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Produtos Notáveis:

Potenciação,
Radiciação, Produto
Notáveis e Valor
Absoluto.
Potência de base real e expoente inteiro
Dado um número real a e n um número
inteiro.Definimos potência a nos casos:
n

1- Expoente inteiro maior que 1.


Potência de expoente inteiro maior que 1 é o
produto de tantos fatores iguais à base
quantas forem as unidades do expoente.
Assim: a n  a a a  a
n fatores

 a é a base da potência
,onde 
n é expoente da potência
Potência de base real e expoente inteiro

2 - Potência com expoente inteiro negativo.


1 *
a n
 n , onde n  Z *
eaR .
a

Exemplo : 25  1  1
25 32
Potência de base real e expoente
racional
3- Potência de base real e expoente racional.
m

 a
m
a 
n n
 n m
a , com a  R *
e m, n  Z .

 5
2
3 3 2
Exemplo: 5  3
 5
Observações importantes

•Potências com expoentes um são iguais a base.

•Toda potência de um é igual a um.

•Toda potência de zero é igual a zero.

•Todo número ou expressão, diferente de zero


elevado a zero é igual a um.
Propriedades das potências
As propriedades permitem facilitar cálculos
e simplificar expressões.
m
m n m n
1) a  a  a    a
2) n  a m  n se a  0  
a
 
n
m
3) a  a mn   
4)  a  b   a m  b m   
m

m m
a a
5)    m  
b b

n
 se n é par a
6) (a)n   n
se n é ímpar - a
Radiciação

De modo geral,uma expressão do tipo a ,


n

sendo n um número natural diferente de


zero e a um real, dizemos que:
n
n
b e somente se, b . a
a  se,
(lê−se raiz enésima de a é igual a b)
Assim: índice n
a b raiz
radical
radicando
Exemplos

1 1
1) 4  raiz quarta de
81 81
4
1 1 1 1
4  , pois   
81 3 3 81

2) 5
32 raiz quinta de - 32
5
5
-32  2, pois (2)  32
Observações importantes

1. A raiz de índice par de um número real


não-negativo é um número real não
negativo.

2. A raiz de índice par de um número real


negativo não é um número um número
real.

3. A raiz de um radical de índice ímpar tem


o mesmo sinal do radicando.
Propriedades dos radicais

n p .n
1) ( a )  a
n n
4) a  m
a p .m

2) a.b  a . b
n n n
5) ( a )  a
n m n m

a n
a
3) n  6) m n
a m.n
a
b n
b
Polinômios

Um polinômio na variável x é uma


expressão composta da soma de produtos
de constantes por potências inteiras
positivas de x e sempre pode ser escrito
na forma: n n 1
P( x)  an x  an1 x    a1 x  a0
Onde n  N, ai , i  0,1,,n são números
i
reais chamados coeficientes e cadaai x é
denominado monômio.
Exemplos
1) P ( x)  5 x 4  3 x 2  x  5

7 2
2) P ( x)  2 x  5 x  7

3) P ( x)  2 x  

4) P ( x)  13

5) P ( x)  0
Contra-exemplos
1
1) P( x)  x  5 x  3
2

3
2) P( x)  x  5

3) P( x)  x 2  3 x  x 2
2
Valor numérico
Quando é atribuído um valor fixo para x ,
digamosx   (  R ) , e calculamos

P( )  an n  an1 n1  a1  a0


Dizemos que P ( ) é o valor numérico do
x  .
polinômio para
Exemplos
Determine o valor numérico do polinômio
P( x)  x 3  4 x 2  6 x  4 para:
a) x  1 P (1)  1  4 1  6 1  4  1
3 2

b) x  0 P (0)  0  4  0   6  0   4  4
3 2

c) x  2

P (2)  2  4  2   6  2   4  8  16  12  4  0
3 2
Raiz do polinômio
Quando P ( )  0 , dizemos que  é raiz do
P( x) .
polinômio
Por exemplo,

  2 é raiz do polinômio
3 2
P( x)  x  4 x  6 x  4
como visto no exemplo anterior.
Grau
n n 1
Dado P ( x )  an x  an 1 x    a1 x  a0 , não
identicamente nulo, com an  0 , dizemos
que o grau do polinômio corresponde a
x de presente nesse
mais alta potência
gr( P( x)) por
polinômio e denotamos n .
Exemplos
1) P ( x)  5 x 4  3 x 2  x  5  gr( P( x))  4

