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031-8765-8810
Matemática.
Não se tem uma definição exata do que é a Matemática, o que se sabe é a importância dela na
evolução da sociedade.
Há certa aversão a matemática nos alunos de hoje, sempre perguntam por que estudar
matemática? Perguntam isso por que não conseguem perceber a presença dela em nossas
vidas.
Matemática é uma das ciências mais aplicada em nosso cotidiano. Se prestarmos atenção verá
que em simples atitudes utilizamos os nossos conhecimentos básicos de matemática, como:
olhar as horas; medir o comprimento de algum objeto; fazer relação de distância entre
cidades; entre outros.
MATEMÁTICA
1. Conjunto Numéricos (Operações, propriedades, múltiplos e divisores, máximo e mínimo
divisor comum, radicais).
Por exemplo:
A = { x | x é par e 4 < x < 8 } ou A = {6}
B = { x | 2x + 1 = 7 e x é inteiro } ou B = {3}
Os dois conjuntos acima são exemplos de conjuntos unitários. Pois possuem apenas um
elemento.
Dado o conjunto C = { y | y é natural e 2 < y < 3 } é um conjunto que não possui nenhum
elemento, esse tipo de conjunto é chamado de conjunto vazio.
Indicamos um conjunto vazio por { } ou , nunca por { }.
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►Igualdade de conjuntos
Dizemos que um conjunto é igual a outro se todos os elementos de um conjunto forem iguais
a todos os elementos do outro conjunto.
Exemplo:
Dados os conjuntos A = {0,1,2,3,4} e B = {2,3,4,1,0} como todos os elementos são iguais
podemos dizer que A = B.
e
-8 N.
Agora quando relacionamos conjunto com conjunto utilizamos os símbolos de está contido
e não está contido .
Por Exemplo:
{1,2,3} {1,2,3,4,5,6}
O conjunto dos N está contido dentro dos inteiros. N Z e o conjunto dos inteiros não está
contido dentro do conjunto dos naturais Z N.
Diagrama de VENN
a)
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b)
Por Exemplo:
Observe que todo elemento pertencente ao conjunto A pertence também ao conjunto B. Por
isso, A está contido em B.
Simbolicamente
►Interseção
Os elementos que fazem parte do conjunto interseção são os elementos comuns aos conjuntos
relacionados.
Exemplo 1:
Dados dois conjuntos A = {5,6,9,8} e B = {0,1,2,3,4,5}, se pedimos a interseção deles
teremos:
A ∩ B = {5}, dizemos que A “inter” B é igual a 5.
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Exemplo 2:
Dados os conjuntos B = {-3, -4, -5, -6} e C = {-7, -8, -9}, se pedirmos a interseção deles
teremos:
B ∩ C = { } ou B ∩ C = , então B e C são conjuntos distintos.
Exemplo 3:
Dados os conjuntos D = {1,2,3,4,5} e E = {3,4,5}. A interseção dos conjuntos ficaria assim:
E ∩ D = {3,4,5} ou E ∩ D = E, pode ser concluído também que
E D.
►União
Conjunto união são todos os elementos dos conjuntos relacionados.
Exemplo 1:
Dados os conjuntos A = { x | x é inteiro e -1 < x < 2} e B = {1,2,3,4} a união desses dois
conjuntos é :
A U B = {0,1,2,3,4}
Exemplo 2:
Dados os conjuntos A = {1,2,3} e B = {1,2,3,4,5} a união desses conjuntos é:
A U B = {1,2,3,4,5}, nesse caso podemos dizer que A U B = B.
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Exemplo 1:
A = {1,2,3,4,5} e B = {3,4,5,6,7} a diferença dos conjuntos é:
A – B = {1,2}
Exemplo 2:
A = {1,2,3,4,5} e B = {8,9,10} a diferença dos conjuntos é:
A – B = {1,2,3,4,5}
Exemplo 3:
A = {1,2,3} e B = {1,2,3,4,5}a diferença dos conjuntos é:
A–B=
Exemplo 4:
Dados os conjuntos A = {1,2,3,4,5,6} e B = {5,6}, a diferença dos conjuntos é:
A – B = {1,2,3,4}. Como B A podemos escrever em forma de complementar:
A–B= A B = {1,2,3,4}.
Divisão.
• A divisão de dois números inteiros pode ter seu quociente (resultado da divisão)
representado na forma de fração, desde que o divisor seja diferente de zero. Exemplo: a
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divisão dos números 10:13, pode ter seu quociente representado na forma de fração, assim:
.
45 : (5x3) = 45:5:3
Com base nessas duas informações veja como podemos chegar ao quociente de uma divisão
de duas frações.
3=1x3
4 4
Assim escrevemos:
A fração 1/4 cabe duas vezes na fração 1/2, portanto, podemos dizer que:
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Para o cálculo tanto do mmc e do mdc é necessário ter o conhecimento do que é os múltiplos
e divisores de um número natural.
Múltiplos
Exemplo:
M(4) = 0, 4, 8, 12, 16, 20, 24, 28, 32,...
M(10) = 0, 10, 20, 30, 40, 50, 60,...
M(8) = 0, 8, 16, 24, 32, 40, 48, 56,...
Divisores
Para que um número natural seja divisível de outro é preciso, ao dividirmos os dois números,
que o resto seja igual a zero. Não é necessário que efetuemos a divisão em alguns casos para
que saibamos se é divisível ou não, podemos utilizar do critério de divisibilidade.
Exemplo:
D(20) = 1, 2, 4, 5, 10,20
D(25) = 1, 5,25
D(100) = 1, 2, 4, 5, 10, 20, 25, 50, 100
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O próprio nome já diz, é o cálculo do menor múltiplo comum entre dois ou mais números
naturais.
Observando os múltiplos encontrados, o menor múltiplo comum (não contamos com o zero) é
o 120, portanto o mmc (40,30) = 120.
Existe outra forma de calcular o mmc, é um processo que fazemos uso da decomposição em
fatores primos dos números e depois multiplicamos os valores primos encontrados na
fatoração, veja:
Por exemplo: Para calcularmos o mdc de 50 e 15, devemos encontrar os seus respectivos
divisores.
Dentre os divisores de 50 e 15, o 5 é o maior divisor comum que eles têm, portanto o mdc
(50,15) = 5.
O cálculo do mdc também pode ser realizado com a fatoração em fatores primos.
Portanto, concluímos que ao fatorar dois ou mais números, o cálculo do mdc será calculado
com a multiplicação dos fatores primos comum aos termos.
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2. Polinômios.
Para polinômios podemos encontrar várias definições diferentes como: Polinômio é uma
expressão algébrica com todos os termos semelhantes reduzidos. Polinômio é um ou mais
monômios separados por operações.
As duas podem ser aceitas, pois se pegarmos um polinômio encontraremos nele uma
expressão algébrica e monômios separados por operações.
• 3xy é monômio, mas também considerado polinômio, assim podemos dividir os polinômios
em monômios (apenas um monômio), binômio (dois monômios) e trinômio (três monômios).
• 3x + 5 é um polinômio e uma expressão algébrica.
Como os monômios, os polinômios também possuem grau e é assim que eles são separados.
Para identificar o seu grau, basta observar o grau do maior monômio, esse será o grau do
polinômio.
Equação polinomial.
Equação polinomial ou algébrica é toda equação da forma f(x) = 0, em que f(x) seja um
polinômio.
Diz que toda equação polinomial f(x) = 0, de grau n onde n ≥ 1, admite pelo menos uma raiz
complexa. Ex.
Ocorre quando uma equação possui mais de uma raiz diferentes ou não. P(x) = (x-r) m . Q(x)
sendo Q (r) ≠ 0. Ex.
X³-4x²-3x+18 = 0
(x-3)². Q(x)→ x³-4x²-3x+18=
(x²-6x+9) . Q(x)
X³-4x²-3x+18 dividido por x²-6x+9= Q(x) = x+2
Q(x) = 0, temos x + 2 = 0 ou x = -2
Raiz Nula
Raiz nula é quando um polinômio f(x) for divisível por xm não sendo por xm+1. Ex.
X(x+1)(x-4) = 0 ou x³ - 3x²-4x = 0
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Relações de Girard
X³-9x²-14x-24 = 0 sendo:
Raiz Racional
É quando os coeficientes inteiros admitem o número racional como raiz, fazendo com que an
seja divisível por p e a0 divisível por q. Ex.
Resolvendo a equação 2x4 - 3x3 - x2 + 8x - 6 = 0, sabendo que uma de suas raízes é racional.
Sendo a0 =2 e an = -6. P {-1,1,-2,2,-3,3,-6,6} As raízes racionais da equação são: {{1,2}e
Q -1,1,-2,2,-3,3,-6,6,-1/2,1/2,-3/2,3/2}.
Considere os polinômios:
- 2x2 + 5x – 2 e - 3x3 + 2x – 1, agora vamos efetuar a adição deles e a subtração.
Adição
(-2x2 + 5x – 2) + (-3x3 + 2x – 1) -------- eliminar os parênteses.
-2x2 + 7x – 3 – 3x3 --------- como o polinômio não tem termos semelhantes, vamos
ordenar com relação à potência de x.
-3x3 – 2x2 + 7x – 3
Subtração
(-2x2 + 5x – 2) - (-3x3 + 2x – 1) ---------- eliminar os parênteses, mas como
estamos subtraindo teremos que
fazer o jogo de sinal com o segundo
polinômio.
-2x2 + 5x – 2x – 2 + 1 + 3x3
-2x2 + 3x -1 + 3x3 --------- como o polinômio não tem termos semelhantes, vamos
ordenar com relação à potência de x.
Como o 1º fator é um monômio, basta multiplicá-lo por cada termo do polinômio (2º fator),
utilizando a propriedade distributiva.
(x – 1) . (x2 + 2x - 6)
↓ ↓
POLINÔMIO POLINÔMIO
(1º FATOR) (2º FATOR)
x3 - x2 + 2x2 - 2x - 6x + 6
Sabemos que polinômio é uma expressão algébrica racional e inteira formada por “vários
monômios” separados pela operação da adição e subtração. Veja alguns exemplos de
polinômios:
Exemplo:
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Para efetuar a divisão de monômio por monômio devemos dividir coeficiente com coeficiente
e parte literal com parte literal, ficando assim:
Assim:
(10x3y2 – 20x2y3 – 5xy2) : (5y2) = 2x3 - 4x2y - x
3. Produtos Notáveis.
Produtos notáveis são produtos de expressões algébricas que possuem uma forma geral para
sua resolução.
Os produtos abaixo são exemplos, em forma geral, de produtos notáveis:
O Quadrado da Soma.
a 2 + 2ab + b 2
Concluímos que:
(a + b) . (a + b) = (a + b)2
O Quadrado da Diferença.
Resolvendo algebricamente:
a2 – 2ab + b2
Concluímos que:
(a – b)2 = a2 – 2ab + b2
a2 – b2
Concluímos que:
(a + b) . (a – b) = a 2 – b2
►Produto da forma (x + p) . (x + q)
x2 + x (q + p) + pq
Concluímos que:
(x + p) . (x + q) = x2 + x (p + q) + pq
Exemplo 1:
Para p = 3 e q = 5
x2 + x(5 + 3) + 3 . 5
x2 + 8x + 15
Exemplo 2:
Para p = - 3 e q = - 4
x2 – 7x + 12
Concluímos que (x – 3) . (x – 4) = x2 – 7x + 12
Exemplo 3:
Para p = - 5 q = 4
x2 – x - 20
Concluímos que (x - 5) . (x + 4) = x2 - x - 20
Exemplo 4:
A área desse retângulo pode ser calculada, se for aplicado o produto notável
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Resolução:
A área do retângulo é base vezes altura. No retângulo acima a
base = x + 7 e a
altura = x – 1, então podemos utilizar o produto notável (x + p) . (x + q).
