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SÃO PAULO – SP
2022
Ana Ketlyn Gomes de Oliveira
Anna Beatriz Santos Gramacho
Antonia Rosiane de Almeida Alves
Joice Martins Bottaro
SÃO PAULO - SP
2022
Ana Ketlyn Gomes de Oliveira
Anna Beatriz Santos Gramacho
Antonia Rosiane de Almeida Alves
Joice Martins Bottaro
Conceito: ______________________________
Banca de Validação:
___________________________________
Professor...............................................................
Etec Jd Ângela
Orientador
___________________________________
Professor ............................................................
Etec Jd Ângela
____________________________________
Professor ............................................................
Etec Jd Ângela
SÃO PAULO – SP
2022
DEDICATÓRIA
The tax planning is a preventive act, its purpose is to avoid the tax incidence,
prevent the occurrence of the fact that generates the tax, reducing the aliquot and the
calculation basis. With the purpose of legally reducing the tax burden, whether in
large, medium and small companies, to microenterprises and startups.
Professionals in the accounting area, who will analyze company’s follow-up
and the product it provides, in order to choose the tax regime that best fits, will carry
out the tax planning.
The objective of the work is to present the importance of tax planning for
startups, the tax regimes that exist in Brazil, what are the tax benefits and
consequences of poorly designed planning.
Keywords: Tax Planning, Tax Regimes, Aliquot, Avoidance and Evasion, Tax
Incidence.
LISTA DE TABELAS
BP - Balanço Patrimonial
CLT – Consolidação das Leia Trabalhistas
CNPJ – Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas
COFINS - Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social
CSLL - Contribuição Social sobre o Lucro Líquido
DAS – Documento de Arrecadação do Simples
DIEESE – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos
DRE - Demonstração de Resultado do Exercício
EPP – Empresas de Pequeno Porte
FNC – Fundo Nacional de Cultura
II – Impostos por Importação
IPI – Impostos sobre Produtos Industrializados
IRPJ – Imposto de Renda para Pessoa Jurídica
ISS – Impostos sobre Serviços
LALUR – Livro de Apuração do Lucro Real
ME – Microempresa
MEI – Microempreendedor Individual
PAT – Programa de Alimentação ao Trabalhador
PIS – Programa de Integração Social
RAIS – Relação Anual de Informações Sociais
REPENEC - Regime Especial De Incentivos para o Desenvolvimento de
Infraestrutura da Indústria Petrolífera
RIR - Regulamento do Imposto de Renda
S/A - Sociedade Anônima
VSM – Value Stream Mapping (Mapeamento do Fluxo de Valor)
Sumário
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 12
1.1. Problemática ......................................................................................................................... 13
1.2. Objetivos Gerais .................................................................................................................... 13
1.3. Objetivos Específicos ............................................................................................................. 13
1.4. Hipótese ................................................................................................................................ 13
1.5. Justificativa ............................................................................................................................ 14
1.6. Pertinência ............................................................................................................................ 14
1.7. Relevância ............................................................................................................................. 14
1.8. Viabilidade ............................................................................................................................. 15
2. METODOLOGIA.............................................................................................................................. 15
REFERENCIAL TEÓRICO.......................................................................................................................... 16
3. STARTUP O QUE É?........................................................................................................................ 16
3.1. Conceito de Startups ............................................................................................................. 16
3.1.1. Características de uma Startup: .................................................................................... 18
3.2. Diferença entre Empresa Tradicional X Startups .................................................................. 19
3.3. Para que serve uma Startup? ................................................................................................ 19
3.4. Tipos de Startups ................................................................................................................... 20
3.4.1. Principais Tipos de Modelo de Negócios Startup .......................................................... 22
3.4.2. Exemplos de Startups de Sucesso: ................................................................................ 23
3.4.3. Tipos de Investidores para Startups: ............................................................................. 24
4 CONCEITO DE CONTABILIDADE ................................................................................................. 26
4.1 Origem da Contabilidade................................................................................................... 27
5 CONCEITO DE PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO ................................................................................ 28
