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MagicExatas- Escola do Futuro

FORMULAS/RESUMO
1-FUNÇÕES
1) Definições
▪ função: dados dois conjuntos de número, A (x) e B (y), defini-se como função a
relação em que para cada número x existe um único número y a ele relacionado.

▪ conjunto domínio: são todos os valores do conjunto A (x) que tenham um y ao
qual se relacionam.

▪ conjunto imagem: é o subconjunto de B (y) que possua um x a ele relacionado.

2) Função de 1º grau
 
3) Função de 2º grau
 

 4) Função modular

 
5) Função logaritma
 

6) Função trigonométrica seno


 
7) Função trigonométrica cosseno
 

8) Função trigonométrica tangente


 

9) Função exponencial
 

Funções trigonométricas – seno, cosseno e tangente:


amplitude, domínio, período, imagem e gráfico
Função seno
Associa a cada número real x o número y = senx
Amplitude: 1 que por sua vez é o mesmo valor do raio do círculo trigonométrico
onde ela foi definida.
Domínio: Como x pode assumir qualquer valor real: D = R
Período: É sempre o comprimento da senóide. No caso da função  ,a
senóide caracteríza-se pelo intervalo de 0 a 2π, portanto o período é 2π.
Conjunto Imagem: Como seno possui valor máximo e mínimo, que são
respectivamente 1 e -1, o conjunto imagem se encontra no intervalo entre esses
valores: 
Gráfico: Ele sempre se repete no intervalo de 0 a 2π. Esse intervalo é denominado
senóide. Para construir o gráfico basta escrever os pontos em que a função é nula,
máxima e mínima no eixo cartesiano.

Função cosseno
Associa a cada número real x o número y = cosx
Amplitude: 1
Domínio: Como x pode assumir qualquer valor real: D = R
Período: É sempre o comprimento da cossenóide. No caso da função f(x) = cos x , a
cosenóide caracteriza-se pelo intervalo de 0 a 2π, portanto o período é2π.
Conjunto Imagem: Como cosseno possui valor máximo e mínimo, que são
respectivamente 1 e -1, o conjunto imagem se encontra no intervalo entre esses
valores: 
Gráfico: Ele sempre se repete no intervalo de 0 a 2π. Esse intervalo é denominado
cossenóide. Para construir o gráfico basta escrever os pontos em que a função é
nula, máxima e mínima no eixo cartesiano.
Função tangente

Associa a cada número real x o número y = tgx


Domínio: A função da tangente apresenta uma peculiaridade. Ela não existe quando
o valor decosx = 0 (não existe divisão por zero), portanto o domínio são todos os
números reais, exceto os que zeram o coseno.
Período: π
Conjunto Imagem: 
Gráfico: Tangentóide.

2-PROGRESSÃO
1) Progressão aritmética
▪ Definição
Progressão aritmética é uma sequência de números reais cuja diferença entre
um termo e seu antecedente, a partir do segundo, é uma constante.
Propriedades
Utilizaremos as fórmulas abaixo para representarmos an em função de am:

Sn,m =( n-m+1) . ( an+ am)/2


▪ 2) Progressão geométrica

▪ Definição
Progressão geométrica é uma sequência de números reais não nulos cujo
quociente entre um termo e seu antecedente, a partir do segundo, é uma
constante.
Propriedades

Em uma PG (a1, a2, a3, a4, a5, a6, a7) temos que:
a2 = 𝑎1. 𝑎3 ou a4 = 𝑎1 . 𝑎7
Em uma PG
an =am . q(n-m)
A fórmula usada para determinar o produto dos termos de uma PG finita
é a seguinte:

3-GRANDEZAS DIRETAMENTE E INVERSAMENTE PROPORCIONAIS


GRANDEZAS DIRETAMENTE PROPORCIONAIS
Duas grandezas são diretamente proporcionais quando, aumentando uma delas, a
outra aumenta na mesma proporção da primeira.
Exemplo:
Um carro percorre:
* 80 km em 1 hora
* 160 km em 2 horas
* 240km em 3 horas
Então, o tempo e a distância são grandezas diretamente proporcionais, pois aumentam na
mesma proporção.

GRANDEZAS INVERSAMENTE PROPORCIONAIS


Duas grandezas são inversamente proporcionais quando, aumentando uma delas, a outra
diminui na mesma razão da primeira.
Exemplo:
Um carro faz um percurso em:
* 1 hora com velocidade de 90km/h
* 2 horas com velocidade de 45km/h
* 3 horas com velocidade de 30km/h
Então, o tempo e a velocidade são grandezas inversamente proporcionais, conforme
mostrado no exemplo acima.

