 p. Tese (Mestrado em Engenhariia Mecânica) – Escola Politécnica,
Universidade de São Paulo, São Paulo 2000.
[7] RIBEIRO, F. J. G. - Dimensionamento de um Pórtico Rolante. 2011 198
f. Tese (Mestrado em Engenharia Mecânica) – Faculdade de Engenharia,
Universidade do Porto, Porto, 2011.
[8] CHANDRUPATLA, T. R – Introduction to Finite Elements in Engineering.
3.ed. Upper Saddle River: Prentice-Hall Inc, 2002, 456 p.
[10] BHAVIKATTI, S. S – Finite Element Analysis. 1.ed, New Dehli: New Age
Internnational, 2005, 334p.
FINISH
/CLEAR,START
/Prep7
E = 2.01e11
R1 = 1.09221e5
QSG = 1.57887e5
SH3 = 1.244e3
SH4 = 1.96300e3
N,1,0,0,0
N,2,0,3003,0
N,3,0,6005,0
N,4,0,9483,0
N,5,0,12962,0
N,6,7015,12962,0
N,7,12380,12962,0
N,8,14030,12962,0
N,9,14580,12962,0
N,10,21030,12962,0
N,11,28030,12962,0
N,12,28030,9483,0
N,13,28030,6005,0
N,14,28030,3003,0
N,15,28030,0,0
N,16,0,0,5400
N,17,0,3003,5400
N,18,0,6005,5400
N,19,0,9483,5400
N,20,0,12962,5400
N,21,7015,12962,5400
118
N,22,12380,12962,5400
N,23,14030,12962,5400
N,24,14580,12962,5400
N,25,21030,12962,5400
N,26,28030,12962,5400
N,27,28030,9483,5400
N,28,28030,6005,5400
N,29,28030,3003,5400
N,30,28030,0,5400
ET,1,BEAM188
SECOFFSET, CENT
SECDATA,350,350,6,6,6,6,0,0,0,0,0,0
MP,EX,1,E
SECNUM,7
E,1,2
E,2,3
E,3,4
E,4,5
SECNUM,1
E,5,6
E,6,7
E,7,8
E,8,9
E,9,10
E,10,11
SECNUM,4
E,11,12
E,12,13
E,13,14
E,14,15
120
SECNUM,8
E,16,17
E,17,18
E,18,19
E,19,20
SECNUM,1
E,20,21
E,21,22
E,22,23
E,23,24
E,24,25
E,25,26
SECNUM,4
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