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SUSTANTABILIDADE

Histórico e conceito e desenvolvimento sustentável

As bases do desenvolvimento
sustentável
O termo Sustentabilidade provém do latim sustentare e que corresponde a
sustentar, defender, favorecer, apoiar, conservar, cuidar, entre outros conceitos. 
Nos dicionários, está definida como a habilidade, no sentido de capacidade, de
sustentar ou suportar uma ou mais condições, exibida por algo ou alguém.
Para entender um pouco mais como o conceito de Sustentabilidade está inserido
em nosso cotidiano profissional, é importante fazer uma retrospectiva histórica.
Vamos voltar um pouco no tempo?
No início da década de 1980, a ONU retomou o debate das questões ambientais e
indicou a primeira-ministra da Noruega, Gro Harlem Brundtland, para que pudesse
chefiar a Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento.
O documento final desses estudos chamou-se Nosso Futuro Comum (Links para um
site externo.), também conhecido como Relatório Brundtland, apresentado em
1987, com a proposta de um desenvolvimento sustentável, a ser definido como:
 “aquele que atende às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de
as gerações futuras atenderem às suas necessidades”.
Nesse contexto, podemos ver que o termo Sustentabilidade possui três tipos de
interesses (ou conflitos) e que são resolvidos simultaneamente (HORBACH, 2005):

1. Sustentabilidade econômica: interesse da geração atual em


melhorar a suas reais condições de vida.
2. Sustentabilidade social: busca de uma equalização das
condições de vida entre ricos e pobres.
3. Sustentabilidade ambiental: interesses das gerações
futuras que não estão comprometidas com a satisfação das
necessidades da geração atual.

Alguns anos depois, a Eco-92, conferência sobre o Meio Ambiente e


Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro, consolidou o conceito de
desenvolvimento sustentável, tendo como conquista mais importante a união dos
termos Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico.
Na conferência (que ficou conhecida como Rio-92, Eco-92 ou Cúpula da Terra), os
países reconheceram o conceito de desenvolvimento sustentável, iniciando
discussões que pudessem concretizar ações capazes de garantir a qualidade de vida
da geração atual e  futura.
O documento está estruturado em quatro seções:

Leia mais sobre a Conferência Rio-92 e sobre o plano de ação visando a


sustentabilidade global, a  Agenda 21 Global. (Links para um site externo.)
Em 2002, Cúpula da Terra sobre Desenvolvimento Sustentável, de Johanesburgo,
reafirmou os compromissos da Agenda 21, propondo maior integração das três
dimensões do desenvolvimento sustentável (econômica, social e ambiental), por
meio de programas e políticas centrados nas questões sociais e, particularmente, no
sistema de proteção social. 
Em 2012, o Brasil voltou ao centro das atenções com a realização da Rio+20,
exatamente 20 anos após a Eco 92. O principal objetivo da Rio+20 foi renovar e
reafirmar a participação de líderes dos países e com foco na relação ao
desenvolvimento sustentável. 
O documento final da Rio+20, chamado "O Futuro que Queremos" (Links para um
site externo.) teve como promessa a criação  dos Objetivos de Desenvolvimento
Sustentável - ODS  - que substituíram os Objetivos do Milênio da ONU.  Desde
2015, uma agenda efetivamente voltada ao  desenvolvimento sustentável
incorpora, de maneira integrada, as dimensões social, ambiental, econômica, 
política e cultural, muito embora isso não valesse somente para os governos.
No âmbito das empresas, você já deve ter lido muito a respeito da sustentabilidade
e dos benefícios que ela pode trazer.
Mas como implementá-la sem comprometer o faturamento nas empresas?
A sustentabilidade empresarial é o nome que se dá ao conjunto de ações adotadas
pelas empresas, com o objetivo de atuar de maneira consciente e socialmente
responsável. Diferentemente dos projetos e programas sociais da empresa, das
ações filantrópicas ou comunitárias que o setor privado desenvolve, a
sustentabilidade está relacionada a todos os processos que vão desde a gestão, a
governança, até o produto final, passando pelas relações com os mais diferentes
públicos.
Além de ter grande importância social e ambiental, a sustentabilidade empresarial
ajuda a empresa a adotar uma postura positiva perante o seu público consumidor.
São ações em que todos os envolvidos ganham.
Destacar-se em seu mercado de atuação é, talvez, um dos principais indicadores de
sucesso de uma marca ou empresa. E a sustentabilidade empresarial tem um papel
muito importante na busca por esse reconhecimento.
Mas há um pressuposto básico nessa história: é mito que ações sustentáveis são
onerosas e demandam recursos extras financeiros e humanos. Muitas vezes, os
processos precisam ser otimizados, reconfigurados e atualizados. Nesse
sentido, parcerias são uma excelente chave de sucesso para o trabalho. ONGs,
universidades, governos locais, até mesmo os próprios funcionários, podem ser
grandes aliados.
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Novas agendas
Histórico e conceito e desenvolvimento sustentável

Novas agendas
 
Não há mais dúvida: 97% dos cientistas concordam que as mudanças do clima já
acontecem e são motivadas pelas ações humanas, que têm alterado a composição
de gases (ou da atmosfera). É o mesmo nível de consenso sobre a relação entre
fumo e câncer de pulmão. Agora pensemos: quantas decisões pessoais, profissionais
ou de negócios já tomamos com esse nível tão alto de certeza? É preciso agir com
urgência.
Fábricas, energia elétrica, sistemas de aquecimento e de refrigeração,
eletrodomésticos, carros, caminhões, aviões, aumento da população mundial, mais
produção de alimentos, consumo desenfreado, uso elevado de combustíveis de
origem fóssil (como petróleo), desmatamento.
Uma sequência de fatores, iniciada no fim do século 18, com a Revolução Industrial,
mudou o mundo profundamente. Hoje, chegamos a um cenário
preocupante: quinze dos dezesseis anos mais quentes já registrados no globo
ocorreram após 2001. O ano de 2015 foi o mais quente desde que as temperaturas
começaram a ser registradas, em 1850.
A ciência não tem dúvida de que as mudanças climáticas estão em curso. Para
garantirmos as condições de vida como as de hoje, os cientistas estimam que o
limite máximo tolerável para a elevação da temperatura da superfície da Terra seja
de 2ºC. Acima disso, haverá eventos climáticos extremos tão intensos e frequentes
que trarão rupturas imprevisíveis, mudarão a vida no planeta e tornarão a
sobrevivência da humanidade muito mais difícil.
É nesse momento que precisamos não mais nos entender como seres humanos
isolados, como nações independentes, mas como um sistema único e totalmente
interligado. Daí a importância dos grandes pactos globais, ou seja, acordos
consensuados por todos os países (ou pela maioria deles) para ações conjuntas,
unificadas.
Em dezembro de 2015, foi elaborado o Acordo de Paris, que estabelece que o
mundo fará uma série de esforços para manter essa elevação abaixo de 1,5ºC. A
Terra já aqueceu 1ºC desde 1880. Em fevereiro de 2016, o aumento em relação à
média histórica foi de 1,3ºC, tornando aquele o mês de fevereiro mais quente dos
últimos 130 anos, conforme a Nasa, a agência espacial norte-americana. 195 países
do mundo adotaram o Acordo de Paris para o Clima, no fim da 21ª Conferência das
Partes da Convenção Quadro das Nações Unidas para as Mudanças do Clima,
a COP 21, realizada em Paris.
Foi o maior acordo global assinado em tempos de paz.  Agora, pelo menos, há um
norte e um objetivo em comum para o mundo.
 