2) Q( x)  2 x  5 x 2  7  gr(Q ( x))  2
Divisão de polinômios
A divisão do polinômio D ( x ) (dividendo) por
d ( x) (divisor), não nulo, significa
determinar polinômiosq ( x) (quociente) e
r ( x) (resto), tais que:
a) D( x)  d ( x)  q( x)  r ( x)
b) gr(r ( x))  gr(d ( x)) ou r ( x)  0
r ( x)  0  D( x) é divisível por d ( x), ou seja,
a divisão é exata.
Exemplo
Determine a divisão do polinômio
4 3 2
D( x)  x  10 x  35 x  50 x  24
pelo polinômio
2
d ( x)  x  5 x  6.
Solução
2
x  10 x  35 x  50 x  24 x  5 x  6
4 3 2

4 3 2
 x 5x 6x x 2 5x 4
5x 3 29x 2 50x  24
3 2
5x 25x 30x
4x 2 20x  24
2
4x 20x 24
0
Solução

x 4  10 x 3  35 x 2  50 x  24 2
2
 x  5x  4
x  5x  6

ou seja

x 2
 5x  6   x  5x  4 
2

4 3 2
 x  10 x  35 x  50 x  24
Caso especial

P( x) x  
r Q( x)
P ( x)  Q( x )( x   )  r

 é raiz de P( x)  r  0

 P ( x)  Q( x )( x   )
Exemplo
Simplifique:
3
x  1 ( x 2  x  1)( x  1) 2
a)   ( x  x  1)
x 1 x 1
4 3 2
x 1 ( x  x  x  1)( x  1)
b)
2

x  2x 1 ( x  1)( x  1)
3 2
( x  x  x  1)

( x  1)
Quadrado da soma de 2 termos

O quadrado da soma de dois termos a, e b,


é indicada por (a + b)².

Desenvolvendo-se obtemos:
(a + b)² = (a + b).(a + b)
(a + b)² = a² + ab + ab + b²
(a + b)² = a² + 2ab + b²
Quadrado da diferença de 2
termos
O quadrado da diferença de dois termos a, e
b, é indicado por (a – b)².

Desenvolvendo obtemos:

(a – b)² = (a – b)(a – b)
(a – b)² = a² – ab – ab + b²
(a – b)² = a² – 2ab + b²
Cubo da diferença de 2 termos

O cubo da diferença de dois termos a, e b, é


indicado por (a – b)3.

Desenvolvendo obtemos:
(a – b)3 = (a – b)(a – b)2
(a – b)3 = (a – b)(a2 – 2ab + b2)
(a – b)3 = a3 – 2a2b + ab2 – ba2 + 2ab2 – b3
(a – b)3 = a3 – 3a2b + 3ab2 – b3
Produto da soma pela diferença
O produto da soma pela diferença de dois
termos a, e b, é indicado por
(a + b).(a – b).

Desenvolvendo esse produto, obtemos:


(a + b)(a – b) = a² – ab + ab – b²
(a + b)(a – b) = a² – b²
Produtos notáveis e fatoração
Igualdade Exemplo
 a  b   a  2ab  b  x  2
2 2 2 2
 x2  4x  4
   a 2  2ab  b 2
2
 
2
a  b 3 x  2  9 x 2
 12 x  4
a 2  b 2  (a  b)(a  b)  
x2  5  x  5  x  5 
a  b 
3
 x  1  x3  3x 2  3x  1
3 2 2 3 3
 a  3a b  3ab  b
 
3 3 2
a  b  3 x  1  27 x  27 x  9x 1
3
 a 3  3a 2b  3ab 2  b3
3 3
a  b  (a  b)(a  ab  b ) 2 2
x3  1  ( x  1)( x 2  x  1)

a 3  b3  (a  b)(a 2  ab  b 2 ) 8 x3  27  (2 x  3)(4 x 2  6 x  9)
Produtos notáveis e fatoração
Igualdade Exemplo
a  b  c 
2
 x2  x  1  x4  x2  1  2 x3  2 x2  2 x
2
 a 2  b 2  c 2  2ab  2ac  2bc

( x  a)( x  b)  x 2  (a  b) x  ab ( x  5)( x  2)  x 2  7 x  10
2
( x  a )( x  b)  x  (a  b) x  ab ( x  5)( x  2)  x 2  7 x  10

( x  5)( x  2)  x 2  3x  10
( x  a )( x  b)  x 2  (a  b) x  ab
( x  2)( x  5)  x 2  3x  10
Exemplos
Simplifique utilizando produtos notáveis
2
2 x  2 xy 2 x( x  y ) 2x
a)  2

2
x  2 xy  y 2
( x  y) ( x  y)
4
x  16 ( x )  4
2 2 2 2
( x  4)( x  4)2
b)  
x2 x2 x2
2
( x  2)( x  2)( x  4) 2
  ( x  2)( x  4)
x2
Módulo de um número real
O módulo ou valor absoluto de um número
real x , designado por x , é definido por

 x, se x0
x 
 x, se x  0

Exemplos
4 4 7  7
Módulo de um número real
Geometricamente, |x| representa a distância
do ponto x à origem.

