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LICENCIATURA EM MATEMÁTICA
DISCIPLINA: PRÉ-CÁLCULO
PROF.: DR. SALOMÃO ALMEIDA
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CONJUNTOS NUMÉRICOS
Neste capítulo serão estudados os conjuntos cujos elementos são números. Os conjuntos
numéricos são coleções de números que possuem características semelhantes. Eles nasceram
como resultado das necessidades da humanidade de realizar certas operações numéricas. Na
verdade, a insuficiência de um conjunto numérico realizar uma operação desejada levou à
criação de outro conjunto numérico.
o conjunto dos números naturais e por o conjunto dos números naturais não nulos:
{0,1, 2, 3, 4,5,...}
Observação 1: O conjunto dos números naturais não é fechado em relação à subtração, ou seja,
a diferença entre dois naturais nem sempre é um número natural.
2. CONJUNTO DOS NÚMEROS INTEIROS: Denominamos conjunto dos números inteiros, e
indicamos por , o conjunto:
2.1 Subconjuntos de
i) {..., 3, 2, 1,1, 2, 3,...} é o conjunto de números inteiros não nulos.
ii) {0,1, 2, 3, 4, 5,...} é o conjunto de números inteiros não negativos.
iv) {..., 3, 2, 1, 0} é o conjunto de números inteiros não positivos.
i) Um número inteiro é par se, e somente se, pode ser representado sob a forma 2n, com n
ii) Um número inteiro é ímpar se, e somente se, pode ser representado sob a forma 2n + 1, com
n.
P1) Sendo P e I os conjuntos dos números inteiros pares e ímpares, respectivamente, temos
P I e P I .
P2) Todo número inteiro tem sucessor e antecessor.
P3) A soma de dois números inteiros quaisquer é um número inteiro.
P4) O produto de dois números inteiros quaisquer é um número inteiro.
P5) A diferença de dois números inteiros quaisquer é um número inteiro.
Observação 2: O conjunto dos números inteiros não é fechado em relação à divisão, ou seja, o
quociente entre dois inteiros nem sempre é um número inteiro.
2.5 Exercícios
01. Demonstrar que o quadrado de um número inteiro x é par se, e somente, esse número é
par, isto é, x2 é par x é par, com x .
Resolução
1ª parte: Vamos demonstrar a implicação , ou seja: se x2 é par, então x é par.
03. Demonstrar que a soma de dois números inteiros pares quaisquer é um número par.
04. Sendo a e b números inteiros tais que a + b é um número par, provar que a2 – b2 é um
número par.
a
;a e b
b
3.1 Subconjuntos de
Observação 3: O conjunto dos números racionais não é fechado para operação de radiciação, ou
seja, a raiz de um número racional nem sempre é um número racional.
3.3 Exercícios
06. Se o quociente de um número inteiro p por um número inteiro não nulo q é igual a uma
dízima periódica, dizemos que p/q é a fração geratriz dessa dízima periódica. De acordo com
essa definição, determinar a fração geratriz das dízimas periódicas:
a) 0,6666...
c) 2,5555...
Resolução
a c a c ad bc
Considere os racionais e . Assim, tem-se:
b d b d bd
Como ad + bc e bd são inteiros, segue que soma de dois números racionais é um número
racional.
3 4 2
08. Coloque os números a , b e c em ordem crescente.
5 7 3
4. CONJUNTO DOS NÚMEROS IRRACIONAIS: Número irracional é todo aquele que, em sua
forma decimal, é uma dízima não periódica. Indicaremos o conjunto dos números irracionais por
:
Observação 4: O conjunto dos números irracionais não é fechado para as operações de adição,
multiplicação, subtração e divisão.
4.1 Exercícios
09. Provar que a soma de um número racional com um número irracional é um número
irracional.
Resolução
a
Suponha, por absurdo, que a soma de um racional com um irracional x seja um racional
b
c a c c a bc ad
. Assim, tem-se: x x
d b d d b bd
Como bc – ad e bd são inteiros, segue que x é um quociente de dois inteiros, o que é uma
contradição, pois x é irracional.
10. Demonstrar que a medida da diagonal de um quadrado de lado 1 não é um número racional.
11. (EsPCEx) Quaisquer que sejam o número irracional a e o número racional b, pode-se
afirmar que, sempre,
a) a2 é irracional.
b) a2 + b é racional.
c) a.b é racional.
d) b – a + 2 é irracional.
e) b + 2a é irracional.