5.1 Incentivos Fiscais ........................................................................................................... 29
5.2 Como fazer o Planejamento Tributário ......................................................................... 30
5.3 Finalidade do Planejamento Tributário......................................................................... 31
5.4 Quem deve realizar o Planejamento Tributário ............................................................ 32
5.5 Diferença entre Elisão e Evasão Fiscal........................................................................... 33
6 REGIMES TRIBUTÁRIOS ............................................................................................................. 35
6.1 Simples Nacional ............................................................................................................... 35
6.2 Lucro Presumido................................................................................................................ 39
6.2.1 Alíquotas do Lucro Presumido .................................................................................. 40
6.3 Lucro Real .......................................................................................................................... 43
6.3.1 Alíquotas IRPJ e CSLL ................................................................................................. 45
6.3.2 Alíquotas PIS e COFINS .............................................................................................. 45
6.4 Lucro Arbitrado ................................................................................................................. 47
6.4.1 Quando o Lucro Arbitrado Pode Ser Adotado .......................................................... 47
7 DISCUSSÃO DOS RESULTADOS ...................................................................................................... 49
ENTREVISTA COM CONTADORA MONICA ............................................................................................. 50
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................................ 59
9 REFERÊNCIAS ................................................................................................................................. 61
12
1. INTRODUÇÃO
Muitas empresas são abertas e não tem uma vida longa no mercado, porque
a maioria dos empresários desconhecem ou até mesmo ignoram a importância de
se fazer um Planejamento Tributário, existem empresas que nem contador possuem
e por esse motivo permanecem enquadradas num Regime Tributário errado
acarretando para a empresa o pagamento de altas taxas tributárias.
De acordo com o artigo 153 da Lei 6.404/76, que dispõe sobre a sociedade
por ações, “o administrador da companhia deve empregar, no exercício de suas
funções, o cuidado e diligência que todo homem ativo e probo costuma empregar na
administração dos seus próprios negócios”, ou seja, o artigo prevê uma
interpretação que, por parte dos administradores, é fundamental um planejamento
tributário para um bom gestor.
1.1. Problemática
A carga tributária que incide sobre as empresas é demasiada alta, chegando
a 34% de seu faturamento e a complexa legislação tributária brasileira, são algumas
das causas de empresas fecharem suas portas.
Para as startups se manterem no mercado competitivo é imprescindível um
planejamento tributário eficaz, faz-se necessário estudos e análises das informações
contábeis da empresa a fim de encontrar alternativas para redução dos tributos de
forma legal e assim maximizar os lucros.
A falta de conhecimento dos empresários e até mesmo de profissionais da
área contábil sobre a legislação de tributos, acarreta pagamentos de incidências
onerosas de impostos nas empresas.
O presente trabalho busca resposta para as seguintes perguntas:
Diante da realidade dentro das startups, qual o regime de tributação
representa a menor carga tributária?
Como é realizado o Planejamento Tributário, para se obter redução nos
impostos?
1.4. Hipótese
14
1.5. Justificativa
1.6. Pertinência
1.7. Relevância
15
Todos sabemos que os impostos são uma parte importante, senão a maior,
dos custos de uma empresa. Com a globalização da economia, a gestão adequada
da carga tributária tornou-se uma questão existencial. Para limitar o impacto da alta
carga tributária do Brasil, muitas empresas buscam o planejamento tributário para
reduzir os impostos. Planejar tributos é tão essencial como planejar o fluxo de caixa
ou fazer investimentos.
1.8. Viabilidade
2. METODOLOGIA
REFERENCIAL TEÓRICO
3. STARTUP O QUE É?
Para ser considerada uma Startup a empresa deve trazer algo novo, que não
tenha no mercado em um cenário de muita incerteza, deve ser repetitiva na oferta de
produtos ou serviços e ainda ser escalável de acordo com a matéria abaixo, extraída
do site do SEBRAE (2014):
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Ser escalável: significa crescer cada vez mais, sem que isso influencie
no modelo de negócios. Crescer em receita, mas com custo crescendo
de forma lenta. Isso fará com que a margem seja cada vez maior,
acumulando lucros e gerando cada vez mais riquezas.
Benvenutti (2016), diz que uma startup é construída sobre uma ideia
inovadora, o negócio criado deve ser diferente e único para ter apelo. Se a startup
não inovar em algum aspecto irá fracassar.
De acordo com PADRÃO (2021), para ser considerada uma Startup, o negócio deve
possuir as seguintes características:
Escalável: como dito acima, o modelo de uma startup permite ampliar a produção e
a entrega sem aumentar os custos. Por isso, oferece retorno rápido do investimento
inicial;
Small-Business Startups
Este tipo é caracterizado por pequenos negócios, que são gerenciados pelos
próprios empreendedores.