Conseqüentemente, se r > 0, o conjunto dos


pontos x tais que |x| < r é o intervalo (- r, r),
ou seja o conjunto dos pontos x tais que
– r < x < r.
Simbolicamente, se r > 0, então

-r 0 r x  r  r  x  r
Propriedades do Módulo
1) x  0, x  R ;

2) x  0  x  0;

3) x  y  x  y ;

4) x  y  x  y ;

5) r  0, x  r  x  r ou x  r.
2
6) x  x
Exercícios
1)Determine:
a) 3  

x3
b) , sendo x  3
x3
2) Resolva as expressões:

a) x  1  5 b) x  5  3 c) 2x  3  3
Solução

a)   3  3    0  3    (3   )    3

b) x  3  x  3  0  x  3  ( x  3)
x3 ( x  3)
   1
x3 ( x  3)
Solução
2a) x  5  1  x  5  1 ou x  5  1

x 5 1  x  6 x  5  1  x  4
(2)
2b) x  5  3  3  x  5  3
(1)
(1) x  8 (2) x  2
-8

-2

-8 -2
8  x  2
Funções: Definição de
função, representação
de funções, função
crescente e
decrescente, função
linear , polinomial,
racionais e algébricas
Definição de Funções

Dados A e B dois conjuntos de R :


uma função f : A  B é uma relação ou
correspondência que a cada elemento
de A associa um único elemento de B.

As funções servem para descrever o


mundo real em termos matemáticos.
Domínio e Imagem
Seja f uma função.
O conjunto de todos os x  R que satisfazem
a definição da f é chamado domínio da f
D( f )
e denotado por .

O conjunto de todos os y  R tais que


y = f (x), onde x  D ( f ) , é chamado
imagem da f e denotado por Im( f ) .
x f f ( x)
entrada saída
Domínio  Imagem
Idéia de função

1
2
2 f ( x)  x
2
4
x9
3
x
Idéia de função

1
1
f ( x) 
2 x
3 11
1 52
3
5

0
Exemplos
1) f ( x)  2 x  D( f )  Im( f )  R
2) f ( x)  x  D( f )  R e Im( f )  [0, )
2

1
3) f ( x)   D( f )  Im( f )  R *
x

4) f ( x)  4  x  D( f )  x  R ; x  4
e Im( f )  [0, )
1
5) f ( x)  2  D( f )  R  1, 1,Im( f )  R *

x 1
Plano Cartesiano
O plano cartesiano é o conjunto de todos
os pares ordenados ( x, y ) de números reais
tal que:    ( x, y ) / x, y  
3
O plano cartesiano é
2
representado por
duas retas 1 90º
numéricas reais que
-3 -2 -1 0 1 2 3
se interceptam a um -1
ângulo de 900.
-2

-3
Plano Cartesiano
O plano cartesiano é utilizado
como sistema de referência
para localizar pontos em um y (Eixo das ordenadas)
plano. 4

3
2o quadrante 1o quadrante
2
(II) (I)
1 Origem
(Eixo das abscissas)
x
-3 -2 -1 0 1 2 3
3o quadrante -1
4o quadrante
(III) -2
(IV)
-3
-4
Plano Cartesiano
A forma geral de um y
par ordenado é: B (-2, 4) 4

(abscissa,ordenada) A (2, 3)
. 3

A (2, 3) 1

B (-2, 4) E (2, 0)
-4 -3 -2 -1 1 2 3 4 x
C (-3, -2)
-1

D (1, -3) F (0, -1)


-2
E (2, 0) C (-3, -2)
-3
F (0, -1) D (1, -3)
-4
Gráfico de uma função
O gráfico de uma função y = f (x) é o
seguinte subconjunto do plano x0y

G ( f )   x, f ( x) ; x  D( f )
variável variável
independente dependente
Gráficos de funções
1) y y  2x
x f ( x)
0 0
2 1 2

0 x
1
Os exemplos
2) y y  x2 x f ( x)
4 1 1
0 0
1
1 1
0 x 2 4
1 1 2
Função do 1º grau ou Afim
Esta função é definida por:
f ( x)  a . x  b
onde a, bR . Notemos que:

1) D ( f )  Im( f )  R
2) a é chamado coeficiente angular
3) b é o coeficiente linear
Gráfico da função afim