REGRA DE TRÊS SIMPLES:


Os problemas que envolvem duas grandezas diretamente ou inversamente
proporcionais podem ser resolvidos através de um método prático, chamado regra
de três simples.
4-PORCENTAGEM
Toda fração de denominador 100, representa uma porcentagem, como diz o próprio nome por
cem.

Exemplo:

Observe que o símbolo % que aparece nos exemplos acima  significa por cento.

5-TRIGONOMETRIA

Definição de Semelhança entre Triângulos


Dizemos que dois triângulos são semelhantes se, e somente se, possuem seus três
ângulos ordenadamente congruentes e os lados homólogos (homo = mesmo, logos =
lugar) proporcionais.

Traduzindo a definição em símbolos:

Observe que as três primeiras expressões entre os parêntesis indicam a congruência


ordenada dos ângulos e a última a proporcionalidade dos lados homólogos.
Em bom português, podemos, ainda, definir a semelhança entre triângulos através da
frase: dois triângulos são semelhantes se um pode ser obtido pela expansão
uniforme do outro (caso deseje comprovar veja o programa em Java descrito abaixo).
Razão de Semelhança
Denominamos o número real k, que satisfaz as igualdades abaixo entre os lados
homólogos, como a razão de semelhança dos triângulos:
Para uma idéia melhor dos conceitos acima sugiro uma visita ao programa em
Java de Karlos Gomes. A imagem inicial da página é apresentada a seguir, onde temos
dois triângulos entre um feixe de três retas com origem no ponto C. Ao arrastar o
triângulo rosa para cima ou para baixo, o ponto em vermelho no segmento de reta
indica o valor da razão de semelhança correspondente. Ao colocar o triângulo rosa
exatamente sobre o verde você observará que a razão de semelhança é igual a 1,
como era de se esperar (você sabe dizer o significado deste fato?).
O único problema é que o programa demora a carregar. Tenha um pouco de
paciência, e espere, vale a pena. Após, por favor, retorne a este artigo :-).

Exemplo
Dados os triângulos ABC e DEF semelhantes com as medidas dos lados indicadas
abaixo, calcule as medidas dos lados e e d do segundo triângulo.

Solução:
Como os triângulos são semelhantes por hipótese, vem, pela razão de semelhança,
que:
c = kf => k = c/f => k = 4/8 = 1/2
De forma análoga:
a = kd => 8 = (1/2)d => d = 16
b = ke => 6 =(1/2)e => e = 12
Propriedades
a) Reflexiva: Todo triângulo é semelhante a si próprio.

b) Simétrica: Se um triângulo é semelhante a um outro, este é semelhante ao


primeiro.
c) Transitiva: Se um triângulo é semelhante a um segundo e este é semelhante a um
terceiro, então o primeiro é semelhante ao terceiro.

Teorema Fundamental
Se uma reta é paralela a um dos lados de um triângulo e intercepta os outros dois em
pontos distintos, então o triângulo que ela determina é semelhante ao primeiro.
A demonstração do Teorema Fundamental é feita a partir do Teorema de Tales, que
por sua vez pode ser demonstrado a partir dos critérios de semelhança definidos
abaixo (fica como exercício).
Se um feixe de retas paralelas tem duas transversais, então a razão entre dois
segmentos quaisquer de uma é igual à razão entre os segmentos correspondentes na
outra.

Demonstração do Teorema Fundamental:


A demonstração da congruência dos ângulos dos triângulos ABC e ADE (figura
abaixo) decorre do fato de que ângulos correspondentes determinados por duas
paralelas são congruentes. Assim, o ângulo B é congruente ao D e o ângulo C é
congruente ao E. Como o ângulo A é comum aos dois triângulos concluímos a
primeira parte da demonstração.