A = (x + 7) . (x – 1)
A = x2 + (7 – 1)x + 7 . (-1)
3x – 1 = 5
3x = 5 + 1
3x = 6
x=6:3
x=2
A = x2 + 6x – 7
A = 2 . 2 + 6 . 2 – 7
A = 4 + 12 – 7
A = 16 – 7
A = 9 cm2
4. Fatoração de Polinômios.
Observando as fatorações percebemos que ambos possuem fatores comuns, dessa forma
iremos considerar o fator de maior expoente.
Para verificar se o cálculo do mmc ficou correto, basta verificar se a divisão do mmc pelo
polinômio é exata, ou seja, resto igual a zero:
60x3 : 6x3 = 10
60x3 : 20x2 = 3x
A fatoração do binômio 2x3 + 10x2 é feita utilizando um dos seis casos de fatoração.
Observando as duas fatorações iremos perceber que possuem fatores comuns, dessa forma
iremos considerar o fator de maior expoente.
x3 + 8 = (x + 2) (x2 – 2x + 4).
x2 + 4x + 4 = (x + 2)2
Inequaçaõ do 1º Grau.
• Dada a função f(x) = 2(x – 1). Se dissermos que f(x) ≥ 4x -1 escreveremos assim:
2(x – 1) ≥ 4x -1
2x – 2 ≥ 4x – 1 → unindo os termos semelhantes temos:
2x – 4x ≥ - 1 + 2
- 2x ≥ 1 → multiplicando a inequação por -1, temos que inverter o sinal, veja:
2x ≤ -1
x≤-1:2
x ≤ -1→ x assumirá qualquer valor, desde que
2 seja igual ou menor que 1.
f(x) = - 2x – 1, achamos o zero da função, para isso basta dizer que f(x) = 0.
-2x – 1 = 0
-2x = 0 + 1
-2x = 1 (-1)
2x = -1
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x = -1
2
Assim, a solução da função será: S = { x R | x = -1 }
2
Para construirmos o gráfico da função f(x) = - 2x – 1 basta saber que nessa função
a = -2 e b = -1 e x = -1, o valor de b é onde a reta passa no eixo y e o valor de x é
2
onde a reta corta o eixo x, assim, temos o seguinte gráfico:
Então, observamos a inequação -2x – 1 ≥ 0, quando passamos pra função achamos que
x ≤ – 1 , então chegamos a solução seguinte:
2
S = { x R | x ≤ -1 }
2
Para compreender melhor como funciona o encontro do conjunto solução de uma inequação
produto acompanhe o raciocínio dos exemplos seguintes.
Exemplo 1:
5x – 7 = 0
5x = 7
x=7
5
Fazendo o jogo de sinal com o estudo de sinal em cada coluna formada por uma função:
Como a inequação quer valores que sejam menores que 0 escrevemos que o conjunto solução
da inequação será:
S = {x R / x < 5 ou x > 2}
7
Exemplo 2:
x2 – 5x + 6 = 0
∆ = 25 – 4 . 1 . 6
∆ = 25 – 24
∆=1
x=5±1
2
x’ = 3
x” = 2
Fazendo o jogo de sinal com o estudo de sinal em cada coluna formada por uma função:
Como a inequação quer valores que sejam maiores que 0 escrevemos que o conjunto solução
da inequação (2x – 10) (x2 – 5x + 6) > 0, será:
Exemplo 3:
x . (x – 1) (-x + 2) ≤ 0
x=0
x–1=0
x=1
-x + 2 = 0
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-x = -2
x=2
Fazendo o jogo de sinal com o estudo de sinal em cada coluna formada por uma função:
Como a inequação quer valores que sejam menores ou iguais a 0 escrevemos que o conjunto
solução da inequação
x . (x – 1) (-x + 2) ≤ 0, será:
{x R / 0 ≤ x ≤ 1 ou x ≥ 2}.
Quando uma equação é do primeiro grau, mas com apenas uma incógnita, a sua forma geral
será ax + b = 0, onde x é a incógnita e a e b podem assumir qualquer valor real.
Agora, quando temos uma equação do 1º grau com duas incógnitas a sua forma geral será
ax + by = 0, com x e y as incógnitas a e b assumem qualquer valor real sendo que a ≠ 0 e b
≠ 0.
2x – 5y = 0 → a = 2 e b = - 5, com incógnitas x e y.
Para encontrarmos a solução da equação de 1º grau com uma incógnita, devemos atribuir
qualquer valor real para uma das incógnitas e substituir esse valor achando o valor da outra,
formando pares ordenados, pois são valores atribuídos para duas incógnitas. Podemos ter mais
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Veja o exemplo:
2x – y = 2 essa é uma equação do 1º grau com duas incógnitas, para acharmos o valor das
incógnitas x e y devemos atribuir valores para uma das incógnitas.
Podemos dizer que a incógnita x poderá assumir os valores 0 ; - 1 ; 2, esses valores poderiam
ser diferentes, assim temos:
Quando x = -1
2 . (- 1) – y = 2
-2–y=2
-y=2+2
- y = 4 (- 1)
y=-4
Quando x = 2
2.2–y=2
4–y=2
-y=2–4
- y = - 2 (- 1)
y=2
Em cada valor encontrado foi formado um par ordenado. Como atribuímos apenas três valores
para x encontramos apenas três valores para y. Portanto, (-1, - 4), (0, -2) e
(2, 2) são pares ordenados da equação 2x – y = 2.
Para construirmos o gráfico dessa equação, temos que utilizar esses pares ordenados, onde o
primeiro valor de cada par ordenado é o valor de x e o segundo valor é sempre o valor de y.
A construção de qualquer gráfico é feita no plano cartesiano, que tem o eixo x e o eixo y.
Esses pares ordenados quando colocados no gráfico representam pontos do gráfico, veja:
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♦ 2x – 1 = 0
a=2
b = -1
♦-x+2=0
a = -1
b = 2
♦ 2x = 0
a=2
b=0
O resultado da equação pode ser chamado de raiz da equação ou de zero da equação, esse
resultado é o valor de x. Por exemplo:
♦ 3x + 1 = 5
3x = 5 – 1
3x = 4
x = 4 → raiz da equação
3
♦ -2x = 5
-x = 5
2
x = - 5 → raiz da equação
2
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♦ 16 + 8y = 3y + 81
8y – 3y = 81 – 16
5y = 65
y = 65
5
y = 13
Equação do 2º Grau
Uma equação é formada por um polinômio e uma igualdade. O grau desse polinômio
determina o grau da equação. Por exemplo:
Toda equação do segundo grau pode ser escrita de uma forma geral:
ax2 + bx + c = 0
onde a , b, c poderá assumir qualquer valor real, mas para que a equação continue sendo do 2º
grau o valor de a deverá ser diferente de zero.
• x2 – 2x + 4 = 0
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a=1
b = -2
c=4
4 – 36y2 = - 320
- 36y2 +4 + 320 = 0
-36y2 + 324 = 0 → quando uma equação do 2º grau falta algum membro ela é dita incompleta
e o termo que está faltando dizemos que ele é igual a zero.
a = -36
b=0
c = 324
• - x2 – x = 0
a = -1
b = -1
c=0
x = - b ± √∆
2a
• y2 + y + 1 = 0 (equação completa)
• 2x2 – x = 0 (equação incompleta, pois falta o coeficiente c, ou seja, c = 0)
• 2t2 + 5 = 0 (equação incompleta, pois falta o coeficiente b, ou seja, b = 0)
• 5x2 = 0 (equação incompleta, pois os coeficientes a e b são iguais a zero)
Qualquer equação do segundo grau, seja ela incompleta ou completa, pode ser resolvida
utilizando Báskara:
X = - b ± √ ∆ sendo que ∆ = b2 – 4 . a . c
2 . a
As equações incompletas podem ser resolvidas de outra forma, sem utilizar essa fórmula.
A equação será resolvida de acordo com o coeficiente que estiver faltando, veja:
►Quando b = 0
Quando o termo b for igual a zero, basta isolarmos a incógnita da equação. Por exemplo:
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2y2 – 50 = 0
2y2 = 50
y2 = 50 : 2
y2 = 25
y = √25
y=±5
►Quando c = 0
Quando o termo c for igual a zero, basta colocarmos a incógnita em evidência, pois ela será
termo semelhante da equação. Por exemplo:
Agora, temos um produto (multiplicação) de dois fatores x e (2x -1), a multiplicação desses
fatores é igual a zero, para essa igualdade ser verdadeira um dos fatores deve ser igual a zero,
como não sabemos se é o x ou o (2x -1), igualamos os dois a zero, formando duas equações
de 1º grau, veja:
► Quando b = 0 e c = 0
Quando em uma equação do segundo grau estiver apenas o coeficiente a, as suas raízes
sempre serão iguais a zero. Veja o exemplo:
x2 = 0
x = ± √0
x = 0.
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Quando resolvemos uma equação, independente do seu grau, seu resultado é chamado de raiz
da equação, por exemplo, se tivermos que resolver a equação 2x2 – 1 = 0 o resultado
encontrado será o valor ou valores de x que também é conhecido como raiz da equação.
Especificamente no caso da equação do segundo grau, o resultado poderá ser duas raízes reais
iguais, duas raízes reais diferentes ou nenhuma raiz real.
Veja alguns exemplos de equações que irá obter uma, duas e nenhuma raiz real.
X = - b ± √ ∆ sendo que ∆ = b2 – 4 . a . c
2 . a
Exemplo 1:
t2 – 6t = 0
X=-b±√∆
2 . a
X = - ( -6) ± √36
2 . 1
X=+6±6
2
X’ = 6 + 6 = 12 = 6
2 2
X’’ = 6 – 6 = 0 = 0
2 2
Exemplo 2:
4x2 – 28x + 49 = 0
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X=-b±√∆
2 . a
X = - (-28) ± √0
2 . 4
X = 28 ± 0
8
X’ = 28 + 0 = 28 = 3,5
8 8
X’’ = 28 – 0 = 28 = 3,5
8 8
Portanto, as raízes encontradas foram 3,5 e 3,5 (duas raízes reais iguais).
Exemplo 3:
(y – 3)2 = - 1
y2 -6y + 10 = 0
Antes de resolver devemos retirar os coeficientes da equação:
a=1
b = -6
c = 10
X = - b ± √ ∆
2 . a
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Quando o valor de ∆ é maior que zero ou igual a zero a equação possui duas raízes reais.
Quando isso acontece podemos fazer uma relação entre essas raízes, se somarmos as duas
raízes chegaremos à seguinte forma – b, e se multiplicarmos as duas raízes chegaremos à
seguinte forma c . a
a
A forma geral de uma equação do segundo grau é ax2 + bx + c = 0, dessa forma tiramos duas
raízes:
X’ = - b + √∆ X’’ = - b - √∆
2 .a 2 .a
X’ + X’’ = - b
a
X’ . X’’ = b2 - ∆ → ∆ = b2 – 4ac
4a2
X’ . X’’ = 4ac
4a2
X’ . X’’ = c
a
Dada a equação n2 – 7n +10 = 0, para saber qual é a soma e o produto das suas raízes não é
necessário que saibamos o valor delas, basta usar as demonstrações acima:
X’ + X’’ = - b = - (-7) = 7
a 1
X’ . X’’ = c = 10 = 10
a 1
Unidades de medida
Para realizarmos qualquer experimento em Química é preciso conhecer algumas unidades de
medida. A medida de uma grandeza é um número que expressa uma quantidade, comparada
com um padrão previamente estabelecido. O volume, a massa, a temperatura, a densidade e a
pressão são unidades de medida, vejamos cada uma em particular:
Volume
O volume de um corpo é a extensão que ele ocupa no espaço. A fórmula para se calcular o
volume de um objeto é:
A unidade-padrão usada pelo Sistema Internacional (SI) para representar o volume é o metro
cúbico (m3).
Em nosso cotidiano e nos laboratórios, a unidade mais usada para se medir o volume é o litro
(L).