4) Uma função afim f ( x)  a . x  b pode ser


determinada se dois de seus valores são
conhecidos.
Exemplo: Dados f (1)  12 e f (2)  14 temos

a  b  f (1)  12
  a  2 e b  10
2.a  b  f (2)  14

Logo f ( x )  2. x  10.
Gráfico de uma função afim
5) O gráfico é uma reta que passa pelos
pontos P  (0, b) e Q  ( b / a )

ou seja, f (0)  b, f (b / a )  0. Logo, se temos


a0eb0
y
y  a.x  b ( a  0, b  0)

P
x
Q
Função do 1º grau ou Afim
6) Além disso como f (1)  a .1  b  a  b vale

f (1)  f (0)
 a bb  a
1 0
De um modo geral para x1 , x2  R com x1  x2

f ( x1 )  f ( x2 ) a.x1  b  (a.x2  b) a.( x1  x2 )


  a
x1  x2 x1  x2 x1  x2
    
taxa de variação
Casos especiais
Seja f ( x)  a . x  b

1. Se a  0 então f ( x)  b (constante)

2. Se a  0 e b  0 então f ( x )  a.x (linear)


Para a  1 temos a função identidade.
Gráficos dos casos especiais
1. Função afim Constante: y  f ( x)  b

y b0

y b0
y b0
Gráficos dos casos especiais
2. Função linear: y  f ( x)  a.x
y

y  a.x ( a  0)

y  a.x ( a  0)
Gráficos dos casos especiais
Função Identidade: y  f ( x)  x
y
yx

a 1 e b  0

x
Função Quadrática

Sejam a, b, c   , com a  0 . A função


f :    tal que  
f x  ax 2
 bx  c, para

todo x   , é chamada função quadrática ou

função polinomial do segundo grau.


Atividade 1

Em cada uma das funções quadráticas


definidas abaixo, determine seus
coeficientes.
a) b)
f  x  2x  4x  5
2
f  x   2 x 2  5 x  4
c) d)
f  x     4 x  3x 2
f  x   4 x  2 x 2
e) f)
f  x   2 x  5 3 2
f x  x
2

4
Gráfico de uma função
quadrática

Sendo f :    uma função quadrática

definida por f  x   x 2, esboce o seu gráfico.


Gráfico de uma função
quadrática
Para resolver este problema, vamos,

inicialmente, construir uma tabela,

escolhendo alguns valores para x e

encontrando os correspondentes para y .

Desta forma, determinaremos pares

ordenados  x , y  .
Gráfico de uma função
quadrática
x y  x  x, y 
2

4 16  4,16 
3 9  3,9 
 2, 4   
2 4
1 1  1,1
0 0 0, 0   
1 1 1,1
2 4  2, 4   
3 9 3,9   
4 16  4,16  
Gráfico de uma função
quadrática

Sendo f :    uma função quadrática

definida por f  x   x  1 , esboce o seu


2

gráfico.
Gráfico de uma função
quadrática
x y  x2  1  x, y 
4 17  4,17 
3 10  3,10  

2 5  2,5
1 2  1, 2   
0 1 0,1
1 2 1, 2 
2 5  2,5  
3 10 3,10   

4 17  4,17 
Gráfico de uma função
quadrática

Sendo f :    uma função quadrática

definida por f  x   x 2  1 , esboce o seu

gráfico.
Gráfico de uma função
quadrática
x y  x2  1  x, y 
4 15  4,15
3  3,8  
8
2 3  2,3
1 0  1, 0   
0 1 0, 1
1 0 1, 0 
 
2 3  2,3
3 8 3,8  

4 15  4,15
Gráfico de uma função
quadrática

Sendo f :    uma função quadrática

definida por f  x    x, esboce o seu gráfico.


2
Gráfico de uma função
quadrática
x y   x2  x, y 

4 16  4, 16   
3 9  3, 9 
 
2 4  2, 4 
1 1  1, 1
0 0  0, 0   
1 1 1, 1
2 4  2, 4 
3 9 3, 9   
4 16  4, 16 
Ponto Importante do Gráfico
• O vértice V  ( xv , yv )
b 
xv  yv 
2a 4a

xv

yv 
V  ( xv , yv )
Funções Crescentes e
Decrescentes
Uma função f : R  R é dita crescente, se
x1  x2  f ( x1 )  f ( x2 )
Uma função f :R  R é dita decrescente,
se
x1  x2  f ( x1 )  f ( x2 )
Exemplo
Função afim: f ( x)  ax  b

y y
a0 a0
f ( x2 )
f ( x1 ) f ( x1 )
f ( x2 )

x2 x1 x x2 x1 x
decrescente
crescente
Função Sobrejetora

A f B

f :AB
f é sobrejetora y  B,  x  A talque f ( x)  y
Exemplo
1) f :    ; f ( x)  3 x  1
y Note que o gráfico nos fornece
f
Im( f )   e CD( f )  

Logo, Im( f )  CD( f )