A união dos racionais com os irracionais preenche todas as lacunas da reta. Por isso, diz-se que
o conjunto dos números reais é denso, cheio ou completo.
Observação 5: O conjunto dos números reais não é fechado para operação de radiciação com
radicando negativo, ou seja, a raiz de um número real negativo nem sempre é um número real.
5.1 Intervalos: São partes da reta real.
ou ] , [ Intervalo ilimitado de a
Evidentemente que, na figura a cima, trata-se de uma mera ilustração para mostrar a relação
de inclusão entre esses conjuntos, haja vista que cada um deles possuem infinitos elementos,
não sendo, portanto, adequado representá-los por uma curva fechada.
6. EXERCÍCIOS PROPOSTOS
12. (FUVEST) O número x não pertence ao intervalo aberto de extremos –1 e 2. Sabe-se que
x < 0 ou x > 3. Pode-se concluir então que:
14. (FUVEST) Os números x e y são tais que 5 ≤ x ≤ 10 e 20 ≤ x ≤ 30. O maior valor possível
x
de é:
y
1 1 1 1
a) b) c) d) e) 1
6 4 3 2
15. Um número inteiro multiplicado pelo consecutivo dá produto 156. Qual é o inteiro?
Resolução
Podemos representar três números naturais consecutivos da seguinte forma: n, n + 1 e
n + 2. Somando-os, tem-se: n + (n + 1) + (n + 2) = 3n + 3 = 3(n + 1)
que é um múltiplo de 3.
Opção e)
18. (ITA) Sobre o número x 7 4 3 3 é correto afirmar que:
19. Em relação aos conjuntos A x ; x 3 e B x ; 3 x 11 , pode–se afirmar
que:
a) (A ∩ B) ∪ {3} = [–3, 3]
b) (A ∩ B) ∩ {3} = [–3, 3]
c) (A ∩ B) = (–3, 3)
d) (B – A) ∩ { 11 } = ∅
e) A – B = [–π, 3)
20. (INSPER) Dizemos que um conjunto numérico C é fechado pela operação se, e somente
se, para todo c1, c2 ∈ C, tem-se (c1 c2) ∈ C. A partir dessa definição, avalie as afirmações
seguintes.
Está(ão) corretas(s)
a) apenas a afirmação I.
b) apenas as afirmações I e II.
c) apenas as afirmações I e III.
d) apenas as afirmações II e III.
e) as três afirmações.
21. (IBMEC) Seja n um número natural, tal que: 1 n 24. Considere os conjuntos:
M x | x
48
n
P x; x 2n
Q x; x 2n
a) 2 b) 3 c) 4 d) 5 e) 6
22. (UEL) Dados os conjuntos X e Y, a diferença entre X e Y é o conjunto X − Y = {x ∈ X e
x Y}. Dados os conjuntos (intervalos) A = [2, 5] e B = [3, 4] temos:
a) A − B = {2, 5} e B − A = {−1,−2}
b) A − B = B − A
c) A − B = Ø e B − A = [2, 3] [4, 5]
d) A − B = (2, 3] ∪ [4, 5) e B − A = Ø
e) A − B = [2, 3) ∪ (4, 5] e B − A = Ø
Desde a primeira vez que fomos aprender a operação de divisão nos alertaram que era
expressamente proibido dividir por zero. Mas qual seria o motivo desse impedimento? Não pode
mesmo? Vamos ter um pouco de ousadia e tentar!
Veremos que a divisão por zero se limita a dois casos: a divisão de um número não nulo
por zero e a divisão de zero por zero. Para simplificar, vou tomar o número 1 para representar
o primeiro caso. Assim, vamos analisar a divisão 1/0 e a divisão 0/0.
a 1
Sendo a e b números, dizer que c significa que a b c . Assim, c significa que
b 0
1 0 c , de modo que perguntar "quanto é um dividido por zero?" é o mesmo que perguntar
"qual número que, quando multiplicado por zero, dá um?". Obviamente, não existe nenhum tal
número, logo, não podemos achar um resultado numérico para 1/0. Por isso, dizemos que a
divisão 1/0 é impossível.
1
Adaptado de http://www.mat.ufrgs.br/~portosil/passa7d.html
Tentando resolver o problema definindo 1/0 = infinito
1 1 1
Podemos pensar que, como os quocientes 10 , 100 , 1000 , ...