O mais comum, é que o capital investido seja proveniente das próprias
economias ou empréstimos adquiridos pelos investidores. Ele é um dos tipos de
startup mais comuns no Brasil.
Normalmente esse tipo de negócio não é pensado para crescer muito e se
tornar altamente rentável, mas sim para que o empreendedor possa se sustentar e
continuar mantendo suas despesas.
Apesar de não ser altamente rentável e escalável, este tipo de Startup é muito
importante para a geração de empregos locais. Alguns exemplos delas são:
mercearias, cabeleireiros e manicures.
Scalable startups
21
Lifestyle startups
Esses são modelos de negócio criados por empreendedores que amam o que
fazem e não estão somente em busca do dinheiro. As chamadas Lifestyle Startups
permitem que seus donos vivam o seu sonho e estejam sempre motivados a
trabalhar mais.
Um bom exemplo desse tipo de Startup é um criador de conteúdos que cria
artigos em blogs como este, ou grava vídeos para um canal no YouTube, por
exemplo.
Um ponto extremamente positivo desse tipo de negócio, é que você não
precisa necessariamente de conhecimentos específicos. Simplesmente tendo amor
pelo que faz já é possível transformar a sua paixão em negócio.
Buyable startups
Este tipo de Startup normalmente é iniciado com a ideia de pôr em prática um
projeto ambicioso, que requer investimentos externos para se tornar viável e fazer o
negócio crescer.
O termo “Buyable” faz referência ao investimento recebido, que na maior
parte das vezes, é de alto risco e permite que a ideia seja posta em prática. Os
desenvolvedores de aplicativos são um exemplo clássico deste tipo de negócio.
Social startup
Enquanto nas startups escaláveis o objetivo é fazer o negócio crescer e se
tornarem empresas milionárias, o objetivo por trás da criação de uma social startup é
criar um negócio que impacte positivamente a sociedade, fazendo dela um lugar
melhor para se viver.
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Essas startups podem ser sem fins lucrativos, com fins lucrativos ou um misto
dos dois modelos.
Large-company startups
Este tipo se refere às grandes empresas, que possuem ciclos de vida mais
curtos. Reduzir os custos, aumentar a eficiência e aprimorar processos existentes e
validados já não é mais o suficiente para a sua sobrevivência no mercado.
É necessário que essas empresas inovem, criem modelos de negócio e novas
estruturas para que possam se manter vivas.
Como você pode ver, existem diversas Startups que possuem objetivos nada
parecidos umas com as outras.
Conhecer e entender o seu negócio e saber em qual dos tipos ele se
enquadra, é algo essencial para traçar as melhores estratégias e saber como guiá-lo
da forma mais adequada possível, maximizando então os seus resultados.
Netflix
Plataforma digital de filmes e séries.
Google
Maior rede de buscas e pesquisas do mundo.
Paypal
Carteira digital para cartões de crédito.
Uber
Aplicativo de transporte.
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Bootstrapping startup
Este é um termo um pouco difícil de ser traduzido para o português, porém é
bem fácil de entender e muito importante para empreendedores de startups.
Bootstrap startup significa “criar sua startup usando somente seus recursos
próprios”, sem precisar recorrer a investidores externos.
Investimento-Anjo
O investimento anjo normalmente é feito por um pequeno grupo de 2 a 5
investidores. Isso é benéfico tanto para a distribuição dos riscos entre os
investidores como para o compartilhamento da dedicação no projeto e dos lucros
futuros.
Capital semente
Capital semente é um tipo de financiamento voltado para projetos
empresariais em fase inicial ou estágio zero, onde um ou mais interessados
investem o dinheiro necessário para dar início ao negócio, para que ele possua
fundos suficientes para se manter até atingir um estágio onde possa se manter
sozinho ou receba novos investimentos.
Incubadoras
As incubadoras são programas ligados a instituições de ensino ou a
organizações sem fins lucrativos, comumente geridas por entidades públicas ou
privadas, que buscam ajudar as novas empresas startups a atingirem o sucesso.
Elas ajudam as empresas iniciantes proporcionando um espaço físico
colaborativo para trabalhar, frequentemente colocando-as em contato com outras
startups.