Principais pontos do Acordo de Paris


 Tem como objetivo manter o aumento da temperatura da Terra bem abaixo de
2ºC até 2100 em relação à época anterior à Revolução Industrial, com esforços
para limitá-lo a apenas 1,5ºC;
 Conter a emissão de gases causadores do efeito estufa das atividades humanas
ao mesmo nível que árvores, solo e oceanos são capazes de absorvê-los
naturalmente, entre 2050 e 2100;
 O acordo inclui todos os países e é firmado sobre os compromissos
nacionalmente determinados apresentados pelas nações. É estruturado para
promover o aumento periódico de ambição. Ou seja, os países devem revisar, a
cada cinco anos, os seus compromissos, sem retroceder nas metas já adotadas
anteriormente.
 Prevê mecanismos para encorajar a ação de diversos grupos, como setor
privado, sociedade civil, governos locais e subnacionais.
 Países desenvolvidos deverão levantar ao menos 100 bilhões de dólares anuais
até 2020 para financiar a mitigação e a adaptação às mudanças climáticas,
fazendo, por exemplo, a transição para o uso de energias renováveis, como a
eólica e a solar.

O fato é que o Acordo de Paris não é o fim, mas só o começo. A participação dos
países, envolvendo todos os grupos possíveis — cidadãos, empresas, organizações
da sociedade civil e os poderes públicos locais, regionais, nacionais — é crucial. Isso
porque as mudanças climáticas são um fenômeno global, mas seus impactos são
locais, assim como suas soluções.
 

As contribuições de cada país – as (i)NDCs

Como parte da preparação para o Acordo, os governos nacionais foram convidados


pela Convenção a submeter antes da COP 21 suas Contribuições Nacionalmente
Determinadas Pretendidas (iNDCs, na sigla em inglês). No documento, o país
descreve como contribuirá para reduzir suas emissões de GEE e se adaptar às
mudanças climáticas.
 

Os compromissos brasileiros
O Brasil apresentou sua INDC em setembro de 2015 e definiu alguns caminhos para
a redução dos Gases de Efeito Estufa:

 Aumentar a participação de bioenergia (energia de biomassa e renovável), na


forma de biocombustíveis, na matriz energética brasileira para cerca de 18% até
2030. E impulsionar no país o uso do etanol e do biodiesel;
 Alcançar participação de cerca de 45% de energias renováveis (eólica, solar, de
biomassa) na composição da matriz energética em 2030;
 Fortalecer o cumprimento do Novo Código Florestal, a Lei no 12.651/2012,
sobre proteção à vegetação nativa, inclusive no âmbito municipal;
 Acabar com o desmatamento ilegal na Amazônia até 2030 e compensar as
emissões de GEE do desmatamento legal;
 Restaurar e recuperar florestas, em um total de 12 milhões de hectares, para
múltiplos usos, até 2030;
 Aumentar o manejo adequado de florestas nativas;
 Fortalecer o Plano de Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (Plano ABC),
incluindo a restauração adicional de 15 milhões de hectares de pastagens
degradadas e o incremento de 5 milhões de hectares de sistemas de integração
lavoura-pecuária-floresta (iLPF) até 2030;
 Promover tecnologias limpas, eficiência energética e infraestrutura de baixa
emissão de carbono na indústria;
 Melhorar a eficiência e a infraestrutura no transporte público em áreas urbanas.
 

Saiba mais
Conheça as ações propostas pelo Brasil

 Pretendida Contribuição Nacionalmente Determinada (INDC) - Governo da


República Federativa do Brasil 

ODS
Histórico e conceito e desenvolvimento sustentável

ODS
 
Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável ODS (Links para um site
externo.) são uma agenda mundial adotada durante a Cúpula das Nações Unidas
sobre o Desenvolvimento Sustentável, em setembro de 2015, composta por 17 
objetivos e 169 metas a serem atingidos até 2030. 
Nessa agenda estão previstas ações mundiais nas áreas de erradicação da pobreza,
segurança alimentar, agricultura, saúde, educação, igualdade de gênero, redução das
desigualdades, energia, água e saneamento, padrões sustentáveis de produção e de 
consumo, mudança do clima, cidades sustentáveis, proteção e uso sustentável dos
oceanos e dos  ecossistemas terrestres, crescimento econômico  inclusivo,
infraestrutura, industrialização, dentre outros.
 
Os temas podem ser divididos em quatro  dimensões principais:
Social: que é relacionada às necessidades humanas de saúde e educação e de
melhoria  da qualidade de vida e da Justiça;
Ambiental: que trata da preservação e da  conservação do meio ambiente, com
ações que vão desde a reversão do desmatamento, proteção das florestas e da
biodiversidade, combate à desertificação, uso sustentável dos oceanos e recursos
marinhos até a adoção de medidas efetivas  contra as mudanças climáticas;
Econômica: que aborda o uso do esgotamento dos recursos naturais, a produção de
resíduos, o consumo  de energia, dentre outros;
Institucional: diz respeito às capacidades de colocar em  prática os ODS.
Os ODS foram construídos em um processo de negociação mundial, que teve início
em 2003, logo após a Rio+20, e contou com a  participação do Brasil em suas
discussões e definições.
O país  se posicionou de forma firme em favor de contemplar a erradicação da
pobreza como prioridade entre as iniciativas voltadas ao desenvolvimento
sustentável. Os ODS são, assim, resultado de um acúmulo de experiências, debates
e negociações  globais.
Vejamos os ODS e acesse os objetivos globais clicando sobre cada um deles:
Em setembro de 2000, 189 nações firmaram o compromisso para combater a
extrema pobreza e outros problemas sociais. Esse pacto acabou levando aos
Objetivos de Desenvolvimento do  Milênio, os ODM, que eram oito alvos a serem
alcançados até 2015, subdivididos em 20 metas e 60 indicadores. De 2000 a 2015
diversos eventos e relatórios acompanharam a situação dos ODM no mundo.
Os ODS são ainda mais abrangentes e detalhados que os ODM, incluindo temas
transversais como pobreza, desigualdade, desenvolvimento econômico, clima,
fortalecimento das instituições e segurança. Essa complexidade, por si só, já
representa um desafio.
Apesar das dificuldades para sua implementação, os ODS têm um grande poder
mobilizador, pois são uma agenda positiva, de oportunidades, e podem favorecer a
maior articulação entre os diferentes setores e forças políticas.
A discussão sobre financiamento, assistência técnica e descentralização de
capacidades no território, o envolvimento de estados e municípios e a articulação
entre governos, sociedade civil e setor privado serão as questões decisivas para
uma implementação bem-sucedida.
O setor  privado tem um papel fundamental nessa  implementação.
Os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) forneceram – na década de
2000 – uma referência para enfrentar os desafios sociais mais urgentes no mundo,
com foco prioritário em suprir as necessidades humanas básicas. Quinze anos
depois, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) procuram ir além: eles
mantêm a meta de eliminar a pobreza e buscam impulsionar mudanças sistêmicas
em estratégias voltadas para o desenvolvimento econômico sustentável, a geração
de empregos, a redução da desigualdade e a inovação para uso mais eficiente e
consciente dos recursos naturais.