0,1 0, 01 0,001
vão crescendo sem limite, poderíamos criar num novo objeto matemático, que chamaremos
de infinito e que representaria uma quantidade imensamente grande, o qual seria definido como
sendo o resultado de 1/0. Ou seja: 1/0 = infinito. Mas, quais seriam as consequências de definir
1/0 = infinito? Vejamos:
a
Sabe-se que, se a e b forem números, então b a . Dessa forma, teríamos de aceitar
b
1
a validade de: 0 1 , ou seja: 0.infinito = 1. Essa última igualdade produz contradição, pois
0
teríamos: 1 = 0.infinito = (2.0).infinito = 2.(0.infinito) = 2.1 = 2. Ou seja, acabaríamos
chegando ao resultado absurdo: 1 = 2.
a
Novamente, sendo a e b números, c significa que a b c . De modo que
b
perguntar "quanto é zero dividido por zero?" é o mesmo que perguntar "qual número que,
quando multiplicado por zero, dá zero?". Obviamente, que todos os números multiplicados por
zero dá zero, logo, não podemos determinar valor específico para 0/0. Dizemos, então, que a
divisão 0/0 é indeterminada.
1 2 3 0
Podemos pensar que, como ... 1 , então 1 . Mas, quais seriam as
1 2 3 0
consequências de disso? Vejamos:
0 0 20 0
Se definirmos 1 , então poderíamos dizer que 1 2 2 1 2 . Ou seja,
0 0 0 0
acabaríamos novamente chegando ao resultado absurdo: 1 = 2.
Na prática, é bastante comum vermos alunos principiantes atribuírem valor para 0/0 e
acabarem provando absurdos. Um exemplo típico:
“Sejam a e b dois números tais que a = b. Multiplicando os dois membros dessa igualdade
por a, tem-se: a2 = ab. Subtraindo-se b2 nos dois membros, tem-se: a2 – b2 = ab – b2. Fatorando
cada lado, tem-se: (a + b)(a – b) = b(a – b). Cancelando o termo (a – b), conclui-se que
a + b = b. Fazendo a = 1 e, consequentemente b = 1, pois a = b, chega-se a 2 = 1”.
Obviamente, o raciocínio acima envolveu uma divisão por zero, pois a – b = 0; mais
precisamente, foi usado que 0/0 = 1, o que raramente é percebido pelos alunos.
Tentando resolver o problema definindo 0/0 = 0
Agora, partindo da observação que 0/1 = 0/2 = 0/3 = ... = 0 e, daí, concluir que 0/0 =
0. Quais seriam as consequências de disso? Vejamos:
x2 1 0
Observe a função f(x) . Se aceitarmos a definição 0 , poderíamos escrever:
x 1 0
(x 1)(x 1)
x 1, se x 1
f(x) x 1
0, se x 1
de modo que o gráfico dessa função ficaria sendo o ponto (1,0) e uma reta “furada” em x = 1.
Dessa forma, a função ficaria irremediavelmente descontínua em x = 1. Por isso, é preferível
deixar 0/0 indefinido e possibilitar que a função possa ser definida em x = 1 da maneira que for
conveniente.
7.3 Conclusão
A divisão 1/0 é indefinida ou impossível entre os números, enquanto que a divisão 0/0 é
indeterminada. Ou seja, 0/0 existe mas não podemos dizer que é uma valor específico, enquanto
que 1/0 não existe. Para fugir destas duas situações, fomos aconselhados desde cedo a não
tentar dividir por zero.
7.4 Exercícios
Podemos escrever a igualdade da seguinte maneira: (8a – 7a) + (8b – 7b) = (8c – 7c)
Seja S a soma dos termos infinitos de uma PG de números estritamente positivos com razão 2
e a1 = 1, ou seja, S = (1+2+4+8+16+32+...).
Observe que a partir do a2, todos os termos são múltiplos de 2. Se colocarmos o 2 em evidência,
tem-se:
RESPOSTAS
05. B 06. a) 2/3 b) 61/90 c) 23/9 d) 2991/990 08. b < a < c 11. E 12. A 13.
B 14. D 15. 12 ou –13 16. D 18. B 19. A 20. B 21. C 22. E 23. A 24.
C 25. a + b – c = 0 26. S é infinito, logo não é um número.
