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Aluna: Novak, Valeria Noemi

Disciplina: Economia
Professor: Balian

CASE: República do CONGO CONGO

Os últimos anos na República do Congo Congo economicamente foram muito


conflitantes. De um lado, a inflação em 2018 esteve sob controle, mas voltou a
subir e atingir o patamar de 23% ao ano em 2020.

O governo está preocupado, pois começam a faltar alguns produtos, tais como,
automóveis populares, frangos nos supermercados, petróleo e óleo para as
indústrias, dentre outros.

O Banco Central tem priorizado o desenvolvimento do país de modo a manter as


taxas de juros em queda, no patamar de 12% ao ano, permitindo que o PIB real
cresça a taxas de 2,4% e 2,9% nos dois últimos anos.

O que tem preocupado o governo é o “persistente” déficit público que chegou no


ano passado a 9,2% do PIB, mas o governo pretende implantar um “rigoroso”
programa de corte de gastos.

Outra fonte de preocupação é a queda das reservas do país chegando a US$ 11


bilhões no ano passado. É bom lembrar que em 2.018 este valor era de US$ 20
bilhões.

Alguns analistas econômicos têm culpado a política cambial que mantém a taxa
rígida dentro da ”banda cambial” estabelecia a um ano e meio, no intervalo de
$0,95 e $1,25 “dinheiros” por dólar americano, outros tem enfocado o aumento do
“risco” do país em função de sua fragilidade externa.

A Balança Comercial apresentou déficit pelo segundo ano consecutivo no valor de


US$ 5 bilhões e os investimentos externos passaram de US$ 7 bilhões em 2019
para US$ 2,5 bilhões em 2020, sem levar em conta o déficit das transações
correntes de 5,1% do PIB.

O ministro do comércio exterior não tem obtido sucesso nas negociações do


mercado comum com os países vizinhos, todos os possíveis integrantes, inclusive
a República do Congo Congo adota políticas protecionistas para muitos produtos e
vários setores da indústria resistem à globalização.

Para diminuir a taxa de “risco” do país, o presidente pretende que governos


estaduais e prefeituras equilibrem suas receitas e despesas, o que será difícil, pois
o ano que vem terá eleições e o partido do governo não tem maioria no Congresso
Nacional.

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Apresentamos abaixo um Conjunto de Indicadores elaborados segundo a


mesma metodologia que o Banco J.P.Morgan utiliza para calcular a taxa de “risco”
dos países.

Conjunto de Indicadores:

INDICADORES NTERNOS 2.018 2.019 2.020


1 – Taxa de crescimento do PIB - (%) 1,8 2,4 2,9
2 - Variação da Taxa de Crescimento - (%) 37,6 33,3 20,8
3 – Renda Per capta – (US$) 5.400 5.535 5.701
4 – Result. Fiscal Primário - (% do PIB) 1,9 1,4 -0,3
5 – Result. Fiscal Nominal - (% do PIB) -6,4 -7,8 -9,2
6 – Dívida de Curto Prazo - (US$ BIL) 80 91 97
7 – Amortizações - (US$ BIL) 8,8 11,4 12,6
8 – Reservas - (US$ BIL) 20 16 11
9- Nível Div.C.Pz (6)+Amort.(7) / Reservas. (8) - (%) 444 640 996,3
10 – IPCA - (% acum. em 12 meses) 7 11 23
11 – Taxa de Crescimento de Crédito Real (% do PIB) 30 43 61
12- Nível de Transparência e Correção dos dados 5 4 3
macro (1 a 10)
INDICADORES EXTERNOS
13- Taxa de Câmbio = dinheiros/dólar 1,02 1,09 1,21
14 – Desvio IPCA/Tx câmbio - (%) -21 -32 -47
15- Déficit em c/c - (% do PIB) -3,5 -4,3 -5,1
16 – PIB - (US$ BIL) 250 256 263,4
17 – Dívida Externa - (US$ BIL) 100 110 123
18 – Exportações - (US$ BIL) 15 12 6,5
19 – Pagto de Juros - (US$ BIL) 8 11 12
20 - Nível Div. (17) / PIB (16) - (%) 40 42,9 46,7
21 – Nível Div (17) / Exp (18) - (%) 666,6 916,6 1.892,31
22 – Nível Juros (19) / Exp. (18) – (%) 53,3 91,7 169,2
18 – Dívida de Curto PZ - (US$ BIL) 55 63 77
19 – M2 - (US$ BIL) 5 7,1 8,3
20 – Nível M2 (19) / Exp. (18)- (%) 33,3 38 58

