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FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA

1 Conjuntos numéricos
1.1 Conjuntos dos números naturais e dos números in-
teiros
A origem dos números naturais está associada à necessidade de contagem.

Hoje, no entanto, além do emprego na contagem, usamos os números


naturais para compor códigos (como os de telefone), para indicar ordem (1o ,
2o , 3o ,...), entre outras aplicações. O conjunto dos números naturais tem
infinitos elementos e é indicado por:

N = {0, 1, 2, 3, ...}

Para representar os números naturais em uma reta ordenada, primeiro


marcamos um ponto e associamos a ele o número zero. Escolhemos, uma
medida unitária e marcamos, a partir do ponto associado ao zero, à sua
direita, pontos distantes uma, duas três unidades e assim sucessivamente:

Todo número natural pode ser associado a um ponto da reta. No


conjunto dos números naturais, são definidas duas operações, a adição e a
multiplicação, para as quais verificamos que quaisquer dois números naturais
adicionados ou multiplicados resultam em um número natural. Mas, se efe-
tuarmos a subtração de dois números naturais, nem sempre o resultado será
um número natural. Se subtrairmos, por exemplo, 78 de 73, o resultado será
−5, e −5 não pertence ao conjunto dos números naturais.

Acrescentando os números negativos −1, −2, −3, −4, ..., aos naturais, for-
mamos o conjunto dos números inteiros, que é representado por:

Z = {..., −3, −2, −1, 0, 1, 2, 3, ...}

1
Em Z, além da adição e da multiplicação, também podemos operar li-
vremente a subtração.

Os números inteiros podem ser assim representados em uma reta orde-


nada:

O conjunto dos números naturais é um subconjunto de Z : N ⊂ Z

2 Exercícios propostos
1. Classifique cada sentença em verdadeira ou falsa.

a) −2 ∈ N
b) 0 ∈ N
c) 100 ∈ Z
d) N ⊂ Z∗
e) Z+ = N
f) Z ∩ Z+ = ∅

2. Cite uma operação que não está definida para quaisquer dois números
inteiros, a e b.

2.1 Conjunto dos números racionais


O surgimento dos números racionais está associado à necessidade de realizar
e expressar medições.

Ao realizar uma medição de comprimento, massa, temperatura, superfície


ou de qualquer outra grandeza, estamos comparando o que queremos medir
com uma unidade de medida escolhida como padrão.

Por exemplo, para medir um segmento é necessário comparar seu com-


primento com o comprimento de outro segmento tomado como unidade de

2
medida. Assim, para medir o comprimento do segmento CD abaixo, to-
mando a medida de AB como unidade de medida, devemos verificar quantas
vezes a medida AB "cabe"em CD.

Note que, nesse caso, a comparação não pode ser feita por meio de um
número inteiro, porém, podemos considerar uma unidade de medida u, de
maneira que essa unidade "cabe"um número inteiro de vezes em AB e em
CD:

Comparando agora CD com AB, podemos escrever:

CD 5u 5
= → CD = AB
AB 3u 3
Portanto, a medida de CD, considerando AB como unidade de medida,
5
é .
3
Para expressar medidas como essa, utilizamos os números racionais.

O conjunto dos números racionais é formado por todos os números


a
que podem ser escritos na forma da razão , com a ∈ Z e b ∈ Z∗ , e indicamos
b
por:

n a o
Q = x|x = , a ∈ Z e b ∈ Z∗
b
Exemplos

3
8 2 1 0
• • −2 = − • 0, 25 = • 0=
25 1 4 10

O conjunto dos números inteiros é um subconjunto de Q : Z ⊂ Q Como


o conjunto dos números naturais é um subconjunto de Z, então N também é
subconjunto de Q : N ⊂ Q.

2.2 Exercícios resolvidos


R1. Considerando que no conjunto Z, dos números inteiros, para a adição
e a multiplicação a propriedade do fechamento é válida, isto é, que a
soma (a + b) e que o produto (a · b) de dois números inteiros, a e b, são
também números inteiros, demonstrar as afirmações abaixo.
a) A soma de dois números racionais é um número racional.
b) O produto de dois números racionais é um número racional.
Resolução

a
Vamos considerar os números racionais x = b
e y = dc , com a ∈ Z,
b ∈ Z e d ∈ Z∗ .

a) A soma de x e y é dada por:


a c a·d+b·c
x+y = + =
b d b·d
Temos (a · d) ∈ Z, (b · c) ∈ Z, (a · d + b · c) ∈ Z e (b · d) ∈ Z∗ ,
ou seja, o numerador é um número inteiro, e o denominador é um
número não nulo. Portanto, a soma de dois números racionas é
um número racional.