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Aceleradoras
As aceleradoras são bem semelhantes às incubadoras, porém existem
algumas diferenças pontuais: elas procuram fazer alianças curtas com startups que
já estão quase atingindo o famoso “break even”, ou seja, quando estão começando
a ficar lucrativas.
Também estão aptas a aceleração as startups que já tiveram ou estão prestes
a receber novos aportes financeiros por parte de investidores. Elas funcionam como
um “trampolim”, ou um “empurrãozinho” a mais para empresas que já estão fazendo
acontecer e tem potencial de chegar ainda mais longe.
Geralmente as aceleradoras envolvem mentorias com investidores e
empreendedores mais experientes e a elaboração de pitch, além de alguns
investimentos financeiros e networking com parceiros que têm maior credibilidade no
mercado.
Venture Capital
Uma venture capital, ou capital de risco, é uma modalidade de investimento
com foco em empresas de pequeno e médio porte que apresentam um grande
potencial de crescimento, mas ainda são muito novas e têm baixo faturamento.
O objetivo não é apenas investir dinheiro na empresa para ajudá-la a crescer,
mas também estar diretamente ligado ao andamento e na gestão do negócio. Isso
ajuda na criação de valor para a venda futura de participação acionária na empresa.
Nos dias atuais, esse tipo de investimento é mais comum em startups com
modelo de negócio escalável. São feitas rodadas de investimentos — as chamadas
Seed, Series A, Series B, Series C, e assim por diante — conforme a maturidade da
empresa, em valor crescente.
Esta modalidade se diferencia dos investidores anjo, que investem na fase
inicial do negócio e de investimentos de private equity, que buscam empresas
maiores e com um faturamento mais elevado.
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Venture Building
Venture Builders são organizações que operam sistematicamente no
desenvolvimento de outras empresas de base inovadora e tecnológica (startups)
investindo os seus próprios recursos.
Este é um modelo de desenvolvimento de startups que implementa a cultura
de Open Innovation, sendo assim, ao invés de criar startups próprias, as
organizações de Venture Building procuram soluções no mercado para desenvolvê-
las e aprimorá-las.
Resumidamente, o objetivo de uma Venture Builder é elevar as startups e
direcioná-las de forma estratégica no mercado. No entanto, as VBs recebem a
participação acionária da startup, que vai até o momento de “saída da startup”, onde
toda a participação é vendida.
4 CONCEITO DE CONTABILIDADE
forma legal a carga tributária o planejamento tributário possui incentivos fiscais dos
quais a empresa pode se beneficiar.
Segundo Crepaldi (2019, p.39), uma boa gestão fiscal pode minimizar os
custos, e o conhecimento a legislação é assegurar o correto cumprimento das
obrigações fiscais, evitando perdas com multas e contingências fiscais, são
imprescindíveis para sobrevivência das empresas. O planejamento tributário aplica-
se a pessoas físicas e jurídicas, para isso é necessário conhecer a situação do
contribuinte, para iniciar o planejamento de forma personalizada para empresa. A
constante mudança na legislação exige maior atenção dos profissionais, para que
não haja punições ao descumprimento da legislação.
O planejamento deve ser utilizado como ferramenta principal para a tomada
de decisões, tornando-se capaz de identificar todos os pontos de elisão fiscal da
atividade exercida pela empresa, evitando assim a evasão.
De acordo com Crepaldi (2019, p. 144) “[...] a inabilidade nessa área poderá
provocar ação de perdas e danos por parte dos acionistas prejudicados pela
omissão do administrador em persegui o menor ônus tributário.” O planejamento
tributário exige um conjunto de boas práticas, como cumprimento da legislação,
estudo de alternativas legais para redução fiscal e principalmente os registros e
análises das operações.
São exemplos de evasão: “falta de emissão de nota fiscal, nota fiscal calçada
(primeira via com um valor diferente do das vias arquivadas na contabilidade),
lançamentos contábeis de despesas inexistentes etc.”
Ainda sobre evasão a afirmação de Crepaldi (2019), corrobora com a
definição acima descrita por Moreira (2003), “A evasão ao contrário da elisão,
consiste na lesão ilícita do Fisco, não se pagando tributo devido ou pagando-se
35
6 REGIMES TRIBUTÁRIOS
Por sua vez, o assunto foi regulamentado na Lei no 9.841/99, que instituiu o estatuto
da microempresa e da empresa de pequeno porte, que assegurava a elas
36
Segundo MIOZZO (2019), a alíquota é utilizada para calcular o valor final que
uma pessoa ou empresa pagará de imposto. Ela é um percentual ou um valor fixo
aplicado sobre uma quantia na hora de calcular diversos tipos de impostos. Para
cada tipo de negócio e o valor do faturamento, utiliza-se o percentual adequado das
alíquotas para a base de cálculo dos impostos.
