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Curso Preparatório TI

VESTIBULAR DE MEDICINA/EsFCEX/QT-MARINHA/QC-CA-CFN/ASON-M/EAOEAR/CAFAR/IME/CAMAR/CADAR/CP-CEM/EEAR - CNPJ 24910539/0001-46


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Apostila Preparatória

CAAQ-ELT
(Seção de Máquinas)

(Apostila secreta desenvolvida pelo professor Bomfim do Curso TI)

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Prefácio
Olá combates!!! Durante muito tempo trabalhei somente por indicação, mas graças a vocês eu não paro...,sou o
professor Bomfim e desde que sai do Exército Brasileiro devido a problemas familiares, venho aprovando e
realizando sonhos. Eu fui muito feliz como militar e na academia militar meus valores aumentaram! Já era uma
pessoa íntegra e leal, acabei sendo muito mais e me tornei um guerreiro audaz! Adaptei meus conhecimentos e
estratégias de combate para o concursos de admissão como o CP-QC-IM , CP-CEM , EAOEAR , IME , CADAR,
CAFAR , CAMAR , QT e muito mais ...atualmente sou o único especialista nas provas de todos os níveis da
Marinha do Brasil , Corpo de Bombeiros e Aeronáutica a ponto de prestar consultoria para outros cursos
preparatórios, pois graças a vocês aprovei mais de 1500 alunos desde 2011 sozinho com minhas técnicas ninjas e a
proteção do meu General e Sete vezes ele! Para você , que acreditou em mim mesmo sem me conhecer, desejo a
você sorte e leve a sério essa prova, como se fosse a coisa mais importante da sua vida. Destrua e memorize essa
apostila e faça a leitura da mesma em voz alta,pois a assimilação das informações é maior e a ordem que se
encontra a apostila e a ordem mental, que você precisa para nesse concurso ser aprovado. Caveira!!!

Rhajan Bomfim (Professor Bomfim)

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Matemática

Aritmética e álgebra

Álgebra é o ramo da Matemática que generaliza a aritmética. Isso significa que os conceitos e operações provenientes
da aritmética (adição, subtração, multiplicação, divisão etc.) serão testados e sua eficácia será comprovada para todos
os números pertencentes a determinados conjuntos numéricos.

A operação “adição”, por exemplo, realmente funciona em todos os números pertencentes ao conjunto dos números
naturais? Ou existe algum número natural muito grande, próximo ao infinito, que se comporta de maneira diferente
dos demais ao ser somado? A resposta para essa pergunta é dada pela álgebra: Primeiramente, é definido o conjunto
dos números naturais e a operação soma; depois, é comprovado que a operação soma funciona para qualquer número
natural.

Nos estudos de álgebra, letras são utilizadas para representar números. Essas letras tanto podem representar números
desconhecidos quanto um número qualquer pertencente a um conjunto numérico. Se x é um número par, por exemplo,
então x pode ser 2, 4, 6, 8, 10,.....Dessa maneira, x é um número qualquer pertencente ao conjunto dos números pares

e fica evidente o tipo de número que x é: um múltiplo de 2.

Propriedades das operações matemáticas

Sabendo que um número qualquer pertencente a um conjunto pode ser representado por uma letra, considere os
números x, y e z como pertencentes ao conjunto dos números reais e as

operações adição e multiplicação representadas por “+” e “·”, respectivamente. Então, as seguintes propriedades são
válidas para x, y e z:

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Essas cinco propriedades são válidas para todos os números reais x, y e z, uma vez que essas letras foram usadas para
representar qualquer número real. Elas também são válidas para as operações adição e multiplicação.

Expressões algébricas

Na Matemática, expressão é a uma sequência de operações matemáticas realizadas com alguns números. Por exemplo:
2 + 3 – 7 é uma expressão numérica. Quando essa expressão envolve números desconhecidos (incógnitas), ela é
chamada de expressão algébrica. Uma expressão algébrica que possui apenas um termo é chamada de monômio.

Qualquer expressão algébrica que seja resultado de soma ou subtração entre dois monômios é chamada de polinômio.

Expressões algébricas, monômios e polinômios são exemplos de elementos pertencentes à álgebra, pois são
constituídos a partir de operações realizadas com números desconhecidos. Lembre-se de que um número desconhecido
pode representar qualquer número de um conjunto numérico.

Equações são expressões algébricas que possuem uma igualdade. Dessa forma, equação é um conteúdo da Matemática
que relaciona números a incógnitas por intermédio de uma igualdade.

A presença da incógnita é o que classifica a equação como expressão algébrica. A presença da igualdade permite
encontrar a solução de uma equação, isto é, o valor numérico da incógnita

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1) 2x + 4 = 0

2) 4x – 4 = 19 – 8x

3) 2x2 + 8x – 9 = 0

Funções

A definição formal de função é a seguinte: função é uma regra que relaciona cada elemento de um conjunto a
um único elemento de um segundo conjunto.

Essa regra é matematicamente representada por uma expressão algébrica que possui uma igualdade, mas que
relaciona incógnita a incógnita. Esta é a diferença entre função e equação: a equação relaciona uma incógnita a um
número fixo; na função, a incógnita representa todo um conjunto numérico. Por esse motivo, dentro de funções, as
incógnitas são chamadas de variáveis, já que elas podem assumir qualquer valor dentro do conjunto que
representam.

Como envolve expressões algébricas, função é também um conteúdo pertencente à Álgebra, uma vez que as
letras representam qualquer número pertencente a um conjunto de números qualquer.

Exemplos:

1) Considere a função y = x2, em que x é qualquer número real.

Nessa função, a variável x pode assumir qualquer valor dentro do conjunto dos números reais. Como a regra que
liga os números representados por x aos números representados por y é uma operação matemática básica, então, y
também representa números reais. O único detalhe a respeito disso é que y não pode representar um número real
negativo nessa função, uma vez que y é resultado de uma potência de expoente 2, que sempre terá resultado
positivo.

2) Considere a função y = 2x, em que x é um número natural.

Nessa função, a variável x pode assumir qualquer valor dentro do conjunto dos números naturais. Esses números
são os inteiros positivos, portanto, os valores que y pode assumir são os números naturais múltiplos de 2. Dessa
maneira, y é um representante do conjunto dos números pares.

Da álgebra clássica à álgebra abstrata

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Os conceitos relacionados até aqui compõem a álgebra clássica. Essa parte da álgebra está mais ligada aos
conjuntos dos números naturais, inteiros, racionais, irracionais, reais e complexos e é estudada tanto no ensino
fundamental quanto no ensino superior. A outra parcela da álgebra, conhecida como abstrata, estuda essas mesmas
estruturas, mas para conjuntos quaisquer.

Dessa forma, dado um conjunto qualquer, com elementos quaisquer (números ou não), é possível definir uma
operação “adição”, uma operação “multiplicação” e verificar a existência ou não das propriedades dessas
operações, bem como a validade de “equações”, “funções”, “polinômios” etc.

Conjuntos

Em algum momento da sua vida você passou a se interessar por contagens e quantidades. Talvez a primeira ocorrência
desta necessidade, tenha sido quando lá pelos seus dois ou três anos de idade algum coleguinha foi lhe visitar e
começou a mexer em seus brinquedos. Provavelmente, neste momento mesmo sem saber, você começou a se utilizar
dos números naturais, afinal de contas era necessário garantir que nenhum dos seus brinquedos mudasse de
proprietário e mesmo desconhecendo a existência dos números, você já sentia a necessidade de um sistema de
numeração.

Em uma situação como esta você precisa do mais básico dos conjuntos numéricos, que é o conjunto dos números
naturais. Com a utilização deste conjunto você pode enumerar brinquedos ou simplesmente registrar a sua quantidade,
por exemplo.

Este conjunto é representado pela letra N ( ). Abaixo temos uma representação do conjunto dos números naturais:

As chaves são utilizadas na representação para dar ideia de conjunto. Os pontos de reticência dão a ideia de infinidade,
já que os conjuntos numéricos são infinitos.

Este conjunto numérico inicia-se em zero e é infinito, no entanto podemos ter a representação de apenas um
subconjunto dele. A seguir temos um subconjunto do conjunto dos números naturais formado pelos quatro primeiro
múltiplos de sete:

Para representarmos o conjunto dos números naturais, ou qualquer um dos outros quatro conjuntos fundamentais,
utilizamos o caractere asterisco após a letra, como em . Temos então que:

Conjunto dos Números Inteiros

Mais adiante na sua vida em uma noite muito fria você tomou conhecimento da existência de números negativos, ao
lhe falarem que naquele dia a temperatura estava em dois graus abaixo de zero. Curioso você quis saber o que
significava isto, então alguém notando o seu interesse, resolveu lhe explicar:

Hoje no final da tarde já estava bastante frio, a temperatura girava em torno dos 3° C, aí ela desceu para 2° C,
continuou esfriando e ela abaixou para 1° C e uma hora atrás chegou a 0° C. Se a temperatura continuava a abaixar e
já havia

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atingido o menor dos números naturais, como então representar uma temperatura ainda mais baixa?

Com exceção do zero, cada um dos números naturais possui um simétrico ou oposto. O oposto do 1 é o -1, do 2 o -2 e
assim por diante. O Sinal "-" indica que se trata de um número negativo, portanto menor que zero. Os números
naturais a partir do 1 são por natureza positivos e o zero é nulo.

O zero e os demais números naturais, juntamente com os seus opostos formam um outro conjunto, o conjunto dos
números inteiros e é representando pela letra Z ( ).

A seguir temos uma representação do conjunto dos números inteiros:

Note que diferentemente dos números naturais, que embora infinitos possuem um número inicial, o zero, os números
inteiros assim como os demais conjuntos numéricos fundamentais não têm, por assim dizer, um ponto de início. Neste
conjunto o zero é um elemento central, pois para cada número à sua direita, há um respectivo oposto à sua esquerda.

Utilizamos o símbolo para indicar que um conjunto está contido em outro, ou que é um subconjunto seu, como o
conjunto dos números naturais é um subconjunto do conjunto dos números inteiros, temos que .

Podemos também dizer que o conjunto dos números inteiros contém ( ) o conjunto dos números naturais
( ).

Como supracitado podemos escrever para representarmos o conjunto dos números inteiros, mas sem considerarmos
o zero:

Com exceção do conjunto dos números naturais, com os demais conjuntos numéricos fundamentais podemos utilizar
os caracteres "+" e "-" como abaixo:

Note também que e que .

Conjunto dos Números Racionais

Esperto por natureza você percebeu que havia mais alguma coisa além disto. No termômetro você viu que entre um
número e outro existiam várias marcações. Qual a razão disto?

Foi-lhe explicado então que a temperatura não muda abruptamente de 20° C para 21° C ou de -3° C para -4° C, ao
invés disto, neste termômetro as marcações são de décimos em décimos. Para passar de 20° C para 21° C, por
exemplo, primeiro a temperatura sobe para 20,1° C, depois para 20,2° C e continua assim passando por 20,9° C e
finalmente chegando em 21° C. Estes são números pertencentes ao conjunto dos números racionais.

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Números racionais são todos aqueles que podem ser expressos na forma de fração. O numerador e o denominador
desta fração devem pertencer ao conjunto dos números inteiros e obviamente o denominador não poderá ser igual a
zero, pois não há divisão por zero.

O número 20,1 por exemplo, pode ser expresso como , assim como 0,375 pode ser expresso como e 0,2 por ser
representado por .

Note que se dividirmos quatro por nove, iremos obter 0,44444... que é um número com infinitas casas decimais, todas
elas iguais a quatro. Trata-se de uma dízima periódica simples que também pode ser representada como , mas
que apesar disto também é um número racional, pois pode ser expresso como .

O conjunto dos número racionais é representado pela letra Q ( ).

O conjunto dos números inteiros é um subconjunto do conjunto dos números racionais, temos então que .

Facilmente podemos intuir que representa o conjunto dos números racionais negativos e que representa o
conjunto dos números racionais positivos ou nulo.

Abaixo temos um conjunto com quatro elementos que é subconjunto do conjunto dos números racionais:

A realização de qualquer uma das quatro operações aritméticas entre dois números racionais quaisquer terá como
resultado também um número racional, obviamente no caso da divisão, o divisor deve ser diferente de zero.
Sejam a e b números racionais, temos:

Conjunto dos Números Irracionais

Então mais curioso ainda você perguntou: "Se os números racionais são todos aqueles que podem ser expressos na
forma de fração, então existem aqueles que não podem ser expressos desta forma?"

Exatamente, estes números pertencem ao conjunto dos números irracionais. Provavelmente os mais conhecidos deles

sejam o número PI ( ), o número de Euler ( ) e a raiz quadrada de dois ( ). Se você se dispuser a calcular tal
raiz,

passará o restante da sua existência e jamais conseguirá fazê-lo, isto porque tal número possui infinitas casas decimais
e diferentemente das dízimas, elas não são periódicas, não podendo ser expressas na forma de uma fração. Esta é uma
característica dos números irracionais.

A raiz quadrada dos números naturais é uma ótima fonte de números irracionais, de fato a raiz quadrada de qualquer
número natural que não seja um quadrado perfeito é um número irracional. é um número irracional,
pois 120 não é um quadrado perfeito, ou seja, não há um número natural que multiplicado por ele mesmo resulte em
cento e vinte, já é um número natural, pois .

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A letra I ( ) representa o conjunto dos número irracionais.

Utilizando o caractere especial "*", por exemplo, podemos representar o conjunto dos números irracionais
desconsiderando-se o zero por .

O conjunto abaixo é um subconjunto do conjunto dos números irracionais:

Diferentemente do que acontece com os números racionais, a realização de qualquer uma das quatro operações
aritméticas entre dois números irracionais quaisquer não terá obrigatoriamente como resultado também um número
irracional. O resultado poderá tanto pertencer a , quanto pertencer a .