Pelo Teorema de Tales temos que:


m(AD)/m(AB) = m(AE)/m(AC) [1]
Por E construímos a reta EF paralela a BD, conforme indicado na figura acima. Do
paralelogramo BDEF temos que m(DE) = m(BF). E, novamente, pelo Teorema de
Tales:
m(AE)/m(AC) = m(BF)/m(BC) => m(AE)/m(AC) = m(DE)/m(BC) [2]
De [1] e [2] vem que os lados homólogos são proporcionais, o que conclui a
demonstração.
Observação: Nos termos do tipo m(AE), utlizados acima, imagine uma barra sobre AE
para se ter a notação correta conforme indicado anteriormente.
Critérios de Semelhança de Triângulos
Critério AA => Ângulo-Ângulo: Se dois triângulos têm dois ângulos internos
correspondentes congruentes, então os triângulos são semelhantes.
Demonstração:

No caso dos dois triângulos serem congruentes, nada há a demonstrar, pois por
definição de congruência os triângulos são necessariamente semelhantes.
Suponhamos, então, como indicado na figura, o triângulo ABC maior que o triângulo
DEF e construamos o triângulo AGH tal que a medida do lado AG seja igual à medida
do lado DE, o ângulo G congruente ao ângulo E e H sobre o lado AC.

Além disso, como o ângulo A é congruente ao ângulo D, por hipótese, o triângulo AGH
é congruente ao triângulo DEF (critério ALA da congruência entre triângulos) e
portanto semelhantes.
Por outro lado, pelo Teorema Fundamental, temos que o triângulo AGH é semelhante
ao triângulo ABC, já que o lado GH é paralelo ao lado BC. E, finalmente, como o
triângulo ABC é semelhante ao triângulo AGH, e AGH, por sua vez, é semelhante a
DEF, concluímos, pela propriedade transitiva, que o triângulo ABC é semelhante ao
triângulo DEF.
As demonstrações dos demais critérios ficam como exercício.
Critério AAA => Ângulo-Ângulo-Ângulo: Se os ângulos de um triângulo forem
respectivamente congruentes aos ângulos correspondentes de outro triângulo, então
os triângulos são semelhantes.
Critério LAL => Lado-Ângulo-Lado: Se as medidas de dois dos lados de um triângulo
são proporcionais aos homólogos do outro triângulo e os ângulos determinados por
estes lados são congruentes, então os triângulos são semelhantes.
Critério LLL => Lado-Lado-Lado: Se as medidas dos lados de um triângulo são
respectivamente proporcionais às medidas dos lados correspondentes de outro
triângulo, então os triângulos são semelhantes.
Teorema de Pitágoras
Um triângulo é denominado retângulo se um de seus ângulos é reto, ou seja, tem 90
graus. O lado de maior medida é denominado hipotenusa (a) e os outros dois lados
de catetos (b e c).

Pitágoras estabeleceu, então, em seu mais famoso teorema que: O quadrado da


hipotenusa é igual a soma dos quadrados dos catetos, i.e.:
a2 = b2 + c2
Para finalizar o artigo com chave de ouro vamos demonstrar o Teorema de Pitágoras
com o uso dos critérios de semelhança.
Demonstração:
Observe que os triângulos ABH e ABC são semelhantes como decorrência do critério
AA, uma vez que ambos possuem um ângulo reto e o ângulo B em comum. Daí
tiramos a seguinte relação entre os lados homólogos:
c/a = m/c => c2 = a.m => c2 = a.(a – n) => c2 = a2 – an [1]
Pela mesma razão os triângulos AHC e ABC são semelhantes. Logo:
b/a = n/b => b2 = an [2]
Substituindo [2] em [1] vem que:
c2 = a2 – b2 => a2 = b2 + c2
6-AREAS E VOLUMES
Prismas:  (triangular, quadrangular e hexagonal)

Paralelepípedo:
Cubo:

   Pirâmide:

   
Tetraedro:

   
Cilindro:

 Cone:
   
Esfera:

Esfera:    
 
Tronco de Cone:    

Equações da circunferência
Equação reduzida
    Circunferência é o conjunto de todos os pontos de um plano eqüidistantes de um
ponto fixo, desse mesmo plano, denominado centro da circunferência:

   Assim, sendo C(a, b) o centro e P(x, y) um ponto qualquer da circunferência, a


distância de C a P(dCP) é o raio dessa circunferência. Então:

7-RESUMO ANALISE COMBINATÓRIA


1) Probabilidade
▪ Fatorial

▪ Probabilidade (Permutação)