No Brasil, na década de 2000, ocorria um momento de grande desenvolvimento e


afirmação das causas das organizações da sociedade civil, em governos que
prometiam impulsionar e consolidar a ambiciosa agenda de compromissos proposta
pelas Nações Unidas.
Algumas dessas organizações tinham, e ainda têm, sua missão voltada para a
mobilização e o engajamento do setor privado na melhoria das condições de vida da
população em geral e no desenvolvimento inclusivo, justo e sustentável, nos
âmbitos  econômico, social e ambiental.
A responsabilidade  por gerar mudanças é compartilhada entre os três  setores:
governo, sociedade civil e empresas. O setor privado empresarial, por sua força
econômica e  política, pode assumir um papel relevante ao colocar muitos dos seus
ativos à disposição das articulações e das ações para o cumprimento dos ODS. Ir
além do financiamento de projetos e integrar essa perspectiva em suas próprias
atividades não é apenas uma questão de cidadania corporativa, mas também um
posicionamento estratégico necessário ao  futuro do próprio negócio.
As empresas não podem  se restringir ao financiamento dos ODS e devem, em vez
disso, tratar essa agenda como uma oportunidade  para agir de modo propositivo
em favor do  desenvolvimento sustentável, tanto nas operações centrais quanto em
locais em que seus negócios gerar impactos efetivos.
Cada vez mais as empresas incorporam critérios de sustentabilidade social e
ambiental em suas operações e procedimentos de  gestão. Nesse sentido, o
desenvolvimento de  técnicas de ferramentas mais sofisticadas e transparentes, que
integrem metas corporativas de longo prazo com as metas globais de
sustentabilidade é um passo fundamental.
As  empresas estão sendo desafiadas a rever seus modos de produção e a sua
relação com os territórios em que operam. O desafio atinge também fatores de
cidadania corporativa, isto é, a relação da empresa  com os públicos com os quais
ela se relaciona, a partir da influência sobre políticas públicas que garantam os
direitos fundamentais, a autonomia e a  qualidade de vida da população das áreas
onde cada empresa atua. A construção de parcerias com esse fim é uma
ferramenta-chave, ampliando o diálogo e expandindo os espaços de atuação. A esse
respeito, é  importante reconhecer que as parcerias baseadas em  transparência,
confiança e diálogo podem ser construídas de várias maneiras, e operar em diversos
níveis de engajamento, bem como nos âmbitos locais nacional e global.

Referências - Histórico e conceito


e desenvolvimento sustentável
Referências - Histórico e conceito e
desenvolvimento sustentável
 

As bases do desenvolvimento sustentável

COMISSÃO MUNDIAL SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO,


Relatório Brundtland. 2ª ed. Rio de Janeiro: Editora da Fundação Getúlio Vargas,
1992. Disponível em:
http://www.inbs.com.br/ead/Arquivos%20Cursos/SANeMeT/RELAT
%23U00d3RIO%20BRUNDTLAND%20%23U201cNOSSO%20FUTURO
%20COMUM%23U201d.pdf (Links para um site externo.). Acesso em: 6 jun. 2019.
HORBACH, J. Indicator systems for sustainable innovation. Physica-Verlag, 1ºEd.,
213p., 2005.
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Agenda 21. Disponível
em: https://www.mma.gov.br/responsabilidade-socioambiental/agenda-21/
agenda-21-global.  (Links para um site externo.)Acesso em: 9. Jun. 2019.
______, O Futuro que queremos. Disponível
em http://www2.mma.gov.br/port/conama/processos/61AA3835/O-Futuro-que-
queremos1.pdf (Links para um site externo.). Acesso em: 6 jun. 2019.
SOUZA, Maria Cláudia; ARMADA, Alexandre (org). Sustentabilidade: um olhar
multidimensional e contemporâneo. Itajaí: Univale, 2018. Disponível em:
https://www.univali.br/vida-no-campus/editora-univali/e-books/Documents/
ecjs/E-book%202018%20SUSTENTABILIDADE%20UM%20OLHAR
%20MULTIDIMENSIONAL%20E%20CONTEMPOR%C3%82NEO.pdf (Links para
um site externo.). Acesso em: 5. Jun. 2019.
 

Novas Agendas

ICLEI; Programa Cidades Sustentáveis. Guia de Ação Local pelo Clima. São Paulo,
2016.
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL. Pretendida contribuição nacionalmente
determinada. Disponível em:
https://www.mma.gov.br/images/arquivo/80108/BRASIL%20iNDC%20portugues
%20FINAL.pdf (Links para um site externo.). Acesso em 5 jun. 2019.
 

ODS

ESTRATÉGIA ODS. Estratégia ODS. Disponível


em: http://www.estrategiaods.org.br/ (Links para um site externo.). Acesso em 19
jun. 2019.
NAÇÕES UNIDAS. Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. Disponível
em: https://nacoesunidas.org/tema/odm/ (Links para um site externo.). Acesso em:
19. jun. 2019.
 

Comunicação e sustentabilidade
O desenvolvimento sustentável e suas dimensões

Comunicação e sustentabilidade
 
Durante a última década, a prática de divulgação da sustentabilidade corporativa
aumentou intensivamente na medida em que as partes estão mais exigentes por
informações. Dentre as 250 maiores empresas do mundo, 93% produzem e
divulgam periodicamente seus relatórios de sustentabilidade, segundo a consultoria
KPMG.
Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, anunciados pela ONU em 2015 e
que devem ser cumpridos até 2030, tornam esse nível de relatório uma expectativa
clara. A meta 6 do ODS 12, por exemplo, exige que governos de todos os lugares
‘incentivem as empresas, especialmente as de grande porte e transnacionais, a
adotarem práticas sustentáveis e a integrarem informações de sustentabilidade no
seu ciclo de relatório’.
Essa meta, por si só, já reforça a importância de as empresas investirem na
qualificação das ações de comunicação e de relacionamento com seus públicos.
Mas, para além dos relatórios formais de sustentabilidade, as empresas precisam
estar atentas à comunicação diária, permanente, rotineira com seus diferentes
públicos.
No que diz respeito à comunicação interna dos processos que visam à
sustentabilidade, é fundamental estimular a participação dos funcionários dos mais
diferentes setores e níveis hierárquicos. A governança participativa é um dos pilares
da sustentabilidade. E, nesse processo, informar e mobilizar as equipes é
determinante para o sucesso das iniciativas.
No que diz respeito à comunicação externa dirigida aos meios de comunicação - a
chamada assessoria de imprensa - vale ressaltar que, nos últimos 15 anos, houve
uma abertura significativa para a cobertura de novas pautas e consulta a novas
fontes. Os meios de comunicação passaram a enxergar empresas e até ONGs como
parceiros na construção de reportagens calcadas em dados, informações e boas
práticas.
Além do mais, há uma corrente que é vanguarda em diversos jornais do mundo e
que vem crescendo no Brasil, chamada de “Jornalismo de Soluções”. Essa corrente
trata, em linhas gerais, de não apenas noticiar o que já está consolidado, mas
apontar processos, alertar para fatos em cursos e que podem ser redirecionados a
partir da participação social e da atuação da imprensa.
Nesse contexto, o setor privado pode ajudar a construir as saídas para os mais
variados problemas sociais, e se consolidar como um canal de referência importante
para a imprensa.
Mas, um alerta importante quando o assunto é divulgação de ações sustentáveis,
principalmente as relacionadas às questões ambientais. Muitas empresas tiveram
sua imagem prejudicada e sofreram perdas significativas em seus negócios por
adotarem - em maior ou menor grau - o chamado “greenwashing”, que pode ser
traduzido como “maquiagem verde”.
Segundo a Proteste - maior associação de consumidores da América Latina - o
“greenwashing” é uma maneira das empresas se aproveitarem da preocupação
ambiental do consumidor, para aumentar as vendas de um produto ou serviço
usando algum diferencial referente ao meio ambiente.
Entretanto, veja como é importante um engajamento da sociedade nas relações
com as empresas. Em 2016, a Proteste (Links para um site externo.) realizou uma
pesquisa para identificar irregularidades na rotulagem ambiental de produtos
disponíveis em algumas das principais redes de varejo do Brasil. Um levantamento
feito em dois supermercados do Rio de Janeiro flagrou 12 produtos com
informações falsamente verdes nos rótulos.
Entre as irregularidades constatadas pela pesquisa, estão o uso indevido de selos
próprios, sem o respaldo de certificadoras credenciadas; o emprego de adjetivos,
como "ecológico", sem informações adicionais que justifiquem isso; e destaques
para características do produto como se fossem exclusivas, mas que são comuns a
todos os concorrentes. O que se vê é um crescimento do número de rótulos com
mensagens ambientais, que foi de quase 500% em apenas quatro anos, sem,
necessariamente, isso se refletir, de fato, em uma prática.
Em 2017, a Proteste conquistou no CONAR (Links para um site externo.)  (Conselho
Nacional de Autorregulamentação Publicitária), três vitórias de greenwashing contra
as empresas: FIAT, General Motors do Brasil e FORD.  Nos três casos o Conar
determinou a suspensão ou alteração dos anúncios realizados pelas montadoras
alegando que, em todos eles, o apelo às tecnologias sustentáveis, baixa emissão de
poluentes, pouco impacto ao meio ambiente e outros termos superestimavam os
produtos oferecidos ao consumidor em termos ambientais.
A Proteste continua lutando contra as empresas que, deliberadamente, optam pela
falta de clareza ou transparência nas ofertas, levando o consumidor ao erro. A
eficiência ambiental dos produtos e serviços é hoje um importante diferencial
valorizado pelos consumidores. "Disfarçar" produtos convencionais atribuindo-lhes
vantagens e diferenciais que não possuem é inadmissível e vem sendo fortemente
combatido pela própria Proteste e por outras organizações aliadas dos
consumidores. Vale lembrar que os cidadãos estão cada vez mais informados e
mobilizados para detectar práticas  danosas como essa e ao mesmo tempo valorizar
as  empresas que se posicionam de forma ética coerente  e responsável, tornando
a criação de valores para o desenvolvimento sustentável  (Links para um site
externo.) uma premissa nas empresas, como condição necessária para
sustentabilidade do negócio. 
É papel de todos nós nos atentarmos a práticas empresariais que não condizem com
o que anunciam. Estar atento e denunciá-las deve estar presente em nossas ações
como consumidores. 