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Massa
A quantidade de matéria que existe num corpo é definida como massa. Ela é determinada pela
comparação da massa desconhecida com outra massa conhecida: o padrão. A unidade padrão
de massa dada pelo Sistema Internacional é o quilograma (Kg). Para medir a massa de um
objeto, usa-se um aparelho chamado balança.
Temperatura
É a relação da capacidade que um corpo tem de transmitir ou receber calor, está relacionada
também com o estado de agitação das partículas que formam o corpo.
A escala de graduação mais usada é a escala Celsius. Para elaborar esta escala foi preciso dois
pontos de referência: a ebulição da água e seu congelamento ao nível do mar, que corresponde
a 100°C e 0° C, respectivamente. A escala Kelvin é recomendada pelo Sistema Internacional
e conhecida como escala absoluta, mas não é muito usada em trabalhos científicos.
Pressão
A pressão é uma grandeza física, não vetorial, que relaciona a força exercida sobre uma dada
superfície e a área dessa superfície, de acordo com a fórmula:
P = F
S
Onde: P = pressão
F = força
S = área
Podemos perceber pela equação, que para uma dada força, quanto menor a área, maior a
pressão.
Densidade
É a razão que relaciona a massa de um material e o volume por ele ocupado. A expressão
seguinte permite calcular a densidade de um determinado material:
d = massa
volume
A densidade para sólidos e líquidos é expressa em gramas por centímetro cúbico (g/cm3), para
gases é expressa em gramas por litro (g/L).
Você já observou que em regiões polares é comum ver grandes blocos de gelo (icebergs),
flutuando na água do mar? É devido à densidade do gelo (0,92 g/cm3) que é menor que a
densidade da água do mar (1,03 g/cm3).
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A variação de uma grandeza pode variar outra grandeza, por exemplo: se observarmos os
quilômetros percorridos por um carro (1º grandeza) e o combustível gasto (2º grandeza) por
esse carro durante os quilômetros percorridos. A 2ª grandeza irá aumentar ou diminuir
dependendo se a 1ª grandeza irá aumentar ou diminuir também.
Podemos dizer que grandezas proporcionais são grandezas que a sua variação interfere na
variação de outra.
Grandezas diretamente proporcionais, explicando de uma forma mais informal, são grandezas
que crescem juntas e diminuem juntas. Podemos dizer também que:
São grandezas diretamente proporcionais se uma delas variar na mesma razão da outra.
Enquanto uma torneira enche um tanque, mede-se a altura da água de quando em quando.
Observe os dados da tabela.
Tempo (min) 12 24 36 48
Altura (cm) 25 50 75 100
a) Quando o tempo passa de 12 para 48 min, em que razão ele varia? E a altura? Essas razões
são iguais?
b) Quando o tempo passa de 12 para 36 min, em que razão ele varia? E a altura? Essas razões
são iguais?
Resolução:
Podemos concluir que as grandezas (tempo e altura) nessa situação problema são diretamente
proporcionais.
Se um carro percorre, em média, 90 km com 10L de álcool, esse carro consumirá 30L de
álcool, para percorrer 270 km. Relacione os espaços percorridos com quantidade de álcool
consumido para percorrê-los.
Observe que quanto mais gasolina ele gastou mais quilômetros ele havia percorrido.
Duas grandezas são inversamente proporcionais quando, variando uma delas, a outra
varia na razão inversa da outra.
Vários homens revestem uma parede e trabalham igualmente: um deles pode fazer todo o
serviço em 24 horas; dois podem revesti-la em menor tempo; três ou quatro, em menos tempo
ainda. Organizando numa tabela com as grandezas homem e horas, verifiquemos se são direta
ou inversamente proporcionais.
Homem 1 2 3 4
Horas 24 12 8 6
Se observarmos as grandezas iremos ver que quanto maior o número de homens menos tempo
eles gastaram para fazer o serviço. Podemos dizer que as duas grandezas são inversas. Agora
vamos provar que são proporcionais, para isso as suas razões nas duas grandezas devem ser
iguais.
Para compreender melhor como é feito esse tipo de cálculo observe os exemplos abaixo.
Exemplo 1:
Um pintor utilizou 18 l de tinta para pintar 60m2. Quantos litros de tintas serão necessários
para pintar 450 m2 da mesma forma como foram pintados os 60 m2?
Resolução:
Para resolver qualquer situação problema, o primeiro passo a ser tomado é retirar os dados
fornecidos no enunciado.
18 L pintou 60m2
450m2 serão pintados com uma quantidade de tintas que o problema não forneceu, assim,
podemos montar o seguinte esquema:
X L 450 m2
Com esse esquema podemos concluir que quanto maior a quantidade de m2 para ser pintada
maior será a quantidade de tinta gasta, assim, essa proporção é diretamente proporcional.
18 = 60 multiplique cruzado:
X 450
60 . X = 18 . 450
60x = 8100
x = 8100 : 60
x = 135 litros.
Exemplo 2:
Márcia leu um livro em 4 dias, lendo 15 páginas por dia. Se tivesse lido 6 páginas por dia, em
quanto tempo ela leria o mesmo livro?
Resolução:
Em 4 dias Márcia terminou de ler o livro, lendo 15 páginas ao dia, lendo 6 páginas ao dia
terminou de ler o livro em uma quantidade de dias que o problema não forneceu, assim,
podemos montar o seguinte esquema:
Com esse esquema podemos concluir que quanto menor a quantidade de páginas lidas por dia
maior será o tempo gasto para ler o livro, assim essa proporção é inversamente proporcional.
Então, 4 dias está para x dias assim como 6 páginas está para 15 páginas.
4=6
X 15
6. x = 4 . 15
6x = 60
X = 60 : 6
X = 10
Portanto, se ela ler 6 páginas por dia irá gastar 10 dias para terminar a leitura do livro.
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Exemplos:
A seguir, devemos comparar cada grandeza com aquela onde está o x.
Observe que:
Aumentando o número de horas de trabalho, podemos diminuir o número de
caminhões. Portanto a relação é inversamente proporcional (seta para cima na 1ª
coluna).
3) Dois pedreiros levam 9 dias para construir um muro com 2m de altura.
Trabalhando 3 pedreiros e aumentando a altura para 4m, qual será o tempo
necessário para completar esse muro?
Inicialmente colocamos uma seta para baixo na coluna que contém o x. Depois
colocam-se flechas concordantes para as grandezas diretamente proporcionais
com a incógnita e discordantes para as inversamente proporcionais, como mostra
a figura abaixo:
Exemplo:
♦ é proporção pois 9 : 5 = 45 : 25
9, 5, 45, 25 são os termos da proporção acima.
Os termos 9 e 25 são os extremos e 5 e 45 são os meios.
Forma Geral:
Proporção é a igualdade entre duas razões, onde temos quatro números reais a, b, c, d.
Nessa ordem termos:
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OBS:
Se pegarmos uma proporção qualquer e multiplicar os meios e depois os extremos esses terão
o mesmo resultado.
24 . 21 = 42 . 12
Exemplo:
Eduardo está mal em Biologia. A última prova do ano terá 56 questões. Para ser promovido
para a série seguinte o desempenho de Eduardo, nessa prova, deverá ser, no mínimo, .
Qual é o menor número de questões que ele deverá acertar nessa prova?
Resolução:
Quando resolvemos uma situação-problema o 1º passo é retirar os dados:
♦ x ------- Número de questões acertadas.
8x = 280
x = 280 : 8
x = 35
11. Funções.
Definição Formal
Considere dois conjuntos X e Y. Uma função f de X em Y:
Outra maneira de dizer isto é afirmar que f é uma relação binária entre os dois conjuntos tal
que:
Se a segunda condição é atendida, mas a primeira não, temos uma função multivalorada, o
termo função multívoca é, por vezes utilizado na mesma acepção.
Se a primeira condição é atendida, mas a segunda não, temos uma função parcial.
Também define-se o conjunto imagem como o conjunto de valores que efetivamente f(x)
assume. O conjunto imagem é, pois, sempre um subconjunto do contradomínio.
São funções em que cada elemento da imagem (da saída) está associado a apenas um
elemento do domínio (da entrada), isto é uma relação um para um entre os elementos do
domínio e da imagem. Isto é, quando no domínio então no
contradomínio. A cardinalidade do contra-domínio é sempre maior ou igual à do domínio em
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uma função inje(c)tora. Ressalta-se portanto que podem haver mais elementos no contra-
domínio que no conjunto imagem da função. Exemplo:
Uma função em que todos os elementos do contra-domínio (da saída) estão associados a
algum elemento do domínio (da entrada). Em outras palavras, isso significa que o conjunto
imagem é igual ao conjunto contra-domínio
Se for sobrejetora e injetora, isto é, se todos os elementos do domínio estão associados a todos
os elementos do contra-domínio de forma um para um e exclusiva.
Funções compostas.
Imagem:Função composta.png
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A função composta é uma lei que relaciona directamente os elementos do conjunto A com os
do conjunto C, neste caso representada por f(g(x)).
São as funções em que o conjunto imagem de uma função f(x) serve de domínio para uma
outra função g(x), que por sua vez gera um conjunto imagem A. A função composta é uma
expressão que, dado um determinado número do domínio de f(x), nos leva directamente ao
conjunto imagem A. Exemplo: Dadas as funções f(x) = 2x + 3 e g(x) = f(x) - 1, uma função
composta pode ser g(f(x)) = 2x + 2. Existem várias maneiras de se criar funções compostas.
Podemos fazer f(g(x)), f(f(x)) etc. Note que o conjunto imagem de uma função serve sempre
de domínio para a outra.
Função inversa.
Somente as funções bijetoras apresentam inversa, pois qualquer número do domínio tem um
único correspondente no contra-domínio (injetora) e este tem todos os seus valores
relacionados uma única vez (sobrejetora). Assim, podemos estabelecer uma relação inversa,
transformando o contra-domínio em domínio, e o domínio em contra-domínio de uma função.
A expressão que representa essa troca é chamada de função inversa, e é representada por f
-1
(x). Ex:
1.
2.
3.
4.
5. Portanto,
Gráficos de função.
Gráfico
ou equivalentemente:
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Uma função é determinada pelo seu gráfico e pela especificação do conjunto de chegada.
Assim, se duas funções têm o mesmo gráfico, uma poderá ser sobrejectiva e a outra não. No
entanto, a injectividade de uma função é completamente determinada pelo gráfico.
Uma das aplicações mais corriqueiras da idéia de gráfico de uma função é o traçado de uma
curva sobre o plano cartesiano de forma a explicitar as "principais" propriedades de uma
função.
[editar] Exemplos
f(x) = 2x + 1 ; a = 2 e b = 1
f(x) = - 5x – 1 ; a = -5 e b = -1
f(x) = x ; a = 1 e b = 0
f(x) = - 1 x + 5 ; a = -1 e b = 5
2 2
A função do 1º grau f(x) = 2x – 3 pode ser representada por y = 2x – 3. Para acharmos o seu
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x = -2 x = - 1 x = 0
y = 2 . (-2) – 3 y = 2 . (-1) – 3 y = 2 . 0 - 3
y = - 4 – 3 y = -2 – 3 y = -3
y = - 7 y = - 5
x=1
y=2.1–3
y=2–3
y = -1
neste caso, é conveniente dizer que não há grau, ou que o grau é negativo
(menos infinito)
Se f(x) e g(x) têm grau diferente, então o grau de f(x) + g(x) é igual ao maior dos dois
Se f(x) e g(x) têm o mesmo grau, então o grau de f(x) + g(x) é menor ou igual ao grau
de f(x)
Exemplo = A função f(x)= 1/3x³ - 7x + 2/3 expressa por um polinômio de grau 3, é uma
função polinomial de grau 3º.