▪ Arranjo simples

▪ Combinação


2) Binômio de Newton

▪ Número binomial

▪ Relação de Stiffel

BINOMIO DE NEWTON
ou

Princípio aditivo Sejam A e B dois conjuntos sem elementos em comum e suponha


que A possua n elementos e B possua m. Se pudermos escolher um elemento de A ou
um de B, temos m + n opções.
Princípio multiplicativo Suponha que um evento A possa ocorrer de n maneiras
diferentes e que, para cada uma dessas opções, um evento B possa ocorrer de m
maneiras diferentes . O número de maneiras de ocorrer o evento A seguido do evento
B é n.m.
Permutação simples O número de maneiras de se trocar de ordem n elementos
diferentes é 𝑃𝑛 = n.(n - 1).(n - 2). ... . 2.1 = n! OBS: 0! = 1.
Arranjo simples Arranjo simples de n elementos tomados p a p, 𝐴𝑛 𝑝 , é a quantidade
de grupos distintos com p elementos que se pode formar com os n disponíveis, se
importa a ordem dos elementos que compõe o grupo. 𝐴𝑛 𝑝 = 𝑛. (𝑛 − 1). … . (𝑛 − 𝑝 + 1)
Combinação simples Combinação simples de n elementos tomados p a p, 𝐴𝑛 𝑝 , é a
quantidade de grupos distintos com p elementos que se pode formar com os n
disponíveis, se não importa a ordem dos elementos que compõe o grupo. 𝐶𝑛 𝑝 = 𝐴𝑛 𝑝
𝑛! Permutação com repetição O número de maneiras de se trocar de
ordem n elementos, sendo que desses, 𝑛1 são de um tipo, 𝑛2 são de outro tipo, ..., 𝑛𝑚
são de outro tipo, é 𝑃𝑛 𝑛1,…,𝑛𝑚 = 𝑛! 𝑛1! … 𝑛𝑚! Anagrama é uma palavra obtida a
partir da inversão de pelo menos uma letra de outra. Exemplo: EVA, VAE

8-LOGARITIMOS
Chama-se sistema de logaritmo de base a ( 1   > 0 ), o conjuntos dos logaritmos de
todos os números reais positivos na base a.
Dois sistemas de logaritmos destacam-se pelo seu importante papel no campo das
Ciências, são eles: sistema de logaritmos decimais (ou sistema de logaritmo de
Briggs) e sistema de logaritmos neperianos (ou sistema de logaritmos naturais).
LOGARITMOS DECIMAIS
São aqueles na base 10. Indicaremos por log b = x, sem necessidade de colocar a base 0.
SISTEMA NEPERIANO OU NATURAL
É o conjunto dos logaritmos na base e (e é um número irracional que recebe o nome de
número de Euler, que vale 2,71828…). Indicaremos In b = x.
CONSEQUÊNCIAS DA DEFINIÇÃO
A partir da definição, temos:

a)  loga 1 = 0  


O logaritmo de 1 é sempre 0, pois a0 = 1.
b) loga a = 1
Quando a base é igual ao logaritmando, o logaritmo é sempre 1, pois a1 = a .
b) loga na = n
O logaritmo de potência da base é sempre o expoente dessa base pois an = an.
d) alog a b = b
Um número a, elevado ao logaritmo de b na base a, é sempre igual a b.
e) loga b = loga c ⇒ b = c
Dois valores são iguais, então, seus logaritmos, na mesma base, também são iguais
1) Exponencial
▪ Expoente natural   definição e propriedades

▪ 2) Logaritmo-Definição e propriedades


FISICA
Veja as 10 fórmulas de Física mais
importantes para o Enem e vestibulares:
1) Velocidade média
A fórmula de velocidade média é uma das mais conhecidas e também uma das
mais cobradas nos vestibulares. A velocidade de um corpo é definida pela
relação do seu deslocamento em determinado período de tempo. A fórmula de
velocidade média é:

Vm = s / t
Onde, s é a variação de espaço e t a variação de tempo.

2) Segunda lei de newton


De acordo com a segunda lei de newton, para que um objeto mude o seu estado
de movimento será preciso uma força resultante da massa do objeto e da
aceleração por ele adquirida. Essa relação pode ser descrita com a equação:
Fr = m . a
Onde, m é a massa do objeto e a é a aceleração obtida.

3) Calorimetria
A calorimetria é a parte da física que estuda os fenômenos recorrentes da
transferência da energia que chamamos de “calor”. A fórmula principal da
calorimetria é a que calcula a quantidade total de calor em um corpo. Veja:

Q = m . c . Δθ
Onde:
Q = quantidade de calor sensível (cal ou J).
c = calor específico da substância que constitui o corpo (cal/g°C ou J/kg°C).
m = massa do corpo (g ou kg).
Δθ = variação de temperatura (°C).