Sustentabilidade e cidades
O desenvolvimento sustentável e suas dimensões

Sustentabilidade e cidades
 
Mais da metade da humanidade vive hoje nas cidades - percentual que deverá
chegar a 60% em 2030, de acordo com as estimativas. Na América Latina, o Brasil é
o país mais urbanizado, resultado de um intenso processo de estruturação das
cidades iniciado na década de 1950, que provocou a concentração de 85% de sua
população nas áreas urbanas.  
As estimativas dão conta de que esse percentual possa chegar a mais de 90% até
2050.
O crescimento da população que vive nas cidades acarreta novos e
complexos desafios para os gestores públicos locais, pressionando a infraestrutura
e o consumo dos recursos naturais.
A partir da Constituição de 1988, as prefeituras brasileiras passaram a
ser protagonistas nos processos de decisão, ao mesmo tempo em que tiveram de
enfrentar problemas relacionados à desigualdade social, à poluição, às dificuldades
de mobilidade, ao excesso de resíduos, à falta de saneamento básico, habitações
precárias, violência e mudanças climáticas  
Tais problemas demandaram a criação de um novo modelo de gestão pública, que
incluísse planos estratégicos eficientes e equipes bem preparadas para desenvolvê-
lo.
Para a elaboração de um planejamento urbano moderno, é necessária uma
abordagem sistêmica pautada na sustentabilidade, que seja capaz de captar as
interações existentes entre os diferentes campos que interagem no município:
econômico, cultural, social, ecológico, tecnológico, tributário, demográfico etc.
O planejamento estratégico baseado em uma abordagem sistêmica e participativa
deve considerar, assim, a execução dos projetos sob uma visão de curto, médio e
longo prazos, a fim de assegurar a continuidade dos programas, especialmente das
obras de infraestrutura, normalmente mais demoradas.  
Também deve estabelecer metas que possam ser monitoradas publicamente ao
longo do tempo.
Há diversas iniciativas governamentais e não-governamentais que estimulam e
orientam as cidades no caminho do desenvolvimento sustentável.
Uma dessas iniciativas é o Programa Cidades Sustentáveis, (Links para um site
externo.) que nasceu por iniciativa da sociedade civil organizada, com o objetivo de
contribuir para a sustentabilidade das cidades brasileiras, buscando melhorar a
qualidade de vida e o bem-estar da população em geral.
O Programa Cidades Sustentáveis oferece aos gestores públicos uma agenda
completa de sustentabilidade urbana, um conjunto de indicadores associados a
esta agenda (Links para um site externo.) e um banco de práticas com casos
exemplares nacionais e internacionais como referências a serem perseguidas pelos
municípios.
O objetivo é sensibilizar e mobilizar as cidades brasileiras para que se desenvolvam
de forma econômica, social e ambientalmente sustentável.
Para isso, o Programa Cidades Sustentáveis oferece:

I – Ferramentas
 Plataforma Cidades Sustentáveis, uma agenda para a sustentabilidade das
cidades que aborda as diferentes áreas da gestão publica, em 12 eixos
temáticos, e incorpora de maneira integrada as dimensões social, ambiental,
econômica, política e cultural;
 260 indicadores básicos associados aos eixos da plataforma e aos Objetivos de
Desenvolvimento Sustentável (ODS);
 Boas práticas para a melhora integrada dos indicadores das cidades.

II – Compromissos
Prefeitos(as) de todo o País e partidos políticos podem confirmar seu engajamento
com o desenvolvimento sustentável assinando a Carta-Compromisso. Os signatários
deverão estar dispostos a prestar contas das ações desenvolvidas e dos avanços
alcançados por meio de relatórios, revelando a evolução dos indicadores.

III – Benefícios para as Cidades Participantes


As cidades participantes ganham visibilidade em materiais de divulgação e nos
meios de comunicação, têm acesso a informações estratégicas, trocam experiências
com outros municípios, além de se constituírem como referências exemplares de
desenvolvimento sustentável.
No processo rumo ao desenvolvimento sustentável das cidades, o engajamento dos
diversos setores é fundamental. Para ilustrar e incentivar novas parcerias, duas
experiências práticas muito interessantes e bem-sucedidas mostram como é
possível atuar em parceria.

Itaipu:
Em maio de 2018, ao assinar a carta-compromisso do Programa Cidades
Sustentáveis, Iguatu se tornou o 54º município do oeste do Paraná a aderir à
plataforma. Agora, todas as prefeituras daquela região estão comprometidas com a
agenda do PCS.
Para se chegar a esse importante resultado, houve um trabalho de sensibilização das
gestões municipais, que incluiu a realização de oficinas e reuniões. Três
organizações foram fundamentais para o êxito do processo: o Conselho de
Desenvolvimento dos Municípios Lindeiros ao Lago de Itaipu, a Diretoria de
Coordenação da Itaipu Binacional e a Associação dos Municípios do Oeste do
Paraná (Amop).
A conquista é resultado do trabalho que tem sido realizado na região desde 2012,
quando foi lançada a plataforma. Na ocasião, a Itaipu Binacional firmou uma
cooperação com o programa, com o objetivo de potencializar as ações que estavam
sendo desenvolvidas na região em prol do desenvolvimento sustentável.
Em 2016, os municípios de Ubiratã, Toledo e Quatro Pontes foram agraciados com
o Prêmio Cidades Sustentáveis. Além disso, o Conselho de Desenvolvimento dos
Municípios Lindeiros ao Lago de Itaipu destaca atividades desenvolvidas na região
nas áreas de resíduos, compostagem, energias renováveis e preservação das
nascentes de água.
Os municípios também começam a se preparar para o Concurso Regional de Boas
Práticas e para a 3ª edição do Prêmio Cidades Sustentáveis, a ser realizada em
2019. Trabalhando em rede e de forma integrada, a região está se consolidando
como uma referência para o Brasil em termos de desenvolvimento sustentável.

Natura:
Em 2008, uma parceria entre a Natura e a Rede Nossa São Paulo aproximou as
consultoras de beleza da empresa com os principais problemas da cidade. Uma
pesquisa inédita feita pelo Ibope ouviu mais de 6 mil consultoras da Natura nas 31
subprefeituras da capital com o objetivo de mapear as percepções e apontar as
necessidades das paulistanas em cada uma das regiões administrativas da cidade.
De acordo com o levantamento, os serviços públicos menos presentes e que mais
faziam falta nos bairros da capital eram água encanada (28%), hospital público (25%)
acessibilidade para portadores de deficiência (21%), áreas verdes (20%) e coleta de
lixo (19%).
Os realizadores da pesquisa consideraram as informações instrumentos preciosos
para nortear decisões de investimentos públicos e privados. Além disso, o material
foi amplamente utilizado para possíveis empreendedores.