Função constante
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Dado um número k,
Função Afim
Uma função afim é definida como uma função que apresenta o expoente 1 como maior
expoente da variável independente. O seu gráfico é constituído por uma reta inclinada,
podendo determiná-lo apenas com dois pontos. É expressa por:
Função linear
Uma função linear é aquela, cujo coeficiente linear é igual a 0. É expressa por:
Aditividade:
;
Homogeneidade:
Uma função afim é crescente quando o valor do coeficiente angular for superior a 0 e
decrescente quando for inferior.
Função quadrática
Artigo Principal: Função quadrática
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Uma função quadrática é definida como uma função que apresenta o expoente 2 como maior
expoente das variáveis. O seu gráfico é constituído por uma parábola. É expressa por:
A concavidade é a abertura da parábola, que ora está voltada para cima e ora está voltada para
baixo. O sentido da concavidade depende do coeficiente a, se este for superior a 0, ou seja,
positivo, ela é voltada para cima, caso seja negativo ela é voltada para baixo.
Os zeros da função quadrática são os valores de x, para a imagem ser 0, ou seja onde o gráfico
corta o "eixo x". O número de zeros depende do valor do discriminante, ou delta, definido por
.
Se , a equação terá um zero apenas (com maior precisão, diz-se que a equação
tem dois zeros iguais)
Se , não terá zeros (com maior precisão, diz-se que a equação não tem zero
reais, tendo dois zeros complexos conjugados).
Vértice da parábola
O vértice da parábola corresponde ao ponto mais extremo dela. É definido pelas seguintes
coordenadas:
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Ainda podemos pensar numa função do segundo grau que seja dada pela expressão
onde a é uma constante real, com . Observemos que, se a=0, a
função obtida não será do segundo grau, pois será a função constante nula.
Novamente, a questão é investigar a ação do coeficiente a quando comparamos o
gráfico de f2 ao de f0.
y=a(x+m)2+k
Assim, quando a função do segundo grau está dada nessa forma, temos claro o que
está acontecendo pois as operações a serem realizadas no gráfico ficam explícitas.
Entretanto, muitas vezes, nos defrontamos com uma função do segundo grau cuja
expressão é da forma y=ax2+bx+c, com a não nulo. A questão que emerge é: como
vamos entender seu gráfico em termos de transformações no plano quando fazemos
a comparação com o gráfico de y=x2, pois os movimentos a serem realizados não
estão claros.
Conclusão: A função do segundo grau f(x)=ax2+bx+c, com a não nulo, tem como
domínio o conjunto R, pois a variável independente pode assumir qualquer valor. A
imagem é o conjunto
ou
significado que é visível nos gráficos das funções esboçados no mesmo referencial
cartesiano.
Função exponencial
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ax = exlna
A função exponencial também gera funções trigonométricas (como pode ser visto na equação
de Euler para análises complexas), e as funções hiperbólicas. Então, tem-se que qualquer
função elementar, exceto as polinomiais são criadas a partir da função exponencial.
a0 = 1
a1 = a
ax + y = axay
axbx = (ab)x
Estas são válidas para todos os números positivos reais a e b e todos os números reais x.
Expressões envolvendo frações e raízes podem freqüentemente serem simplificadas usando-se
a notação exponencial porque:
Índice
[esconder]
1 Função exponencial e equações diferenciais
2 Função exponencial no plano complexo
3 Função exponencial para matrizes e álgebras de Banach
4 Mapa exponencial nas álgebras de Lie
5 Ver também
A maior importância das funções exponenciais nos campos das ciências é o fato de que essas
funções são múltiplas de suas próprias derivadas:
Quando considerada como uma função definida no plano complexo, a função exponencial
retém as importantes propriedades:
ez + w = ezew
e0 = 1
para todos z e w. A função exponencial no plano complexo é uma função holomórfica que é
periódica com o período imaginário 2πi que pode ser escrita como
ea + bi = ea(cosb + isinb)
onde a e b são valores reais. Essa fórmula conecta a função exponencial com as funções
trigonométricas, e essa é a razão que estendendo o logaritmo neperiano a argumentos
complexos resultam na função multivalente ln(z). Nós podemos definir como uma
exponenciação mais geral:: zw = ewlnz para todos os números complexos z e w.
É fácil ver, que a função exponencial descreve qualquer curva no plano complexo a uma
espiral logarítmica no plano complexo com centro em 0, nada como o caso de uma reta
paralela com os eixos reais ou imaginários descrevem uma curva ou um círculo.
A definição de função exponencial exp dada acima pode ser usada palavra por palavra para
cada álgebra de Banach, e em particular para matrizes quadradas. Neste caso temos
ex + y = exey
e0 = 1
ex é inversível com inverso e-x
a derivada da exp no ponto x é aquela descrição linear que transforma u em u·ex.
f(t) = etA
onde A é um elemento fixo da álgebra e t é qualquer número real. Essa função tem
importantes propriedades:
f(s + t) = f(s)f(t)
f(0) = 1
f'(t) = Af(t)
O "mapa exponencial" que passa uma álgebra de Lie a um grupo de Lie compartilha as
propriedades acima, o que explica a terminologia. De fato, desde que R é uma álgebra de Lie
de um grupo de Lie de todos os números positivos reais com multiplicação, a função
exponencial para argumentos reais é um caso especial da situação da álgebra de Lie.
Similarmente, desde que a álgebra de Lie M (n, R) de todas as matrizes reais quadradas
pertence ao grupo de Lie de todas as matrizes quadradas inversíveis, a função para matrizes
quadradas é um caso especial do mapa exponencial da álgebra de Lie.
Essa representação significa: dada uma função dos reais para os reais positivos, menos o zero,
sendo que a função exponencial terá base a onde a só poderá assumir valores positivos
diferentes de zero e diferentes de 1.
A construção de gráficos de função exponencial segue dois modelos, quando o valor da base é
maior que 1 e quando o valor da base está entre 0 e 1. Veja esses modelos esboçados:
Dada a função f(x) = ax, veja como ficarão os gráficos dependendo do valor de a (base).
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Os dois tipos de gráficos possuem características semelhantes, essas são características para
qualquer gráfico de função exponencial.
• O gráfico (curva) nunca irá interceptar o eixo x, pois a função exponencial não possui raiz.
• O gráfico (curva) irá cortar apenas o eixo y e sempre será no ponto 1, sendo que os valores
de y sempre serão positivos.
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Função Logarítmica
A amplitude está associada a altura (tamanho) da onda e freqüência com a quantidade
de ondas num determinado intervalo de tempo. Podemos observar estes dados no gráfico de
distância d em metros em função do tempo t em segundos.
d(m)
t(s)
A
t
na escala Richter registrada no sismógrafo (em µm) (em hertz)
Para ser calculado a intensidade de um terremoto, foi necessário a utilização da função
logarítmica. Alexander Graham Bell, inventor do telefone, usou a função logarítmica para
calcular o nível sonoro, o qual chamamos de decibel. Porém, calcule o nível sonoro permitido
pela BPTran aos sons dos carros, sabendo que a intensidade é de 10 -10W/cm2 e o limiar da
percepção é igual a 10-16W/cm2.
Solução:
Β= 10.log106 β= 10.6.log10 β= 60dB.
= 1
A FUNÇÃO LOGARITMICA:
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Denotando o conjunto dos números reais positivos por R+* , poderemos escrever a função
exponencial como segue:
f: R -> R+* ; y = ax , 0 < a ¹ 1
2º Passo)Isolamos y: y = x - 2
Definição de Logaritmo
Exemplos:
a) log28 = 3 porque 23 = 8.
b) log41 = 0 porque 40 = 1.
c) log39 = 2 porque 32 = 9.
d) log55 = 1 porque 51 = 5.
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Exemplo: Se a curva da figura representa o gráfico da função y= logx, com x>0, o valor da
área hachurada é:
(1.log 2)
+ (1.log 3)
1 2 3 4 log 2 + log 3
Notas:
Existe também um sistema de logaritmos chamado neperiano (em homenagem a John Napier
- matemático escocês do século XVI, inventor dos logaritmos), cuja base é o número
irracional
e = 2,7183... e indicamos este logaritmo pelo símbolo ln. Assim, logeM = ln M. Este sistema
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de logaritmos, também conhecido como sistema de logaritmos naturais, tem grande aplicação
no estudo de diversos fenômenos da natureza.
Exemplos:
a) log100 = 2 porque 102 = 100.
b) log1000 = 3 porque 103 = 1000.
c) log2 = 0,3010 porque 100,3010 = 2.
d) log3 = 0,4771 porque 100,4771 = 3.
e) ln e = 1 porque e1 = e = 2,7183...
f) ln 7 = loge7
2 - Os logaritmos decimais (base 10) normalmente são números decimais onde a parte inteira
é denominada característica e a parte decimal é denominada mantissa .
Assim por exemplo, sendo log20 = 1,3010, onde 1 é a característica e 0,3010 a mantissa. As
mantissas dos logaritmos decimais são tabeladas.
Consultando a tábua de logaritmo (qualquer livro de Matemática traz) , podemos escrever por
exemplo que log45 = 1,6532. As tábuas de logaritmos decimais foram desenvolvidas por
Henry Briggs, matemático inglês do século XVI. Observe que do fato de termos log45 =
1,6532 , podemos concluir pela definição de logaritmo que 101,6532 = 45.
P1 - LOGARITMO DE UM PRODUTO
Exemplo: log20 =log(2.10) = log2 + log10 = 0,3010 + 1 = 1,3010. Observe que como
a base não foi especificada, sabemos que ela é igual a 10.
P2 - LOGARITMO DE UM QUOCIENTE
an
P4 - MUDANÇA DE BASE
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Exemplos:
a) log416 = log216 / log24 (2 = 4:2)
b) log864 = log264 / log28 (2 = 6:3)
c) log25125 = log5125 / log525 = 3 / 2 = 1,5. Temos então que 251,5 = 125.
Notas:
1 - na resolução de problemas, é sempre muito mais conveniente mudar um log de uma base
maior para uma base menor, pois isto simplifica os cálculos.
Exemplos:
a) log37 . log73 = 1
b) log23 = log3 / log2 = 0,4771 / 0,3010 = 1,5850
Exemplo1:
x Y= log2x
⅛
¼
½
1
2
4
8
Exemplo 2:
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Dada a função logarítmica: y= f(x)= log1/2x, construa o gráfico desta função.
x Y= log1/2x
⅛
¼
½
1
2
4
8
O que você pode observar nos dois gráficos anteriores? Existe alguma relação
importante? Então você percebeu que a função logarítmica y= f(x)= logax, pode ser crescente
ou decrescente. Mas, qual informação nos mostra a característica do gráfico?
Conseguimos obter essas informações analisando a base da função logarítmica: logax,
a base desta função está representada pela letra a.
Logo, quando a base for maior do que um (a>1) será uma função crescente, e quando a
base for maior do que zero e menor do que um (0<a>1) será uma função decrescente.
Assim, podemos analisar os gráficos das funções exponencial (y= ax) e logaritmica
(y= logax), para os casos a>1 e 0< a1. Observe que, sendo as funções, inversas, os seus
gráficos são curvas simétricas em relação à bissetriz do primeiro e terceiro quadrante, ou seja,
simétricos em relação a reta y= x.
Para y = log2x X 1 2 4 8
Y 0 1 2 3
Para y = log4x X 1 4 16 64
Y 0 1 2 3
Para y = log8x X 1 8 64 512
Y 0 1 2 3
Para y = log10x X 1 10 100 1000
Y 0 1 2 3
Podemos perceber nos gráficos acima que a função logaritmo sempre passa pelo ponto
(1,0)
a) logb(ac)
Solução:
logb(ac) = 4 + 1
logb(ac) = 5
b) logb(a/c)
Solução:
logb(a/c) = 4 - 1
logb(ac) = 3
Solução:
logxA = logx(M2 . N)
logo
A = (M2 . N)
Solução:
1,4 = 10x
(2.7) / 10 = 10x
log10(2.7) / 10 = log10x
0,301 + 0,845 - 1 = x
x = 0,146
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4) Se um cavalo engorda 10% ao mês. A partir de um peso inicial (x), quando ele irá
dobrar o seu peso(x) ? Dados log1,1 = 0,041 e log 2 = 0,301.