Apuração Mensal
Os tributos cujo cálculo é feito mensalmente, têm uma alíquota aplicada sobre
o faturamento da empresa, são eles:
Apuração Trimestral
De acordo com decreto 3000/99 no art. 247(RIR, 1999), lucro real é o lucro
líquido do período de apuração ajustado pelas adições, exclusões ou compensações
prescritas ou autorizadas por este Decreto (Decreto-Lei nº 1.598, de 1977, art. 6º).
Chaves (2017, p.20) diz que
No lucro real existe a precisão dos valores referentes ao lucro. Novais (2018),
diz que “O lucro real consiste em realizar correto cálculo de retirada das despesas
do montante de receita alcançado. Existe precisão no encontro do lucro, abatendo
as despesas dedutíveis legalmente daquilo que a pessoa recebeu.”
Fórmulas:
IR = Lucro Real x 15%
IR Adicional = (Lucro Real Mensal – 20.000) x 10%
CSLL = Lucro Real Mensal x 9%
Tendo como base para cálculo, o faturamento subtraído dos custos dedutíveis
que se encontram instituídos na Lei nº 10.637/02 e Lei nº 10.833/03. Em cima desta
base calcula-se a alíquota de 1,65% do PIS e a alíquota de 7,6% do CONFIS.
Podendo somar as alíquotas para facilitar o cálculo.
Fórmula:
PIS e COFINS = (Faturamento – Custos dedutíveis) x 9,25%
Exemplos
Faturamento trimestral: R$ 200.000,00 (100%)
Lucro Real Apurado: R$ 40.000,00 (20%)
Considerando deduções do PIS e COFINS não cumulativos de 50%.
Totais 11,12%
Fonte: contabilizei. Blog (2022)
M: Vamos lá, hoje eu não tenho nenhuma, mas o planejamento tributário não
difere o estilo da empresa que você vai constituir, nós sabemos que hoje tem uma
modalidade nova de simplificação para esse tipo de empresa que na realidade ainda
não foi nem aceita pelo comitê gestor do Simples Nacional para que essa empresa
seja optante pelo simples. Então de antemão por mais que venham a possibilidade
de simplificação na abertura desse tipo de empresa ainda não tem a
regulamentação dizendo que ela pode ser optante pelo Simples Nacional. Eu estava
até dando uma lida nessa parte, o comitê gestor agora em dois mil e vinte e dois não
liberou nada referente a opção pelo Simples Nacional porque no planejamento
tributário hoje nós temos três regimes diferenciado: nós temos o lucro real, lucro
presumido e o simples nacional. Mas se ainda não foi liberado a possibilidade desse
tipo de empresa estar no simples nacional então só nos resta o lucro presumido e o
lucro real. Eu vou compartilhar com vocês para depois vocês darem uma olhadinha
no que tem sobre o Inova Simples, que é justamente o que fala dessa modalidade
de empresas, que está foi criada aí em dois mil e dezenove, porém agora que vem a
possibilidade de uma estratégia diferente. Uma simplificação na hora da abertura
dessas empresas, porque quando você lê a lei complementar inicial, dá entender
que ela pode ser do simples. Mas quando você entra no âmbito do Simples Nacional
lá está dizendo que o comitê do gestor ainda não liberou o enquadramento do
simples pra esse tipo de empresa. Porque hoje nós temos até a natureza jurídica
com inova simples. Ainda vou compartilhar aqui que aí depois vocês dão uma lida,
né? Verifiquem direitinho. Certo esse assunto para de repente não vir, né? Uma
informação equivocada, porque realmente eu não tenho nenhuma que eu faça no
momento. Porém o planejamento tributário é igual para todas as modalidades, né?
Dentro do GOV ponto BR tá? Eu vou passar o link para vocês aí também no chat.
Também para vocês darem uma olhadinha.