Conjunto dos Números Reais

Acima vimos que um número natural também é um número inteiro ( ), assim como um número inteiro
também é um número racional ( ), portanto .

Vimos também que os números racionais não estão contidos no conjunto dos números irracionais e vice-versa. A
intersecção destes conjuntos resulta no conjunto vazio:

A intersecção é uma operação por meio da qual obtemos um conjunto de todos os elementos que pertencem
simultaneamente a todos os conjuntos envolvidos. Sejam dois conjuntos e ,a
intersecção entre estes dois conjuntos será .

O conjunto dos números reais é representado pela letra R ( ) e é formado pela união do conjunto dos números
racionais com o conjunto dos irracionais, que simbólicamente representamos por: .

A união é uma operação por meio da qual obtemos um conjunto de todos os elementos que pertencem ao menos a um
dos conjuntos envolvidos. Sejam dois conjuntos e , a união entre estes dois
conjuntos será .

O conjunto dos números racionais está contido no conjunto dos números reais ( ), assim como o conjunto
dos números irracionais também é subconjunto do conjunto dos números reais ( ).

Através dos caracteres especiais "+" e "*", por exemplo, podemos representar o conjunto dos números reais positivos
por .

Abaixo temos um exemplo de conjunto contendo número reais:

Conjuntos Numéricos Fundamentais em Diagrama

Abaixo temos a representação dos conjuntos numéricos fundamentais em um diagrama.

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Através deste diagrama podemos facilmente observar que o conjunto dos números reais ( ) é resultado da união do
conjunto dos números racionais como o conjunto dos números irracionais ( ). Observamos também que
o

conjunto dos números inteiros está contido no conjunto dos números racionais ( ) e que os números naturais
são um subconjunto do números inteiros ( ).

Como podemos ver, os diagramas nos ajudam a trabalhar mais facilmente com conjuntos. Ainda neste diagrama
rapidamente identificamos que os números naturais são também números reais ( ), mas não são números
irracionais ( ), isto porque o conjunto dos números irracionais não contém o conjunto dos números naturais
( ), mas sim o conjunto números dos racionais que os contém ( ), assim como o conjuntos dos
números reais ( ) e dos inteiros ( ).

Regras de Divisibilidade

Divisibilidade por 1

É trivial. Todo número é divisível por 1.

Divisibilidade por 2

Um número é divisível por 2 quando ele for par, isto é, quando termina em 0, 2, 4, 6 e 8.

Exemplos:

50 é divisível por 2, pois termina em 0.

244 é divisível por 2, pois termina em 4.

51 não é divisível por 2, pois termina em 1, isto é, não é um número par.

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Divisibilidade por 3

Um número é divisível por 3 se a soma de seus algarismos for um número divisível por 3.

Exemplos:

72 é divisível por 3, pois 7 + 2 = 9, e 9 é um número divisível por 3.

4119 é divisível por 3, pois 4 + 1 + 1 + 9 = 15, 15 é um número divisível por 3

511 não é divisível por 3, pois 5 + 1 + 1 = 7, e 7 não é divisível por 3.

Divisibilidade por 4

Um número é divisível por 4 se termina em 00 ou quando os dois últimos algarismos forma um número divisível por
4.

Exemplos:

500 é divisível por 4, pois termina em 00.

1016 é divisível por 4, pois 16 é divisível por 4.

150 não é divisível por 4, pois 50 não é divisível por 4.

Divisibilidade por 5

Um número é divisível por 5 quando termina em 0 ou 5. Assim, todo número que termina em 0 ou 5 é divisível por 5.

Exemplos:

10 é divisível por 5, pois termina em 0.

15 é divisível por 5, pois termina em 5.

102 não é divisível por 5, pois termina em 2.

Divisibilidade por 6

Todo número que for divisível por 2 e por 3, também será divisível por 6.

Exemplos:

24 é divisível por 2 e por 3, logo também é divisível por 6.


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810 é divisível por 2 e por 3, logo também é divisível por 6.

1011 não é divisível por 6, pois não é divisível por 2.

Divisibilidade por 7

Um número é divisível por 7 se multiplicarmos o último numero por 2 e subtrairmos o resultado pelos números que
restaram. Se o resultado for divisível por 7, então o número é divisível por 7.

Exemplos:

553 é divisível por 7, pois 2 * 3 = 6 e 55 – 6 = 49, 49 é divisível por 7.

210 é divisível por 7, pois 2 * 0 = 0 e 21 – 0 = 21, 21 é divisível por 7.

200 não é divisível por 7, pois 2 * 0 = 0 e 20 – 0 = 20, 20 não é divisível por 7.

Divisibilidade por 8

Um número é divisível por 8 se termina em 000, ou quando os três últimos números forem divisíveis por 8.

Exemplos:

1000 é divisível por 8, pois termina em 000.

3120 é divisível por 8, pois 120 é divisível por 8.

5410 não é divisível por 8, pois 410 não é divisível por 8.

Divisibilidade por 9

Um número é divisível por 9 se a soma de seus algarismos forem divisíveis por 9.

Exemplos:

1080 é divisível por 9, pois a soma de seus algarismos é igual a 1 + 0 + 8 + 0 = 9, como 9 é divisível por 9, então 1080
é divisível por 9.

9990 é divisível por 9, pois a soma de seus algarismos é igual a 9 + 9 + 9 + 0 = 27, é 27 é divisível por 9, então 9990 é
divisível por 9.

1210 não é divisível por 9, pois a soma de seus algarismos é igual a 1 + 2 + 1 + 0 = 4 e 4 não é divisível por 9.

Divisibilidade por 10

Um número é divisível por 10 quando termina em 0.

Exemplos:

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100 é divisível por 10.

500 é divisível por 10.

2000 é divisível por 10.

Funções

Produto Cartesiano

Sejam A e B conjuntos diferentes de vazio. Chama-se produto cartesiano de A por B e indica-se por A x B, o conjunto
cujos elementos são todos os pares ordenados (x,y) tais que x  A e y  B.

Relação

Dados dois conjuntos A e B, chama-se relação R de A em B todo subconjunto do produto cartesiano A x B.

IDÉIA INTUITIVA DE FUNÇÃO

O conceito de função é um dos mais importantes da matemática. Ele está sempre presente na relação entre duas
grandezas variáveis. Assim são exemplos de funções:

- O valor a ser pago numa corrida de táxi é função do espaço percorrido;

- A área de um quadrado é função da medida do seu lado;

- Em um termômetro, a temperatura é dada em função do comprimento da coluna de mercúrio.

Definição

Sejam A e B conjuntos diferentes do vazio. Uma relação f de A em B é função se, e somente se, todo elemento de A
estiver associado através de f a um único elemento de B.

Usaremos a notação f : A → B para indicar que f é função de A em B.

Função de 1º grau

Definição

Chama-se função polinomial do 1º grau, ou função afim, a qualquer função f de IR em IR dada por uma lei da forma
f(x) = ax + b, onde a e b são números reais dados e a 0.

Na função f(x) = ax + b, o número a é chamado de coeficiente de x e o número b é chamado termo constante.

Veja alguns exemplos de funções polinomiais do 1º grau:

f(x) = 5x - 3, onde a = 5 e b = - 3
f(x) = -2x - 7, onde a = -2 e b = - 7
f(x) = 11x, onde a = 11 e b = 0

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Gráfico

O gráfico de uma função polinomial do 1º grau, y = ax + b, com a 0, é uma reta oblíqua aos eixos Ox e Oy.

Exemplo:

Vamos construir o gráfico da função y = 3x - 1:


Como o gráfico é uma reta, basta obter dois de seus pontos e ligá-los com o auxílio de uma régua:

a) Para x = 0, temos y = 3 · 0 - 1 = -1; portanto, um ponto é (0, -1).

b) Para y = 0, temos 0 = 3x - 1; portanto, e outro ponto é .

Marcamos os pontos (0, -1) e no plano cartesiano e ligamos os dois com uma reta.

x y

0 -1

Já vimos que o gráfico da função afim y = ax + b é uma reta.


O coeficiente de x, a, é chamado coeficiente angular da reta e, como veremos adiante, a está ligado à inclinação da
reta em relação ao eixo Ox.

O termo constante, b, é chamado coeficiente linear da reta. Para x = 0, temos y = a · 0 + b = b. Assim, o coeficiente
linear é a ordenada do ponto em que a reta corta o eixo Oy.

Função de 1º grau

Zero e Equação do 1º Grau

Chama-se zero ou raiz da função polinomial do 1º grau f(x) = ax + b, a 0, o número real x tal que f(x) = 0.

Temos:

f(x) = 0 ax + b = 0
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Vejamos alguns exemplos:

Obtenção do zero da função f(x) = 2x - 5:

f(x) = 0 2x - 5 = 0

Cálculo da raiz da função g(x) = 3x + 6:


g(x) = 0 3x + 6 = 0 x = -2

Cálculo da abscissa do ponto em que o gráfico de h(x) = -2x + 10 corta o eixo das abicissas:
O ponto em que o gráfico corta o eixo dos x é aquele em que h(x) = 0; então:
h(x) = 0 -2x + 10 = 0 x=5

Crescimento e decrescimento

Consideremos a função do 1º grau y = 3x - 1. Vamos atribuir valores cada vez maiores a x e observar o que ocorre
com y:

x -3 -2 -1 0 1 2 3

y -10 -7 -4 -1 2 5 8

Notemos que, quando aumentos o valor de x, os correspondentes


valores de y também aumentam. Dizemos, então que a
função y = 3x - 1 é crescente.
Observamos novamente seu gráfico:

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Regra geral:

a função do 1º grau f(x) = ax + b é crescente quando o coeficiente de x é positivo (a > 0);


a função do 1º grau f(x) = ax + b é decrescente quando o coeficiente de x é negativo (a < 0);

Justificativa:

para a > 0: se x1 < x2, então ax1 < ax2. Daí, ax1 + b < ax2 + b, de onde vem f(x1) < f(x2).

para a < 0: se x1 < x2, então ax1 > ax2. Daí, ax1 + b > ax2 + b, de onde vem f(x1) > f(x2).

Função de 1º grau

Sinal

Estudar o sinal de uma qualquer y = f(x) é determinar os valor de x para os quais y é positivo, os valores de x para os
quais y é zero e os valores de x para os quais y é negativo.
Consideremos uma função afim y = f(x) = ax + b vamos estudar seu sinal. Já vimos que essa função se anula pra

raiz . Há dois casos possíveis:

1º) a > 0 (a função é crescente)

y>0 ax + b > 0 x>

y<0 ax + b < 0 x<

Conclusão: y é positivo para valores de x maiores que a raiz; y é negativo para valores de x menores que a raiz

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2º) a < 0 (a função é decrescente)

y>0 ax + b > 0 x<

y<0 ax + b < 0 x>

Conclusão: y é positivo para valores de x menores que a raiz; y é negativo para valores de x maiores que a raiz.

Toda função estabelecida pela lei de formação f(x) = ax² + bx + c, com a, b e c números reais e a ≠ 0, é denominada
função do 2º grau. Generalizando temos:

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As funções do 2º grau possuem diversas aplicações no cotidiano, principalmente em situações relacionadas à Física
envolvendo movimento uniformemente variado, lançamento oblíquo, etc.; na Biologia, estudando o processo de
fotossíntese das plantas; na Administração e Contabilidade relacionando as funções custo, receita e lucro; e na
Engenharia Civil presente nas diversas construções.

A representação geométrica de uma função do 2º grau é dada por uma parábola, que de acordo com o sinal do
coeficiente a pode ter concavidade voltada para cima ou para baixo.

As raízes de uma função do 2º grau são os pontos onde a parábola intercepta o eixo x. Dada a função f(x) = ax² + bx +
c, se f(x) = 0, obtemos uma equação do 2º grau, ax² + bx + c = 0, dependendo do valor do discriminante ? (delta),
podemos ter as seguintes situações gráficas:

? > 0, a equação possui duas raízes reais e diferentes. A parábola intercepta o eixo x em dois pontos distintos.

? = 0, a equação possui apenas uma raiz real. A parábola intercepta o eixo x em um único ponto.

? < 0, a equação não possui raízes reais. A parábola não intercepta o eixo x.

FUNÇÃO EXPONENCIAL

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Chamamos de função exponencial a toda função do tipo f(x) = ax, definida para todo x real com a > 0 e a ≠ 1.

Exemplo:
a) f(x) = 2x

b f(x) = x

Conceito de função exponencial

A expressão “crescimento exponencial” refere-se a um crescimento muito rápido.

Assim, a função exponencial possui múltiplas aplicações:

- na área financeira, em tabelas progressivas a juros fixos;

- no crescimento populacional;

- em biologia, no crescimento de alguns vegetais, entre outros.

Gráfico da função exponencial:

1º caso A base é um número real maior que 1: a > 1. FUNÇÃO CESCENTE

2º caso A base é um número real maior que 0 e menor que 1: 0 < a < 1. FUNÇÃO DECRESCENTE

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Características da função exponencial

A curva da função f(x) = ax passa pelo ponto (0 , 1);

O seu domínio é o conjunto dos reais D = R;

O seu conjunto imagem é Im = ;

A função é crescente para a base a maior que 1 (a > 1);

A função é decrescente para a base a maior que 0 e menor que 1 (0 < a < 1).

ax ax = ax + x ⇒ Multiplicação de potência de mesma base, conserva-se a base e soma-se os expoentes;

ax : ax = ax - x ⇒ Divisão de potência de mesma base, conserva-se a base é subtrai-se os expoentes;

(ax)x = ax x ⇒ Potência de potência, conserva-se a base e multiplicam-se os expoentes;

ax bx = ( a * b)x ⇒ Multiplicação de potencia de mesmo expoente, multiplica-se as bases e conserva-se o expoente.