IFPB CAMPUS CAMPINA GRANDE
CURSO: TELEMÁTICA
DISCIPLINA: CÁLCULO 1
PROF.: DR. SALOMÃO ALMEIDA
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01. O preço a ser pago por uma corrida de táxi inclui uma parcela fixa de R$ 6,00, denominada
bandeirada mais uma parcela variável de R$ 0,90 por km rodado. Determine:
04. Uma função f de variável real satisfaz a condição f(x+1) = f(x) + f(1), qualquer que seja o
valor da variável x. Sabendo-se que f(2) = 1, qual o valor de f(5)?
05. A função f atribui a cada pessoa do mundo a sua idade, a função g atribui a cada estado
brasileiro a sua capital e a função h atribui a cada número natural o seu dobro. Quais dessas
funções são injetoras, sobrejetoras e bijetoras?
x
, se x é um número par
f(x) 2
x 1 , se x é um número ímpar
2
a) Determine as expressões algébricas das funções que representam os gastos acumulados (G) em
relação aos meses (m) de aula em cada academia.
b) Qual academia oferece menor custo para uma pessoa que pretende “malhar” durante um ano?
Justifique.
10. A fórmula que dá o número do sapato (N) em função do comprimento (c) do pé, em
centímetros, é:
N = 5c 28 .
4
Calcule:
11. Uma fórmula matemática para se calcular aproximadamente a área, em metros quadrados, da
2
11
superfície corporal de uma pessoa, é dada por A(m) m3 , em que m é a massa da pessoa em
100
quilogramas. Considere uma criança de 8 Kg.
Determine:
12. Sejam E o conjunto formado por todas as escolas de ensino médio de Campina Grande e P o
conjunto formado pelos números que representam a quantidade de professores de cada escola do
conjunto E. Se f: E P é a função que a cada escola de E associa seu número de professores,
então
x 3
13. Se y = f(x) = , então determine a função inversa f-1.
x 1
14. O gráfico de uma função real passa pelos pontos (2,3), (4,4), (6,8) e (8,7). De acordo com o
conceito de função, podemos concluir que este gráfico não passa pelo ponto:
Respostas
D D2
01. a) P(x) = 6 + 0,90x b) R$ 16,80 c) 100 Km 02. L e A 03. 176 04. 5/2
2 2
4 a
05. f não é inj mas é sobrej. g e h são bijetoras 06. f(a) 07. f(x) = 2x + 1 e g(x) = 3x + 2
3
08. f não é inj., mas é sobrej. 09. 10. 11. 12. 13. 14. D 15.
IFPB CAMPUS CAMPINA GRANDE
CURSO: ENG. DA COMPUTAÇÃO
DISCIPLINA: CÁLCULO 1
PROF.: DR. SALOMÃO ALMEIDA
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01. Em uma indústria de autopeças, o custo de produção C de peças é de R$ 12,00 fixo mais um
custo variável de R$ 0,70 por cada unidade produzida. Se em um mês foram produzidas x peças,
então a lei que representa o custo total dessas peças é:
02. Em certa cidade, durante os dez primeiros dias do mês de julho de 2023, a temperatura T, em
graus Celsius, foi decrescendo de forma linear de acordo com a função T(t) = –2t + 18º, em que t
é o tempo medido em dias. Nessas condições, qual a temperatura nessa cidade, no dia 8 de julho de
2023?
03. Pelos estudos de hidrostática, sabe-se que a pressão na superfície da água no mar é de 1 atm
(atmosfera). Sabendo-se também que a pressão da água no mar varia com a profundidade e que a
cada 5 metros de profundidade a pressão sofre um acréscimo de 0,5 atm, a expressão que dá a
pressão p (em atmosferas) em função da profundidade a (em metros) é:
a) p = 0,5a + 1
b) p = 0,5a
c) p = 1 – 0,5a
d) p = 0,1a
e) p = 0,1a + 1
05. (PUC) A reta r de equação y = ax + b passa pelo ponto (0,–1) e para cada unidade de variação
de x há uma variação em y, no mesmo sentido, de 7 unidades. Nessas condições, determine os
valores de a e de b.
06. O gráfico da função f(x) = ax + b passa pelos pontos A(1,–2) e B(4,2). Quais os valores de a e
de b?