4) Movimento Retilíneo Uniforme (MRU)


Podemos descrever o Movimento Retilíneo Uniforme (MRU) como o movimento
de um corpo móvel em relação ao seu referencial que está em velocidade
constante. Para calcular o espaço, o tempo ou a velocidade no MRU, utiliza-se a
famosa equação sorvete.

S = So + V . t
Onde:
S = espaço final
So = espaço inicial
V = velocidade
t = tempo

5) Pressão
Quando observamos um prego com uma ponta bem fina sendo martelado na
parede, também observamos aplicação de uma força. O prego só consegue ser
penetrado na parede pois, ao martelarmos, aplicamos uma força que provoca
uma pressão diretamente proporcional a esta força, e inversamente proporcional
a área de aplicação. Para o cálculo da pressão de líquidos e gases, usamos a
seguinte fórmula:

P.v=n.R.T
Onde:
P = pressão
V = volume
N = número de mols
R = constante dos gases perfeitos
T = temperatura

6) Eletricidade
Um circuito elétrico pode ser entendido como um conjunto de elementos que
possuem funções diferentes com o fim de transportarem uma corrente elétrica.
Veja a principal fórmula no estudo da eletricidade:

V=R.i
Onde:
V = diferença de potencial elétrico
R = resistência elétrica
I = intensidade da corrente elétrica

7) Empuxo
O empuxo representa a força resultando exercida pelo fluido sobre um corpo.
Quando entramos na piscina, nos sentimos mais leves e boiamos pois há uma
força de empuxo atuando sobre nós, se opondo a força peso que seria
responsável por nos afundar. De acordo com o princípio de Arquimedes,
podemos calcular a força de empuxo da seguinte forma:

E=d.V.g
Onde:
E = empuxo
D = densidade
V = volume deslocado
G = aceleração da gravidade.

8) Equação de Torricelli  
Esta equação tem a função de encontrar a velocidade de um móvel em
movimento retilíneo uniforme (MRU) sem que o tempo seja conhecido. Veja:

vf² = v0² + 2 . a . s
Onde:
vf = velocidade final
v0 = velocidade inicial
a = aceleração
s = variação do espaço

9) Distância
A fórmula para o cálculo da distância que um corpo percorre é:
d=v.t
d = distância
v = velocidade
t = tempo

10) Velocidade das ondas


Uma onda, no estudo da Física, pode ser classificada como um movimento
causado por uma perturbação que se propaga através de um meio. Um exemplo
de onde pode ser observado, é quando se joga uma pedra em um lago. O
impacto causará uma perturbação na água, fazendo com que ondas circulares se
propaguem pela superfície. Para calcular a velocidade das ondas utilizamos a
seguinte fórmula:

V=x.f
Onde:
V = velocidade da onda;
x = comprimento de onda;
f = frequência da onda.
QUIMICA
Energia de Ativação e Variação de Entalpia
Uma forma de calcular, nos gráficos de reação exotérmica e endotérmica, a
energia de ativação e a energia do complexo ativado. Também pode-se calcular a
variação de entalpia através da entalpia dos reagentes e a entalpia dos produtos.

Onde:

Energia de Ativação com Catalisador

O catalisador aumenta a velocidade da reação química, mas não participa da


reação. 
Nos gráficos, observe que com a presença do catalisador, a energia de ativação
diminui. 

Lei da Velocidade
Para encontrar a lei da velocidade, usa-se a seguinte fórmula:

Para uma reação genérica, temos:      

Onde:
V = velocidade da reação
K = constante de velocidade
[A] = concentração molar de A
[B] = concentração molar de B
X e Y = expoentes experimentalmente determinados

A lei de velocidade pode indicar também a ordem de reação e a molecularidade.

Dica: A lei da velocidade é importante porque é ela quem determina a ordem de


reação. Sabendo a ordem de reação, pode-se prever o que acontece com a
velocidade de determinada reação química quando se altera a concentração de
um dos reagentes.

Resumo de fórmulas

              

  

             

        

Fórmulas - Equilíbrio Químico


Constante de Equilíbrio
Onde:
KC = constante de equilíbrio em função das concentrações
P = concentração dos produtos
p = coeficiente estequiométrico dos produtos
R = concentraçãos dos reagentes
r = coeficiente estequiométrico dos reagentes
Dica: a constante de equilíbrio é adimensional, ou seja, não tem unidade.
Constante de equilíbrio com substância líquida e sólida
Não se coloca a concentração de substância em estado físico líquido ou
sólido, assim como a água. Apenas substâncias no estado gasoso e em meio
aquoso.