1 x
1 3

 f é sobrejetora
Exemplo
2
2) f :    ; f ( x)  x
y Note que o gráfico nos fornece
f
Im( f )    e CD( f )  

Logo, Im( f )  CD( f )


x
 f não é sobrejetora
Exemplo
3) f :     ; f ( x)  x 2
y Note que o gráfico nos fornece
f
Im( f )    e CD( f )   

Logo, Im( f )  CD( f )


x
 f é sobrejetora
Função Injetora

A f B

f :AB
f é injetora  x1 , x2  A, se x1  x2  f ( x1 )  f ( x2 )
se f ( x1 ) = f ( x2 )  x1  x2 .
Ou equivalentemente,
Esta definição é mais prática para os cálculos.
Exemplo
3 y
1) f :    ; f ( x)  x

f ( x2 )  f ( x1 )  x13  x23  x13  x23  0


 ( x1  x2 )( x12  x1 x2  x22 )  0
x
 x1  x2  0  x1  x2
 f é injetora
Exemplo
2
2) f :    ; f ( x)  x
y Sendo 2  x1  x2  2, temos
2
2
f 4  (2)  f ( x1 )  f ( x2 )  2 4
 f não é injetora.

Pode-se mostrar a
injetividade de uma função
x graficamente . Basta traçar retas
horizontais no plano cartesiano
se uma reta tocar o gráfico em dois
pontos, então f não é injetiva
Exemplo
3) f :      ; f ( x)  x 2
y
Sejam x1 , x2  R  e
f ( x1 )  f ( x2 )  x12  x2 2
 x1  x2 já que x1 , x2  R 
 f é injetora
Função Bijetora

A f B

f : A  B é bijetora  f é sobrejetora e injetora


Ou ainda:
f é bijetora:  Im f ( x)  contradomínio B
x1 , x2  A, se x1  x2  f ( x1 )  f ( x2 )
Exemplo
1) f :    ; f ( x)  3 x  1
y Sabemos que f é sobrejetora pois
f I m( f )  CD( f )  
Note que x1 , x2   temos:
x1  x2  3 x1  3 x2  3 x1  1  3 x2  1
 f ( x1 )  f ( x2 )
1 x Logo f é injetora
1 3
Como f é sobrejetora e injetora
 f é Bijetora
Exemplo
2) f :      ; f ( x)  x 2
y Sabemos que f é injetora
f
Pois x1 , x2   temos
x1  x2  x12  f ( x1 )  f ( x2 )  x22
E como Im( f )  CD( f )    temos que

x f é sobrejetora
Como f é sobrejetora e injetora
 f é Bijetora
Função Par

f : A  B talque f ( x)  f ( x ) x  A

Exemplos
y
1) f :    ; f ( x)  x é par pois

f ( x)   x  x  f ( x) x   f

Obs.: O gráfico de f é simétrico


em relação ao eixo y. x
2) f :    ; f ( x)  x 2  1 é par pois,

f ( x)  ( x) 2  1  x 2  1  f ( x) x  

y
Obs.: O gráfico de f é simétrico
em relação ao eixo y. f

x
Função Ímpar

f : A  B talque f ( x)   f ( x) x  A

Exemplos
3
1) f :    ; f ( x)  x é ímpar pois, y
f
f ( x)  ( x)3   x 3   f ( x) x  

Obs.: O gráfico de f é simétrico


0
x
em relação à origem.
2) f :    ; f ( x)  x é ímpar pois,

f ( x)   x y
 f ( x)   x
f
Logo,
f ( x)   f ( x) x  
x
0
Obs.: O gráfico de f é simétrico
em relação à origem.
Função que não é nem par e
nem Ímpar
f :    ; f ( x)  x 2  x
f ( x)  ( x ) 2  ( x)  x 2  x x   y
 f ( x)  ( x 2  x)   x 2  x x   f
 f ( x)  f ( x) e
f ( x )   f ( x ) x  

Obs.: O gráfico de f não é simétrico


0
x
nem em relação à origem,
nem em relação ao eixo y.
Estudo do sinal de
funções de 1º e 2º
grau,Equações e
Inequações de 1º e 2º
grau e modular
Equação do 1º grau
É toda equação da forma
ax  b  0; a  0.

Sua solução, também chamada de raiz da


equação, é dada por
ax  b  0
ax  b
b
x
a
Exemplo 1
Determine a solução de 2x  4  0 .