Solução:
Lembre que quando omitimos a base do logaritmos estamos supondo que ela vale 10
log102x = log101,1xn
0,301 = 0,041n
n = 0,301 / 0,041
n = 7,301
Um mês está para 30 dias, assim como 0,341 de mês está para x
x = 10,23
Solução:
Façamos logx = y; vem:
y2 - y - 2 = 0
Resolvendo a equação do segundo grau acima, encontramos: y = 2 ou y = -1.
Portanto,
logx = 2 OU logx = -1
Solução:
Substituindo o valor de x, vem:
y = 6log32 . log63 = (6log63)log32 = 3log32 = 2
Na solução acima, empregamos a propriedade blogbM = M , vista anteriormente.
Resp: 2
Solução:
Seja n = 520 . Podemos escrever, usando logaritmo decimal:
log n = log 520 = 20.log5
Para calcular o valor do logaritmo decimal de 5, ou seja, log5, basta lembrar que podemos
escrever:
log 5 = log (10/2) = log 10 - log 2 = 1 - 0,301 = 0,699
Solução:
Temos: 10x + 0,4658 = 368
Daí, podemos escrever:
log 368 = x + 0,4658 \ x = log 368 - 0,4658
Ora, é dado que: log 3,68 = 0,5658, ou seja:
log(368/100) = 0,5658
Logo, log 368 - log 100 = 0,5658 \ log 368 - 2 = 0,5658 , já que
log 100 = 2 (pois 102 = 100).
Daí, vem então:
log 368 = 2,5658
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Solução:
Podemos escrever:
logN = 2 + log2 - log3 - log52
logN = 2 + log2 - log3 - log25
logN = 2 + log2 - (log3 + log25)
Como 2 = log100, fica:
logN = (log100 + log2) - (log3 + log25)
logN = log(100.2) - log(3.25)
logN = log200 - log75
logN = log(200/75)
16. Seqüências.
Exemplo:
• O conjunto ordenado (0, 2, 4, 6, 8, 10,...) é a seqüência de números pares.
• O conjunto ordenado (7, 9, 11, 13,15) é a seqüência de números impares ≥ 7 e ≤ 15.
• O conjunto ordenado (2, 10, 12, 16, 17, 18, 19, 200) é uma seqüência de números que
começa com a letra D.
A seqüência acima é uma seqüência finita sua representação geral é (a1, a2, a3,..., an ), para as
seqüências que são infinitas a representação geral é (a1, a2, a3, an, ... ).
Exemplo:
A seqüência definida pela lei de formação an = 2n² - 1, n N*, onde n = 1, 2, 3, 4, 5, ... e an é
o termo que ocupa a n-ésima posição na seqüência. Por esse motivo, an é chamado de termo
geral da sequência.
Utilizando a lei de formação an = 2n² - 1, atribuindo valores para n, encontramos alguns
termos da seqüência.
• n = 1 → a1 = 2 . 1² - 1 → a1 = 1
• n = 2 → a2 = 2 . 2² - 1 → a2 = 7
• n = 3 → a3 = 2 . 3² - 1 → a3 = 17
• n = 4 → a4 = 2 . 4² - 1 → a4 = 31
.
.
.
Assim a seqüência formada é (1, 7, 17, 31, ...)
Dada a seguinte seqüência numérica: 2, 4, 6, 8, 10, 12, 14, 16, 18, esses números obedecem a
uma ordem que é de dois em dois, então a regra da progressão é que os números que estão na
seqüência devem ser de dois em dois.
Por existir essas regras das seqüências numéricas que existem dois tipos de progressão:
- Progressão aritmética
- Progressão geométrica
Progressão Aritimetica.
Assim:
Progressão Aritmética (P.A) é uma seqüência de números reais em que a diferença entre um
termo qualquer ( a partir do segundo) e o tremo antecedente é sempre a mesma (constante).
Essa constante é chamada de razão da P.A representada por r.
Exemplos:
• (-5, -3, -1, 1, 3, 5, 7, ...) é P.A de razão r = 2.
Considerando a P.A (a1, a2, a3, a4, ...., an) de razão r. Temos:
• a2 - a1 = r → a2 = a1 + r
. . .
Assim:
an = a1 + ( n – 1) . r
Essa fórmula acima é conhecida como a fórmula do termos geral de uma P.A.
Exmplo:
Vamos calcular o 20º termo da P.A (26, 31, 36, 41, ...):
Para efetuarmos os calulos é necessário que retiremos os dados necessários.
Como: a1 = 26 e r = 31 – 26 = 5
Utilizando a fórmula do termo geral caculemos o 20º termo da P.A.
a20 = 26 + ( 20 – 1) . 5
a20 = 26 + 19 . 5
a20 = 26 + 95
a20 = 121
Conclimos que o 20º termo dessa P.A é 121.
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Para determinar uma P.A apartir de seus elementos utilizamos de algumas notações que
facilitam a resolução de alguns exercícios.
Exemplo:
Determine três números em P.A, sabendo que o elemento central é 4 e o produto entre eles é
28.
Para efetuarmos os calculos é necessário que retiremos os dados:
Como a P.A tem 3 termos ( x – r , x , x + r ) e x = 4
(x – r) . x . (x + r) = 28.
Então:
(4 – r) . 4 . (4 + r) = 28
r = +3 e r = -3
Assim iremos obter duas P.A
Para r = +3 a P.A será ( 1, 4, 7)
Para r = -3 a P.A será ( 7, 4, 1)
A fórmula que nos permite calcular a soma dos n primeiros termos de uma P.A qualquer é
preciso:
Considere a P.A (a1, a2, a3, ..., an - 2, an – 1 , ... , an, … ) Indiquemos a soma dos n primeiros
termos por Sn. Temos então:
Sn = a1 + a2 + a3 + ... + an – 2 + an - 1 + an ou
Sn = an + an - 1 + an - 2 + ... +a3 + a2 + a1
Progressao Geometrica.
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Progressão Geométrica
Observe a seqüência:
( 3, 6, 12, 24, 48, ... )
Notemos que, dividindo um termo qualquer dessa seqüência pelo termo antecedente, o
resultado é sempre igual a 2:
Progressão Geométrica (P.G) é a seqüência de números reais não nulos em que o quociente
entre um termo qualquer (a partir do 2º) e o termo antecedente é sempre o mesmo (constante).
Vamos agora encontrar uma expressão para obtermos o termo geral de uma P.G conhecendo
apenas o primeiro termo (a1) e a razão (q).
Isso é possível graças à lei de formação específica da P.G.:
Seja ( a1, a2, a3, ... , an) uma P.G de razão q. Temos:
a4 : a3 = q → a4 = a3 . q → a4 = a1 . q³
. . .
. . .
. . .
Seguindo chegaremos ao termo an, que ocupa a n-ésimo posição da P.G. Dada pela
expressão:
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an = a 1 . q n – 1
Para somarmos os elementos de uma P.G, considere a seqüência como uma P.G (a1, a2, a3, ...,
an) de razão q ≠ 1.
q . Sn = a2 + a3 + a4 + … + an + an .q (II)
Praticando as progressões
Seja (a1, a2, a3, ... , ak, ... , a50) uma progressão aritmética. Se a2 = 14, a5 – a3 = 18 e
Resolução:
Retirando os dados do problema temos:
a2 = 14
a5 – a3 = 18
ak = 239
k=?
Para o calculo de k deveremos utilizar a equação ak = a1 + (k – 1) . r , mas para darmos
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2r = 18
r = 18 : 2
r=9
Agora devemos descobrir o valor de a1, para isso substituiremos o valor de r = 9 na equação
14 = a1 + r:
a1 + 9 = 14
a1 = 14 – 9
a1 = 5
239 = 5 + (k – 1) . 9
239 -5 + 9 = 9k
243 = 9k
k = 243 : 9
k = 27
Uma P.G de razão 3 foi formada introduzindo–se três termos entre o 2º termo e 486. Qual o 1º
termo da P.G?
Resolução:
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q=3
Como foram introduzidos três termos entre o 2º termo e 486 podemos então concluir que 486
é o sexto termo da minha P.G.
Então podemos dizer que a6 = 486, utilizando o termo geral de uma P.G
an = a1 . qn - 1, temos:
a6 = a1 . qn – 1 → Substituindo os dados.
486 = a1 . 36 – 1
486 = a1 . 35
486 = a1 . 243
a1 = 486 : 243
a1 = 2
18. Determinantes.
Determinante é o valor numérico de uma matriz quadrada (que tem o mesmo número de
linhas e de colunas).
Determinante é um tipo de matriz, mas essa deverá ter o mesmo numero de linhas e o mesmo
número de colunas que é chamada de matriz quadrada. Nele não aplicamos as quatro
operações, mas tem as suas propriedades, como achar o valor numérico de um determinante.
Matriz de ordem 1 é uma matriz que possui apenas uma linha e uma coluna.
Por exemplo:
A = (1)
B = [-5]
det A = | 1 | = 1
det B = | -5 | = -5
Exemplo:
Agora devemos multiplicar os elementos conforme o esquema montado abaixo, sabendo que
os produtos da direita conservaram os sinais e os produtos da esquerda inverteram os sinais,
veja:
PROPRIEDADES.
• O valor numérico de uma matriz quadrada se igual ao valor numérico da matriz transposta:
det A = det At
• Dada uma matriz B quadrada se todos os elementos de uma linha ou de uma coluna de uma
matriz forem iguais a zero, isso resultará em um determinante igual a zero.
• Dada uma matriz C quadrada, se multiplicarmos uma linha ou uma coluna dessa matriz por
um valor real k qualquer, iremos obter uma segunda matriz D (diferente de C). Calculando os
determinantes de C e D percebemos que o determinante de C será igual ao determinante D,
sendo esse multiplicado pelo valor real k.
det B = k . det A
det (k . G) = kn det A
• det B = - det A é verdade se, somente se, B for uma matriz quadrada retirada da matriz A e
se trocarmos de posição duas filas dessa matriz A.
• Dada uma matriz quadrada A de ordem maior que 2. Se tiver duas filas paralelas iguais o
seu determinante será igual a zero.
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Um sistema linear é formado pelo conjunto de duas ou mais equações lineares. Nesse caso, o
conjunto solução de uma equação deverá ser o mesmo para todas as outras equações que
pertencer ao mesmo sistema linear.
Veja o exemplo:
Como o conjunto solução satisfez todas as equações, dizemos que o conjunto solução desse
sistema é (2, 3, 5).
Observações:
• Quando o termo b assumir valor igual a zero a equação linear será homogênea, portanto,
quando os valores numéricos de todas as equações de um sistema linear forem iguais a zero o
sistema é chamado de sistema linear homogêneo.
• Conjunto solução ou conjunto verdade é o conjunto dos valores de todas as incógnitas de um
sistema de equações lineares.
• Sistema Possível e Determinado pode ser escrito de maneira abreviada S.P.D. Um sistema
será identificado como S.P.D se após o desenvolvimento encontrarmos uma única solução, ou
seja, o sistema obtiver como solução um único par ordenado.
Exemplo: é um sistema SPD, pois possui como solução apenas o par ordenado
(3,1), ou seja, as incógnitas x e y só poderão assumir respectivamente os valores 3 e 1.
• Sistema possível indeterminado pode ser escrito de maneira abreviada S.P.I um sistema
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será considerado S.P.I se após a sua resolução obtiver mais de uma solução, ou seja, um
sistema que obtiver mais de um par ordenado como solução.
Exemplo: é um sistema SPI, pois poderá assumir como solução mais de um par
ordenado (1, 3) ou (2, 2) ou (3, 1) e etc., ou seja, as incógnitas x e y poderão assumir mais de
um valor.