07. Encontre o conjunto solução das inequações?
a) (x + 3)(x + 2) ≤ 0
b) (x + 2)(5 – x)(3x + 9) ≥ 0
x x
c) 0
x 1 x 1
3
d) 2
x5
2x 4
e) 1
1x
6
08. Determine o maior campo real no qual a função f(x) pode ser definida.
(5 x)(x 2)
Respostas
04. O trinômio y = x2 + mx + n admite 2 como raiz e tem valor mínimo para x = 2. Calcule m.n.
Se g : (0, ) é uma função invertível com g(2) = 1, qual o número de soluções da equação
[g(f(x)]2 + [g(f(x)] – 2 = 0?
06. O custo de produção de um produto fabricado por uma cooperativa agrícola, em milhares de
reais, é dado pela função C(x) = 4 + 6x, onde x é dado em milhares de unidades. Verificou-se que o
faturamento de venda desses produtos, também em milhares de reais, é dado pela função
F(x) = x2 + 3x. É correto afirmar que a cooperativa começará a ter lucro com a venda desse produto,
a partir da produção de
a) 3 milhares
b) 2,6 milhares
c) 7 milhares
d) 2 milhares
e) 4 milhares
07. Seja f uma função real tal que f(x) = ax2 + bx + c, a ≠ 0. Sabendo que x1 = –1 e x2 = 5 são as
raízes e que f(1) = –8:
a) determine a, b e c.
b) calcule f(0).
c) verifique se f(x) apresenta máximo ou mínimo, justificando sua resposta.
d) dê as coordenadas do ponto extremo.
e) faça o esboço do gráfico.
08. A parábola da figura é o gráfico de y = x2 + bx + c. A raiz positiva desse trinômio, qualquer que
seja k > 0, é sempre igual a:
a) 2k – 1 b) k – 1 c) 1/2 d) 1 e) k/2
x 2 1, se x 0
09. Considerando a função h definida por h(x) x 1, se 2 x 0 , determine o seu domínio, a sua
2, se x 2
imagem e faça um esboço de seu gráfico.
10. Analise a representação gráfica de uma função polinomial do 1º grau e de uma função do 2º
grau, indicadas na figura.
13. Dada a função g, definida por g(x) x 1 , para x 1, encontre a sua inversa g–1. Num mesmo
sistema de coordenadas cartesianas faça um esboço dos gráficos de g e de g–1.
14. Considere a função f : [0, ) [12, ) , dada por f(x) = x2 + 2kx + k2 – 4, onde a constante real k
faz com que a função f admita inversa. Sabendo-se que g é a função inversa de f, determine o valor
de g(21).
15. Considere a função real f : [1, ) [ 4, ) , tal que f(x) = x2 – 2x – 3. Calcule a inversa de f.
Respostas
P1) an a
a
a , onde n .
a ...
n fatores
1
P2) a n , onde a 0
an
m n mn
P3) a a a
am
P4) n
amn
a
0
P5) a 1 , onde a 0
a
n
P6)
m
am n
m
a am
P7) m e a b c a b c
m m m m
b
b
m
P8) a n n am , onde a * ,m ,n ,n 2.
EXERCÍCIOS
2
1 4
3 3
01. Simplifique a expressão: .
5 1
3
3
2 1
5
x x2
02. Escrevendo a expressão 2
, x > 0, na forma xn, qual valor obtemos para n?
x
3 4
03. Sendo x3 = 25 e y2 = 27, calcular o módulo de x 2 y 3 .
a) entre 2 e 3.
b) menor que 0.
c) entre 0 e 1.
d) entre 1 e 2.
e) maior que 3.
x
a) 16 x 1 64 x 1 b) 2 8
3 27
FUNÇÃO EXPONENCIAL
10. Uma cultura, inicialmente com 100 bactérias, reproduz-se em condições ideais. Supondo
que, por divisão celular, cada bactéria dessa cultura dê origem a duas outras bactérias idênticas
por hora. Depois de quantas horas a população dessa cultura será de 51 200 bactérias?
11. Devido à desintegração radioativa, uma massa m0 de carbono 14 é reduzida a uma massa
-t
5400
m em t anos. As duas massas estão relacionadas pela fórmula m = m × 2 . Nessas
º
condições, em quantos anos 5g da substância serão reduzidos a 1,25g?
12. Segundo dados de uma pesquisa, a população de certa região do país vem decrescendo em
relação ao tempo t, contado em anos, aproximadamente, segundo a relação P(t) = P(0).2-0,25t.
Sendo P(0) uma constante que representa a população inicial dessa região e P(t) a população
em t anos após. Determine quantos anos se passarão para que essa população fique reduzida à
quarta parte da que era inicialmente.