Assim, podemos dizer que no conjunto Q dos número racionais,


para a dição, a propriedade do fechamento é válida.
b) O produto x e y é dado por:
a c a·c
x·y = · =
b d b·d
Temos (a · c) ∈ Z e (b · d) ∈ Z∗ , ou seja, o numerador é um número
inteiro e o denominador é um número inteiro não nulo. Portanto, o
produto de dois números racionais é um número racional. Assim,
podemos dizer que no conjunto Q dos números racionais, para a
multiplicação, a propriedade do fechamento é válida.

4
• Representação decimal e representação fracionária de núme-
ros racionais
a
Para representar um número racional , com a ∈ Z e b ∈ Z∗ , na forma
b
decimal, dividimos a por b. O resultado dessa divisão será sempre:

– um número com representação decimal finita (podendo ser in-


teiro);
– ou uma dízima periódica.

Observe alguns exemplos:


2
a) = 0, 04 (número com representação decimal finita)
50
0
b) = 0 (número com representação decimal finita)
1.000
24
c) = 6 (número com representação decimal finita)
4
1
d) = 0, 33333... (dízima periódica de período 3)
3
311
e) = 0, 7853535353... (dízima periódica de período 53)
396
a
Da mesma forma que um número racional pode ser representado
b
por um número com representação decimal finita ou por uma dízima
periódica, esses também podem ser representados na forma fracionária.
Observe:
70
a) 70 =
1
2 1
b) 0, 2 = =
10 5
125 1
c) −0, 0125 = − =−
10.000 80
d) Para obter a fração geratriz da dízima periódica 0,6666... podemos
seguir alguns passos:
1o ) Escrevemos a equação: x = 0,666... (I)
2o ) Multiplicamos por 10 ambos os membros da equação (I), ob-
tendo: 10x = 6, 666...(II)
o
3 ) Subtraímos membro a membro as equações:

5
(
10x = 6, 666..(II)
x = 0, 666..(I)
————————
6 2
9x = 6 ⇒ x = =
9 3
e) Para obter a fração geratriz da dízima periódica 1,04545...
1o ) Escrevemos a equação: x = 1,04545... (I)
2o ) Multiplicamos por 10 ambos os membros da equação (I), ob-
tendo: 10x = 10, 4545...(II)
3o ) Multiplicamos por 100 ambos os membros da equação (II),
obtendo: 1000x = 1.045, 4545...(III)
o
4 ) Da equação (III), subtraímos membro a membro a equação
(II):
(
1.000x = 1.045, 45...(III)
10x = 10, 45...(II)
———————————-
1.035 23
990x = 1.035 ⇒ x = =
990 22
23
Portanto: 1,04545... =
22
Representação dos números racionais na reta
Todos os números racionais podem ser representados na reta ordenada.

Entre dois números inteiros, há infinitos números racionais.

6
E entre dois números racionais também há infinitos números racionais.
Uma forma de encontrar um número racional entre dois racionais é
calcular a média aritmética entre eles.
Exemplo
1
Dados os números 3
e 12 , a média aritmética é um número racional:
1 1 5
3 + 2 6 5
= =
2 2 12
5 1 1
Na reta ordenada, situa-se entre e .
12 3 2

3 Exercícios propostos
1. Identifique o conjunto numérico mais adequado para representar cada
situação.

a) O número de uma casa.


b) A temperatura de uma substância.
c) Um andar de um prédio.
d) A altura de uma pessoa, em metro.
7 9 3
2. Represente uma reta ordenada com os números racionais: ; ; ; −7; −1, 125
8 4 5
3. Encontre a fração geratriz dos seguintes números racionais:

a) −10, 111... e −10, 010101...


b) 1, 333... e 1, 5333...

4. Discuta com um colega e demonstrem que:

a) A diferença de dois racionais é um racional


b) O quociente de dois racionais não nulos é um racional.