• Sistema impossível pode ser escrito de maneira abreviada S.I, um sistema será considerado
S.I se após a sua resolução for impossível obter alguma solução.
Exemplo: é um sistema SI, pois não existe valor que as incógnitas x e y poderão
assumir para que as igualdades sejam verdadeiras.
Fatorial.
Sendo n um número natural maior que 1, definimos como fatorial de n (n!) o número:
7! = 7 . 6 . 5 . 4 . 3 . 2 . 1 = 5040
3! = 3 . 2 . 1 = 6
Na 1a etapa é k1,
Na 2a etapa é k2,
Na 33 etapa é k3,
..........................
Na enésima etapa é kn, então o número total de possibilidades de ocorrer o referido evento é o
produto k1, k2, k3 ... kn.
Se quiser saber quantos números de quatro algarismos são formados com os algarismos 1, 2,
3, 4, 5, 6, 7 e 9, é preciso aplicar as propriedades da análise combinatória.
Um homem possui cinco camisas, quatro calças, três paletós e dois pares de sapatos. De
quantos modos diferentes pode se vestir? Para saber essas combinações é necessário utilizar
as propriedades da análise combinatória.
Para efetuar os cálculos desses problemas devemos estudar algumas propriedades da análise
combinatória:
Permutação simples
Permutação é um tipo de arranjo simples. Assim, relembrando que arranjo simples é um
subconjunto de um conjunto A de n elementos. Os elementos que formam os arranjos podem
se diferenciar pela natureza ou pela ordem de seus elementos.
P = n!
Exemplo 1: quantos anagramas podem ser formados com a palavra PROBLEMAS, seguindo
as seguintes determinações:
PROBLEMAS
As letras podem variar de lugar, ou seja, formar vários anagramas. Nesse caso o anagrama
deverá começar e terminar com vogais. Como a palavra possui 3 vogais, se iniciarmos o
anagrama com uma das 3 vogais irá sobrar apenas 2 vogais para terminar o anagrama, e ainda
irá sobrar 7 posições para colocar as outras letras, então montaremos a seguinte permutação:
3 . P7 . 2 = 3 . 7! . 2 = 30240
A palavra PROBLEMA possui 3 vogais e 6 consoantes, como deve começar com vogal e
terminar com consoante irá sobrar 7 espaços, assim a permutação ficará da seguinte forma:
3 . P7 . 6 = 3 . 7! . 6 = 90720
Permutações simples
A A A
Consideremos n elementos:
O número Pn (n1: n2: ...: nk) de permutações desse elementos será calculado por:
Permutação de elementos repetidos deve seguir uma forma diferente da permutação, pois
elementos repetidos permutam entre si. Para compreender como isso acontece veja o exemplo
abaixo:
Agora, como a palavra MATEMÁTICA possui elementos que repetem, como a letra A que
repete 3 vezes, a letra T repete 2 vezes e a letra M repete 2 vezes, assim a permutação entre si
dessas repetições seria 3! . 2! . 2!. Portanto, a permutação da palavra MATEMÁTICA será:
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Seguindo esse raciocínio podemos concluir que, de uma maneira geral, a permutação com
elementos repetidos é calculada utilizando a seguinte fórmula:
Exemplo 1:
Quantos anagramas podem ser formados com a palavra MARAJOARA, aplicando a
permutação teremos:
Exemplo 2:
Quantos anagramas podem ser formados com a palavra ITALIANA, aplicando a permutação
teremos:
Exemplo 3:
Quantos anagramas com a palavra BARREIRA podem ser formados, sendo que deverá
começar com a letra B?
Arranjos Simples
Combinações Simples
Combinação Simples.
C n , p = n!
p! (n – p)!
Exemplo 1:
C7,5 = 7!
5! (7 – 5)!
C7,5 = 7 . 6 . 5!
5! . 2!
C7,5 = 7 . 6
2 . 1
C7,5 = 42
2
C7,5 = 21
C5,3 = 5!
3! (5 – 3)!
C5,3 = 5 . 4 . 3!
3! . 2!
C5,3 = 5 . 4
2 . 1
C5,3 = 20
2
C5,3 = 10
C7,5 – C5,3 = 21 – 10 = 11
Exemplo 2:
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n=0
n–5=0
n=5
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Dos dois valores obtidos, o que iremos considerar é n = 5, pois n é a quantidade de elementos
do conjunto que deve ser maior ou diferente de zero.
Arranjos são agrupamentos que a ordem dos seus elementos faz a diferença, por exemplo, os
números de três algarismos formados pelos elementos {1,2 e 3} são:
Para que tenhamos arranjos simples é preciso ter um conjunto de elementos distintos com
uma quantidade qualquer de elementos, sendo que os arranjos simples formados irão possuir n
elementos, sendo que essa quantidade será igual ou menor que a quantidade de elementos do
conjunto.
Nesse exemplo percebemos que é possível formar 6 arranjos, essa quantidade pode ser
representada da seguinte forma: A3,2 (três elementos distintos formados de dois a dois).
Utilizando o processo do princípio fundamental da contagem, calculamos a quantidade de
elementos:
A3,2 = 3 . 2 . 1 = 6
Exemplo 2:
Quantas “palavras” (com sentido ou não) de 5 letras distintas podemos formar com as 20
primeiras letras do nosso alfabeto?
Não é necessário montar todas os arranjos possíveis para saber a sua quantidade, basta aplicar
a fórmula
A n , p = n!
(n – p)!
Sendo que o conjunto é formado por 20 elementos (n = 20) que serão unidos de 5 em 5 (p =
5). Substitua a fórmula.
Arrajo ou Combinação ?
Escrevemos um dos agrupamentos que o exercício sugere, mudamos a ordem dos seus
elementos. A partir dessa mudança iremos concluir que:
• Será um arranjo se essa mudança alterar o agrupamento original, pois sabemos que
um arranjo pode ser diferenciado tanto pela natureza de seus elementos como pela
ordem desses elementos.
• Será uma combinação se essa mudança não alterar o agrupamento original, pois
sabemos que uma combinação é um arranjo que se difere apenas pela alteração na
natureza de seus elementos.
Exemplo:
Um pintor, dispondo de cinco cores diferentes de tinta pretende misturar três delas, em
quantidades iguais, para obter uma nova cor. Quantas novas cores ele poderá obter?
{azul, amarelo, branco}, se mudarmos a ordem desses elementos {amarelo, branco, azul} não
irá alterar o agrupamento, portanto os agrupamentos montados serão combinações simples.
C5,3 = 5!
3! (5 – 3)!
C5,3 = 5 . 4 . 3!
3! . 2!
C5,3 = 20
2
C5,3 = 10
(a + b)4 = (a + b)3 (a+b) = (a3 + 3a2b + 3ab2 + b3) (a+b) = a4 + 4a3b + 6a2b2 + 4ab3 + b4
No entanto quando o valor de n é maior, este processo gradativo de cálculo é muito difícil. Há
um método para desenvolver a enésima potência de um binômio, conhecido como binômio de
Newton.
Para esse método é importante saber o que são coeficientes binomiais, algumas de suas
propriedades e o triângulo de Pascal.
Termo Geral
•
•
• ...
•
Exemplo:
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Determinando o 5º termo de .
22. Probabilidade.
Conceito
Consideremos a experiência do lançamento de uma moeda e leitura da face voltada para cima.
Ao realizarmos n vezes a experiência, se obtivermos m vezes o resultado “cara” é . É
claro que lançada a moeda o resultado é imprevisível, pois não podemos dizer com absoluta
certeza que o resultado será “cara”, pois nada impede que dê “coroa”.
A Experiência provou que conforme se aumenta n, ou seja, à medida que mais lançamentos da
Exemplo:
Em 1000 lançamentos (n = 1000), 529 resultados foram favoráveis (m = 529), o que nos dá
para o valor de 0,529.
Em 4040 lançamentos, 2048 resultados foram favoráveis o que nos da = 0,50693, isso
Dado um espaço amostral S, com n (S) elementos, e um evento a de S, com n(A) elementos, a
probabilidade do evento A é o P(A) tal que:
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Propriedades
► P( ) = 0
► P(S) = 1
► 0 ≤ P(A) ≤ 1
► P(A) + P( ) =1
A probabilidade de um evento (A) de espaço amostral (S) qualquer é calculado pela fórmula:
P(A) = n (A)
n (S)
OBSERVAÇÃO: quando o espaço amostral coincide com o evento dizemos que o espaço
amostral é um evento certo.
amostral; logo,
Generalidades:
Espaço Amostral
Consideremos uma experiência onde pode ocorrer n resultados possíveis. Cada um dos n
resultados possíveis será chamado ponto amostral, e o conjunto S de todos os resultados
possíveis, ou seja, o conjunto S de todos os pontos amostrais será chamado espaço amostral
da experiência.
Exemplo:
► Lançamento de uma moeda:
Existem dois resultados possíveis, portanto S = {“cara”, “coroa”}
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► Lançamento de um dado:
Existe 6 resultados possíveis, portanto S = { 1, 2, 3, 4, 5, 6}
Evento
A está contido em S
Exemplo:
► No lançamento de um dado, o evento “número ímpar” é A = { 1; 3; 5}
► Na experiência “retirar uma bola de uma urna” que contém três bolas brancas (b1, b2, b3), e
duas bolas pretas (p1, p2), o espaço amostral é:
S = {b1, b2, b3, p1, p2}, onde o evento “bola branca” é: {b1, b2, b3}
Evento Complementar
está de verde.
Exemplo:
No lançamento de um dado, o evento complementar do evento “número ímpar” é o evento
“número par”
A = { 1, 3, 5}
= {2, 4, 6}
Verificação:
O Número de elementos de A U B é igual à soma do número de elementos de A com o
número de elementos de B, menos uma vez o número de elementos de A ∩ B que foi contado
duas vezes (uma em A e outra em B). Assim temos:
Exemplo:
Numa urna existem 10 bolas numeradas de 1 a 10. Retirando uma bola ao acaso, qual a
probabilidade de ocorrer múltiplos de 2 ou múltiplos de 3?
Eventos Independentes.
Dado um espaço amostral qualquer, se dele tirarmos dois eventos e se eles forem
independentes, então a sua probabilidade será calculada separadamente.
Exemplo:
Uma moeda é lançada duas vezes. Calcule a probabilidade de obtermos cara no segundo
lançamento.
Indicamos por C e K as faces cara e coroa, respectivamente, temos que o espaço amostral E é:
Temos dois eventos a considerar: cara no primeiro lançamento, B = {(C,C) , (C,K)}, e cara no
segundo lançamento, A = {(C,C) , (K,C)}. Como sabemos que ocorreu o evento B, temos que
o evento A só pode ter ocorrido na intersecção de A e B:
P(A|B) = n(A ∩ B) = 1
n(B) 2
P(A|B) = P(A) = 1
2
Probabilidade Condicional.
Essa probabilidade condicional irá formar um novo espaço amostral, pois agora o espaço
amostral será A e os elementos do evento B irão pertencer a B ∩ A.
, portanto
P(B | A) = n(B ∩ A) ou P(B | A) = P(B ∩ A)
n(A) P(A)
Toda a equação algébrica P(x) = 0 de grau n > 0, admite pelo menos uam raiz real ou
complexa
OBS:
Equações de 5º grau ou maiores não possuem fórmulas para a sua solução direta.
Teorema da Decomposição
Quando ao decompormos P(x) uma mesma raiz ocorre mais de uma vez a denominamos de
raiz múltipla de P(x).
Exemplo:
Se P(x) = (x-1)2.(x-3)
Dizemos nesse caso que das 3 raízes de P(x), a raiz 1 tem multiplicidade 2 enquanto que 3 é
uma raiz simples
Se uma equação P(x) = 0 ,de coeficientes reais, apresentar uma raiz complexa (a+bi),
podemos afirmar que o seu conjugado (a-bi) também será raiz de P(x), e com a mesma
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multiplicidade.