Solução
2x  4  0
2x  4
4
x
2
x2
Equação do 2º grau
É toda equação da forma
2
ax  bx  c  0 ; a  0.
Sua solução é dada por

b   b  
x1  e x2 
2a 2a
2
onde   b - 4ac
Exemplo 2
Determine as soluções da equação
2
x  5 x  6  0.
2 2
  b  4ac  5  4  1 6   1
b   5  1 4
x1   x1   x1   x1  2
2a 2 1 2

b   5  1 6
x2   x2   x2   x2  3
2a 2 1 2
Soma e produto das raízes
2
Considere a equação ax  bx  c  0 ; a  0.
Note que
b   b   2b b
x1  x2    
produto da soma
2a 2a 2a a

 
pela diferença 2
b   b    b   
2

x1.x2   
 2a 
2
2a 2a
2
b   b  (b  4ac) 4ac c
2 2
 2   2 
4a 4a 2
4a a
Exemplo 2
Determine as soluções da equação
2
x  5 x  6  0.

 x1  x2  b / a  x1  x2  5 /1  x1  x2  5
  
 x1  x2  c / a  x1  x2  6 /1  x1  x2  6

x1  2 e x2  3
Inequações lineares
Uma inequação linear em x pode ser escrita
na forma:
ax  b  0, ax  b  0, ax  b  0 ou ax  b  0.

Usamos as propriedades da desiguladade de


números reais para resolver inequações
do 1º grau.
Exemplo 3
Resolva as inequação 3( x  1)  2  5 x  6.
3( x  1)  2  5 x  6
3x  3  2  5 x  6
3x  1  5 x  6
3x  5 x  6  1
2 x  7
 1  1
    2x  7   
 2  2
7  7 
x
2   2 ,  
Exemplo 4
Resolva a inequação e represente
graficamente seu conjunto solução.
x 1 x 1
  
3 2 4 3
 x 1  x 1
12      12    
3 2  4 3
4 x  6  3x  4
x64
x  2 2
Exemplo 5
Resolva a inequação e represente
graficamente seu conjunto solução.
2x  5 2x  5
3  5 (2) 5
3 3
(1) (2) 2 x  5  15
2x  5 x5
(1)  3  7
3
9  2 x  5 5
14  2x 7 5
x  7 S  x  R /  7  x  5
Estudo do sinal
Função do 1º grau

y  ax  b.
y y
a0 a0

     x  ++++ ++ ++++ 


1 x x x0 raiz x
0 raiz
Inequações quadráticas
2
Resolva a inequação x  x  12  0
x 2  x  12  0
( x  4)( x  3)  0

4
    ++
 3
 ++ ++++
++  ++ x  R / x  3 ou x  4
3 4
Estudo do sinal
Função do 2º grau
2
y  ax  bx  c
y y
a0
a0

+++  ++
 ++ 
x1 x2 x x1 x2 x
Exemplo 6
Resolva graficamente a inequação
2
x  x  12  0
y
a0

+++ +++
3    4 x x  R / x  3 ou x  4
Inequações modulares
Lembremos que:
x  r  x  r ou x   r
x  r  x  r ou x   r

x  r  r  x  r
Portanto, em uma inequação modular usa-
se estas propriedades para encontrar a
solução de tal inequação.
Exemplo 7
Resolva x4 8

x  4  8  8  x  4  8
f ( x)  x  4
y
 4  x  12 8
 x   4,12 

4 4 12 x
Exemplo 8
Resolva 3x  2  5
3 x  2  5  3 x  2  5 ou 3 x  2  5
 3 x  3 ou 3 x  7
 x  1 ou x  7 / 3
y
f ( x)  3x  2
5

1 2 7 x
3 3
Funções Trigonométricas:
Estudo das funções seno,
cosseno, tangente,
cotangente, secante e
cossecante.
Arcos e ângulos
 - ângulo central
 tem a mesma medida do arco de
O   circunferência que ele determina.
A circunferência toda mede 360º.

1
Grau (º) é um arco unitário cujo comprimento é igual a
360
da circunferência que contém o arco a ser medido.
Radiano (rad ) é o arco unitário cujo comprimento é igual ao
raio da circunferência que contém o arco a ser medido,
1
ou seja, da circunferência.
2
Relações

2 360º  180º 
90º
2

180º  rad 160 8


x  rad
160º ?rad 160º xrad 180 9

180º  rad 5
5 180 
rad ?º 5 x 6  150º
6 xº rad 
6
Ciclo trigonométrico
É um ciclo no sentido anti-horário (positivo)
B
Origem: A

medida do raio  1
2ºQ 1ºQ
A(1,0)
A A
B (0,1)

3ºQ 4ºQ A( 1,0)

B(0, 1)

B
Ângulos (sentido positivo)