Exemplo:

O CaO e o CaCO3 estão no estado sólido, então não devemos colocá-los na


constante de equilíbrio.

Constante de equilíbrio em função das pressões parciais

Para a constante Kp (em função das pressões parciais) também não coloca-se
sunstância no estado sólido e líquido.

Exemplo:

* Constante de acidez e basicidade

Para o Ka calcula-se da mesma forma que as demais constantes.

Exemplo:

Dica: O Ka serve para dizer o quanto um ácido é forte ou fraco. Quanto menor o
Ka mais fraco é o ácido.

Geralmente ácido forte não tem Ka, já que significa equilíbrio. Se um ácido é
forte ele dissocia completamete, portanto não está em equilíbrio.
O mesmo serve para a constante de basicidade (Kb). Quanto menor o valor de
Kb mais fraca é a base.

* Kw

O produto iônico da água é dado por:

* pH

O cáluclo de pH serve para calcular o valor da concentração de íons H+ em uma


solução.

É uma função de p, assim como pOH é uma função, mas que calcula a quantidade
de íons OH- em uma solução.

Dica: A faixa de pH varia de 0 a 14. Se uma solução está entre 0 e 7 ela é


considerada ácida. Se é 7, será considerada neutra. Se a faixa está entre 7 e
14 é uma solução básica.
Pode-se calcular o pH através do pOH e vice-versa:
Veja a fórmula utilizada:

Estequiometria - Fórmulas e dicas


Antes de efetuar um cálculo estequiométrico é importante saber cacular a
massa atômica das substâncias.

Cálculo da massa molecular (MM)


Sua unidade é em gramas (g). Procura-se o valor da massa atômica do elemento
químico na tabela períodica.

Ex.

He = 4,00g
Ne = 20,18g

Se na substância tiver mais de um elemento ou do mesmo elemento, calcula-se


somando as massas atômicas destes elementos. Se tiver do mesmo,
multiplica-se. Ex.

H2O = 16 + 2. (1) = 18g

C12H22O11 = 11. (16) + 22. (1) + 12. (12) = 342g

Ca(NO3)2  = 2.3.(16) + 2. (14) + 40 = 164g

MOL
O mol sempre indica:
- quantidade 
- massa
- volume

A quantidade é um número muito grande que foi determinado


experimentalmente, o Número de Avogadro (6,02.1023).

Assim como existe a dúzia, existe o Número de Avogadro.

Se a dúzia indica 12 unidades de qualquer coisa, o Número de Avogadro indica 


6,02.1023 unidades de qualquer coisa. Neste caso, é usado para quantificar
átomos, moléculas, íons e tantas outras partículas subatômicas, muito pequenas.

O mol também indica massa. É a mesma massa que encontramos na Tabela


Periódica, porém em gramas (g). portanto um mol de uma substância é igual à
sua massa atômica.

O mol indica volume nas CNTP, que quer dizer condições normais de
temperatura e pressão. A temperatura deve ser 0°C ou 273K e a pressão 1 atm.
Se estas condições forem satisfeitas, um mol de um gás será 22,4L.
Esta constante é para gases. Se o gás não estiver nas CNTP, pode se calcular
através da seguinte fórmula para gases ideiais:

P.V = n. R. T

Onde: 
P = pressão (atm)
V = volume (L)
n = número de mols
R = constante de Clapeyron = 0,082 atm.L/mol.K
T = temperatura (K)

Estequiometria Comum ou da Fórmula


Estes cálculos são relações de grandezas. Utiliza-se regras de três simples.
Colocar sempre na primeira linha os dados que já sabemos e na segunda
linha os dados que devem ser calculados.
Veja o exemplo:
- Quantas gramas de água há em 3 mol de água?
Se 1 mol há 18 gramas (calcular a massa molecular com a ajuda da tabela
periódica) então 3 mol tem quantas gramas?
Na primeira linha, coloca-se os dados conhecidos, ou seja, que um mol tem 18
gramas:
Na segunda linha, coloca-se os dados que queremos calcular, ou seja, que 3
mols terá x gramas. Sempre colocando unidade embaixo da mesma unidade.
Assim temos:
1 mol   –   18g
3 mol   –    x(g)
x = 54g de H2O

Estequiometria da Equação Química


Para estes cálculos, pode-se seguir alguns passos:
1. fazer o balanceamento da equação química (acertar os coeficientes
estequiométricos);
2. fazer contagem de mol de cada substância;
3. ler no problema o que pede;
4. relacionar as grandezas;
5. calcular com regra de três (proporção).
É sempre importante relacionar as substâncias que tem dados e a substância
que se deseja calcular alguma grandeza.