7
4 Conjunto dos números irracionais
Por muito tempo, acreditou-se que os números racionais eram suficientes
para expressar a medida de qualquer segmento. Entretanto, os pitagóricos
descobriram que a diagonal e o lado de um quadrado não são segmentos
comensuráveis. Consideremos um quadrado de lado unitário.
Aplicando o teorema de Pitágoras, temos:

d2 = 12 + 12
d2 = 2

d= 2, pois d > 0.

2 = 1, 4142135623... é um número cuja representação decimal tem in-
finitas casas não periódicas depois da vírgula. Jamais encontraremos uma
unidade de medida que "caiba"um
√ número inteiro de vezes em 1 (medida
do lado do quadrado) e em 2, independentemente de quão pequena seja a
unidade de medida.


2 √
Portanto, = 2 não é um número racional.
1
Assim, surgiu a necessidade de se considerar um novo conjunto de núme-
ros, o conjunto dos números irracionais.

O conjunto dos números irracionais é formado por todos os números


a
que não podem ser expressos na forma , com a ∈ Z e b ∈ Z∗ . Dessa forma,
b
os números irracionais são aqueles cuja representação decimal não é finita e
não é uma
√ dízima periódica.
Além de 2, há infinitos números irracionais. Veja alguns exemplos:

8
a) 0,606006000600006000006..., em que a quantidade de zeros que sucede
imediatamente cada dígito aumenta indefinidamente.

b) √
A raiz
√ quadrada
√ √ de um número natural que não é quadrado perfeito:
3, 5, 6, 27
√ √ √ √
c) A raiz cúbica de um número natural que não é cubo perfeito: 3 2, 3 5, 3 11, 3 82

d) O resultado de algumas operações entre números racionais e irracionais:


√ √ √
2 √9

− 3, 10 5, 7 , 4 11 , 2 + 5 4
3

e) O número π (lemos: "pi"), que expressa a razão constante entre o


comprimento de uma circunferência e a medida de seu diâmetro.

π = 3, 1415926535... é um número que tem infinitas casas decimais não


periódicas.

5 Exercício resolvido

R1) Demonstrar que 2 é um número irracional.

Resolução: Nesse caso, vamos aplicar a chamada demonstração por


redução ao absurdo.
Esse procedimento consiste em formular uma proposição suposta ver-
deira (hipótese). Em seguida, tomando por base essa proposição e por
meio de um encaminhamento guiado pelas leis da Lógica, chegamos a
uma proposição contrária. Assim, fica estabelecida uma contradição da
qual se deduz a falsidade da hipótese.


Vamos supor 2 seja um número racional, isto é, que existam √ os nú-
meros inteiros p e q, primos entre si e com q6= 0, tal que 2 = pq ,
sendo pq uma fração irredutível(hipótese). Elevando os dois membros

9
ao quadrado e lembrando que todo múltiplo de 2 é um número par,
temos:

 2
√ p p2
( 2)2 = → 2 = 2 → p2 = 2q 2 (I)
q q
Note que q 2 é par; logo, q é par. Contudo, as conclusões "p é par "e "q
é par "contradizem a hipótese de que pq seja um fração irredutível, ou

seja, chegamos a um absurdo. Portanto, 2 não pode ser escrito como
uma razão de números inteiros; logo, não é número racional.

• Representação dos números irracionais na reta


Há um procedimento geométrico que permite representar alguns números
irracionais na reta ordenada com o uso de compasso.


Pela medida da diagonal do quadrado de lado
√ 1, encontramos
√ 2. Cons-
truindo o triângulo retângulo de catetos 1 e 2, obtemos 3 como medida
da hipotenusa.

6 Conjunto dos números reais


A reunião do conjunto dos números racionais com o dos números irracio-
nais resulta no conjunto dos números reais, representado por R. Se
marcarmos na reta ordenada os números racionais e os números irracionais,
preencheremos totalmente a reta, que passará a se chamar reta real ou reta
numérica. Veja alguns exemplos:

10
• Relação de inclusão dos conjuntos numéricos
Os conjuntos estudados até aqui podem ser representados em um dia-
grama:

O conjunto dos números racionais é subconjunto de R : Q ⊂ R. Como


o conjunto dos números naturais é um subconjunto de Z e Z é subcon-
junto de Q, então:
N⊂Z⊂Q⊂R

7 Exercícios propostos
1. Classifique cada sentença em verdadeira ou falsa.

a) Um número irracional não é um número racional.


b) A soma de um número irracionalcom um número racional é um
número irracional.
c) O produto de um número irracional por um número racional (di-
ferente de zero) é um número racional.
d) O produto de dois números reais é um número real.
e) O produto de dois números racionais é número racional.
f) Uma dízima periódica é um número irracional.