Participação social
O desenvolvimento sustentável e suas dimensões

Participação social
 
Empresas cujos valores são percebidos como positivos pela sociedade tendem a ter
uma vida longa. Do contrário, tornam-se frágeis, sem competitividade e ficam
suscetíveis a riscos de imagem e reputação. Os princípios éticos devem compor a
base da cultura de uma empresa, orientando sua conduta e fundamentando sua
missão social.
No atual contexto das relações sociais, as atividades empresariais, paralelamente à
gestão e serviço público, têm mostrado cada vez mais o seu potencial de influenciar
o desenvolvimento da sociedade – seja pelo impacto causado no processo
produtivo, seja por sua capacidade de gerar riqueza. E a própria sociedade tem sido
cada vez mais envolvida (Links para um site externo.) nesse processo.
Uma ampla visão sobre o que é a responsabilidade social empresarial (RSE) vai
permitir a avaliação do papel das empresas na promoção de mudanças favoráveis às
gerações futuras e à construção de um mundo melhor e mais justo. A RSE deve
estar diretamente ligada aos valores da companhia e o direcionamento a ela deve
estar claro para os empregados, fornecedores e consumidores/clientes, bem como
para a própria comunidade e para o governo.
Adotar uma gestão socialmente responsável implica, necessariamente, atuar
buscando trazer benefícios para a sociedade, propiciar a realização profissional dos
empregados e promover benefícios para os parceiros e para o meio ambiente, sem
deixar de lado o retorno para os investidores. Nesse sentido, a troca e o
aprendizado permanentes são tão importantes para a empresa quanto as reflexões
internas.
Uma das organizações que trabalha fortemente para que as empresas desenvolvam
processos de governança participativa é o Instituto Ethos (Links para um site
externo.), pioneiro na criação de indicadores de responsabilidade social das
empresas. Por meio desses diagnósticos, o Ethos tem incentivado as organizações a
se conhecerem e a buscar novos caminhos para evoluir constantemente, e
estimulado a busca por modelos de governança que atendam à demanda por um
modo de produção mais colaborativo. (Links para um site externo.)
Vamos destacar agora alguns dos Indicadores Ethos relacionados à governança:
Adaptar a governança a esse novo olhar significa modificar as estruturas existentes
de forma a oferecer possibilidades e influenciar mecanismos de políticas públicas
que favoreçam o debate sobre novos caminhos para a economia.
O diálogo criado a partir daí pode dar as condições necessárias para a legitimação
de diferentes atores – mais influentes nesse novo modelo de gestão participativa–
bem como para a definição de metas claras e a promoção do comprometimento das
partes para uma mudança efetiva de foco, do momento atual para o futuro.
 

ODS 17
O desenvolvimento sustentável e suas dimensões

ODS 17
 
De todos os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), o último deles é o
mais desafiador e o mais estratégico. O ODS 17 (Links para um site externo.) é o
que tem mais metas e aborda diferentes frentes associadas ao desenvolvimento
sustentável. Há metas para finanças, tecnologia, capacitação, comércio, coerência
de políticas e de instituições, parcerias multissetoriais, dados, monitoramento e
prestação de contas.
Trata-se de um objetivo mais voltado para a ação internacional de auxílio a países
em desenvolvimento, ampliando as possibilidades de investimento, transferência
tecnológica, comércio multilateral. Mas também dá conta dos meios de
implementação (assistência técnica, recursos financeiros, descentralização de
conhecimentos e fortalecimento de capacidades institucionais) para o conjunto dos
ODS.
Com ele busca-se ainda aumentar a estabilidade macroeconômica global, a partir da
coordenação de políticas (17.13).
Por fim, argumenta-se a necessidade de ampliar a disponibilidade de informações
desagregadas por renda, gênero, idade, raça, etnia, status migratório, deficiência,
localização geográfica (17.18), para monitorar e planejar ações para a concretização
dos ODS.
O PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) justifica a
importância do ODS 17 fazendo um alerta: os ODS só poderão ser alcançados com
uma robusta parceria global revitalizada. Enquanto a assistência oficial ao
desenvolvimento de países desenvolvidos aumentou 66% entre 2000 e 2014, crises
humanitárias causadas por conflitos ou desastres naturais continuam a demandar
mais recursos e auxílio financeiro.
O mundo hoje é mais interconectado do que antes. Melhorar o acesso à tecnologia
e conhecimento é uma importante maneira de compartilhar ideias e promover a
inovação. Políticas coordenadas para ajudar países em desenvolvimento a
gerenciarem seus débitos, assim como promover investimentos para os menos
desenvolvidos, são vitais para o alcance do desenvolvimento e crescimento
sustentável.
Os ODS buscam aprimorar a cooperação Norte-Sul e Sul-Sul com o apoio a planos
nacionais para o alcance de todos os Objetivos. Promover o comércio internacional
e ajudar países em desenvolvimento a aumentar suas exportações são partes
essenciais para alcançarmos um sistema universal de comércio que seja justo e
aberto para todos.
Vamos destacar agora algumas das metas relacionadas ao ODS 17 que demonstram
a importância da efetiva participação do setor privado no cumprimento da Agenda
2030:

Finanças
17.1 fortalecer a mobilização de recursos internos, inclusive por meio do apoio
internacional aos países em desenvolvimento, para melhorar a capacidade nacional
para arrecadação de impostos e outras receitas
17.3 mobilizar recursos financeiros adicionais para os países em desenvolvimento a
partir de múltiplas fontes
17.5 adotar e implementar regimes de promoção de investimentos para os países
menos desenvolvidos

Tecnologia
17.6 melhorar a cooperação Norte-Sul, Sul-Sul e triangular regional e internacional
e o acesso à ciência, tecnologia e inovação, e aumentar o compartilhamento de
conhecimentos em termos mutuamente acordados, inclusive por meio de uma
melhor coordenação entre os mecanismos existentes, particularmente no nível das
Nações Unidas, e por meio de um mecanismo de facilitação de tecnologia global,
quando acordado
17.7 promover o desenvolvimento, a transferência, a disseminação e a difusão de
tecnologias ambientalmente corretas para os países em desenvolvimento, em
condições favoráveis, inclusive em condições concessionais e preferenciais

Comércio
17.11 aumentar significativamente as exportações dos países em desenvolvimento
até 2020
17.12 concretizar a implementação oportuna de acesso a mercados livres de cotas e
taxas, de forma duradoura, para todos os países menos desenvolvidos, de acordo
com as decisões da OMC

Questões sistêmicas
17.13 aumentar a estabilidade macroeconômica global, inclusive por meio da
coordenação e da coerência de políticas
17.14 aumentar a coerência das políticas para o desenvolvimento sustentável

As parcerias multissetoriais
17.16 reforçar a parceria global para o desenvolvimento sustentável
complementada por parcerias multissetoriais, que mobilizem e compartilhem
conhecimento, experiência, tecnologia e recursos financeiros para apoiar a
realização dos objetivos do desenvolvimento sustentável em todos os países,
particularmente nos países em desenvolvimento
17.17 incentivar e promover parcerias públicas, público-privadas, privadas, e com a
sociedade civil eficazes, a partir da experiência das estratégias de mobilização de
recursos dessas parcerias
Uma pesquisa recente da KPMG apontou que 60% das maiores empresas do
mundo ainda não reconhecem os ODS em seus relatórios. Além disso, 75% das
empresas que falam sobre os ODS discutem apenas os impactos positivos de suas
ações, e não os negativos.
Apenas uma em cada 10 estabeleceram metas de desempenho empresarial
específicas e mensuráveis em torno das metas. Esses dados alarmam,  já que o
envolvimento do setor privado na agenda 2030 é primordial para que ela consiga se
concretizar.