Cálculo de Pureza
Este cálculo é muito utilizado nos laboratórios químicos, já que nenhuma
substância é 100% pura. Sempre há alguma impureza. Por este motivo, alguns
problemas já indicam a quantidade de impureza ou o quanto a substância é
pura.
Se uma amostra de 40g de NaCl é 70% pura, quanto de NaCl há na amostra?
40g    –   100%
x (g)   –   70%
x = 28g de NaCl
Este é o primeiro passo para os cálculos estequiométricos que envolvem reações
químicas com cálculo de pureza.

Cálculo de Rendimento
Nenhuma reação química tem 100% de aproveitamento. Geralmente a
quantidade de produto pode ser inferior ao valor esperado. Neste caso, o
rendimento não foi total. Isto pode acontecer por várias razões, como por
exemplo, má qualidade dos aparelhos ou dos reagentes, falta de preparo do
operador, etc.
O cálculo de rendimento é feito relacionando o valor esperado e o valor obtido
de produto.
- Numa determinada reação química deve-se obter 500g. Porém, a reação só teve
60% de rendimento. Qual o valor da massa obtida de produto?
 100 %    –   500g
60%     –   x (g)
x = 300g

Constantes e conversões úteis:


Constante de Clapeyron:
R= 0,082atm.L/mol.K
R= 8,314/mol.K
R= 1,987cal/mol.K
Número de Avogadro: 6,02.1023
Pressão:
1atm = 760mmHg = 101325Pa
1Torr = 1mmHg
Volume:
1mL = 1cm³
1dm³ = 1L = 1000mL
Massa:
1000Kg = 1ton
1Kg = 1000g
1g = 1000mg
Comprimento:
1nm = 1.10-9m

Fórmula para cálculo do número de mols (n):

Onde:
n = número de mols
m = massa (g)
MM = massa molar (g/mol)

Soluções - Fórmulas e dicas


Para o estudo das soluções, é necessário conhecer todos os tipos de
concentrações.
A maioria das concentrações podem ser calculadas por regra de três, mas usa-se
muito as fórmulas. Veja algumas delas:
Concentração comum
A unidade utilizada é g/L.
Molaridade
A unidade utilizada é mol/L.

Dica: substituindo o número de mols (n) da fórmula    , temos então a fórmula:

Título
Esta concentração não tem unidade, então dizemos que é adimensional.

   ou   
Percentual
O percentual é expresso em %.

Fração Molar
Esta concentração não tem unidade, então dizemos que é adimensional.

Normalidade
A unidade utilizada é N de normal.

Equivalente-grama
A unidade utilizada é g. 

Para certas soluções, calculamos a diluição. Podemos fazer mistura das soluções
e obtemos novas concentrações. Veja as fórmulas para cada caso:
Diluição
Quando adiciona-se água numa solução. Usamos a seguinte fórmula:

A molaridade (M) pode ser substituída por concentração comum (C).


Dica: no lado esquerdo da fórmula, colocamos os dados da solução inicial, mais
concentrada e no lado direito colocamos a solução que foi adicionada água, a
mais diluída.
Mistura de solução de mesmo soluto
     ou     
Mistura de solução de soluto diferente
Neste caso, as solução são de ácido e base, portanto reações de neutralização. O
ácido e a base reagem e formam um novo produto. 
Deve-se levar em conta a reação química e o coeficiente estequiométrico.

Unindo concentrações

Para facilitar os cálculos de soluções, há algumas fórmulas com diferentes


concentrações que foram unidas.

Dica: cuidado com a densidade e concentração comum. Apesar de terem a


fórmula parecida, não são a mesma coisa. A densidade é a densidade da solução,
portanto massa da solução e volume da solução. A concentração comum é a
massa do soluto pelo volume da solução.