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No dia que realizamos a entrevista a Contadora Mônica falou sobre o comitê gestor
do Simples Nacional estar analisando a possibilidade do enquadramento das
Startups nesse tipo de regime e no dia 28 de outubro de 2022 foi aprovada a
Resolução CGSN nº 171/20 que traz alterações à Resolução CGSN nº 140/2018,
tais alterações tratam da possibilidade de opção pelo Simples Nacional RIBEIRO
(2022).
mesma coisa, né? Para ter uma vida saudável, pagar menos tributos e de forma
correta só fazendo o planejamento tributário.
empresa, agora existem umas empresas que são constituídas de qualquer forma, já
se faz o enquadramento em qualquer regime de tributação e começa aí fazer as
sonegações, né? Deixa de emitir nota fiscal, deixa de destacar imposto ou de
repente faz informação divergente para o fisco, então aí esse não é um
planejamento tributário adequado. Por mais que eu algumas contabilidades vendem
isso como um planejamento tributário. Eu conheço alguns escritórios de
contabilidade que em vez de fazer o planejamento ele diz o seguinte o que você
conseguir fazer sem nota você faz porque aí você não paga imposto. Né? Então
veja, eu não posso orientar o meu cliente a deixar de emitir documento fiscal. Eu
tenho que fazer o contrário. Emito a nota fiscal de tudo que faça a sua empresa seja
na operação de comercialização, de prestação de serviço, e nós iremos estudar um
regime de tributação que melhora e enquadra. Né? E não fazer essa parte da
sonegação.
período, onde o CNPJ dela fica suspenso. Isso acontece no caso de a entidade não
conseguir assumir os pagamentos dos tributos ou por deixar de entregar alguma
declaração. Logo, se a empresa não conseguir elaborar um bom planejamento
tributário, ela não conseguirá incumbir-se do pagamento de todos os tributos
necessários. Para reforçar nosso entendimento trouxemos um trecho da matéria
extraída do site REDE CRED AUTO, (2019) que diz:
porque aí para fazer esse trâmite precisa-se de um advogado. Para ter esse
advogado você só precisa da assinatura. Eu conheço vários escritórios que ele
levanta o planejamento, ele levanta a tese que ele precisa, coloca no papel e paga
somente para o advogado assinar. E olha que tem advogado que muitas vezes nem
faz a leitura do processo. Não tem obrigatoriedade não. A gente consegue fazer sim.
Então, um trabalho conjunto é interessante, né? As informações cruzadas aí, é bom
para o nosso cliente ou para o nosso futuro cliente. Mas não lhe passa a ser um uma
situação obrigatória. Não. Né? Então se você tiver o jurídico na empresa e ele possa
estar analisando para você, legal. Mas você consegue como uma contabilidade
sobreviver e fazer um planejamento adequado para o seu cliente sem a necessidade
aí do jurídico, sem um advogado.
É comum que esse processo seja feito por uma equipe, constituída,
principalmente, por pelo menos um contador e um advogado.
consumidor final. Outros tributos ele já vem com a parte da questão mercadoria para
a revenda. Mercadoria para industrialização. Entendeu? No planejamento não se
pega à risca cem por cento isso. Então ele pega digamos ele faz uma presunção
né? E diz o seguinte qual vai ser o seu nicho? Então digamos que você vai ser uma
indústria então eu já sei que é uma indústria. Logo indústria a finalidade dela é
sempre vender para o comércio. Para poder ser feito uma comercialização posterior.
Então por aí eu já consigo ver que você vai ter a finalidade de venda de produto para
uma saída subsequente. Então eu já vou saber mais ou menos qual é o quais são os
tributos que você vai pagar. né? Aí a Ana já diz assim não você só prestadora de
serviço nesta só vou ser prestadora de serviço, geralmente os escritórios na hora de
fazer o planejamento ele pergunta, mas qual é o tipo de serviço que a sua empresa
vai prestar? É um conserto de bicicleta, então a tributação já é menor. Não, eu vou
ser uma advogada, a tributação já é um pouquinho maior. Eu vou ser uma
consultora, a tributação é maior ainda. Entendeu? Então está vendo que depende da
atividade que ela vai exercer? Né? Tudo de antemão começa com atividade da
empresa. Desde a abertura pra definir qual é o regime que ela possa ter até quais
são os tributos que ela vai ter que pagar a partir do momento que ela constitui a
empresa. E de antemão qual é o melhor regime de tributação para ela.
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS
9 REFERÊNCIAS
LIVROS
APÊNDICE