B 
2

  A A  2

3
B 
2
Ângulos (sentido negativo)

3
B 
2

  A A  2


B 
2
Funções trigonométricas

B 

C G OB - eixo dos senos


OA - eixo dos cossenos
P F 
D AC - eixo das tangentes

BC - eixo das cotangentes
A  A

O E sen( )  OD

cos( )  OE

tg( )  OF

B cotg( )  BG
Função seno

B B

 
P A A
O
sen( )  
A  A
O B

3
sen(0)  0 sen  1
2

sen 1
2 sen 2  0
B sen   0
Propriedades do sen()
1) 1  sen   1 (função limitada)

2) 0     sen  crescente.
2
 3
3)    sen  decrescente.
2 2
3
4)    2  sen  crescente.
2
5) A Função é periódica

6) D( f )  R
Gráfico de sen()

  0   3
2 3  2
 2 2 2
2

1
Função cosseno

B B

 
P A A
O
 
A  A
O B
cos( )
3
cos(0)  1 cos 0
2

cos 0
2 cos 2  1
B cos   1
Propriedades do cos()
1) 1  cos   1 (função limitada)

2) 0      cos  decrescente.

3)     2  cos  crescente.

4) A Função é periódica

5) D( f )  R
Gráfico de cos()

  0   3
2 3  2
 2 2 2
2

1
Função Tangente

B B

 
P A A
O
tg( )  
A  A
O B

3
tg(0)  0 tg 
2

tg 
2 tg 2  0
B tg   0
Propriedades da tg()
1) Im( f )  R (função ilimitada)

2) Monótona crescente em todo seu


domínio.

3) A Função é periódica.

  
4) D( f )   x  R / x   k ; k  Z 
 2 
Gráfico da tg()

  0   3
2 3  2
 2 2 2
2

1
Função Cotangente
cotg( )
B B

 
P A A
O
 
A  A
O B

3
cotg(0)   cotg 0
2

cotg  0
2 cotg 2  
B cotg   
Propriedades da cotg()
1) Im( f )  R (função ilimitada)

2) Monótona decrescente em todo seu


domínio.

3) A Função é periódica.

4) D( f )  x  R / x  k ; k  Z
Gráfico de cotg()

  0   3
2 3  2
 2 2 2
2

1
Funções Secante e Cossecante
sec( ) B

 
A A
O
cossec( ) B
 
P
B
A  A cossec( ) B
O

sec( )
 
A A
O
B  

B
Funções Secante e Cossecante

sec0  1 cossec0  

cossec( ) B  
sec  cossec 1
2 2
P
sec   1 cossec   
A  A
O 3 3
sec  cossec  1
sec( ) 2 2

sec 2  1 cossec 2  
B
Prop. da Secante e Cossecante

1) D sec    x  R / x   k ; k  Z 

 e
 2 
D  cossec   x  R / x  k ; k  Z

2) Im(sec)  Im(cossec)  R-  1,1

3) Ambas são periódicas.


Gráfico da sec()

  0   3
2 3  2
 2 2 2
2

1
Gráfico da cossec()

  0   3
2 3  2
 2 2 2
2

1
Relações fundamentais (1)
1) sen 2   cos 2   1
P
S
1 sen 


B E
C

G O cos 
P F
D

 R
O E A
Relações fundamentais (2)
1) sen 2   cos 2   1
P
S
1 sen 


B E
C

G O cos 

D
P F F

 R tg 
O E A

O 1 A
sen  cos  sen 
  2) tg  
tg  1 cos 
Relações fundamentais (3)

P
S
1 sen 


B E
C

G O cos 

D
P F O

 R 1
O E A

G cotg  B
sen  cos  cos 
  3) cotg  
1 cotg  sen 
Relações fundamentais (4)

P
S
1 sen 


B E
C

G O cos 

D
P F R
sec 
 R
O E A

O 1 P
1 cos  1
  4) sec  
sec  1 cos 
Relações fundamentais (5)

P
S
1 sen 


B E
C

G O cos 

D
P F O
cossec 
 R 1
O E A

S P
sen  1 1
  5) cossec  
1 cossec  sen 
Relações fundamentais (6 e 7)

sen 2   cos 2  1 sen 2  cos 2 1


2 2
sen   cos   1     
cos 2  cos 2  cos 2  cos 2 cos 2 

 tg 2   1  sec 2   6) sec 2   tg 2   1

2 2 2 2
sen   cos  1 sen  cos 1
sen   cos   1 
2 2
2
 2
 2
 2

sen  sen  sen  sen sen 2 

 1  cotg 2   cossec 2   7) cossec 2   cotg 2   1


Outras relações

8) sen(a  b)  sen a  cos b  sen b  cos a

9) sen( a  b)  sen a  cos b  sen b  cos a

10) cos(a  b)  cos a  cos b  sen b  sen a

11) cos( a  b)  cos a  cos b  sen b  sen a

12) sen(2a)  2  sen a  cos b

13) cos(2a)  cos 2 a  sen 2 a


Trigonometria em triângulos
C
sen  1 b cat. oposto
  sen   
P b a a hipotenusa


B A cos  1 c cat. adjacente
E
  cos   
c a a hipotenusa
b
sen  a b cat. oposto
tg     tg   
cos  c c cat. adjacente
a
P C
1 sen  a
b
 