2. Represente os números abaixo √em uma√reta numérica e, em√seguida, √


escreva-os em ordem crescente. 5; − 25 ; 25; 5, 222...; −2, 5; + 2; − 2
√ √
Considerando os números maiores que 2 e menores que 2, responda:

a) Quantos números naturais existem?


b) Quantos números inteiros existem?
c) Quantos números racionais existem?

11
d) Quantos números reais existem?

3. Relacione usando os símbolos ∈, ∈,


/ ⊂ ou 6⊂

a) -13 e N
b) 0 e Z∗
c) -2,56 e Q
6
d) 16
e Q
e) N e R∗

f) Z− e R
g) R+ e R
h) R∗ e R+
i) Q+ e R−

4. Classifique cada uma das afirmações em verdadeira ou falsa.

a) (R − Q) ∩Q = ∅
b) Z ⊂ N
c) (R − Q) ∪Q = R∗+
d) N ⊂ Z∗

8 Intervalos
8.1 Representação de subconjuntos por intervalos
Podemos representar certos subconjuntos de R pela notação de intervalos.

Sendo a e b números reais tal que a < b, veja algumas representações,


geométricas e algébricas, de intervalos numéricos envolvendo a e b.

12
Na representação geométrica:

◦ (bolinha vazia) indica que aquele extremo não pertence ao intervalo;


• (bolinha cheia) indica que aquele extremo pertence ao intervalo;

Na representação algébrica:

]a,b[ indica que os extremos a e b não pertencem ao intervalo;


[a,b] indica que os extremos a e b pertencem ao intervalo;
[a,b[ indica que os extremos a pertence ao intervalo, mas o extremo b
não pertencem;
]a,b] indica que o extremo a não pertence ao intervalo, mas o extremo b
pertence.

Exemplos

a) O intervalo {x ∈ R| − 4 < x < 0} ou ] − 4, 0[ representado na reta real:

13
b) O intervalo y ∈ R| 13 ≤ y < 12 ou 31 , 12 representado na reta real:
  

c) O intervalo {z ∈ R| − 4 < x < 0z > −3} ou ] − 3, +∞ representado na


reta real:

9 Operações com intervalos


Veja agora como proceder nas operações (união, intersecção e diferença) com
intervalos numéricos utilizando o recurso da representação geométrica. Da-
dos os conjuntos A = {x ∈ R| − 3 ≤ x < 2} e B = {x ∈ R|0 < x ≤ 2}, para
efetuar as operações, representamos cada conjunto em retas reais paralelas.

14
10 Exercícios resolvido
R1. Dados os conjuntos M = {x ∈ R|x > 1ex < 4}, N = {x ∈ R|x < −2 ou x > 6}
e O = {x ∈ R|x < −1}, determinar (M ∪ N ) − O.
Resolução

15
(M ∪ N ) − O = {x ∈ R|1 < x < 4 ou x > 6} ou ]1, 4[∪]6, +∞[

11 Exercícios propostos
1. Use a notação de conjuntos para escrever os intervalos representados
na reta real.

2. Determine A ∪ B, A − B e B − A, dados:

a) A = {x ∈ R|3 < x < 7} e B = {x ∈ R|2 ≤ x < 5}


b) A = [-1, 6[ e B = ]1, +∞[
c) A = {x ∈ R| − 3 ≤ x ≤ 1} e B = [2,5[

3. O comprimento da circunferência de raio r é 2πr, e a área do círculo


de raio r é πr 2 . Dessa maneira, determine o intervalo a que pertencem
os números que representam o comprimento da circunferência de raio
0,5 e área do círculo determinado por essa circunferência.