Consequência
Num polinômio P(x) com coeficientes reais e grau ímpar há, no mínimo, uma raiz real
Exemplo:
Calcular as raízes da equação:
x4 - x3 - 5x2 + 7x + 10 = 0,
sabendo que (2+i) é uma das raízes
Se (2+i) é uma das raízes, o seu conjugado (2-i) também é raiz da equação. Usando a forma:
P(x) = (x-r1).(x-r2).Q(x) = 0
temos que:
P(x) = [x - (2+i)].[x - (2-i)].Q(x) = 0
P(x) = [(x-2) + i]. [(x-2) - i].Q(x) = 0
P(x) = [(x-2)2 - i2].Q(x) = 0
P(x) = [(x2 - 4x +4) - (-1)].Q(x) = 0
P(x) = (x2 - 4x + 5).Q(x) = 0
Como o polinômio dado é de grau n=4 e sabemos, agora, que é divisível por x2 - 4x + 5,
restam duas raízes a se descobrir. Essas raízes produzem um polinômio do tipo ax2 + bx + c.
Assim, podemos dizer que:
x - x -5x + 7x + 10 = (x2 - 4x + 5).(ax2 + bx + c)
4 3 2
ou ainda que:
x - x -5x + 7x + 10 =ax + (b-4a)x3 + (c - 4b + 5a)x2 + (-4c + 5b)x + 5c
4 3 2 4
Relações de Girard
São chamadas as relações estabelecidas entre raízes e coeficientes de uma equação algébrica.
Consideremos a equação algébrica:
(I) anxn + an-1xn-1 + an-2xn-2 + ... + a2x2 + a1x + a0 = 0
Se fizermos a decomposição polinomial obteremos:
(II) anx + (r1+r2+...+rn)xn-1 + (r1r2+r1r3+...+rn-1rn)xn-2 + ... + (-1)nanr1r2...rn
n
Raízes Racionais
Equações Algébricas
Uma equação algébrica real na variável x é uma relação matemática que envolve apenas um
número finito de operações de soma, subtração, produto, divisão e radiciação de termos
envolvendo a variável x.
Exemplos
1. 2x²+3x+7=0
2. 3x²+7x½=2x+3
A função exponencial exp(x)=ex pode ser escrita como um somatório com infinitos termos
contendo potências de x:
assim, a equação
x²+7x=ex
não é uma equação algébrica, o que equivale a dizer que esta equação é transcendente.
p(x) = 0
Quando uma equação possui a variável sob um sinal de radiciação ela é chamada equação
irracional.
Observação: Uma equação algébrica irracional sempre poderá ser colocada na forma de uma
equação polinomial. Quando uma equação algébrica irracional é transformada em uma
equação polinomial, as raízes da nova equação poderão não coincidir com as raízes da
equação original e as raízes obtidas desta nova equação que não servem para a equação
original são denominadas raízes estranhas.
Equação do 1o. grau: A equação ax+b=0 com a diferente de zero, admite uma única raíz
dada por:
x = -b/a
Equação do 2o. grau: A equação ax²+bx+c=0 com a diferente de zero, admite exatamente
duas raízes no conjunto dos números complexos, dadas por:
x1=(-b+R[b²-4ac] / 2a
x2=(-b- R[b²-4ac]/ 2a
Nesta página há dois links que tratam sobre o assunto: Equações do Segundo grau que dá um
tratamento mais detalhado sobre o assunto e Cálculo de raízes de uma Equação do 2o.grau
que é um formulário onde você entra com os coeficientes e obtém as raízes sem muito
esforço.
Equação cúbica: A equação ax³+bx²+cx+d=0 com a não nulo, admite exatamente três raízes
no conjunto dos números complexos que podem ser obtidas pela fórmula de Tartaglia
(Cardano).
Veja o nosso link O método de Tartaglia (Eq. do 3o.grau) onde você poderá encontrar
material mais aprofundado sobre o assunto.
Para obter apenas o cálculo das três raízes de uma equação do 3o. grau, vá ao nosso link
Raízes de uma Equação do 3o. grau.
Equação quíntica: Para equações de grau maior ou igual a 5, não existem métodos
algébricos para obter todas as raízes, mas existem muitos métodos numéricos que
proporcionam as raízes de tais equações com grande precisão.
Existe uma versão da planilha Kyplot disponível gratuitamente na Internet, que dispõe de um
mecanismo capaz de calcular com grande precisão raízes de equações polinomiais de grau n.
Teorema (Gauss): Toda equação algébrica polinomial com coeficientes reais ou complexos,
admite no conjunto dos números complexos, pelo menos uma raiz.
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Teorema equivalente: Toda equação algébrica polinomial de grau n, com coeficientes reais
ou complexos, admite exatamente n raízes, no conjunto dos números complexos.
Ver o link Produtos Notáveis nesta mesma página onde existem 33 identidades polinomiais,
sendo algumas não triviais.
Algumas desigualdades bastante comuns que podem ser obtidas a partir das identidades
polinomiais:
Há vários livros de Matemática dedicados somente a desigualdades pois uma grande parte da
Matemática é construída através deste conceito. Áreas onde existem muitas aplicações para as
desigualdades são a Análise Matemática e a Programação Linear.
Geometria analítica
Ir para: navegação, pesquisa
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Por aquilo que dela é ensinado nos livros escolares, pode-se explicar a geometria analítica de
uma forma mais simples: a disciplina procura definir formas geométricas de modo numérico e
extrair informação numérica dessa representação. O resultado numérico também pode, no
entanto, ser um vector ou uma forma.
Bissetriz de um ângulo
Nomenclatura Propriedades
Correspondentes | a e e; b e f; c e g; d e h| Congruentes
Colaterais internos | e e f; d e e| Suplementares
Colaterais externos | a e h; d e g| Suplementares
Alternos externos | a e g; b e h| Congruentes
Alternos internos | c e e; d e f| Congruentes
ÂNGULOS DA CIRCUNFERÊNCIA.
Elementos da circunferência
Arco: qualquer uma das duas partes em que uma circunferência fica dividida por dois
quaisquer de seus pontos .
Corda: Segmento de reta que une dois pontos quaisquer de uma circunferência.
Diâmetro: Qualquer corda que passa pelo centro de uma circunferência.
Ângulo central
Um ângulo é central em relação a uma circunferência se o seu vértice coincide com o centro
da mesma.
- Quando um arco é interceptado por um ângulo central, ele é chamado de arco
correspondente ao ângulo.
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Ângulo inscrito
Obs: A medida de um ângulo inscrito é igual à metade da medida do arco correspondente ele.
ÁREA DE UM TRIANGULO.
A = b . c . sen Â
2
A = a . b sen Ĉ
2
A = a . c sen B
2
Um triângulo eqüilátero é um triângulo que possui todos os lados iguais, portanto o cálculo da
sua área é feito utilizando a mesma fórmula para qualquer triângulo, mas se substituímos
alguns valores, particulares do triângulo eqüilátero, podemos tornar a fórmula
Para calcularmos a sua área precisamos do valor da base, que é a, e o valor da altura, que
iremos calcular da seguinte forma:
A∆ = a . a√3
2
2
A∆ = a2 √3 . 1
2 2
Portanto, a fórmula mais prática para o cálculo da área de um triângulo eqüilátero é igual a:
A∆ = a2 √3
4
SEMELHANÇA DE TRIÂNGULOS.
Congruência de triângulos
Dois ou mais triângulos são congruentes somente se os seus lados e ângulos forem ordenados
congruentes.
Com o auxilio da congruência de triângulos é que se demonstra grande parte dos teoremas
fundamentais da geometria.
Semelhança de triângulos
Dois triângulos são semelhantes somente se, existe uma correspondência biunívoca que
associa os três vértices de um dos triângulos aos três vértices do outro, de forma que:
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1) Caso AA (ângulo, ângulo)Dois triângulos são semelhantes somente se, têm dois ângulos
respectivamente congruentes.
2) Caso LAL (lado, ângulo, lado)Dois triângulos são semelhantes somente se, têm dois lados,
respectivamente, proporcionais; e são congruentes os ângulos formados por esses lados.
3) Caso LLL (lado, lado, lado) Dois triângulos são semelhantes somente se, têm os três lados,
respectivamente, proporcionais.
Caso ABC seja um triângulo retângulo em A, traçando-se a altura AH, relativa à hipotenusa,
ficam definidos os seguintes elementos.
Além de classificar um polígono pelo seu número de lados, podemos também classificá-lo
conforme a congruência de seus lados e ângulos internos.
♦Quando o polígono tem todos os lados e ângulos internos congruentes eles recebem o nome
de polígonos regulares.
♦Quando o polígono não tem nem lados e nem ângulos congruentes recebe o nome de
irregulares.
♦Para que um polígono seja regular ele tem que assumir ser: eqüilátero, ter todos os lados
congruentes e ser ao mesmo tempo eqüiângulo, ter os ângulos congruentes.
Um polígono é formado por arestas (lados do polígono) que são interligadas por vértices e as
uniões dos vértices opostos formam as diagonais, assim, quanto maior o número de lados
maior a quantidade de diagonais.
Como as diagonais são a união dos vértices opostos, o único polígono que não possui
diagonal é o triângulo, assim iremos iniciar pelos quadriláteros (polígonos de 4 lados). Veja a
tabela abaixo que faz uma relação entre o número de lados de um polígono, o número de
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diagonais que parte de cada vértice e o total de diagonais que possui cada polígono.
Observando a tabela percebemos que a quantidade de diagonais que partem de cada vértice é
sempre 3 unidades a menos que o número de lados de um polígono. Se um polígono possui 4
lados e de cada um parte 1 diagonal, então o total de diagonais deveria ser 4 e não 2 como
indica a tabela. Considere o polígono ABCD para compreender por que o número de
diagonais é dividido por 2:
A diagonal AC é a mesma diagonal CA. Não as contamos duas vezes, por isso que
percebemos pela tabela que o total de diagonais de um polígono convexo é a metade do total
de diagonais que partem e todos os vértices.
Levando em consideração todas as observações feitas acima, podemos concluir que a fórmula
que iremos utilizar para o cálculo do número total de diagonais de um polígono convexo é:
d = n(n – 3)
2
É convexo somente se, quaisquer que sejam os pontos x e y do seu interior, o segmento de
reta xy está inteiramente contido em seu interior.
Em qualquer polígono convexo, a soma das medidas dos ângulos externos é constante e igual
a 360º.
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Paralelogramos Notáveis
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Teorema de Tales
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O teorema de Tales é determinado por feixes de retas paralelas (determinado por três ou mais
retas paralelas) cortadas por transversais que formarão segmentos de retas correspondentes.
Para compreender melhor o que o teorema de Tales representa, considere o feixe de retas
paralelas formado pelas retas r, s, t, cortadas pelas retas transversais v, u.
Os pontos A, B, C, A’, B’, C’ formam os segmentos de retas AB, BC, AC, A’B’, B’C’, A’C’,
esses obedecem à seguinte correspondência:
AB = BC = AC
A’B’ B’C’ A’C’
2x – 3 = x + 2
5 6
5x + 10 = 12x – 18
5x -12x = - 18 – 10
-7x = -28
x=4
y+1=5
2y – 1 = 3
3y + 3 = 10y – 5
3y – 10y = -5-3
3y – 10y = -8
-7y = -8
y = 8/7
5=x–6
3 4
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3x – 18 = 20
3x = 38
x = 38/3
Seguindo essas proporções e outras que podem ser encontradas, encontre o valor de x e y em
cada feixe de retas paralelas cortadas por transversais abaixo:
42 = x
21 9
21x = 378
x = 378 : 21
x = 18
42 = y
21 12
21y = 504
y = 504 : 21
y = 24
Cada triângulo tem a soma dos ângulos internos iguais a 180°, como são dois triângulos a
soma dos ângulos internos de um quadrilátero será 180° + 180° = 360°
Como são 3 triângulos a soma dos ângulos internos de um quadriláteros será 180° + 180° +
180° = 540°
Como são 4 triângulos a soma dos ângulos internos de um quadriláteros será 180° + 180° +
180° + 180° = 720°
n = n ; Si = (n – 2) . 180°
Portanto, a soma dos ângulos internos de qualquer polígono poderá ser calculada utilizando a
seguinte fórmula:
Si = (n – 2) . 180°
Semelhança de Polígonos
Relações Métricas
Triângulo Retângulo
Triângulo Equilátero
• AH é altura, mediana e bissetriz relativa ao lado BC; sua medida h é dada por:
Quadrado
Num quadrado, cujo lado tem medida a, a medida d de uma diagonal é dada por:
d = a √2
Se observarmos cada figura citada acima, iremos perceber que cada uma tem a sua forma
representada em algum objeto na nossa realidade, como:
Prisma: caixa de sapato, caixa de fósforos.