Respostas
01. 312 02. -11/20 03. 04. 05. A 06. 07.
08. D 09. 10. 11. 12. 13. a) b)
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CURSO: ENG. DA COMPUTAÇÃO
DISCIPLINA: CÁLCULO 1
PROF.: DR. SALOMÃO ALMEIDA
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LOGARITMO
a) log 81
3
b) log 255
c) log 0,008
0,0016
d) log 6 1000
2. CONDIÇÃO DE EXISTÊNCIA
a) log 2xx1
2
b) log xx 1 3 x 18
3. PROPRIEDADES:
P1 : log aa 1
m
P2 : log ba m log ba
P3 : log1a 0
b
P4 : a loga b
P5 : log a
m. n
log ma log na
P6 : log ma / n log ma log an
P7 : co log ba log ba
m
P8 : log bam log ba
Exemplo:
y
x2 z3
a) Desenvolva log 3
1
b) Determine A, dado log 2A log 2x log 2y 4 log 2z
3
log ma
4. MUDANÇA DE BASE: log mn
log ma
Exemplo:
5. EQUAÇÕES LOGARÍTMICAS
a) log 62 x 2
log x
6 5 x
b) 2
log 5x log5
2 x 1
c) 1
d) log 3 x log9x 3
x log 5 3
log 25 x
e)
x log x 2 log 2 x
log 49 7 7
f)
6. INEQUAÇÕES LOGARÍTMICAS
log 3
5 x1
a) log34
log 0,5 log 0,5
x3 4
b)
c) Seja y = alog (tg x) com 0 < a < 1. Determine x para que log y 0.
7. DESAFIOS
a) 5 anos
b) 7 anos
c) 6 anos
d) 9 anos
e) 3 anos
8.2 Em notação científica, um número é escrito na forma p.10q, sendo p um número real tal
que 1 ≤ p < 10, e q um número inteiro. Considerando log 2 = 0,3, o número 2255, escrito em
notação científica, terá p igual a
a) 10 b) 3 c) 2 d) 1,2 e) 1,1
8.3 Uma população P de coelhos cresce de acordo com a fórmula P = 600·(2,51)n , onde n
representa o tempo em anos. Dado que log (2,51) = 0,4, serão necessários quantos anos para
que essa população de coelhos atinja um total de 6 mil cabeças?
8.4 (EsPCEx) O conjunto solução da inequação log1 x 2 4x 3 1
3
a) S = {x / x < 1 ou x > 3}
b) S = {x / x < 0 ou x > 4}
c) S = {x / 0 < x < 1 ou 3 < x < 4}
d) S = {x / 1 < x < 3}
e) S = {x / 0 < x < 1 ou 4 < x < 5}
a) 1 b) b c) 1 d) a e) ab
ab a ab b
1
8.6 O conjunto solução da equação log10 x 2 log100 x 2 1 é:
2
a) S = { 2 6 } b) S = { 2 26 } c) S = { 2 6 } d) S = { 2 26 } e) S = { 2 6 , 2 6 }
8.7 Se o gráfico da função f(x) = logbx passa pelo ponto 1 , 3 então o valor da expressão
8
1 é igual a;
3
1
b2
a) 3 b) 2 c) 1 d) 1 e) –4
3 2
8.8 A equação 3
log3 x 2
9log9 3x 0 admite em :
8.9 O número N de bactérias de uma cultura é dado, em função do tempo t, em horas, por
N(t) = 105. 24t. Supondo log 2 = 0,3, o tempo necessário para que o número inicial de
bactérias fique multiplicado por 100 é:
8.10 A altura média do tronco de certa espécie de árvore, que se destina à produção de
madeira, evolui, desde que é plantada, segundo o modelo matemático h(t) = 1,5 + log3(t+1),
com h(t) em metros e t em anos. Se uma dessas árvores foi cortada quando seu tronco atingiu
3,5 m de altura, o tempo (em anos) transcorrido do momento da plantação até o corte foi de:
a) 9 b) 8 c) 5 d) 4 e) 2
8.11 Um paciente de um hospital está recebendo soro por via intravenosa. O equipamento foi
regulado para gotejar x gotas a cada 30 segundos. Sabendo-se que este número x é solução
da equação log 4 x = log 2 3 e que cada gota tem volume de 0,3 mL, pode-se afirmar que o
volume de soro que este paciente recebe em uma hora é de:
GABARITO DO PROBLEMAS
8.1 C 8.2 8.3 8.4 C 8.5 8.6 8.7 8.8 8.9 C 8.10 8.11 B
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01. Calcule.