= x ⇒Divisão de potência de mesmo expoente, divide-se as bases e conserva-se o expoente.

Função Logarítmica

Toda função definida pela lei de formação f(x) = logax, com a ≠ 1 e a > 0 é denominada função logarítmica de base a.
Nesse tipo de função o domínio é representado pelo conjunto dos números reais maiores que zero e o contradomínio, o
conjunto dos reais.

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Exemplos de funções logarítmicas:

f(x) = log2x
f(x) = log3x
f(x) = log1/2x
f(x) = log10x
f(x) = log1/3x
f(x) = log4x
f(x) = log2(x – 1)
f(x) = log0,5x

Determinando o domínio da função logarítmica

Dada a função f(x) = log(x – 2) (4 – x), temos as seguintes restrições:

1) 4 – x > 0 → – x > – 4 → x < 4


2) x – 2 > 0 → x > 2
3) x – 2 ≠ 1 → x ≠ 1+2 → x ≠ 3

Realizando a intersecção das restrições 1, 2 e 3, temos o seguinte resultado: 2 < x < 3 e 3 < x < 4.

Dessa forma, D = {x ? R / 2 < x < 3 e 3 < x < 4}

Gráfico de uma função logarítmica

Para a construção do gráfico da função logarítmica devemos estar atentos a duas situações:

?a>1

?0<a<1

Para a > 1, temos o gráfico da seguinte forma:

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Função crescente

Para 0 < a < 1, temos o gráfico da seguinte forma:


Função decrescente

Características do gráfico da função logarítmica y = logax

O gráfico está totalmente à direita do eixo y, pois ela é definida para x > 0.

Intersecta o eixo das abscissas no ponto (1,0), então a raiz da função é x = 1.

Note que y assume todos as soluções reais, por isso dizemos que a Im(imagem) = R.

Através dos estudos das funções logarítmicas, chegamos à conclusão de que ela é uma função inversa da exponencial.
Observe o gráfico comparativo a seguir:

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Podemos notar que (x,y) está no gráfico da função logarítmica se o seu inverso (y,x) está na função exponencial de
mesma base.

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Geometria Plana

A geometria plana estuda o comportamento de estruturas no plano, a partir de conceitos básicos primitivos
como ponto, reta e plano. Estuda o conceito e a construção de figuras planas como quadriláteros, triângulos, círculos,

suas propriedades, formas, tamanhos e o estudo de suas áreas e perímetro.

Conceitos básicos

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Os conceitos básicos, ou primitivos, da geometria plana, são chamados de axiomas, ou seja, são aceitos sem
demonstrações. São apenas noções que auxiliam no entendimento de conceitos mais completos.

Ponto

Segundo “Os Elementos”, de Euclides, um ponto é definido como "o que não tem partes". É apenas uma posição no
espaço. É representado por letras maiúsculas.

Reta

Uma reta é a reunião de infinitos pontos. É uma “linha” com comprimento, mas sem largura. É sempre representada
por uma letra minúscula.

Se tivermos dois pontos, eles determinam uma reta. Há apenas uma reta que passa por esses dois pontos. Por um ponto
passam infinitas retas.

Duas retas são concorrentes se, e somente se, elas têm um único ponto em comum.

Plano

Um plano é uma região onde há infinitos pontos e infinitas retas. É um elemento com comprimento e largura.
Geralmente é representado por letras gregas.

Um plano é determinado por três pontos não colineares (pontos não alinhados). Se uma reta tem dois pontos distintos
em um plano, então esta reta está contida nesse plano.

Segmento de Reta

Dados dois pontos distintos A e B, a união desses pontos com o conjunto de pontos compreendidos entre A e B é
chamado de segmento de reta.

Representamos esse segmento de reta AB por overlineAB.

Semirreta

Dados dois pontos distintos A e B, a reunião do segmento de reta overlineAB com o conjunto dos pontos X tais que B
está entre A e X é a semirreta AB, indicada por overrightarrowAB.

Em resumo, temos:

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Ângulos

Chama-se ângulo a região entre duas semirretas que partem de uma mesma origem. Podemos dizer, ainda que um
ângulo é a medida da abertura de duas semirretas que partem da mesma origem.

Indica-se: ∠AOB, ∠BOA, AÔB, BÔA ou Ô.

O ponto O é o vértice do ângulo e as semirretas overlineOA e overlineOB são os lados do ângulo.

Polígonos

Polígonos são figuras geométricas planas que são formadas por segmentos de reta a partir de uma sequência de pontos
de um plano, todos distintos e não colineares, onde cada extremidade de qualquer um desses segmentos é comum a
apenas um outro.

Poliedros
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O Teorema ou Relação de Euler é válido somente para poliedros regulares, os quais todas as faces possuem o mesmo
número de arestas e são compostos de polígonos regulares, ou seja, cada um com o mesmo número de lados.

Ademais, nos polígonos regulares, para cada vértice, converge um mesmo número de arestas. Não obstante, o
Teorema de Euler estabelece uma relação entre o número de faces, vértices e arestas, a saber:

F + V = 2 + A ou V - A + F = 2

Donde,

F: número de faces
V: número de vértices
A: número de arestas

Classificação dos Poliedros

Os poliedros são classificados em regulares e não regulares. Dessa forma, os poliedros regulares surgem quando suas
faces formam polígonos regulares e congruentes.

Por sua vez, os poliedros não regulares são formados por polígonos regulares e irregulares.

Poliedros Regulares

Os poliedros regulares convexos são formados pelos cinco “Sólidos Platônicos” ou “Poliedros de Platão”, a saber:
tetraedro, hexaedro (cubo), octaedro, dodecaedro, icosaedro.

Tetraedro: sólido geométrico formado por 4 vértices, 4 faces triangulares e 6 arestas.

Hexaedro: sólido geométrico formado por 8 vértices, 6 faces quadrangulares e 12 arestas.

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Octaedro: sólido geométrico formado por 6 vértices, 8 faces triangulares e 12 arestas.

Dodecaedro: sólido geométrico formado por 20 vértices, 12 faces pentagonais e 30 arestas.

Icosaedro: sólido geométrico formado por 12 vértices, 20 faces triangulares e 30 arestas.

Poliedros Não Regulares

Os poliedros não regulares são sólidos geométricos com faces formadas por polígonos regulares e irregulares, os mais
conhecidos são o prisma e a pirâmide.

Prisma: sólido geométrico formado por uma face superior e inferior planas e congruentes. Ademais, suas laterais são
compostas de paralelogramos ou quadriláteros. Importante destacar que dependendo da inclinação das arestas laterais,
os prismas são classificados em retos ou oblíquos.

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Pirâmide: sólido geométrico formado por uma base poligonal e um vértice (vértice da pirâmide) que une todas as faces
laterais triangulares. Note que o número de lados do polígono da base corresponde o número de faces laterais da
pirâmide.

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Geometria Analítica

Distância de ponto a reta

Reta

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Hipérbole

Parábola

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Elipse

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Trigonometria

Funções Trigonométricas

São as funções relacionadas aos triângulos retângulos (ângulo de 90°) baseadas nas razões existentes entre dois lados
em função de um ângulo, formada por dois catetos (oposto e adjacente) e a hipotenusa:

- Seno (Sen): cateto oposto/hipotenusa

- Cosseno (Cos): cateto adjacente/hipotenusa

- Tangente (Tan ou Tg): cateto oposto/cateto adjacente

Círculo Trigonométrico

O círculo trigonométrico ou círculo unitário é usado no estudo das funções trigonométricas: seno, cosseno e tangente.

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Teoria Euclidiana

Alguns conceitos importantes da geometria euclidiana nos estudos da trigonometria são:

Lei dos Senos

A Lei dos Senos estabelece que num determinado triângulo, a razão entre o valor de um lado e o seno de seu ângulo
oposto, será sempre constante. Dessa forma, para um triângulo ABC de lados a, b, c, a Lei dos Senos é representada
pela seguinte fórmula:

Lei dos Cossenos

A Lei dos Cossenos estabelece que em qualquer triângulo, o quadrado de um dos lados, corresponde à soma dos
quadrados dos outros dois lados, menos o dobro do produto desses dois lados pelo cosseno do ângulo entre eles. Dessa
maneira, sua fórmula é representada da seguinte maneira:

Lei das Tangentes

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A Lei das Tangentes estabelece a relação entre as tangentes de dois ângulos de um triângulo e os comprimentos de
seus lados opostos. Dessa forma, para um triângulo ABC, de lados a, b, c, e ângulos α, β e γ, opostos a estes três lados,
têm-se a expressão:

Teorema de Pitágoras

O Teorema de Pitágoras, criado pelo filósofo e matemático grego, Pitágoras de Samos, (570 a.C. - 495 a.C.), é muito
utilizado nos estudos trigonométricos, uma vez que prova que no triângulo retângulo, composto por um ângulo interno
de 90° (ângulo reto), a soma dos quadrados de seus catetos corresponde ao quadrado de sua hipotenusa: a² = b² + c²

Polinômios
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Os polinômios são expressões algébricas formadas por números (coeficientes) e letras (partes literais). As letras de um
polinômio representam os valores desconhecidos da expressão.

Exemplos

a) 3ab + 5
b) x3 + 4xy - 2x2y3
c) 25x2 - 9y2

Monômio, Binômino e Trinômio

Os polinômios são formados por termos. A única operação entre os elementos de um termo é a multiplicação.

Quando um polinômio possui apenas um termo, ele é chamado de monômio.

Exemplos

a) 3x
b) 5abc
c) x2y3z4

Os chamados binômios são polinômios que possuem somente dois monômios (dois termos), separados por uma
operação de soma ou subtração.

Exemplos

a) a2 - b2
b) 3x + y
c) 5ab + 3cd2

Já os trinômios são polinômios que possuem três monômios (três termos), separados por operações de soma ou
subtração.

Exemplos

a) x2 + 3x + 7
b) 3ab - 4xy - 10y
c) m3n + m2 + n4

Grau dos Polinômios

O grau de um polinômio é dado pelos expoentes da parte literal.

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Para encontrar o grau de um polinômio devemos somar os expoentes das letras que compõem cada termo. A maior
soma será o grau do polinômio.

Exemplos

a) 2x3 + y

O expoente do primeiro termo é 3 e do segundo termo é 1. Como o maior é 3, o grau do polinômio é 3.

b) 4 x2y + 8x3y3 - xy4

Vamos somar os expoentes de cada termo:

4x2y => 2 + 1 = 3
8x3y3 => 3 + 3 = 6
xy4 => 1 + 4 = 5

Como a maior soma é 6, o grau do polinômio é 6

Obs: o polinômio nulo é aquele que possui todos os coeficientes iguais a zero. Quando isso ocorre, o grau do
polinômio não é definido.

Operações com Polinômios

Confira abaixo exemplos das operações entre polinômios:

Adição de Polinômios

Fazemos essa operação somando os coeficientes dos termos semelhantes (mesma parte literal).

(- 7x3 + 5 x2y - xy + 4y) + (- 2x2y + 8xy - 7y)


- 7x3 + 5x2y - 2x2y - xy + 8xy + 4y - 7y
- 7x3 + 3x2y + 7xy - 3y

Subtração de Polinômios

O sinal de menos na frente dos parênteses inverte os sinais de dentro dos parênteses. Após eliminar os parênteses,
devemos juntar os termos semelhantes.

(4x2 - 5xk + 6k) - (3x - 8k)


4x2 - 5xk + 6k - 3xk + 8k
4x2 - 8xk + 14k

Multiplicação de Polinômios

Na multiplicação devemos multiplicar termo a termo. Na multiplicação de letras iguais, repete-se e soma-se os
expoentes.

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(3x2 - 5x + 8) . (-2x + 1)
-6x3 + 3x2 + 10x2 - 5x - 16x + 8
-6x3 + 13x2 - 21x +8

Divisão de Polinômios

Obs: Na divisão de polinômios utilizamos o método chave. Primeiramente realizamos a divisão entre os coeficientes
numéricos e depois a divisão de potências de mesma base. Para isso, conserva-se a base e subtraia os expoentes.

Fatoração de Polinômios

Para realizar a fatoração de polinômios temos os seguintes casos:

Fator Comum em Evidência

ax + bx = x (a + b)

Exemplo

4x + 20 = 4 (x + 5)

Agrupamento

ax + bx + ay + by = x . (a + b) + y . (a + b) = (x + y) . (a + b)

Exemplo

8ax + bx + 8ay + by = x (8a + b) + y (8a + b) = (8a + b) . (x + y)

Trinômio Quadrado Perfeito (Adição)

a2 + 2ab + b2 = (a + b)2

Exemplo

x2 + 6x + 9 = (x + 3)2

Trinômio Quadrado Perfeito (Diferença)

a2 - 2ab + b2 = (a - b)2
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Exemplo

x2 - 2x + 1 = (x - 1)2

Diferença de Dois Quadrados

(a + b) . (a - b) = a2 - b2

Exemplo

x2 - 25 = (x + 5) . (x - 5)

Cubo Perfeito (Adição)

a3 + 3a2b + 3ab2 + b3 = (a + b)3

Exemplo

x3 + 6x2 + 12x + 8 = x3 + 3 . x2 . 2 + 3 . x . 22 + 23 = (x + 2)3

Cubo Perfeito (Diferença)

a3 - 3a2b + 3ab2 - b3 = (a - b)3

Exemplo

y3 - 9y2 + 27y - 27 = y3 - 3 . y2 . 3 + 3 . y . 32 - 33 = (y - 3)3

Um polinômio qualquer pode ser representado pela expressão:

a0 xn + a1 xn – 1 + a2 xn -2 + ... + an – 1 x + an

A função polinomial será definida por:

P(x) = a0xn + a1xn – 1 + a2xn -2 + ... + an – 1x + an

Com:
a0 , a1 , a2, … , an – 1 e an são números complexos e n N.