16
 99 
• [0, 1[ • 100
, 3
 32 
• 1, 10 • ]−1, 4]

4. (Cesgranrio - RJ) Se A = {x ∈ R|x < 1}, B = {x ∈ R| − 1 < x ≤ 3} e


C = {x ∈ R|x ≥ 0}, o conjunto que representa (A ∩ B) − C é:

a) {x ∈ R| − 1 < x < 0}
b) {x ∈ R| − 1 < x ≤ 0}
c) {x ∈ R| − 1 < x < 1}
d) {x ∈ R|x ≤ 3}
e) {x ∈ R|x > −1}

12 Exercícios complementares
Aplicação

1. Represente os conjuntos explicitando seus elementos.

a) A = {m | m é um número inteiro par divisor de 20}


b) B = {x | x é um número ímpar e 3 < x < 5}
c) C = {x | x é um número natural e x < 3}

2. Represente os conjuntos segundo uma possível propriedade que defina


cada um.

a) A = {b, n, a}
b) B = {1, 2, 4, 8, 16, ...}

3. Dados os conjuntos A = {1, 2, 3, 4 }, B = {1, 2, 3, 4, 5, 6 } e C =


{3, 4, 5, 6}, determine:

a) A ∪ B
b) A − C
c) B ∪ C
d) A ∪ B ∪ C
e) A − B
f) A ∩ B

17
g) A ∩ C
h) B ∩ C
i) (A − B) ∩ C

4. Nos diagramas abaixo, cada região está representada por um número.


Responda, em cada caso, qual é a região que representa o resultado da
operação indicada.

a) (A − B) ∩ C

b) (A − B) ∩ C

c) (B − A) ∩ C

5. Dados os conjuntos A = {x | x é um número natural e2 ≤ x < 8} e


B = {3, 4, 6}, determine o conjunto {B A . Em seguida, desenhe um
diagrama que represente esses conjuntos.

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6. (PUC) Numa pesquisa de mercado, verificou-se que 15 pessoas utilizam
pelo menos um dos produtos A ou B. Sabendo que 10 dessas pessoas
nãp usam o produto B e que 2 dessas pessoas não usam o produto A,
qual é o número de pessoas que utilizam os produtos A e B?

7. Em um sala de aula 50 alunos, todos fala pelo menos umas línguas


estrangeiras: inglês ou espanhol. Sabendo que 35 falam inglês e 27
espanhol, responda:

a) Quantos alunos falam inglês e espanhol?


b) Quantos alunos somente inglês?
c) Quantos alunos somente espanhol?

8. Determine M e n(M ), se A = {3, 7}, B = {7, 8, 9}, A ∩ M = {3},


B ∩ M = {8} e A ∪ B ∪ M = {3, 7, 8, 9, 10}.

9. Em um grupo de 45 pessoas, todas com algum tipo de problema de


visão, 40% têm miopia e astigmatismo, e o número de pessoas com
miopia excede em 9 o número de pessoas com astigmatismo. Determine
quantas pessoas têm miopia e quantas têm astigmatismo.
   
1 15 1
10. Dados os conjuntos A = − , e B = − , 2 , determine:
2 7 3

a) A ∪ B
b) A ∩ B
c) A − B
d) B − A
e) {A
B

Aprofundamento

11. Se os conjuntos A = {−1, 2x + y, 2, 3, 1} e B = {2, 4, x − y, 1, 3} são


iguais, determine o valor de x e de y.

12. Se A é um conjunto com x elementos e B é um conjunto com y ele-


mentos, com x > y, determine o número máximo de elementos de:

a) A ∪ B
b) A ∩ B

19
c) A − B
d) B − A

Desafio
4 4 4 4 4 4 4
13. Observe a expressão: − + − + − + ... + (−1)n−1 · ,

1 3 5 7 9 11 2n − 1
em que n ∈ N represente a quantidade de frações que a compôem. As-
sim por exemplo:
4
• para n = 1, temos
1
4 4
• para n = 2, temos −
1 3
4 4 4
• para n = 3, temos − +
1 3 5
4 4 4 4
• para n = 10, temos − + + ... + (−1)10−1 ·
1 3 5 2 · 10 − 1
Em uma planilha eletrônica, calcule os valores da expressão para n
variando de 1 a 10. Em seguida, usando a planilha, calcule esse valor
para n = 10.0000. Converse com um colega sobre o famoso número
irracional do qual a sequência dos valores obtidos se aproxima.

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