Referências - O desenvolvimento
sustentável e suas dimensões
Referências -  O desenvolvimento
sustentável e suas dimensões
 

Comunicação e sustentabilidade

ESTRATÉGIA ODS. Estratégia ODS. Disponível


em: http://www.estrategiaods.org.br/ (Links para um site externo.). Acesso em: 19
jun. 2019.
 KPMG. Disponível em: https://home.kpmg/br/pt/home.html (Links para um site
externo.). Acesso em: 10 jul. 2019.

Sustentabilidade e cidades

PROGRAMA CIDADES SUSTENTÁVEIS. Guia GPS: Gestão pública


sustentável. Disponível
em: https://www.cidadessustentaveis.org.br/arquivos/Publicacoes/GPS_Guia_Gest
ao_Publica_Sustentavel.pdf (Links para um site externo.). Acesso em: 10 jul. 2019.
 
Participação social

INSTITUTO ETHOS. Indicadores Ethos para negócios sustentáveis e


responsáveis. Disponível
em: https://www.ethos.org.br/conteudo/indicadores/#.XUJBs5NKjOQ (Links para
um site externo.). Acesso em: 18 jul. 2019.
 

ODS17

PLATAFORMA AGENDA 30. Os 17 objetivos do desenvolvimento


sustentável. Disponível em: http://www.agenda2030.org.br/ods/17/ (Links para
um site externo.). Acesso em: 18 jul. 2019.

Relacionamento com o
consumidor
A economia e o meio ambiente

Relacionamento com o consumidor


 

Consumo consciente como eixo da gestão sustentável


Há uma abordagem interessante no site do Programa das Nações Unidas (Links para
um site externo.) para o desenvolvimento sobre consumo consciente, que propõe
alcançar o crescimento econômico inclusivo e o desenvolvimento sustentável que
requer a redução urgente da “pegada” ecológica, com a mudança no modo em que
produzimos e consumimos bens e recursos. A agricultura é o setor da economia que
mais usa água globalmente, e a irrigação consome quase 70 % de toda a água
potável do planeta.
O gerenciamento eficiente dos nossos recursos naturais compartilhados e a forma
que nós descartamos lixo tóxico e poluentes são importantes metas para
alcançarmos esses objetivos. Estimular indústrias, setor privado e consumidores a
reciclar e a reduzir o desperdício é igualmente importante, assim como apoiar os
países em desenvolvimento a alcançarem uma economia de baixo consumo até
2030.
Assista agora o vídeo Sociedade e Consumo. (Animação criada por Steve Cutts que
ilustra a sociedade do consumo, com padrões de comportamento irracional e
insustentável ao longo do tempo, ameaçando a existência da espécie humana e
equilíbrio ambiental).

Vídeo - Sociedade do Consumo


RELACIONAMENTO COM O CONSUMIDOR
O relacionamento com o consumidor, é uma atividade mercadológica que aborda o
princípio básico do marketing, que é conquistar o cliente por meio da criação de
valor no atendimento de suas necessidades e desejos, com produtos e serviços.  Ao
mesmo tempo, este portifólio deve gerar retorno de capital aos seus investidores e
atender às expectativas dos stakeholders (interessados no negócio: funcionários,
fornecedores, clientes, governo, mídia, comunidade, sócios etc.).
Dessa forma, as empresas devem incluir em suas estratégias o uso de materiais
ecossistêmicos e considerar o ser humano como parte dessas estratégias. Deve-se
relacionar com o consumidor, atendendo suas necessidades e desejos hoje, de
forma que os recursos continuem existindo para atender as necessidades e desejos
das gerações futuras. Esse tipo de abordagem faz parte do Relatório Brundtland
(documento intitulado Nosso Futuro Comum, publicado em 1987) como
desenvolvimento sustentável e como marketing sustentável, conforme apresentado
por Mendes.  
“A matriz do marketing sustentável propõe uma forma sistêmica para o
desenvolvimento dos negócios. Considera que qualquer atividade de uma empresa
depende de recursos extraídos da natureza e da sociedade. Esta visão suportará o
modelo de capitalismo mais consciente e reconectará as empresas com sua
verdadeira função social”. (MENDES, 2018).
Saiba mais
 Veja aqui

 Marketing + Sustentabilidade 
http://www.marketingsustentavel.com.br/5-5-marketing-sustentabilidade/ (Lin
ks para um site externo.)
 Aprenda a usar o marketing sustentável na prática
http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/aprenda-a-usar-o-
marketing-sustentavel-na-
pratica,48b87bdfbaed3410VgnVCM1000003b74010aRCRD (Links para um site
externo.)

 
Vídeo: A História das Coisas

Apresenta resultados de mais de dez anos de pesquisas sobre o sistema de


produção, distribuição, consumo e descarte de produtos no mundo. Embora seja um
vídeo com quase vinte anos, apresenta abordagens pertinentes aos tempos atuais. 

Coerência nas ações


A economia e o meio ambiente

Coerência nas ações


 
A coerência entre a ética nos negócios e a consideração com o meio ambiente
permeia, cada vez mais, as relações entre empreendimentos e consumidores.
Os processos sustentáveis em uma organização devem estar presentes na gestão
empresarial, envolver todo o público interno e ser compreendido e aprovado
pelos stakeholders. Dessa forma, como dito, haverá coerência nas ações em relação
à ética e responsabilidade com o meio ambiente, os processos para produzir seus
produtos e serviços e nas estratégias de comercialização, comunicação e
distribuição. A logística reversa também será instituída,  para efeito de descarte,
quando for o caso.
O sucesso da gestão socialmente responsável depende exatamente da
interdependência e da integração das iniciativas.  O Pacto Global (Links para um site
externo.), da ONU, incentiva as empresas a fazer da sustentabilidade uma prioridade
do topo da organização.

Para John Elkington, cofundador da SustainAbility, o desafio fundamental que


qualquer empresa enfrenta é pensar sobre quais ações tomar como prioridades
básicas para a eficiência dos negócios, e selecionar algumas que ajudem a enfrentar
o grande desafio que se apresenta, quanto aos eixos da sustentabilidade.
Pontuado pelo Ministério do Meio Ambiente, segundo a Cartilha do Sebrae
– Gestão Sustentável nas Empresas (Links para um site externo.) - “negócios
sustentáveis fazem parte de um novo modelo empresarial, onde produtos e serviços
baseiam na incorporação de forma integrada dos aspectos sociais, econômicos e
ambientais e estratégias devem ir para além da mera tecnologia, abrangendo todo o
ciclo de vida do produto – da matéria-prima à sua eliminação” (SEBRAE, 2019).   
Sustentabilidade na cadeia de
suprimentos
A economia e o meio ambiente

Sustentabilidade na cadeia de
suprimentos
 
As cadeias de suprimentos sustentáveis devem ser analisadas pelo seu desempenho
estratégico, econômico, logístico e socioambiental.
Toda a cadeia de suprimentos de uma empresa pode ter um impacto significativo na
promoção de direitos humanos, práticas trabalhistas justas, progresso ambiental e
políticas anticorrupção. No entanto, os participantes do Pacto Global da ONU
classificam as práticas da cadeia de suprimentos como o maior desafio para
melhorar seu desempenho de sustentabilidade.
Ampliar os Dez Princípios do Pacto Global da ONU  (Links para um site externo.) na
cadeia de suprimentos pode ser difícil devido à escala e à complexidade de muitas
cadeias de suprimentos.
O topo da organização deveria ver a cadeia de suprimentos como uma extensão de
sua força de trabalho e comunidade, que possibilita a empresa a definir expectativas
para as melhores práticas em toda a sua cadeia de fornecimento.
Para ajudar, o Pacto Global da ONU hospeda um site que é um balcão único para
materiais, iniciativas e práticas de negócios sobre a sustentabilidade da cadeia de
suprimentos, com 5 passos para construir uma Cadeia de Suprimentos Sustentável.
Saiba mais

 Rio 2016 utiliza Manual do CEBDS (Links para um site externo.)