• Valor numérico de um polinômio

Se observarmos um polinômio qualquer P(x) = 5x4 – 3x3 + x2 – x + 2, para acharmos o seu valor numérico que é o
valor de P(x), temos que ter um valor para a incógnita x.
Então, se dissermos que x = 2 o valor que encontrarmos para P(2) quando substituirmos x por 2 será o valor numérico
do polinômio.

P(2) = 5 . 24 – 3 . 23 + 22 – 2 + 2
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P(2) = 5 . 16 – 3 . 8 + 4 – 2 + 2

P(2) = 80 – 24 + 4

P(2) = 56 + 4

P(2) = 60

Concluímos que o valor numérico do polinômio P(x) = 5x4 – 3x3 + x2 – x + 2, quando


x = 2 será P(2) = 60.

• Raiz ou zero do polinômio

Se pegarmos um polinômio qualquer P(x) = - 2x3 + 5x2 – x + 1 = 0, a raiz dele será um número qualquer b se,
somente se, o valor numérico do polinômio for zero quando
x = b.

Exemplo:

P(x) = x2 - 1, para calcularmos o zero da função, devemos colocar P(x) = 0, então:

x2 - 1 = 0
x2 = 1
x = + 1 ou - 1

Concluímos que -1 e +1 é raiz do polinômio P(x) = x2 - 1.

Juros

Juros simples é um acréscimo calculado sobre o valor inicial de um aplicação financeira ou de uma compra feita a
crédito, por exemplo.

O valor inicial de uma dívida, empréstimo ou investimento é chamado de capital. A esse valor é aplicada uma
correção, chamada de taxa de juros, que é expressa em porcentagem.

Os juros são calculados considerando o período de tempo em que o capital ficou aplicado ou emprestado.

Exemplo

Um cliente de uma loja pretende comprar uma televisão, que custa 1000 reais à vista, em 5 parcelas iguais. Sabendo
que a loja cobra uma taxa de juros de 6% ao mês nas compras a prazo, qual o valor de cada parcela e o valor total que
o cliente irá pagar?

Quando compramos algo parcelado, os juros determinam o valor final que iremos pagar. Assim, se compramos uma
televisão a prazo iremos pagar um valor corrigido pela taxa cobrada.
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Ao parcelamos esse valor em cinco meses, se não houvesse juros, pagaríamos 200 reais por mês (1000 divididos por
5). Mas foi acrescido 6 % a esse valor, então temos:

Desta forma, teremos um acréscimo de R$ 12 ao mês, ou seja, cada prestação será de R$ 212. Isso significa que, no
final, pagaremos R$ 60 a mais do valor inicial.

Logo, o valor total da televisão a prazo é de R$1060.

Fórmula: Como Calcular o Juros Simples?

A fórmula para calcular os juros simples é expressa por:

J=C.i.t

Onde,

J: juros
C: capital
i: taxa de juros. Para substituir na fórmula, a taxa deverá estar escrita na forma de número decimal. Para isso, basta
dividir o valor dado por 100.
t: tempo. A taxa de juros e o tempo devem se referir à mesma unidade de tempo.

Podemos ainda calcular o montante, que é o valor total recebido ou devido, ao final do período de tempo. Esse valor é
a soma dos juros com valor inicial (capital).

Sua fórmula será:

M=C+J→M=C+C.i.t

Da equação acima, temos, portanto, a expressão:

M = C . (1 + i . t)

Exemplos

1) Quanto rendeu a quantia de R$ 1200, aplicado a juros simples, com a taxa de 2% ao mês, no final de 1 ano e 3
meses?

Sendo:

C = 1200
i = 2% ao mês = 0,02
t = 1 ano e 3 meses = 15 meses (tem que transformar em meses para ficar na mesma unidade de tempo da taxa de
juros.

J = C . i . t = 1200 . 0,02 . 15 = 360

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Assim, o rendimento no final do período será de R$ 360.

2) Um capital de R$ 400, aplicado a juros simples com uma taxa de 4% ao mês, resultou no montante de R$480 após
um certo tempo. Qual foi o tempo da aplicação?

Considerando,

C = 400
i = 4% ao mês = 0,04
M = 480

temos:

M = C . (1 + i . t) → 480 = 400 . (1 + 0,04 . t) → 480 = 400 + 16 . t → 480 - 400 = 16 .t

Juros Compostos

Existe ainda uma outra forma de correção financeira chamada de juros compostos. Esse tipo de correção é usada com
mais frequência nas transações comerciais e financeiras.

Diferente dos juros simples, os juros compostos são aplicados nos juros sobre os juros. Assim, o sistema dos juros
compostos é denominado de "capitalização acumulada".

Lembre-se que no cálculo dos juros simples, a taxa de juros é calculada sobre o mesmo valor (capital). Não é o que
acontece com os juros compostos, pois neste caso o valor aplicado se altera a cada período.

Os juros gerados a cada período são incorporados ao principal para o cálculo dos juros do período seguinte.

Chamamos de capitalização o momento em que os juros são incorporados ao principal.

Após três meses de capitalização, temos:

1º mês: M =P.(1 + i)
2º mês: o principal é igual ao montante do mês anterior: M = P.(1 + i).(1 + i)
3º mês: o principal é igual ao montante do mês anterior: M = P.(1 + i).(1 + i).(1 + i)

Simplificando, obtemos a fórmula:

M = P . (1 + i)n

Importante: a taxa i tem que ser expressa na mesma medida de tempo de n, ou seja, taxa de juros ao mês para n meses.

Para calcularmos apenas os juros, basta diminuir o principal do montante ao final do período:

J=M-P

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Exemplo:

Calcule o montante de um capital de R$ 6.000,00, aplicado a juros compostos, durante 1 ano, à taxa de 3,5% ao mês.
(use log 1,035=0,0149 e log 1,509=0,1788)

Resolução:

P = R$6.000,00
t = 1 ano = 12 meses
i = 3,5 % a.m. = 0,035
M=?

Usando a fórmula M=P.(1+i)n, obtemos:

M = 6000.(1+0,035)12 = 6000. (1,035)12 = 9066,41

Portanto o montante é R$ 9.066,41.

Lógica

Proposições

As proposições são palavras ou símbolos que expressam um pensamento com um sentido completo e indicam
afirmações de fatos ou de ideias.

Essas afirmações assumem valores lógicos que podem ser verdadeiros ou falsos e para representar uma proposição
usualmente utilizamos as letras p e q.

São exemplos as proposições:

O Brasil está localizado na América do Sul. (proposição verdadeira).

A Terra é um dos planetas do sistema solar. (proposição verdadeira).

.(proposição verdadeira).

A Terra é plana. (proposição falsa).

. (proposição falsa)

Considerando a lógica matemática, uma proposição não pode ser ao mesmo tempo verdadeira e falsa. Além disso, não
existe a possibilidade de uma terceira situação diferente de verdadeiro ou falso.

As proposições podem ser simples, quando apresentam apenas uma sentença, e compostas quando são formadas pela
combinação de duas ou mais proposições simples.

"O céu é azul" é um exemplo de proposição simples, já a sentença "O céu é azul e as nuvens são brancas" é um
exemplo de proposição composta.
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Conectivos

As proposições simples que formam uma proposição composta são ligadas por elementos que são chamados de
conectivos. Além disso, também podemos utilizar conectivos para modificar uma proposição.

Na proposição "O céu é azul e as nuvens são brancas" o elemento e é um conectivo que une duas proposições, já na
proposição "O céu não é azul" o conectivo não modifica a proposição.

Tabela Verdade

Quando temos proposições compostas, os valores lógicos resultantes dependem única e exclusivamente dos valores de
cada proposição simples.

Diante disso, utilizamos um dispositivo chamado tabela verdade ou tabela de verdade, onde são colocados os valores
de cada proposição e de acordo com os conectivos presentes chegamos ao valor lógico final.

Em uma tabela verdade, o número de linhas e de colunas dependerá da quantidade de proposições simples que formam
a proposição composta, sendo que em cada coluna é colocada uma proposição.

Abaixo apresentamos a tabela verdade para duas, três e quatro proposições:

Operações Lógicas
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As operações feitas a partir de proposições são chamadas de operações lógicas. Este tipo de operação segue as regras
do chamado cálculo proposicional.

As operações lógicas fundamentais são: negação, conjunção, disjunção, condicional e bicondicional.

Negação

Esta operação representa o valor lógico oposto de uma dada proposição. Desta forma, quando uma proposição é
verdadeira, a não proposição será falsa.

Com o objetivo de indicar a negação de uma proposição colocamos o símbolo ~ na frente da letra que representa a
proposição, assim, ~p significa a negação de p.

Exemplo

p: Minha filha estuda muito.


~p: Minha filha não estuda muito.

Como o valor lógico da não proposição é o inverso da proposição, teremos a seguinte tabela verdade:

Conjunção

A conjunção é utilizada quando entre as proposições existe o conectivo e. Esta operação será verdadeira quando todas
as proposições forem verdadeiras.

O símbolo utilizado para representar essa operação é o ^, colocado entre as proposições. Desta forma, quando temos
p ^ q, significa "p e q".

Desta forma, a tabela verdade desse operador lógico será:

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Exemplo:

Sendo p: 3 + 4 = 7 e q: 2 + 12 = 10 qual o valor lógico de p ^ q?

Solução

A primeira proposição é verdadeira, mas a segunda é falsa. Portanto, o valor lógico de p e q será falso, pois esse
operador só será verdadeiro quando ambas as sentenças forem verdadeiras.

Disjunção

Nesta operação, o resultado será verdadeiro quando pelo menos uma das proposições é verdadeira. Sendo assim, será
falso apenas quando todas as proposições forem falsas.

A disjunção é usada quando entre as proposições existe o conectivo ou e para representar esta operação é usado o
símbolo v entre as proposições, assim, p v q significa "p ou q".

Levando em consideração que se uma das proposições for verdadeira o resultado será verdadeiro, temos a seguinte
tabela verdade:

Condicional

A condicional é a operação realizada quando na proposição utiliza-se o conectivo se... então.... Para representar esse
operador usamos o símbolo →. Assim, p → q significa "se p, então q".

O resultado desta operação só será falso quando a primeira proposição for verdadeira e a consequente for falsa.

É importante ressaltar que uma operação condicional não significa que uma proposição é a consequência da outra, o
que estamos tratando é apenas de relações entre valores lógicos.

Exemplo

Qual o resultado da proposição "Se um dia tem 20 horas, então um ano tem 365 dias"?

Solução

Sabemos que um dia não tem 20 horas, logo essa proposição é falsa, também sabemos que um ano tem 365 dias, logo
essa proposição é verdadeira.

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Desta forma, o resultado será verdadeiro, pois o operador condicional só será falso quando a primeira for verdadeira e
a segunda falsa, que não é o caso.

A tabela verdade para esse operador será:

Bicondicional

O operador bicondicional é representado pelo símbolo e indica uma proposição do tipo ...se e somente se....
Portanto, significa "p se e somente se q", ou seja, p é condição necessária e suficiente para q.

Ao usar esse operador, a sentença será verdadeira quando as proposições forem ambas verdadeiras ou ambas falsas.

Os possíveis resultados que podemos encontrar ao usar esse operador estão na tabela abaixo:

Exemplo

Qual o resultado da proposição "30 = 2 se somente se 2 + 5 = 3"?

Solução

A primeira igualdade é falsa, pois 30 = 1 e a segunda também é falsa (2 + 5 = 7), desta maneira, como ambas são
falsas, então, o valor lógico da proposição é verdadeiro.

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Leis de Morgan

- Primeira Lei

Vamos analisar a proposição composta “Paulo é pintor e atleta”, onde temos duas proposições simples e ligadas por
uma conjunção (conectivo “e”).
As proposições simples são:
 Paulo é pintor;
 Paulo é atleta.
A negação da proposição “Paulo é pintor e atleta” é a proposição “Paulo não é pintor ou Paulo não é atleta”, que
também pode ser escrita como “Paulo não é pintor ou não é atleta”

Veja que negamos cada uma das proposições simples, e trocamos o conectivo “e” pelo conectivo “ou” (disjunção).

De forma simbólica:
Sejam “p” e “q” duas proposições.

~ (p ∧ q) = (~p) ∨ (~q)

- Segunda Lei

Analisaremos agora a proposição composta “João estuda matemática ou estuda português”, onde temos duas
proposições simples e ligadas por uma disjunção (conectivo “ou”).

As proposições simples são:


 João estuda matemática;
 João estuda português.
A negação da proposição “João estuda matemática ou estuda português” é a proposição “João não estuda matemática e
João não estuda português”, que também pode ser escrita como “João não estuda matemática e não estuda português”.
Veja que negamos cada uma das proposições simples, e trocamos o conectivo “ou” pelo conectivo “e” (conjunção).

De forma simbólica:
Sejam “p” e “q” duas proposições.
~ (p ∨ q) = (~p) ∧ (~q)

Física

Conservação de Energia

A energia mecânica de um corpo é igual a soma das energias potenciais e cinética dele.

Então:

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Qualquer movimento é realizado através de transformação de energia, por exemplo, quando você corre, transforma a
energia química de seu corpo em energia cinética. O mesmo acontece para a conservação de energia mecânica.

Podemos resolver vários problemas mecânicos conhecendo os princípios de conservação de energia.