x 1, x 3
a) Lim f(x) , onde f(x)
x 3 3x 7, x 3
2
b) Lim f(x) , onde f(x) x 2x 1, x 3
x 3 7, x 3
2
c) Lim f(x) , onde f(x) x 1, x 0
x 0 2x 3, x 0
4 x 2 2 x 3 (x 3)|x 2|
g) Lim h) Lim
i) Lim
x 0 x x 7 x2 49 x 2 x 2
2x (x 1) 2x2 3x 2x4 3x2 2x 1
j) Lim k) Lim l) Lim
|x 1| x 1
x 1 x x 4 x4
x2 3x 1
x
3x
m) Lim n) Lim o) Lim
x3 2 x2 4 x2 2x 8
x x 2 x4
x 3 3
a) f(x) a) f(x) x
2
x 9 x
03. Calcule.
tg x sen5x 1 cos x x
a) Lim b) Lim c) Lim d) Lim
x 0 x x 0 sen3x x 0 x x 0 sen x
x2 x2
04. Calcular Lim f(x) sabendo que 1 f(x) 1 .
x 0 4 2
05. Encontre os valores das constantes k e m, se possível, para que seja contínua para todo
x2 5, se x 2
x a função f(x) m(x 1) k, se 1 x 2
3
2x x 7, se x 1
Determine:
a) f(2) b) Lim f(x) c) Lim f(x) d) Lim f(x) e) f(–2) f) f(–7)
x 2 x 2 x 2
CÁLCULO DE DERIVADAS
Definição de Derivada
x 2
02. Dada f(x) , encontre f’(x).
x3
03. Encontre as equações das retas tangente e normal à curva y = x2 no ponto P(2,4).
04. Uma carga de dinamite lança uma pedra pesada para cima com a velocidade de lançamento
de 160 m/s. A pedra atinge uma altura de s = 160t – 16t2 metros após t segundos.
Regras de Derivação
2
a) f(x) x b) f(x) 7x log3x c) f(x) (7x100 1)(x 4)
x
3x2 5x 1 2
d) f(x) e) f(x) 2x 32x
x 1
Regra da Cadeia
cos x
1sen
2
x 1
a) f(x) sen3 x b) f(x) c) f(x) x2 sec
x
Derivação Implícita
09. Determine a equação da reta tangente ao gráfico de y = f(x) no ponto P(1,1) sabendo que
2x3(1 + y2) – (1 + x2)y3 =2x2y.
Regra de L´Hopital
10. Calcular:
ln x ex x 1 sen x
a) lim b) lim c) lim 2
x 1 x 1 x 0 x2 x 0 x x
x
1 cos x 1 x 1 2 sec x
d) lim e) lim f) lim
x 0 x2 x 0 x2 x
1 tg x
2
11. Calcular:
1 1
a) lim x ln x b) lim 1 x x c) lim x x
x 0 x 0 x
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01. Uma caixa retangular aberta deve ser fabricada com uma folha de papelão de 15 cm x 30 cm,
recortando quadrados nos quatro cantos e depois dobrando a folha nas linhas determinadas pelos
cortes. Existe alguma medida do corte que produza uma caixa com volume máximo? Qual seria esta
medida?
02. Encontre dois números não negativos cuja soma é 30 e tal que o produto de um dos números e o
quadrado do outro é máximo.
03. Um reservatório de água tem o formato de um cilindro sem a tampa superior e tem uma
superfície total de 36 m2. Encontre os valores da altura h e raio da base r que maximizam a
capacidade do reservatório.
04. Encontre o ponto (x, y) do gráfico da função f(x) x mais próximo do ponto (2,0).
05. Seja um triângulo isósceles cujos lados iguais têm uma medida fixada. Qual ângulo entre estes
lados resulta em um triângulo de área máxima.
08. Encontre o ponto no eixo OX que minimiza a soma dos quadrados das distâncias aos pontos
(0,1) e (3,4).
09. Uma lata cilíndrica deve ter a capacidade de 50 cm3. O material do topo e base da caixa custa
R$ 25,00 por m2, enquanto que o material com o qual os lados são feitos custa R$ 20,00 por m2.
Encontre o raio da base e a altura da lata que minimiza o custo da lata.