 
Veja agora um vídeo sobre Cadeia de Valor, para ajudar na compreensão da
sustentabilidade na cadeia de suprimentos. 

Vídeo - Walmart Brasil - Cadeia de Valor

Instrumentos de gestão
empresarial
A economia e o meio ambiente

Instrumentos de gestão empresarial


Vamos falar agora dos instrumentos que uma empresa pode utilizar para fazer a
gestão empresarial. Por definição, um indicador é um instrumento que permite a
obtenção de informações sobre uma realidade, sintetizando-as e retendo o
significado essencial dos aspectos analisados.
Utilizar instrumentos de gestão empresarial é a melhor maneira de assegurar a
perpetuidade de uma organização, valendo-se de controle e conhecimento das
variáveis ambientais controláveis e não controláveis.
Os instrumentos podem ser gerenciais ou não, de controle financeiro, legal, de
performance dos processos, de visibilidade perante os stakeholders, mercado
doméstico e internacional.
Segundo o Ministério do Meio Ambiente, (Links para um site externo.) os
instrumentos de gestão territorial são possibilidades para compatibilizar a ocupação
humana com a conservação da biodiversidade. Visam garantir a sobrevivência e a
efetividade das áreas naturais protegidas em consonância com as atividades
humanas.
A ideia de desenvolver indicadores específicos para sustentabilidade surgiu na Eco
92, por meio da Agenda 21, quando observou-se que os índices como PBN
(Produto Nacional Bruto), IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) e outras
medições já não eram suficientes.
A Agenda 21 orienta expressamente que os “países devem desenvolver sistemas de
monitoramento e avaliação do avanço para o desenvolvimento sustentável
adotando indicadores que meçam as mudanças nas dimensões econômica, social e
ambiental”. (MMA, 2010).
Os indicadores devem ser claros e de fácil entendimento, sendo um dos mais
importantes fatores para determinar o grau de importância de um índice ou
indicador a sua legitimidade perante o público usuário.

Principais indicadores
GRI - Global Reporting Initiative  (Links para um site externo.)(estabelece diretrizes
para a elaboração de relatório de prestação de contas de sustentabilidade, em que
se dialoga com clientes e parceiros). É o mais amplamente aceito e utilizado no
mundo e referência para o Brasil. Os Padrões GRI (Links para um site externo.)  são
os primeiros padrões globais para relatórios de sustentabilidade, que representam a
melhor prática global para relatar uma série de impactos econômicos, ambientais e
sociais. Padrões GRI: Universais, Econômicos, Ambientais e Sociais.
Indicadores do Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social (Instituto
Ethos) - Os Indicadores Ethos (Links para um site externo.) são, conforme o site do
Ethos, uma ferramenta de gestão que visa apoiar as empresas na incorporação da
sustentabilidade e da responsabilidade social empresarial (RSE) em suas estratégias
de negócio, de modo que esse venha a ser sustentável e responsável. 

Vídeo: Indicadores Ethos para Negócios Sustentáveis e Responsáveis


Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE (Links para um site externo.)) da Bolsa
de Mercadoria e Futuros e Bolsa de Valores de São Paulo, BM&F BOVESPA, ou B3,
dispõe, em seu site,  de uma ferramenta para análise comparativa para o
desempenho das empresas listadas na B3, sob o aspecto da sustentabilidade
corporativa, baseada em eficiência econômica, equilíbrio ambiental, justiça social e
governança corporativa. 
Balanço Social do Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas
(Ibase (Links para um site externo.) ) - Sua principal função é tornar pública a
responsabilidade social empresarial, construindo maiores vínculos entre a empresa,
a sociedade e o meio ambiente. É publicado anualmente numa espécie de
demonstrativo contábil. O indicador reúne um conjunto de informações sobre
projetos, benefícios e ações sociais dirigidas aos stakeholders da organização. É
composto por 43 indicadores quantitativos e oito indicadores qualitativos,
organizados em sete categorias.
Escala Akatu - é um instrumento de organização/comparação das práticas de
responsabilidade social corporativa, por meio de um conjunto de 60
referências (Links para um site externo.), divididas em 17 temas que resultam em
uma escala de quatro categorias. Conheça também os vídeos (Links para um site
externo.) sobre consumo consciente do Instituto Akatu.
ISO - A International Organization for Standardization - Maior editora de padrões
do mundo. A ISO (Organização Internacional para Padronização) é uma organização
não governamental formada por diversas entidades em vários países do mundo que
trabalham juntas para desenvolver soluções para os negócios e garantir métodos e
técnicas que atendam às necessidades do público. Atualmente, a ISO estabelece as
normas técnicas de basicamente todos os campos em quase todo o mundo. A
representante brasileira na ISO é a ABNT. A Organização trabalha com três tipos de
classificação: normas técnicas, classificações e normas de procedimento.
Padrões e Certificações
A ISO desenvolveu mais de 19.000 padrões em diversas áreas. Os padrões incluem
diretrizes para tecnologia de cuidados de saúde, saúde e segurança ambiental,
sistemas mecânicos, eletrônica, disciplinas de engenharia, logística e distribuição,
energia e tecnologia de alimentos. Os institutos de normas criam cerca de 1.000
novos padrões todos os anos.
ISO 26000: Estabelece diretrizes (Links para um site externo.)  para guiar a empresa
no desenvolvimento da responsabilidade social empresarial, e trata do engajamento,
identificação de partes interessadas e diversas outras informações referentes à
responsabilidade social.
ISO 14000: É um conjunto de normas (Links para um site externo.) voltadas para a
Gestão Ambiental de empresas de qualquer nível, tamanho ou área, com o objetivo
principal de criar na empresa um Sistema de Gestão Ambiental, e com isso reduzir
os danos causados ao meio ambiente.
OSHAS 18000 (Substituída pela ISO 45000 (Links para um site externo.)): Norma
internacional para o Sistema de Gestão de Saúde e Segurança Ocupacional, com o
principal papel de propor melhorias referentes à saúde e à segurança do
colaborador em seu ambiente de trabalho, além de preservar a empresa evitando
acidentes em suas atividades.
ISO 50000 -  Essa norma, que acaba de ser atualizada (Links para um site externo.),
estabelece diretrizes e guias (Links para um site externo.)  para a implementação de
um sistema de gestão de energia. Visa à implementação, manutenção, revisão e
melhoria de um sistema de gerenciamento de energia, com o objetivo de reduzir o
consumo total de energia. Também apresenta diretrizes sobre segurança,
desempenho, eficiência energética e redução de emissão de gases poluentes.
ISO 31000 - Fornece diretrizes gerais (Links para um site externo.) para gerenciar
riscos, em quaisquer atividades, incluindo a tomada de decisão em todos os níveis.
Confira também a tabela das principais normas regulamentadoras (Links para um
site externo.) disponíveis. 