Tabela resumo das fórmulas de soluções


INTRODUÇÃO
A prova de ciências da natureza e suas tecnologias incluem as disciplinas de
química, biologia e física. Como física exige muito o uso de fórmulas nas
provas, as fórmulas de química são pouco cobradas, geralmente aparecem as
mais utilizadas durante todo o ensino médio. Veja as fórmulas na tabela
abaixo com algumas frases que auxiliam na memorização das mesmas:

1-Formulas
Formula frase
K=(PxV)/T Palmeiras vence todos é uma constante
PxV=NxRxT Para votar não rasgue titulo
C=MxV Adoro a Casa da Minha Avó .
2. Tabela periódica
Como a Tabela Periódica não é disponibilizada para consulta durante a prova
é importante que os alunos saibam alguns elementos da tabela:
Família 1A (Metais Alcalinos): Li Na Kartilha Robinson Cruso é Francê (Li, Na,
K, Rb, Cs, Fr).
Família 2A (Metais Alcalinos Terrosos): Bela Magrela Casou-se com
o Senhor BaRao (B,Mg, Ca, Sr, Ba, Ra).
Família 7A: Fernando Collor Brasileiro Inganou A todos (F,Cl, Br,I,At).
3. Classificação dos átomos
A classificação dos átomos é um dos temas cobrados com frequência no
ENEM. Os átomos podem ser classificados de acordo com:
Isóbaros: átomos isóbaros possuem o mesmo número de massa. A massa dos
átomos é definida pela letra B. Assim, os átomos isóBaros possuem a mesma
massa.
Isótonos: átomos isótonos possuem o mesmo número de nêutrons. O número
de nêutrons é definido pela letra N. Assim, os átomos isótoNos possuem
número de nêutrons iguais.
Isótopos: átomos isótopos possuem o mesmo número de prótons. O número
de prótons é definido nos átomos pela letra P. Assim, os átomos isótoPos
possuem igual número de prótons.
4. Nomenclatura dos ácidos
Para nomenclatura dos ácidos troca-se -ISO por –OSO, -ATO por –ICO e –ETO
por –IDRICO. Para lembrar dessa nomenclatura os alunos podem usar a frase:
mosquITO teimOSO, te mATO, te pICO, te mETO no vIDRICO.
5. Óxidos anfóteros
Óxidos Anfóteros possuem um comportamento ambíguo, pois em presença
de ácido eles se comportam como óxidos básicos e em presença de base eles
se tornam óxidos ácidos. Esse é um assunto muito cobrado no ENEM por
confundir os alunos. A frase a seguir apresenta um macete para os nomes de
todos os Óxidos Anfóteros: Sendo Assim Alguém Passou
gel Bem FedorentoZinho na Minha Cama. (Sn, As, Al, Pb, Be, Fe, Zn, Mn, Cr).
6. Nomenclatura de oxiácidos
Os oxiácidos são ácidos que possuem oxigênio. Sua nomenclatura é formada
pelo nome do ácido + prefixo + nome do elemento + sufixo. A tabela abaixo
mostra um macete para auxiliar na nomenclatura dos oxiácidos:
NOX Prefixo Sufixo
+7 per ico
+6,+5 não possui ico
+4,+3 não possui oso
+1,+2 hipo oso
7. Balancear equações químicas
Para saber qual a ordem de balanceamento das equações químicas basta
escrever a palavra MACHO, que corresponde a ordem Metal, Ametal, Carbono,
Hidrogênio.
8. Eletronegatividade
Para saber a ordem dos elementos
mais
eletronegativos (F,O,N,Cl,Br,I,S,C) use como macete a
frase: Fui Ontem No Clube Briguei I Saí Correndo.
9. Assuntos recentes
Assuntos recentes relacionados ao meio ambiente são cobrados com muita
frequência na prova do ENEM. Neste caso não há um macete específico. O
aluno precisa ler sempre e estar atualizado dos acontecimentos mundiais.
10. Músicas
Em muitos assuntos podem ser utilizadas músicas para auxiliar na
memorização de fórmulas e conceitos. Conheça a letra da música que pode
auxiliar no assunto da eletroquímica:
Bom chi bom chi bom bom bom...
Analisando essa célula voltaica
Vamos aprender eletroquímica moçada (bis)
Onde o Zinco cada vez fica mais fino
E o cobre cada vez fica mais forte
E o motivo todo mundo já conhece
Nóx do Zinco sobe
E o do cobre desce
Bom chi bom chi bom bom bom...
E o catodo é o pólo positivo
reduz e ganha elétrons com muita facilidade
também tem o anodo que é o pólo negativo
ele perde elétrons e sofre oxidação
E o motivo todo mundo já conhece...

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