DESAFIO : Com base texto e no Conjunto de Indicadores responda :

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Aluna: Novak, Valeria Noemi
Disciplina: Economia
Professor: Balian

1 – Qual (is) o(s) problema(s) que o país atravessa? (4,0)


2 – Que medidas de política econômica você tomaria para minimizá-los? (4,0)
3 – Você emprestaria dinheiro para a República do Congo Congo? Por quê? (2,0)

1- Os problemas que atravessa o pais são vários, e estão relacionados uns com
outros. Por um lado, podemos ver que apesar do PBI estar crescendo, ele cresce
a taxa negativa. Também vemos que a Renda Per Capita foi aumentando, mas o
IPCA % acumulado em 12 meses, também foi crescendo, pelo que pode estar
indicando uma perda no poder aquisitivo da população. E a falta de produtos
também pode estar puxando os preços para acima, pelo que pode empiorar o
IPCA no mediano e corto prazo.
Outro problema, é o endividamento, tanto em curto prazo como a dívida externa.
Que somado a caída das reservas, pode levar a um atraso nas suas obrigações,
se o pais não sair dessa situação um pouco asfixiante, sobre tudo se olhamos o
ponto 21 – Nível Dívida/Exportações, que se o pais espera cobrir essa dívida
com os recebimentos de fora, não vai ser possível, já que essa relação tem
crescido exponencialmente para o ano 2020. Também no ponto 22, vemos que
nem os juros vão ser possível cobrir com esse nível de exportações.
Outra questão preocupante, é o déficit fiscal, e o déficit na balança comercial,
que tiveram um persistente incremento nos últimos anos.
Também podemos ver que a quantidade de moeda em circulação foi crescendo,
pelo que posso supor que o pais tem emitido mais moeda da necessária no
mercado, o que impacta na inflação, e explica a demanda crescente, mas que os
investimentos não foram os suficientes para poder fazer frente a essa demanda.
Por último, podemos ver outra fraqueza de que o governo está perdendo
credibilidade da população, com o Nível de Transparência e Correção dos dados
macro cada vez menor.

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2- Algumas das medidas de política económica que tomaria, são:


• Reduzir as políticas protecionistas, permitir a apertura do mercado, tentar
renegocia com outros países, e atrair capitais estrangeiros, que possam investir
no pais e assim permitir a entrada de divisas, e assim também pode responder a
demanda interna, e gerar fluxo de dólares para o pago da dívida externa, e
conter o incremento que esteve tendo os últimos anos a taxa de cambio.
• Incrementar as taxas de juros para conter a inflação, isso funcionaria para tirar
dinheiro do público para eles investir e reduzir a pressão da demanda. E isso
também abriria a possibilidade de ter produtos disponíveis para exportar, e
ajudar a redução do déficit em c/c.
• Outra medida para reduzir a demanda e ajudar a inflação, é restringindo os
gastos públicos, dessa maneira também contribuiria a redução do déficit fiscal.

3- Na situação atual, que a República do Congo Congo está, eu não


emprestaria. Já que ela já está muito endividada, então sei que vai ser difícil
recuperar o emprestado. Mas, poderia considerar le emprestar, no caso de que
ela leve a cabo algumas ações ou medidas como as do ponto anterior, para
combater seus problemas, e consiga regularizar suas contas, e pagar parte de
suas dívidas. Então, no caso, emprestaria a longo prazo, pode ser que com
alguns anos de graça, e sempre que ela demostre que vai levar adiante as
medidas solicitadas.

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