10. Divida o número 200 em duas partes de forma que o produto das partes seja máximo.
11. Deseja-se construir uma ponte ligando uma ilha, à 4 km da costa, a uma cidade litorânea que
encontra-se a 9 km abaixo da linha da ilha. O quilômetro da ponte custa R$ 30.000.000,00 e o
quilômetro da estrada custa R$ 5.000.000,00. Qual é a combinação dos dois tipos de ligação (ponte e
estrada) que minimiza os custos?
12. Em um cinema a tela tem 4 metros de altura e está posicionada 2 metros acima da linha
horizontal que passa pelos seus olhos. A que distância da parede deve se situar uma pessoa para que
seu ângulo de visão seja máximo? Observe a figura a seguir.
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Encontrar uma taxa que não pode ser facilmente medida a partir de uma outra que pode
ser medida é um problema que se chama Taxas Relacionadas.
01. O volume de um balão esférico cresce a uma taxa de 100 cm3 por segundo, qual é a taxa de
crescimento do raio, quando o mesmo mede 50 cm?
02. Uma mancha de óleo expande-se em forma de círculo, onde a área cresce a uma taxa
constante de 26 Km2/h. Com que rapidez estará variando o raio da mancha quando a área for de 9
Km2?
03. Um foguete sobe verticalmente e é acompanhado por uma estação no solo a 5 Km da base do
lançamento. Com que rapidez o foguete estará subindo, quando a sua altura for 4 Km e a sua
distância da estação estiver crescendo a 2000 Km/h?
04. Um tanque de água tem a forma de um cone circular invertido com raio da base igual a 2 m e
altura igual a 4 m. Se a água está sendo bombeada para dentro do tanque a uma taxa de
2 m3/min, encontre a taxa na qual o nível de água estará elevado quando a taxa estiver a 3 m de
profundidade.
05. Uma escada de 5 m está apoiada em uma parede. A base é arrastada a 3 m/s. Qual a
velocidade da escada ao longo da parede, quando a base se encontra a 3 m da parede?
06. A voltagem V (em volts), a corrente I (em ampères) e a resistência R (em ohms) de um
circuito elétrico estão relacionadas entre si pela equação V = RI. Suponha que V esteja aumentado
a uma taxa de 1 Volt/s, enquanto I está diminuindo a uma taxa de 1/3 A/s. Representando o
tempo t em segundos, encontre a taxa com a qual R está variando quando V = 12 V e I = 2 A. R
está aumentando ou diminuindo?
08. Suponha que o raio e área A = r2 de um círculo sejam funções deriváveis de t. Escreva uma
equação que relacione dA/dt e dr/dt.
09. Uma pedra é lançada num lago gerando onda circulares que se propagam com velocidade
constante de 3 m/s. O raio cresce 3 m a cada segundo. Qual é a taxa de crescimento da área após
transcorrido 10 segundos?
10. Acumula-se areia em um monte com a forma de um cone. A altura do cone é igual ao raio da
base. O volume da areia cresce a uma taxa de 10 m3/h. Com que razão aumenta a área da base
quando a altura for 4 m?
11. Um balão esférico é inflado com hélio a uma taxa de 100 pés3/min. Quando o raio do balão
for de 5 pés, a que taxa aumentará a área da superfície?
12. Dois aviões comerciais voam a 40.000 pés em rotas retilíneas, que se cruzam formando
ângulos retos. O avião A se aproxima do ponto de interseção a uma velocidade de 442 nós (milhas
náuticas por hora) e o avião B se aproxima a 481 nós. A que taxa a distância entre os aviões varia,
quando A está a 5 milhas náuticas do ponto de interseção e B a 12 milhas náuticas do mesmo
ponto?
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Para esboçar o gráfico de uma função dois aspectos essenciais devem ser analisados:
os intervalos de crescimento e decrescimento e os intervalos de concavidade para cima e de
concavidade para baixo do gráfico.
Veremos que, para funções deriváveis, o primeiro aspecto (crescimento) está
relacionado aos sinais da primeira derivada enquanto que o segundo aspecto (concavidade)
está relacionado aos sinais da segunda derivada. Além disso, devemos verificar se as funções
possuem assíntotas.
EXERCÍCIOS
03. A função f(x) = 3x4 – 8x3 + 6x2 + 2 possui pontos de inflexão? Se sim, quais são esses
pontos? Justifique.