Por exemplo, uma pedra que é abandonada de um penhasco. Em um primeiro momento, antes de ser abandonada, a
pedra tem energia cinética nula (já que não está em movimento) e energia potencial total. Quando a pedra chegar ao
solo, sua energia cinética sera total, e a energia potencial nula (já que a altura será zero).

Dizemos que a energia potencial se transformou, ou se converteu, em energia cinética.

Quando não são consideradas as forças dissipativas (atrito, força de arraste, etc.) a energia mecânica é conservada,
então:

Para o caso de energia potencial gravitacional convertida em energia cinética, ou vice-versa:

Para o caso de energia potencial elástica convertida em energia cinética, ou vice-versa:

Exemplos:

1) Uma maçã presa em uma macieira a 3 m de altura se desprende. Com que velocidade ela chegará ao solo?

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2) Um bloco de massa igual a 10kg se desloca com velocidade constante igual a 12m/s, ao encontrar uma mola de
constante elástica igual a 2000N/m este diminui sua velocidade até parar, qual a compressão na mola neste momento?

Trabalho e potência de uma força

Na Física, o termo trabalho é utilizado quando falamos no Trabalho realizado por uma força, ou seja, o Trabalho
Mecânico. Uma força aplicada em um corpo realiza um trabalho quando produz um deslocamento no corpo.

Utilizamos a letra grega tau minúscula ( ) para expressar trabalho.

A unidade de Trabalho no SI é o Joule (J)

Quando uma força tem a mesma direção do movimento o trabalho realizado é positivo: >0;

Quando uma força tem direção oposta ao movimento o trabalho realizado é negativo: <0.

O trabalho resultante é obtido através da soma dos trabalhos de cada força aplicada ao corpo, ou pelo cálculo da força
resultante no corpo.

Força paralela ao deslocamento

Quando a força é paralela ao deslocamento, ou seja, o vetor deslocamento e a força não formam ângulo entre si,
calculamos o trabalho:

Exemplo:

Qual o trabalho realizado por um força aplicada a um corpo de massa 5kg e que causa um aceleração de 1,5m/s² e se
desloca por uma distância de 100m?

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Força não-paralela ao deslocamento

Sempre que a força não é paralela ao deslocamento, devemos decompor o vetor em suas componentes paralelas e
perpendiculares:

Considerando a componente perpendicular da Força e a componente paralela da força.

Ou seja:

Quando o móvel se desloca na horizontal, apenas as forças paralelas ao deslocamento produzem trabalho. Logo:

Exemplo:

Uma força de intensidade 30N é aplicada a um bloco formando um ângulo de 60° com o vetor deslocamento, que tem
valor absoluto igual a 3m. Qual o trabalho realizado por esta força?

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Podemos considerar sempre este caso, onde aparece o cosseno do ângulo, já que quando a força é paralela ao
deslocamento, seu ângulo é 0° e cos0°=1, isto pode ajudar a entender porque quando a força é contrária ao
deslocamento o trabalho é negativo, já que:

O cosseno de um ângulo entre 90° e 180° é negativo, sendo cos180°=-1

Trabalho de uma força variável

Para calcular o trabalho de uma força que varia devemos empregar técnicas de integração, que é uma técnica
matemática estudada no nível superior, mas para simplificar este cálculo, podemos calcular este trabalho por meio do
cálculo da área sob a curva no diagrama

Calcular a área sob a curva é uma técnica válida para forças que não variam também.

Trabalho da força Peso

Para realizar o cálculo do trabalho da força peso, devemos considerar a trajetória como a altura entre o corpo e o ponto
de origem, e a força a ser empregada, a força Peso.

Então:

Potência de uma força

A potência de uma força corresponde à rapidez com que o trabalho é realizado, ou seja, com que a energia é
transformada.
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Assim, definimos potência média (Pm) como sendo a grandeza escalar fornecida pelarelação:

onde W é o trabalho (medido,no SI, em J) realizado no intervalo de tempo ∆t (medido, no SI, em s).

A unidade de potência no sistema internacional de unidades (SI) é o watt (W) em homenagem a James Watt e que
é definida como a potência de um sistema capaz de realizar um trabalho de um joule (1 J) em um segundo (1s).

O que você deve saber, informações e dicas

Característica do gráfico da potência em função do tempo

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Relação entre potência média (Pm) e velocidade média (Vm)

Considere uma força constante de intensidade F realizando um trabalho W numdeslocamento d, de modo que
a direção de F forme um ângulo α com a direção do deslocamento.

A potência instantânea Po é obtida substituindo-se a velocidade média Vm pela instantânea V —

Po = F.V

Rendimento de uma máquina

Considere uma determinada máquina realizando certo trabalho. A potência útil (Pu) é a potência que a máquina utiliza
na realização de um trabalho externo; apotência dissipada (Pd) corresponde à potência não aproveitada, transformada
no interior da máquina em energia térmica (calor).

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Para poder realizar o trabalho útil (externo), a máquina deve receber uma potência total (Pt),que deve valer: Pt = Pd +
Pu.

Portanto, da potência total fornecida à máquina só uma porcentagem, potência útil é aproveitada, pois parte dela é
perdida (potência dissipada). Assim, rendimento ( η – letra grega eta) de uma máquina é sua capacidade de realização
de determinado trabalho e é definido como sendo a razão entre a potência útil (Pu) e a potência total (Pt):

Então, por exemplo, se o motor de um carro estiver bem regulado ele apresentará maior rendimento, percorrendo
uma distancia maior com a mesma quantidade de combustível queoutro carro de mesmas características, mas com o
motor desregulado.

Como o rendimento é uma relação entre duas grandezas de mesmas unidades, elas se cancelam e ele não terá unidade
(grandeza adimensional).

Sendo Pu sempre menor que Pt, η sempre será menor que 1, que normalmente émultiplicado por 100, sendo assim
expresso em porcentagem.

Energia potencial gravitacional

Energia potencial gravitacional é a energia que o corpo possui devido a atração gravitacional da Terra.

Desta forma, a energia potencial gravitacional depende da posição do corpo em relação a um nível de referência.

Fórmula

A energia potencial gravitacional é representada por Epg.

Pode ser calculada pelo trabalho que o peso deste corpo realiza sobre ele, quando cai de uma posição inicial até um
ponto de referência.

Como o trabalho da força peso (Tp) é dado por:

Tp = m . g . h e Tp = Epg

Logo,

Epg = m . g . h

Sendo,

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m o valor da massa do corpo. A unidade de medida da massa no sistema internacional (SI) é kg.
g o valor da aceleração da gravidade local. Sua unidade de medida no SI é m/s2.
h o valor da distância do corpo em relação a um nível de referência. Sua unidade no SI é m.

Usando as unidades acima, temos que a Epg é dada pela unidade kg.m/s2.m. Chamamos essa unidade de joule e
usamos a letra J para representá-la.

Podemos concluir, através da fórmula, que quanto maior a massa de um corpo e a sua altura, maior será sua energia
potencial gravitacional.

A energia potencial gravitacional, junto com a energia cinética e a energia potencial elásticacompõem o que
chamamos de energia mecânica.

Exemplo

Um vaso com uma flor está em uma varanda, no segundo andar de um prédio (ponto A). Sua altura em relação ao
chão é de 6,0 m e sua massa é igual a 2,0 kg.

Considere a aceleração da gravidade local igual 10 m/s2. Responda:

a) Qual o valor da energia potencial gravitacional do vaso nesta posição?

Sendo,

m = 2,0 kg
ha = 6,0 m
g = 10 m/s2

Substituindo os valores, temos:

Epga = 2,0 . 6,0 . 10 = 120 J

b) O cabo que sustenta o vaso arrebenta e ele começa a cair. Qual o valor da sua energia potencial gravitacional, ao
passar pela janela do primeiro andar (ponto B da figura)?

Primeiro calculamos a distância, em relação ao solo, do ponto B


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h b = 3,0 – 0,2 = 2,8 m

Substituindo os valores, temos:

Epgb = 2,0 . 2,8 . 10 = 56 J

c) Qual o valor da energia potencial gravitacional do vaso, ao atingir o solo (ponto C)?

No ponto C a sua distância em relação ao solo é igual a zero.


Sendo assim:

Epgc = 2,0 . 0 . 10 = 0

Energia eletrostática

Imagine um campo elétrico gerado por uma carga Q, ao ser colocada um carga de prova q em seu espaço de atuação
podemos perceber que, conforme a combinação de sinais entre as duas cargas, esta carga q, será atraída ou repelida,
adquirindo movimento, e conseqüentemente Energia Cinética.

Lembrando da energia cinética estudada em mecânica, sabemos que para que um corpo adquira energia cinética é
necessário que haja uma energia potencial armazenada de alguma forma. Quando esta energia está ligada à atuação de
um campo elétrico, é chamada Energia Potencial Elétrica ou Eletrostática, simbolizada por .

A unidade usada para a é o joule (J).

Pode-se dizer que a carga geradora produz um campo elétrico que pode ser descrito por uma grandeza
chamada Potencial Elétrico (ou eletrostático).

De forma análoga ao Campo Elétrico, o potencial pode ser descrito como o quociente entre a energia potencial elétrica
e a carga de prova q. Ou seja:

Logo:

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A unidade adotada, no SI para o potencial elétrico é o volt (V), em homenagem ao físico italiano Alessandro Volta, e a
unidade designa Joule por coulomb (J/C).

Quando existe mais de uma partícula eletrizada gerando campos elétricos, em um ponto P que está sujeito a todas
estes campos, o potencial elétrico é igual à soma de todos os potenciais criados por cada carga, ou seja:

Uma maneira muito utilizada para se representar potenciais é através de equipotenciais, que são linhas ou superfícies
perpendiculares às linhas de força, ou seja, linhas que representam um mesmo potencial.

Para o caso particular onde o campo é gerado por apenas uma carga, estas linhas equipotenciais serão circunferências,
já que o valor do potencial diminui uniformemente em função do aumento da distância (levando-se em conta uma
representação em duas dimensões, pois caso a representação fosse tridimensional, os equipotenciais seriam
representados por esferas ocas, o que constitui o chamado efeito casca de cebola, onde quanto mais interna for a casca,
maior seu potencial).

Fenômenos eletromagnéticos

Interação elétrica

Quando um corpo perde elétrons dizemos que ele está positivamente carregado.

Quando ganha elétrons dizemos que ele está negativamente carregado. Quando o número de elétrons em um corpo é
igual ao número de prótons, dizemos que o corpo está neutro.

Um experimento relacionado aos primórdios do estudo da eletricidade pode ser realizado com um bastão de vidro
pendurado por um barbante. Se atritarmos esse bastão em um pedaço de lã, notaremos que ambos se atrairão
mutuamente.

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Agora se atritarmos o bastão de vidro no tecido de lã e o deixarmos pendurado, aproximando dele outro bastão de
vidro que tenha sido friccionado em outro pedaço de lã, notaremos que os bastões se repelem.

Essas observações demonstraram a ocorrência de fenômenos elétricos. Os cientistas consideram que, ao atritarmos os
materiais vidro e lã, o bastão de vidro passa a ser portador de carga elétrica positiva e o pedaço de lã passa a ser
portador de carga elétrica negativa. Os sinais de positivo e negativo atribuídos a essas cargas são uma convenção
científica.

Cargas elétricas interagem

Muito materiais adquirem carga elétrica quando atritados em outros. Nesse processo um dos materiais adquire carga
elétrica positiva, e o outro, carga elétrica negativa.

Por meio de experimentos semelhantes aos descritos anteriormente com o vidro e a lã, os cientistas concluíram
que cargas elétricas de sinais diferentes se atraem e que cargas elétricas de sinais iguais se repelem. Quando vidro e lã
são friccionados, passam a ter cargas elétricas de sinais diferentes e, portanto, passam a se atrair. Já os dois bastões de
vidro, quando adquirem cargas elétricas de mesmo sinal, passam a se repelir.

A interação elétrica obedece o princípio da ação e reação

A interação entre dois corpos portadores de cargas elétricas obedece à Terceira Lei de Newton (Princípio da ação e
reação). Sobre cada um dos dois corpos atua uma força que se deve a presença do outro. As duas forças tem a mesma
intensidade (mesmo módulo) e a mesma direção (mesma linha de atuação), mas diferentes sentidos.

Se os dois corpos apresentam cargas de sinais opostos, as forças tendem a fazê-los de aproximar. Por outro lado, se os
dois corpos possuem carga de mesmo sinal, as forças tendem a fazê-los se afastar.

Diferentes materiais têm diferentes tendências à eletrização. Quando vidro de lã são atritados, dizemos que ambos
materiais adquirem carga elétrica pelo processo de eletrização por atrito.

Com base em muitos experimentos similares, foi possível aos cientistas determinarem a tendência dos materiais a
adquirir carga elétrica positiva ou negativa, quando atritados uns com os outros.

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Essa tendência pode ser expressa por meio de uma sequência como a mostrada abaixo.

<--------- Aumenta a tendência para adquirir carga positiva

Vidro lã seda algodão borracha rígida

Aumenta a tendência para adquirir carga negativa -------->

Condutores elétricos

Imagine duas esferas de metal, um pouco afastadas entre si, uma delas eletrizada com carga positiva e a outra não-
eletrizada. Se um bastão de metal tocar as duas esferas simultaneamente, verifica-se que parte da carga elétrica é
transferida para a outra esfera. Porém, se utilizarmos um bastão de madeira, a carga permaneceria na esfera eletrizada,
e a outra não receberia nem um pouco dessa carga.

Esse experimento evidencia que o metal é o material condutor elétrico e a madeira é um material isolante elétrico.