Cone: casquinha de sorvete.
Cilindro: cano PVC, canudo.
Esfera: bola de isopor, bola de futebol.
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Essas figuras ocupam um lugar no espaço, então a geometria espacial é responsável pelo
cálculo do volume (medida do espaço ocupada por um sólido) dessas figuras e o estudo das
estruturas das figuras espaciais.
Se dois pontos distintos de uma reta pertencem a um plano, então todos os pontos dessa reta
pertencem a esse plano.
Nesse caso, dizemos que a reta está contida no plano.
Axioma de Euclides
Num plano, consideremos uma reta r e um P não pertencente a r. Nesse plano, existe uma
única reta s que passa por P e não intercepta a reta r.
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De fato, vamos admitir que retas distintas, r e s, tenham dois pontos comuns A e B, distintos:
Com isso, as possíveis posições relativas de duas retas distintas no espaço são as seguintes.
*concorrentes
A ∩ b = {P}
*paralelas
*reservas
Retas perpendiculares
Duas retas r e s são perpendiculares se, e somente se, são concorrentes e formam ângulos
“retos” entre si.
Uma reta r secante a um plano α é perpendicular a α se, e somente se, todas as retas do plano
α que concorrem com r são perpendiculares a r.
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Planos perpendiculares
Definição
Dois planos são perpendiculares se, e somente se, existe um reta contida em um deles e
perpendicular ao outro.
Sobre a trigonometria
Dois triângulos são ditos similares se um pode ser obtido pela expansão uniforme do outro.
Este é o caso se, e somente se, seus ângulos correspondentes são iguais. O fato crucial sobre
triângulos similares é que os comprimentos de seus lados são proporcionais. Isto é, se o maior
lado de um triângulo é duas vezes o maior que o lado do triângulo similar, então o menor lado
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será também duas vezes maior que o menor lado do outro triângulo, e o comprimento do lado
médio será duas vezes o valor do lado correspondente do outro triângulo. Assim, a razão do
maior lado e menor lado do primeiro triângulo será a mesma razão do maior lado e o menor
lado do outro triângulo.
Círculo Trigonométrico
Círculo trigonométrico
Ver artigo principal: Círculo trigonométrico
É uma circunferência orientada de raio unitário, centrada na origem dos eixos de um plano
cartesiano ortogonal. Existem dois sentidos de marcação dos arcos no ciclo: o sentido
positivo, chamado de anti-horário, que se dá a partir da origem dos arcos até o lado terminal
do ângulo correspondente ao arco; e o sentido negativo, ou horário, que se dá no sentido
contrário ao anterior.
Seno
Seno é a projeção no eixo vertical do segmento de reta que parte do centro do círculo
trigonométrico e vai até a circunferência.
Como o seno é uma projeção, e esta projeção está no interior do ciclo trigonométrico e este
possui raio unitário, segue que, , ou seja, a imagem do seno é
o intervalo fechado [ − 1,1].
Seno de um ângulo agudo, é a razão entre a medida cateto oposto e a medida da hipotenusa.
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Co-seno
Co-seno é a projeção no eixo horizontal do segmento de reta que parte do centro do círculo
trigonométrico e vai até a circunferência. Como o cosseno é uma projeção, e esta projeção
está no interior do ciclo trigonométrico e este possui raio unitário, segue que,
, ou seja,a imagem do cosseno é o intervalo fechado [ − 1,1].
Tangente
Tangente é o segmento de reta formado entre o ponto de cruzamento de seu eixo com a reta
definida pelo centro do círculo trigonométrico e o ângulo com sua origem.
Tangente de um ângulo agudo, é a razão entre a medida do cateto oposto e a medida do cateto
adjacente.
Ângulos Notáveis
Utilizando um triângulo equilátero e um quadrado podemos obter os valores de senos,
cosenos e tangentes para os ângulos de 30, 45 e 60 graus.
Seno 30º = ½; porque L/2 (o cateto oposto) dividido pela Hipotenusa L resulta em ½.
Cosseno 30º = Raiz de 3 dividido por dois; porque o cateto adjacente dividido pela hipotenusa
resulta nesse valor.
Tangente de 30º = Raiz de três dividido por Três; Porque raiz de 3 dividido por 2 vezes L tudo
isso dividido por L dividido por 2, resultando em Raiz de três dividido por Três.
Observe o quadrado abaixo, ele foi dividido pela diagonal em dois triângulos retângulos com
ângulos de 45º.
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No triângulo amarelo podemos descobrir o valor da hipotenusa sabendo o dos lados que serão
L, resultando em L MULTIPLICADO pela raiz de dois.(e nao dividido como no desenho!)
Vamos analisar o ângulo C de 45 graus: O seno de 45 graus será cateto oposto dividido pela
hipotenusa resultando em um dividido pela raiz de dois que racionalizado fica raiz de dois
dividido por dois, o mesmo ocorre com o cosseno, já a tangente é cateto oposto dividido pelo
cateto adjacente que valem L resultando em um.
Algumas relações
Estas são as mais importantes funções trigonométricas; outras funções podem ser definidas
tomando as razões dos outros lados de um triângulo retângulo, mas podem ser expressas em
termos de seno e cosseno. São elas a tangente, secante, cotangente, e cossecante.
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O círculo unitário
As razões seno, cosseno e tangente podem ser lembradas por SOH CAH TOA (seno-oposto-
hipotenusa cosseno-adjacente-hipotenusa tangente-oposto-adjacente). Veja mnemônicos
trigonométricos.
Até então, as funções trigonométricas tem sido definidas por ângulos entre 0 e 90 graus (0 e
π/2 radianos) apenas. Usando um círculo unitário, pode-se estendê-los para todos argumentos
positivos e negativos (veja função trigonométrica).
Relógio de sol
Uma vez que as funções seno e cosseno tenham sidos tabuladas (ou computadas por uma
calculadora), pode-se responder virtualmente todas questões sobre triângulos arbitrários,
usando a lei dos senos e a lei dos cossenos. Estas leis podem ser usadas para calcular os
ângulos restantes e lados de qualquer triângulo bem como dois lados e um ângulo ou dois
ângulos e um lado ou três lados conhecidos.
Alguns matemáticos acreditam que a trigonometria foi originalmente inventada para calcular
relógios de sol, um tradicional exercício em antigos livros. Isto é também muito importante
para a agrimensura.
Teorema de Pitágoras
O teorema de Pitágoras estabelece que "A soma do quadrado das medidas dos catetos (lados
que formam o ângulo de 90°, neste caso a e b) é igual ao quadrado da medida da hipotenusa
(lado oposto ao ângulo de 90°, ou c)". Assim: c ² = a ² + b ². Um corolário desse teorema é
que se os dois catetos forem de mesmo tamanho, a hipotenusa vale o produto do cateto pela
raiz quadrada de 2.
Aplicações da trigonometria
Existem diversas aplicações da trigonometria e das funções trigonométricas. Por exemplo, a
técnica da triangulação é usada em astronomia para estimar a distância das estrelas próximas;
em geografia para estimar distâncias entre divisas e em sistemas de navegação por satélite. As
funções seno e cosseno são fundamentais para a teoria das funções periódicas, as quais
descrevem as ondas sonoras e luminosas.
Fórmulas Comuns
Algumas equações envolvendo funções trigonométricas são verdade para todos os ângulos e
são conhecidas como "identidades trigonométricas". Muitas expressam relações geométricas
importantes. Por exemplo, as identidades Pitagoreanas são uma expressão do Teorema de
Pitágoras. Aqui há algumas das identidades mais cumumente utilizadas, assim como as
fórmulas mais importantes conectando ângulos e lados de um triângulo arbitrário.
Identidades Trigonométricas
Note que está correto, isso significa que pode haver qualquer dos dois sinais, dependendo
do valor de A / 2.
Identidades triangulares
ou equivalentemente:
A lei dos cossenos (também conhecida como fórmula dos cossenos) é uma extensão do
teorema de Pitágoras para triângulos arbitrários:
ou equivalentemente:
JUROS SIMPLES.
O regime de Juros Simples é aquele no qual os juros sempre incidem sobre o capital inicial.
Atualmente as transações comerciais não utilizam dos juros simples e sim o regime de juros
compostos.
J=C.i.n
J = juros
C = capital
i = taxa da aplicação
n = tempo que durou a aplicação
Exemplo 1:
Um comerciante contraiu de um amigo um empréstimo de R$ 600,00, comprometendo a
pagar a dívida em 3 meses, á taxa de juros simples de 5% ao mês (a.m).
Para calcularmos os juros a serem pagos, fazemos:
e montante M igual a :
M = C + J = C + C i n → M = C ( 1 + in)
Observação importante: a taxa deve ser sempre compatível com a unidade de tempo
considerada. Por exemplo, se a taxa for de 4%a.m., para um prazo de 60 dias adotaremos n =
2 (2 meses).
JUROS COMPOSTOS.
O regime de juros compostos é conhecido como “juro sobre juro”, pois o juro incide sempre
no capital anterior contrário dos juros simples. As financeiras, bancos, optam pela aplicação
dos juros compostos, pois há uma possibilidade maior de lucro.
Imagine a seguinte aplicação: Vamos supor que aplicamos um capital qualquer em um banco.
Esse capital irá render uma taxa qualquer, assim, de período em período renderá um montante.
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Ao término do 1º período:
Iremos resgatar o primeiro montante M1 = C + i . C
Ao término do 2º período:
Como se trata de regime de juros compostos o capital aplicado nesse segundo período da
aplicação será o montante do período anterior e não o capital inicial como é feito no regime de
juros simples. Portanto, o segundo montante será: M2 = M1 + i . M1.
Ao término do 3º período:
Seguindo a mesma regra do segundo período teremos: M3 = M2 + i . M2.
Exemplo 1:
Joana aplicou R$ 400,00 num investimento que rende 2% a.m. a juros compostos.
► O montante, ao final de 3 meses, é dado por:
► Ao final de 6 meses:
Podemos concluir que a estatística é a união de todos os meios dispostos para alcançar a
obtenção de dados e informações para a construção de gráficos e tabelas.
Média aritmética
Em uma turma do 6º ano do ensino fundamental a professora de matemática aplicou uma
avaliação que tinha valores de 0 a 10,0. Corrigiu todas as provas e queria fazer uma média das
notas dessa turma. Então precisa saber quantos alunos essa turma tem e qual a nota de cada
um deles.
Vamos supor que essa turma do 6º ano tenha 20 alunos e a nota de cada um está exposta no
quadro abaixo:
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A nota que teve maior freqüência absoluta foi 7,0, com freqüência igual a 4.
Agora para encontrar a média dessas notas devemos somar todas elas e dividir pela
quantidade de alunos que fizeram a prova. As soma das notas é 1192 dividindo pelo número
de alunos 1192 : 20 = 59,2 essa é a média aritmética das notas das provas de matemática dos
alunos do 6º ano.
Média aritmética (x) dos valores de uma população é o quociente entre a soma dos seus
elementos e o seu número total n.
X = x1 + x2 + x3 + ..... + xn
n