O cos  E B c A
sen e cos de 30º e 60º
A a
1
sen 30º  2 
a 2
30º
a a a 3
h 3
cos30º  2 
a 2
60º
a a 3
C H B 3
2 sen 60º  2 
2
a 2
2 a 2 a 2
3a 2
a   h h a 
2 2

2
  4 4 a
1
h 
a 3 cos 60º  2 
2 a 2
sen e cos de 45º
C
a 2
2
45º sen 45º  2 
a 2

b a
a 2
2
cos 45º  2 
a 2
45º
A B
b

a a 2
a b b b 
2 2 2

2 2
Tabela

Grau Rad sen cos tg cotg sec cossec


0 0 0 1 0  1 
 1 3 3 2 3
30 3 2
6 2 2 3 3
 2 2
45 1 1 2 2
4 2 2
 3 1 3 2 3
60 3 2
3 2 2 3 3

90 1 0  0  1
2
180  0 1 0  1 
3
270 1 0  0  1
2
360 2 0 1 0  1 
Exemplo
Determine o valor de x:
C

a) 50
b) 45º

x
50
30º
x

x x
sen 30º  tan 45º 
50 50

x  25 x  50
Estudo de funções
exponenciais e
logarítmicas
Função exponencial
Seja a  R , tal que a  0 e a  1 .

Chamamos função exponencial de base


a a função

x
f : R  R;; f ( x)  a
Exemplos

1) f ( x)  4 x
x
1
2) f ( x)   
5

 2
x
3) f ( x) 
x
4) f ( x)  e
Observações
1) f ( x)  a x  f (0)  1

2) Como a  0 e a  1, então a  0,x  R.


x

3) Como a  0 e a  1, então a  1 ou 0  a  1.

a) a  1

x1  x2  a x1  a x2  f ( x 1 )  f ( x2 ) (crescente)

b)0  a  1

x1  x2  a x1  a x2  f ( x 1 )  f ( x2 ) (decrescente)
Gráficos

x
1 x
f ( x)    f ( x)  2
2

1 1 2 2 1 1
Exemplo 1

f : R  R ; f ( x )  3x  1

D( f )  R

Como 3x  0  3x  1  1  Im( f )  (1, )


10
8
6
4
2

2 1 1 2
Exemplo 2
x
3
f : R  R ; f ( x)     7
5
D( f )  R
x x
3 3
Como    0     7  7  Im( f )  (7, )
5 5

8,5

7,5
7
0 2 4 6 8 10
x
f ( x)  e
Df  R f ( x)  e x
e
Im f  (0, )

2 1 1
Transformações de funções
exponenciais
g ( x)  e 2x e2 x
ex
Transformações de funções
exponenciais
h( x )  e x e x
ex
Transformações de funções
exponenciais
k ( x )  3e x 3e x
ex
Função Logarítmica
Seja a  R , tal que a  0 e a  1 .

Chamamos função logarítmica de base


a a função

f : R  R;; f ( x)  log a x
Exemplos

1) f ( x)  log 4 x

2) f ( x)  log 1 x
4

3) f ( x)  log10 x  log x

4) f ( x)  log e x  ln x
Observações
y
1) y  log a x  a  x
2) f ( x)  log a x  f (1)  log a 1  0
3) Como a  0 e a  1, então a  1 ou 0  a  1.
a) a  1
x1  x2  log a x1  log a x2  f ( x 1 )  f ( x2 ) (crescente)
b)0  a  1
x1  x2  log a x1  log a x2  f ( x 1 )  f ( x2 ) (decrescente)
Exemplo 3

f : R  R ; f ( x)  log 5 x
y f 1 ( x)  5 x
2

1
f ( x)  log 5 x
x

2 1 1 2

1

2
ln x e log x
log e x  ln x
log10 x  log x ln x

log x
Transformações de funções
Logarítmicas
g ( x )  ln( x  3)
ln( x  3)

ln x
Transformações de funções
Logarítmicas
g ( x)  ln(2  x)

ln(2  x) ln x
Transformações de funções
Logarítmicas
g ( x)  3log x

3log x

log x
Transformações de funções
Logarítmicas
g ( x )  1  log x
1  log x

log x
Logaritmo
Temos que:

x  R e x  R 
Propriedades:

r  R
Exemplo 4
Use as propriedades e calcule log 2 80  log 2 16 .

pois .

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