De fato, os condutores elétricos mais conhecidos são os metais como o cobre, o ferro o alumínio, o ouro e a prata.
Entre eles, o cobre, metal de aspecto marrom-avermelhado, é usado na fiação elétrica das casas. Entre os isolantes
elétricos podemos citar, além da madeira, os plásticos em geral, o ar (a temperatura e pressão ambientes), as borrachas
e o isopor (que na verdade, é um tipo de plástico).

A grande maioria dos metais conhecidos se encaixa em um desses dois grupos: condutor elétrico e isolantes
elétrico. Há, contudo, certos materiais que não se enquadram bem em nenhuma dessas duas categorias, mas sim em
um grupo intermediário, conhecidos como semi-condutores. Dois exemplos são o silício e o germânio, empregados na
indústria para elaborar alguns componentes usados em aparelhos eletrônicos.

Eletrização por contato

Quando um corpo eletrizado toca um corpo eletricamente neutro (isto é, sem carga elétrica), parte de sua carga é
transferida para ele, que também passa a ficar eletrizado. Esse processo é a eletrização por contato.

Carga Elétrica
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A carga elétrica é uma propriedade das partículas elementares que compõem o átomo. Lembrando que o átomo é
formado por prótons, nêutrons e elétrons, sendo que:

Prótons: Localizam-se no núcleo do átomo e possuem carga elétrica positiva;

Elétrons: Ficam na eletrosfera, região ao redor do núcleo atômico, e têm carga elétrica negativa;

Nêutron: Também localizado no núcleo atômico, não possui carga elétrica.

Estrutura Atômica

O átomo é formado por prótons, nêutrons e elétrons

A unidade de grandeza da carga elétrica no Sistema Internacional de Unidades é o Coulomb, representado pela letra C,
em homenagem a Charles Augustin Coulomb.

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Todos os corpos são formados por cargas elétricas, porém, não é fácil perceber suas propriedades, pois a maioria dos
corpos, quando estão eletricamente neutros, possui mesma quantidade de prótons e elétrons. Um corpo pode ser
eletrizado de duas formas:

Positivamente: se possui mais prótons que elétrons;

Negativamente: se possui mais elétrons do que prótons.

A carga elementar

A carga elétrica elementar é a menor quantidade de carga que pode ser encontrada na natureza. Seu valor é igual a 1,6
. 10-19 C e é atribuído à carga do elétron (com sinal negativo) e à do próton (com sinal positivo).

A partir desse valor, podemos perceber que 1 C é uma unidade muito grande para a carga elétrica, por isso, é comum a
utilização de seus submúltiplos. Os principais são:

mC (milicoulomb) = 10-3C

μC (microcoulomb) = 10-6C

nC (nanocoulomb) = 10-9 C

Princípios da eletrostática

A eletrostática é a parte da Física que estuda fenômenos associados às cargas elétricas em repouso. Ela é regida pelos
seguintes princípios:

Princípio da conservação da carga elétrica: a somatória da carga elétrica de um sistema eletricamente isolado é
constante;

Quantização da carga elétrica: de acordo com esse princípio, a carga elétrica é quantizada, ou seja, sempre um
múltiplo do valor da carga elétrica elementar. A carga de um corpo é dada pela equação:

Q=n.e

Sendo:

Q - a carga elétrica total de um corpo;


n - o número de elétrons perdidos ou recebidos;
e - a carga elementar (1,6 . 10-19 C).

Princípio da atração e repulsão das cargas elétricas: cargas elétricas de mesmo sinal repelem-se, e cargas de sinais
contrários atraem-se.

Princípio da atração e repulsão de cargas elétricas

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Cargas elétricas de sinais iguais repelem-se, e de sinais diferentes atraem-se

Corrente Elétrica

Vimos que os elétrons se deslocam com facilidade em corpos condutores. O deslocamento dessas cargas elétricas é
chamado de corrente elétrica.

A corrente elétrica é responsável pelo funcionamento dos aparelhos elétricos; estes somente funcionam quando a
corrente passa por eles.

Somente é possível a passagem de corrente por um aparelho se este pertencer a um circuito fechado.

Um circuito constituído de lâmpada, pilha e fios, quando ligados corretamente, formam um circuito fechado. Quando
ligamos os aparelhos elétricos em nossa casa e eles funcionam, podemos garantir que fazem parte de um circuito
fechado quando passa corrente elétrica através de seus fios.

Entendendo a corrente elétrica

Antes de definirmos corrente elétrica, vamos imaginar a seguinte situação: você está em uma estação de trem urbano
ou de metrô, no qual o passageiro passa por roletas para ter acesso aos trens. Sua finalidade ali é avaliar a quantidade
de pessoas que passam por minuto.

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Obter essa informação é simples: basta contar quantas pessoas passam em um minuto. Por exemplo, se contou 100
pessoas, você responderá que passam 100 pessoas por minuto. Para atingir uma média melhor, você pode contar por
mais tempo. Digamos que tenha contado 900 pessoas em 10 minutos.

Portanto, sua média agora será 900/10 = 90 pessoas por minuto.

Então alguém lhe pede que avalie a massa média das pessoas que passam por minuto pelas roletas. Você aceita o
desafio.

Se a massa médias das pessoas no Brasil é 70 Kg (podemos ver isso ao ler placas de elevadores de prédios, que
sempre consideram a massa de uma pessoa igual a 70 kg. Essas placas de advertência fixadas nas cabines afirmam:
“Capacidade máxima: 10 pessoas ou 700 kg”).

Massa média

Essa ideia é similar à usada para definir a intensidade de corrente elétrica (i). Sabe-se que a carga de um elétron é igual
a 1,6.10- 19 C .

Se você conseguisse contar a quantidade de elétrons (n) que atravessa uma região plana de um fio em 1 segundo
poderia afirmar que a intensidade da corrente elétrica é:

Se contasse por um período qualquer, e representando a carga do elétron (1,6.10- 19C) pela letra e, poderia
afirmar:

Esta é a expressão matemática associada à intensidade da corrente elétrica.

A unidade de intensidade de corrente elétrica é o Coulomb por segundo, denominada ampère (A). A corrente elétrica
pode ser contínua ou alterada.

Na corrente contínua, observada nas pilhas e baterias, o fluxo dos elétrons ocorre sempre em um único sentido.

Na corrente alternada, os elétrons alternam o sentido do seu movimento, oscilando para um lado e para o outro. É esse
tipo de corrente que se estabelece ao ligarmos os aparelhos na nossa rede doméstica. A razão de a corrente ser
alternada está relacionada a forma como a energia elétrica é produzida e distribuída para nossas casas.

Lei de Coulomb

Esta lei, formulada por Charles Augustin Coulomb, refere-se às forças de interação (atração e repulsão) entre duas
cargas elétricas puntiformes, ou seja, com dimensão e massa desprezível.
Lembrando que, pelo princípio de atração e repulsão, cargas com sinais opostos são atraídas e com sinais iguais são
repelidas, mas estas forças de interação têm intensidade igual, independente do sentido para onde o vetor que as
descreve aponta.

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O que a Lei de Coulomb enuncia é que a intensidade da força elétrica de interação entre cargas puntiformes é
diretamente proporcional ao produto dos módulos de cada carga e inversamente proporcional ao quadrado da distância
que as separa. Ou seja:

Onde a equação pode ser expressa por uma igualdade se considerarmos uma constante k, que depende do meio onde
as cargas são encontradas. O valor mais usual de k é considerado quando esta interação acontece no vácuo, e seu valor
é igual a:

Então podemos escrever a equação da lei de Coulomb como:

Para se determinar se estas forças são de atração ou de repulsão utiliza-se o produto de suas cargas, ou seja:

Campo Elétrico

Assim como a Terra tem um campo gravitacional, uma carga Q também tem um campo que pode influenciar as cargas
de prova q nele colocadas. E usando esta analogia, podemos encontrar:

Desta forma, assim como para a intensidade do campo gravitacional, a intensidade do campo elétrico (E) é definido
como o quociente entre as forças de interação das cargas geradora do campo (Q) e de prova (q)e a própria carga de
prova (q), ou seja:

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Chama-se Campo Elétrico o campo estabelecido em todos os pontos do espaço sob a influência de uma carga geradora
de intensidade Q, de forma que qualquer carga de prova de intensidade q fica sujeita a uma força de interação (atração
ou repulsão) exercida por Q.

Já uma carga de prova, para os fins que nos interessam, é definida como um corpo puntual de carga elétrica conhecida,
utilizado para detectar a existência de um campo elétrico, também possibilitando o cálculo de sua intensidade.

Vetor Campo Elétrico

Voltando à analogia com o campo gravitacional da Terra, o campo elétrico é definido como um vetor com mesma
direção do vetor da força de interação entre a carga geradora Q e a carga de prova q e com mesmo sentido se q>0 e
sentido oposto se q<0. Ou seja:

A unidade adotada pelo SI para o campo elétrico é o N/C (Newton por coulomb).

Interpretando esta unidade podemos concluir que o campo elétrico descreve o valor da força elétrica que atua por
unidade de carga, para as cargas colocadas no seu espaço de atuação.

O campo elétrico pode ter pelo menos quatro orientações diferentes de seu vetor devido aos sinais de interação entre
as cargas, quando o campo é gerado por apenas uma carga, estes são:

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Quando a carga de prova tem sinal negativo (q<0), os vetores força e campo elétrico têm mesma direção,
mas sentidos opostos, e quando a carga de prova tem sinal positivo (q>0), ambos os vetores têm mesma
direção e sentido

Já quando a carga geradora do campo tem sinal positivo (Q>0), o vetor campo elétrico tem sentido de
afastamento das cargas e quando tem sinal negativo (Q<0), tem sentido de aproximação, sendo que isto
não varia com a mudança do sinal das cargas de provas.

Quando uma única partícula é responsável por gerar um campo elétrico, este é gerado em um espaço que a circunda,
embora não esteja presente no ponto onde a partícula é encontrada.

Campo elétrico gerado por mais do que uma partícula eletrizada.

Quando duas ou mais cargas estão próximas o suficiente para que os campos gerados por cada uma se interfiram, é
possível determinar um campo elétrico resultante em um ponto desta região.

Para isto, analisa-se isoladamente a influência de cada um dos campos gerados sobre um determinado ponto.

Por exemplo, imaginemos duas cargas postas arbitrariamente em um ponto A e outro B, com cargas e ,
respectivamente. Imaginemos também um ponto P sob a influência dos campos gerados pelas duas cargas
simultaneamente.

O vetor do campo elétrico resultante será dado pela soma dos vetores e no ponto P, como ilustram os
exemplos a seguir.

Como as duas cargas geradoras do campo têm sinal positivo, cada uma delas gera um campo divergente (de
afastamento), logo o vetor resultante terá módulo igual à subtração entre os valores dos vetores e direção e sentido do
maior valor absoluto.

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Assim como no exemplo anterior, ambos os campos elétricos gerados são divergentes, mas como existe um ângulo
formado entre eles, esta soma vetorial é calculada através de regra do paralelogramo, ou seja, traçando-se o vetor soma
dos dois vetores, tendo assim o módulo direção e sentido do vetor campo elétrico resultante.

Como ambas as cargas que geram o campo tem sinais negativos, cada componente do vetor campo resultante é
convergente, ou seja, tem sentido de aproximação.

O módulo, a direção e o sentido deste vetor são calculados pela regra do paralelogramo, assim como ilustra a figura.

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Neste exemplo, as cargas que geram o campo resultante têm sinais diferentes, então um dos vetores converge em

relação à sua carga geradora ( ) e outro diverge ( ).

Então podemos generalizar esta soma vetorial para qualquer número finito de partículas, de modo que:

Linhas de força

Estas linhas são a representação geométrica convencionada para indicar a presença de campos elétricos, sendo
representadas por linhas que tangenciam os vetores campo elétrico resultante em cada ponto, logo, jamais se cruzam.
Por convenção, as linhas de força têm a mesma orientação do vetor campo elétrico, de modo que para campos gerados
por cargas positivas as linhas de força são divergentes (sentido de afastamento) e campos gerados por cargas elétricas
negativas são representados por linhas de força convergentes (sentido de aproximação).

Quando se trabalha com cargas geradoras sem dimensões, as linhas de força são representadas radialmente, de modo
que:

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Densidade Superficial de cargas

Um corpo em equilíbrio eletrostático, ou seja, quando todos possíveis responsáveis por sua eletrização acomodam-se

em sua superfície, pode ser caracterizado por sua densidade superficial média de cargas , que por definição é o
resultado do quociente da carga elétrica Q, pela área de sua superfície A.

Sendo sua unidade adotada no SI o C/m².

Observe que para cargas negativas a densidade superficial média de cargas também é negativa, já que a área sempre é
positiva.

Utiliza-se o termo médio já que dificilmente as cargas elétricas se distribuem uniformemente por toda a superfície de
um corpo, de modo que é possível constatar que o módulo desta densidade é inversamente proporcional ao seu raio de
curvatura, ou seja, em objetos pontiagudos eletrizados há maior concentração de carga em sua extremidade (ponta).

Campo Elétrico Uniforme (CEU)

Dizemos que um campo elétrico é uniforme em uma região quando suas linhas de força são paralelas e igualmente
espaçadas umas das outras, o que implica que seu vetor campo elétrico nesta região têm, em todos os pontos,
mesma intensidade, direção e sentido.

Uma forma comum de se obter um campo elétrico uniforme é utilizando duas placas condutoras planas e iguais. Se as
placas forem postas paralelamente, tendo cargas de mesma intensidade, mas de sinal oposto, o campo elétrico gerado
entre elas será uniforme.

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Potencial Elétrico

Trabalho de uma força elétrica

O trabalho que uma carga elétrica realiza é análogo ao trabalho realizado pelas outras energias potenciais usadas no
estudo de mecânica, ou seja:

Se imaginarmos dois pontos em um campo elétrico, cada um deles terá energia potencial dada por:

Sendo o trabalho realizado entre os dois pontos:

Mas sabemos que, quando a força considerada é a eletrostática, então:

Diferença de potencial entre dois pontos

Considere dois pontos de um campo elétrico, A e B, cada um com um posto a uma distância diferente da carga
geradora, ou seja, com potenciais diferentes. Se quisermos saber a diferença de potenciais entre os dois devemos
considerar a distância entre cada um deles.

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Então teremos que sua tensão ou d.d.p (diferença de potencial) será expressa por U e calculada por:

Circuitos elétricos

lei de Ohm

Além de definir o conceito de resistência elétrica, Georg Ohm demostrou que no condutor a corrente elétrica é
diretamente proporcional à diferença de potencial aplicada.

Foi assim que ele postulou a Primeira Lei de Ohm.

Suas experiências com diferentes comprimentos e espessuras de fios elétricos, foram cruciais para que postulasse
a Segunda Lei de Ohm.

Nela, a resistência elétrica do condutor, dependendo da constituição do material, é proporcional ao seu comprimento.
Ao mesmo tempo, ela é inversamente proporcional à sua área de secção transversal.

Resistência Elétrica

A resistência elétrica, medida sob a grandeza Ω (Ohm), designa a capacidade que um condutor tem de se opor à
passagem de corrente elétrica.

Em outras palavras, a função da resistência elétrica é de dificultar a passagem de corrente elétrica.

Observe que a resistência de 1 Ω (ohm) equivale a 1V/A (Volts/Ampére)

Resistores
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Os resistores são dispositivos eletrônicos cuja função é a de transformar energia elétrica em energia térmica (calor),
por meio do efeito joule.

Dessa maneira, os resistores ôhmicos ou lineares são aqueles que obedecem a primeira lei de ohm (R=U/I). A
intensidade (i) da corrente elétrica é diretamente proporcional a sua diferença de potencial (ddp), chamada também de
voltagem. Por outro lado, os resistores não ôhmicos, não obedecem a lei de ohm.

Leis de Ohm: Enunciados e Fórmulas

Primeira Lei de Ohm

A Primeira Lei de Ohm postula que um condutor ôhmico (resistência constante) mantido à temperatura constante, a
intensidade (i) de corrente elétrica será proporcional à diferença de potencial (ddp) aplicada entre suas extremidades.

Ou seja, sua resistência elétrica é constante. Ela é representada pela seguinte fórmula:

ou

Onde:

R: resistência, medida em Ohm (Ω)


U: diferença de potencial elétrico (ddp), medido em Volts (V)
I: intensidade da corrente elétrica, medida em Ampére (A).

Segunda Lei de Ohm

A Segunda Lei de Ohm estabelece que a resistência elétrica de um material é diretamente proporcional ao seu
comprimento, inversamente proporcional à sua área de secção transversal.

Além disso, ela depende do material do qual é constituído.

É representada pela seguinte fórmula:

Onde:

R: resistência (Ω)
ρ: resistividade do condutor (depende do material e de sua temperatura, medida em Ω.m)
L: comprimento (m)
A: área de secção transversal (mm2)

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A corrente sempre existe enquanto há diferença de potencial entre dois corpos ligados, por um condutor, por exemplo,
mas esta tem pequena duração quando estes corpos são eletrizados pelos métodos vistos em eletrostática, pois entram
rapidamente em equilíbrio.

A forma encontrada para que haja uma diferença de potencial mais duradoura é a criação de geradores elétricos, que
são construídos de modo que haja tensão por um intervalo maior de tempo.

Existem diversos tipos de geradores elétricos, que são caracterizados por seu princípio de funcionamento, alguns deles
são:

Geradores luminosos

São sistemas de geração de energia construídos de modo a transformar energia luminosa em energia elétrica, como por
exemplo, as placas solares feitas de um composto de silício que converte a energia luminosa do sol em energia
elétrica.

Geradores mecânicos

São os geradores mais comuns e com maior capacidade de criação de energia. Transformam energia mecânica em
energia elétrica, principalmente através de magnetismo. É o caso dos geradores encontrados em usinas hidroelétricas,
termoelétricas e termonucleares.

Geradores químicos

São construídos de forma capaz de converter energia potencial química em energia elétrica (contínua apenas). Este
tipo de gerador é muito encontrado como baterias e pilhas.

Geradores térmicos

São aqueles capazes de converter energia térmica em energia elétrica, diretamente.

Quando associados dois, ou mais geradores como pilhas, por exemplo, a tensão e a corrente se comportam da mesma
forma como nas associações de resistores, ou seja:

Associação em série: corrente nominal e tensão é somada.

Associação em paralelo: corrente é somada e tensão nominal.

Se considerarmos um gráfico i x t (intensidade de corrente elétrica por tempo), podemos classificar a corrente
conforme a curva encontrada, ou seja:

Corrente contínua

Uma corrente é considerada contínua quando não altera seu sentido, ou seja, é sempre positiva ou sempre negativa.

A maior parte dos circuitos eletrônicos trabalha com corrente contínua, embora nem todas tenham o mesmo
"rendimento", quanto à sua curva no gráfico i x t, a corrente contínua pode ser classificada por:

Corrente contínua constante

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Diz-se que uma corrente contínua é constante, se seu gráfico for dado por um segmento de reta constante, ou seja, não
variável. Este tipo de corrente é comumente encontrado em pilhas e baterias.

Corrente contínua pulsante

Embora não altere seu sentido as correntes contínuas pulsantes passam periodicamente por variações, não sendo
necessariamente constantes entre duas medidas em diferentes intervalos de tempo.

A ilustração do gráfico acima é um exemplo de corrente contínua constante.

Esta forma de corrente é geralmente encontrada em circuitos retificadores de corrente alternada.

Corrente alternada

Dependendo da forma como é gerada a corrente, esta é invertida periodicamente, ou seja, ora é positiva e ora é
negativa, fazendo com que os elétrons executem um movimento de vai-e-vem.

Este tipo de corrente é o que encontramos quando medimos a corrente encontrada na rede elétrica residencial, ou seja,
a corrente medida nas tomada de nossa casa.
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Associação de Resistores

Em um circuito é possível organizar conjuntos de resistores interligados, chamada associação de resistores. O


comportamento desta associação varia conforme a ligação entre os resistores, sendo seus possíveis tipos: em série, em
paraleloe mista.

Associação em Série

Associar resistores em série significa ligá-los em um único trajeto, ou seja:

Como existe apenas um caminho para a passagem da corrente elétrica esta é mantida por toda a extensão do circuito.
Já a diferença de potencial entre cada resistor irá variar conforme a resistência deste, para que seja obedecida a 1ª Lei
de Ohm, assim:

Esta relação também pode ser obtida pela análise do circuito:

Sendo assim a diferença de potencial entre os pontos inicial e final do circuito é igual à:

Analisando esta expressão, já que a tensão total e a intensidade da corrente são mantidas, é possível concluir que a
resistência total é:

Ou seja, um modo de se resumir e lembrar-se das propriedades de um circuito em série é:

Tensão (ddp) (U) se divide

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Intensidade da corrente (i) se conserva

Resistência total (R) soma algébrica das resistência em cada resistor.

Associação em Paralelo

Ligar um resistor em paralelo significa basicamente dividir a mesma fonte de corrente, de modo que a ddp em cada
ponto seja conservada. Ou seja:

Usualmente as ligações em paralelo são representadas por:

Como mostra a figura, a intensidade total de corrente do circuito é igual à soma das intensidades medidas sobre cada
resistor, ou seja:

Pela 1ª lei de ohm:

E por esta expressão, já que a intensidade da corrente e a tensão são mantidas, podemos concluir que a resistência total
em um circuito em paralelo é dada por:

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Associação Mista

Uma associação mista consiste em uma combinação, em um mesmo circuito, de associações em série e em paralelo,
como por exemplo:

Em cada parte do circuito, a tensão (U) e intensidade da corrente serão calculadas com base no que se conhece sobre
circuitos série e paralelos, e para facilitar estes cálculos pode-se reduzir ou redesenhar os circuitos, utilizando
resistores resultantes para cada parte, ou seja:

Sendo:

Efeito Joule

A corrente elétrica é resultado de movimentação de ânions, cátions ou elétrons livres, como já vimos. Ao existir
corrente elétrica as partículas que estão em movimento acabam colidindo com as outras partes do condutor que se
encontra em repouso, causando uma excitação que por sua vez irá gerar um efeito de aquecimento. A este efeito dá-se
o nome efeito Joule.

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O aquecimento no fio pode ser medido pela lei de joule, que é matematicamente expressa por:

Esta relação é valida desde que a intensidade da corrente seja constante durante o intervalo de tempo de ocorrência.

Potência elétrica

A potência elétrica dissipada por um condutor é definida como a quantidade de energia térmica que passa por ele
durante uma quantidade de tempo.

A unidade utilizada para energia é o watt (W), que designa joule por segundo (J/s)

Ao considerar que toda a energia perdida em um circuito é resultado do efeito Joule, admitimos que a energia
transformada em calor é igual a energia perdida por uma carga q que passa pelo condutor. Ou seja:

Mas, sabemos que:

Então:

Logo:

Mas sabemos que , então podemos escrever que:

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Por exemplo:

Qual a corrente que passa em uma lâmpada de 60W em uma cidade onde a tensão na rede elétrica é de 220V?

Pela 1ª Lei de Ohm temos que , então podemos definir duas formas que relacionem a potência elétrica com a
resistência.

Então se utilizando do exemplo anterior, qual a resistência do filamento interno da lâmpada?

Consumo de energia

Cada aparelho que utiliza a eletricidade para funcionar, como por exemplo, o computador de onde você lê esse texto,
consome uma quantidade de energia elétrica.

Para calcular este consumo basta sabermos a potência do aparelho e o tempo de utilização dele, por exemplo, se
quisermos saber quanta energia gasta um chuveiro de 5500W ligado durante 15 minutos, seu consumo de energia será:

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Mas este cálculo nos mostra que o joule (J) não é uma unidade eficiente neste caso, já que o cálculo acima se refere a
apenas um banho de 15 minutos, imagine o consumo deste chuveiro em uma casa com 4 moradores que tomam banho
de 15 minutos todos os dias no mês.

Para que a energia gasta seja compreendida de uma forma mais prática podemos definir outra unidade de medida, que
embora não seja adotada no SI, é mais conveniente.

Essa unidade é o quilowatt-hora (kWh).

Para calcularmos o consumo do chuveiro do exemplo anterior nesta unidade consideremos sua potência em kW e o
tempo de uso em horas, então teremos:

O mais interessante em adotar esta unidade é que, se soubermos o preço cobrado por kWh, podemos calcular quanto
será gasta em dinheiro por este consumo.

Por exemplo:

Considere que em sua cidade a companhia de energia elétrica tenha um tarifa de 0,300710 R$/kWh, então o consumo
do chuveiro elétrico de 5500W ligado durante 15 minutos será:

Se considerarmos o caso da família de 4 pessoas que utiliza o chuveiro diariamente durante 15 minutos, o custo
mensal da energia gasta por ele será:

Eletromagnetismo

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Magnetismo é o fenômeno de atração ou repulsão observado entre determinados corpos, chamados ímãs, entre ímãs e
certas substâncias magnéticas (como ferro, cobalto ou níquel) e também entre ímãs e condutores que estejam
conduzindo correntes elétricas. Todo ímã apresenta duas regiões distintas, em que a influência magnética se manifesta
com maior intensidade. Essas regiões são chamadas de polos do ímã. Esses polos possuem comportamentos diferentes
na presença de outros ímãs, e são denominados Norte (N) e Sul (S).

Tem-se a impressão de que os polos do ímã são idênticos, mas isso não é verdade, pois, suspendendo-se o ímã
horizontalmente por um fio atado ao seu centro, verifica-se que, após uma série de oscilações, ele volta sempre à
mesma extremidade sensivelmente para o norte e a outra para o sul. Denomina-se por isso polo norte a extremidade
que se volta para o norte, e polo sul a outra.

Chamamos de ÍMÃ TEMPORÁRIO aquele que se comporta como um ímã somente quando em contato ou nas
proximidades de outro ímã.

Atrações e Repulsões

A diferente natureza dos polos de um ímã, já posta em evidência devido à sua orientação particular, evidencia-se mais
ainda quando se notam as ações que os polos de um ímã exercem sobre os polos de outro ímã.

Aproximando-se do polo norte de um ímã o polo sul de outro ímã, nota-se uma atração. A partir da figura acima,
podemos enunciar a lei da força magnética: Polos da mesma natureza se repelem e de naturezas diferentes se atraem.

Campo Magnético

Assim como a força gravitacional e a força elétrica, a força magnética é uma interação à distância, ou seja, não
necessita de contato. Dessa forma, associamos aos fenômenos magnéticos a ideia de campo, assim como nos
fenômenos elétricos. Consequentemente, dizemos que um ímã gera no espaço ao seu redor um campo que chamamos
de Campo Magnético (B→B→). O campo magnético interage com outros ímãs, com as substâncias magnéticas e com
correntes elétricas.

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Linhas de Campo Magnético


Para se evidenciar a extensão de um campo magnético, espalha-se limalha de ferro em uma folha de papel sob a qual
se encontra um ou mais ímãs. Os pedacinhos de limalha de ferro dispõem-se segundo linhas curvas que ligam os polos
norte e sul, chamadas linhas de campo ou linhas de força.

Por convenção, considera-se que, no campo exterior a um ímã, as linhas de campo saem pelo polo norte e entram pelo
polo sul do ímã.

Os polos de um ímã são inseparáveis. Não é possível partir um ímã em duas partes para separar o polo norte do polo
sul. Serrando-se um imã transversalmente, obtêm-se dois novos imãs completos, isto é, surgem na secção de corte
polos contrários aos das respectivas extremidades.

Quando partimos ao meio um ímã em barra, obtemos dois novos ímãs.

Quando aquecemos um ímã acima de uma determinada temperatura, ele deixa de gerar campo magnético. Os ímãs de
níquel perdem sua capacidade quando aquecidos a 350ºC, os de ferro a 770ºC e os de cobalto a 1.100ºC. Essas
temperaturas são chamadas de temperaturas de Curie.

Quando aquecemos um ímã ele perde suas propriedades magnéticas.

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Bússolas
São aparelhos que servem para a orientação dos viajantes, que usam como ponteiro uma agulha magnetizada, ou seja,
se comportando como um ímã.

Uma bússola sempre tende a orientar-se paralelamente ao campo magnético aplicado sobre ela, com o polo norte da
bússola apontando no sentido do campo.

Indução eletromagnética é o fenômeno relacionado ao aparecimento de uma corrente elétrica em um condutor imerso
em um campo magnético, quando ocorre variação do fluxo que o atravessa.

Em 1820, Hans Christian Oersted descobriu que a passagem de uma corrente elétrica em um condutor mudava a
direção da agulha de uma bússola. Ou seja, ele descobriu o eletromagnetismo.

A partir daí, muitos cientistas começaram a investigar mais profundamente a conexão entre os fenômenos elétricos e
magnéticos.

Eles buscavam, principalmente, descobrir se o efeito contrário era possível, isto é, se os efeitos magnéticos poderiam
gerar uma corrente elétrica.

Assim, em 1831, Michael Faraday com base em resultados experimentais, descobriu o fenômeno da indução
eletromagnética.

A Lei de Faraday e a Lei de Lenz são duas leis fundamentais do eletromagnetismo e determinam a indução
eletromagnética.

Experiências de Faraday

Faraday realizou inúmeras experiência a fim de entender melhor os fenômenos eletromagnéticos.

Em uma delas, utilizou um anel feito de ferro e enrolou um fio de cobre em uma metade do anel e outro fio de cobre
na outra metade.

Ligou as extremidades do primeiro enrolamento com uma bateria e o segundo enrolamento conectou a um outro
pedaço de fio de forma que passasse por uma bússola colocada a uma certa distância do anel.

No momento da ligação da bateria, identificou que a bússola variava sua direção, voltando a observar o mesmo
quando desligava a ligação. Contudo, quando a corrente permanecia constante não havia movimento na bússola.
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Assim, ele constatou que uma corrente elétrica induzia uma corrente em um outro condutor. Contudo, ainda faltava
identificar se o mesmo ocorria utilizando ímãs permanentes.

Ao fazer um experimento movimentando um ímã cilíndrico dentro de uma bobina, ele pôde identificar o movimento
da agulha de um galvanômetro ligado à bobina.

Desta forma, ele pôde concluir que o movimento de um ímã gera uma corrente elétrica em um condutor, ou seja a
indução eletromagnética estava descoberta.

Lei de Faraday

A partir dos resultados encontrados, Faraday formulou uma lei para explicar o fenômeno da indução eletromagnética.
Essa lei ficou conhecida como Lei de Faraday.

Esta lei enuncia que quando houver variação do fluxo magnético através de um circuito, surgirá nele uma força
eletromotriz induzida.

Fórmula

A Lei de Faraday pode ser expressa matematicamente pela seguinte fórmula:

Sendo,

ε: força eletromotriz induzida (V)


ΔΦ: variação do fluxo magnético (Wb)
Δt: intervalo de tempo (s)

Lei de Lenz

Apesar de identificar que a corrente induzida variava de sentido, Faraday não conseguiu determinar como ocorria essa
variação.

Então em 1834, o físico russo Heinrich Lenz, propôs uma regra para a definição do sentido da corrente induzida.

A Lei de Lenz enuncia que o sentido da corrente induzida é tal que o campo que ela produz se opõem à variação do
fluxo magnético que a produziu.

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Essa lei é representada na fórmula da força eletromotriz induzida através do sinal de menos.

Aplicações da Indução Eletromagnética

Geradores de corrente alternada

Uma das mais importantes aplicações da indução eletromagnética é na geração de energia elétrica. Com essa
descoberta passou a ser possível a geração deste tipo de energia em larga escala.

Essa geração pode ocorrer em instalações complexas, como é o caso das usinas de energia elétrica, até as mais simples
como nos dínamos de bicicletas.

Existem diversos tipos de usinas de energia elétrica, mas basicamente o funcionamento de todas utiliza o mesmo
princípio. Nessas usinas, a produção de energia elétrica ocorre através da energia mecânica de rotação de um eixo.

Nas usinas hidrelétricas, por exemplo, a água é represada em grandes barragens. O desnível provocado por esse
represamento faz com que a água se movimente.

Esquema simplificado de uma usina hidrelétrica

Esse movimento é necessário para girar as pás da turbina que é ligada ao eixo do gerador de eletricidade. A corrente
produzida é alternada, ou seja, seu sentido é variável.

Transformadores

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A energia elétrica após ser produzida nas usinas é transportada para os centros consumidores através de sistemas de
transmissão.

Contudo, antes de ser transportada para grandes distâncias, os dispositivos, chamados de transformadores, elevam a
tensão para reduzir as perdas de energia.

Quando essa energia chega até o seu destino final, novamente ocorrerá a mudança no valor da tensão.

Assim, um transformador é um dispositivo que serve para modificar uma tensão alternada, ou seja, aumenta ou
diminui o seu valor de acordo com a necessidade.

Basicamente um transformador é constituído por um núcleo de material ferromagnético no qual são enroladas duas
bobinas independentes (enrolamento de fios).

A bobina conectada a fonte é chamada de primário, pois recebe a tensão que será transformada. A outra é chamada de
secundário.

Esquema de um transformador simples

Como a corrente que chega no primário é alternada, origina um fluxo magnético também alternado no núcleo do
transformador. Essa variação do fluxo, gera uma corrente alternada induzida no secundário.

O aumento ou a diminuição da tensão induzida, depende da relação entre o número de espiras (voltas do fio) nas duas
bobinas (primário e secundário).

Se o número de espiras no secundário for maior que no primário o transformador irá elevar a tensão e sendo ao
contrário, ele irá abaixar a tensão.

Essa relação entre o número de espiras e a tensão, pode ser expressa usando-se a seguinte fórmula:
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Sendo,

Up: tensão no primário (V)


Us: tensão no secundário (V)
Np: número de espiras do primário
Ns: número de espiras do secundário

Força Magnética

Na física, a Força magnética (Fm), também chamada de Força de Lorentz, representa a força de atração e/ou repulsão
exercida pelos ímãs ou objetos magnéticos.

Fórmula

Para calcular a intensidade da força magnética utiliza-se a seguinte fórmula:

F = |q| . v . B. sen θ

Onde,

F: força magnética
|q|: módulo da carga elétrica
v: velocidade da carga elétrica
B: campo magnético
sen θ: ângulo entre o vetor velocidade e o vetor campo magnético

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Campo Magnético

Obs: No sistema internacional (SI) a unidade de medida para a força magnética é o Newton (N). O módulo da carga
elétrica é Coulomb (C). A velocidade da carga elétrica é dada em metros por segundo (m/s). A intensidade do campo
magnético é dado em tesla (T).

Campo e Força Magnética

O campo magnético representa um espaço onde existe uma concentração de magnetismo criado em torno das cargas
magnéticas.

Já o chamado campo eletromagnético é o local onde existe uma concentração das cargas elétricas e magnéticas.

A ligação de um campo elétrico com um campo magnético produzem um campo eletromagnético

Nesse caso, a movimentação das cargas eletromagnéticas ocorre em forma de ondas, as chamadas “ondas
eletromagnéticas”.

Força Magnética sobre Cargas Elétricas

As cargas elétricas em movimento atuam dentro de um campo magnético. Assim, quando uma carga elétrica está em
movimento dentre de um campo magnético, ele terá uma força magnética atuando sobre ela.

A força magnética é proporcional ao valor da carga (q), ao módulo do campo magnético (B) e ao módulo da
velocidade (v) com que a carga se move.

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Representação das forças magnéticas sobre cargas elétricas

Regras

A força magnética é uma grandeza vetorial, portanto, ela possui uma direção, um sentido e um módulo. Lembre-se
que a força magnética é perpendicular ao campo magnético (B) e a velocidade (v) da carga magnética (q).

Regra da Mão Direita

Para entender o sentido da força magnética, utiliza-se a regra da mão direita, também chamada de “regra do tapa”.

Com a mão direita aberta, temos que o polegar representa o sentido da velocidade (v) e os outros dedos representam o
sentido do campo magnético (B). Já a palma da mão corresponde ao sentido da força magnética (F).

Para compreender melhor essa regra, veja a figura abaixo:

Regra da Mão Esquerda

A regra da mão esquerda, chamada de “regra da mão esquerda de Fleming”, também é usada para encontrar o sentido
da força magnética.

O dedo polegar representa o sentido da força magnética (F). Já o dedo indicador representa o campo magnético (B), ou
seja, o sentido da corrente elétrica. O dedo médio indica o sentido da velocidade (v).

Para compreender melhor, veja a figura abaixo:

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Fluxo de indução magnética

Fluxo de indução

Lei de Faraday-Neumann

Força eletromotriz

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Transformadores

Quanto ao número de espiras

Conservação da potência

Vetores

Determinado por um segmento orientado AB, é o conjunto de todos os segmentos orientados equipolentes a AB.

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Se indicarmos com este conjunto, simbolicamente poderemos escrever:

onde XY é um segmento qualquer do conjunto.

O vetor determinado por AB é indicado por ou B - A ou .


Um mesmo vetor é determinado por uma infinidade de segmentos orientados, chamados representantes desse
vetor, os quais são todos equipolentes entre si. Assim, um segmento determina um conjunto que é o vetor, e qualquer
um destes representantes determina o mesmo vetor. Usando um pouco mais nossa capacidade de abstração, se
considerarmos todos os infinitos segmentos orientados de origem comum, estaremos caracterizando, através de
representantes, a totalidade dos vetores do espaço. Ora, cada um destes segmentos é um representante de um só vetor.
Consequentemente, todos os vetores se acham representados naquele conjunto que imaginamos.

As características de um vetor são as mesmas de qualquer um de seus representantes, isto é: o módulo, a direção e o
sentido do vetor são o módulo, a direção e o sentido de qualquer um de seus representantes.

O módulo de se indica por | | .

Soma de vetores

Se v=(a,b) e w=(c,d), definimos a soma de v e w, por:

v + w = (a+c,b+d)

Propriedades da Soma de vetores

Diferença de vetores

Se v=(a,b) e w=(c,d), definimos a diferença entre v e w, por:

v - w = (a-c,b-d)

Produto de um número escalar por um vetor

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Se v=(a,b) é um vetor e c é um número real, definimos a multiplicação de c por v como:

c.v = (ca,cb)

Propriedades do produto de escalar por vetor

Quaisquer que sejam k e c escalares, v e w vetores:

Módulo de um vetor

O módulo ou comprimento do vetor v=(a,b) é um número real não negativo, definido por:

Vetor unitário

Vetor unitário é o que tem o módulo igual a 1.

Existem dois vetores unitários que formam a base canônica para o espaço R², que são dados por:

i = (1,0) j = (0,1)

Para construir um vetor unitário u que tenha a mesma direção e sentido que um outro vetor v, basta dividir o vetor v
pelo seu módulo, isto é:

Observação:
Para construir um vetor u paralelo a um vetor v, basta tomar u=cv, onde c é um escalar não nulo. Nesse
caso, u e v serão paralelos:

Se c = 0, então u será o vetor nulo.


Se 0 < c < 1, então u terá comprimento menor do que v.
Se c > 1, então u terá comprimento maior do que v.
Se c < 0, então u terá sentido oposto ao de v.

Decomposição de vetores em Vetores Unitários

Para fazer cálculos de vetores em apenas um dos planos em que ele se apresenta, pode-se decompor este vetor em
vetores unitários em cada um dos planos apresentados.

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Sendo simbolizados, por convenção, î como vetor unitário do plano x e como vetor unitário do plano y. Caso o

problema a ser resolvido seja dado em três dimensões, o vetor utilizado para o plano z é o vetor unitário .

Então, a projeção do vetor no eixo x do plano cartesiano será dado por , e sua projeção no eixo y do plano

será: . Este vetor pode ser escrito como:

=( , ), respeitando que sempre o primeiro componente entre parênteses é a projeção em x e o segundo é a


projeção no eixo y. Caso apareça um terceiro componente, será o componente do eixo z.

No caso onde o vetor não se encontra na origem, é possível redesenhá-lo, para que esteja na origem, ou então
descontar a parte do plano onde o vetor não é projetado.

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Produto escalar

Dados os vetores u=(a,b) e v=(c,d) definimos o produto escalar entre os vetores u e v, como o número real obtido por:

u.v = a.c + b.d

Exemplos:

O produto escalar entre u=(3,4) e v=(-2,5) é:

u.v = 3.(-2) + 4.(5) = -6+20 = 14

O produto escalar entre u=(1,7) e v=(2,-3) é:

u.v = 1.(2) + 7.(-3) = 2-21 = -19

Propriedades do produto escalar

Quaisquer que sejam os vetores, u v e w e k escalar:

Ângulo entre dois vetores

O produto escalar entre os vetores u e v pode ser escrito na forma:

u.v = |u| |v| cos(x)

onde x é o ângulo formado entre u e v.

Através desta última definição de produto escalar, podemos obter o ângulo x entre dois vetores genéricos u e v, como,

desde que nenhum deles seja nulo.

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