Economia circular para evitar


riscos
A economia e o meio ambiente

Economia circular para evitar riscos


A Economia circular apoia-se na redução de materiais, recursos e energia,
reutilização e reciclagem, com ganhos econômicos, sociais e ambientais. Segue uma
utilização racional dos recursos na produção e processos de consumo, a fim de
reduzir o consumo de energia e a produção de resíduos.
A economia circular parte da proposta de desconstruir o conceito de resíduo com a
evolução de projetos e sistemas que privilegiam materiais naturais que possam ser
totalmente recuperados.  O conceito de economia circular aponta para uma
mudança de paradigma na forma como as coisas são feitas, oportunidades para a
criação de novos empreendimentos e revisão dos modelos de negócios atuais.
Movendo-se em direção à economia circular, exige-se uma mudança de paradigma
na forma como as coisas são feitas, colocando a sustentabilidade e o pensamento
de circuito fechado no coração dos modelos de negócios e organização industrial.
Esse contexto traz implicações profundas para a sociedade, pois o como fazemos as
coisas ditam o que compramos, como vivemos e até mesmo como pensamos.
A economia circular que envolve aspectos sociais, econômicos e ambientais
contrapõe a economia linear - extrair, produzir e descartar - uma vez que os
recursos do planeta são finitos. Na economia circular, todos os elementos da
cadeira produtiva são reaproveitados, o que reduz a extração de matérias-primas do
meio ambiente.
Conforme descrito no site Pensamento Verde (Links para um site externo.), os
princípios da economia circular são:

Tendo em vista estes princípios da economia circular, as organizações devem


direcionar esforços para implantação de modelos produtivos ecológicos, com foco
na sustentabilidade em todos os processos do ciclo de vida do produto, que vai
desde a extração da matéria-prima até a fabricação, transporte, armazenamento,
acondicionamento, consumo, reciclagem, manutenção e descarte.
O modelo econômico circular, segundo Ellen MacArthur Foundation (2017), associa
o crescimento econômico a um ciclo de desenvolvimento positivo contínuo, que
preserva e aprimora o capital natural, otimiza a produção de recursos e minimiza
riscos sistêmicos, com a administração de estoques finitos e fluxos renováveis.
Saiba mais
 A Economia Circular: Repensando o Progresso (Links para um site
externo.) (animação produzida pela Fundação Ellen MacArthur, apresentando de
forma concisa e original os princípios básicos da Economia Circular).
 O que é Economia Circular e por que você precisa saber disso  (Links para um
site externo.)
 Economia Circular – Oportunidades e desafios para a indústria brasileira

Referências - A economia e o
meio ambiente
Referências - A economia e o meio
ambiente
 

Relacionamento com o consumidor

MENDES, Márcio. Os Ps do marketing e da sustentabilidade. Disponível


em: http://www.marketingsustentavel.com.br/5-6-os-ps-do-marketing-e-da-
sustentabilidade/ (Links para um site externo.). Acesso em 2 jul. 2019.
______, Márcio. Marketing + Sustentabilidade. Disponível em: 
http://www.marketingsustentavel.com.br/5-5-marketing-sustentabilidade/  (Links
para um site externo.). Acesso em: 2 jul. 2019.
PROGRAMA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O DESENVOLVIMENTO. Programa das
Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Disponível
em: http://www.br.undp.org/ (Links para um site externo.). Acesso em: 23 jul.2019.
______. Relatório do Desenvolvimento Humano do Brasil 2017 (em
Português). Disponível em:
https://www.undp.org/content/dam/brazil/docs/publicacoes/relatorio-nacional-
desenvolvimento-humano-2017.pdf (Links para um site externo.). Acesso em: 23
jul.2019
______. Relatório do Desenvolvimento Humano 2018. Disponível em:  
http://www.br.undp.org/content/brazil/pt/home/library/idh/relatorios-de-
desenvolvimento-humano/relatorio-do-desenvolvimento-humano-2018.html (Links
para um site externo.)
Acesso em: 23 jul. 2019.
SEBRAE.  Aprenda a usar o marketing sustentável na prática. Disponível em:
http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/aprenda-a-usar-o-
marketing-sustentavel-na-
pratica,48b87bdfbaed3410VgnVCM1000003b74010aRCRD  (Links para um site
externo.). Acesso em: 2 jul. 2019.
BRASIL. Senado Federal. Temas e agendas para o desenvolvimento
sustentável. Brasília: Subsecretaria de Edições Técnicas: Brasília, 2012.
SOCIEDADE e consumo. Produção Steve Cutts. 2015. Disponível
em: https://www.youtube.com/watch?v=QBHvsSdy56A. (Links para um site
externo.)  Acesso em: 2 jul. 2019.
 

Coerência nas ações

SEBRAE. Gestão Sustentável nas Empresas. Disponível


em: http://www.sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20Sebrae/UFs/AP/Anexos/
Sebrae_Cartilha2ed_Gestao_Sustentavel.pdf  (Links para um site externo.). Acesso
em: 23 jul.2019
 

Sustentabilidade na cadeia de suprimentos

CONSELHO EMPRESARIAL BRASILEIRO PARA O DESENVOLVIMENTO


SUSTENTÁVEL. Disponível em:  https://cebds.org/ (Links para um site externo.).
Acesso em: 23 jul.2019.
PACTO GLOBAL. Disponível em: https://www.pactoglobal.org.br/10-
principios (Links para um site externo.). Acesso em: 23 jul.2019.
SARAVIA, João. 5 passos para construir uma Cadeia de Suprimentos
Sustentável. 2015. Disponível em: https://cebds.org/blog/5-passos-para-construir-
uma-cadeia-de-suprimentos-sustentavel/#.XUN9gW9KjIX (Links para um site
externo.).  Acesso em: 23 jul.2019.
 

Instrumentos de gestão empresarial

AKATU. Escala Akatu. Disponível em:https://www.akatu.org.br/tag/escala-


akatu/ (Links para um site externo.) . Acesso em: 22 jul. 2019.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Normas Técnicas ABNT, ISO,
NR, IEEE. Disponível em: https://www.normastecnicas.com/ (Links para um site
externo.). Acesso em: 18 jul. 2019.
GLOBAL REPORTING. GRI standards download center. Disponível em:
https://www.globalreporting.org/standards/gri-standards-download-center/#user-
details (Links para um site externo.). Acesso em:  22 jul.2019.
INSTITUTO BRASILEIRO DE ANÁLISES SOCIAIS E ECONÔMICAS. Balanço social,
dez anos: o desafio da transparência. Rio de Janeiro: Ibase, 2008.
INSTITUTO ETHOS. Indicadores Ethos para negócios sustentáveis e
responsáveis. Disponível
em: https://www.ethos.org.br/conteudo/indicadores/#.XUJBs5NKjOQ (Links para
um site externo.). Acesso em: 22 jul. 2019.
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Disponível em: http://www.mma.gov.br.
Acesso em:  23 jul.2019.
 

Economia circular

A ECONOMIA circular: Repensando o Progresso. Produção Fundação Ellen


MacArthur. 2015. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?
v=OWxy4PXq2pY (Links para um site externo.). Acesso em: 10 jul. 2019.
 CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA. Economia Circular: Oportunidades
e desafios para a indústria brasileira. Brasília: CNI, 2018. Disponível em:
https://bucket-gw-cni-static-cms-si.s3.amazonaws.com/media/filer_public/2f/
45/2f4521b9-d1eb-44f7-b501-cda01254738a/
miolo_economia_circular_pt_web.pdf (Links para um site externo.). Acesso em: 10
jul. 2019.
O QUE É economia circular e por que você precisa saber disso. Produção Aldeia
Cândido. 2017. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?
v=iSTodPZ3WYA (Links para um site externo.). Acesso em: 10 jul. 2019.
REDAÇÃO PENSAMENTO VERDE. Conheça os princípios da economia
circular. Disponível
em: https://www.pensamentoverde.com.br/economia-verde/conheca-os-
principios-da-economia-circular/ (Links para um site externo.). Acesso em: 10 jul.
2019.

O que é risco?
Gestão de riscos para ser sustentável

O que é risco?
 

Cada vez mais as organizações têm investido em ações sustentáveis, uma vez que
são pressionadas pela  sociedade e pelo mercado para agirem de tal forma.  Nesse
sentido, é fundamental conhecer essa temática e sua relação com a governança das
organizações.
Sustentabilidade é a oportunidade de inovar e obter lucros, indo além de ações para
solucionar problemas ou cumprir leis, como era vista no passado.
Nessa nova visão, risco é um tema muito importante no processo de governança e
é  fundamental nas questões de sustentabilidade. 

Risco: probabilidade de insucesso de determinado empreendimento, em


função de acontecimento eventual, incerto, cuja ocorrência não depende
exclusivamente da vontade dos interessados.
Gestão de Riscos é administrar a incerteza. O gestor de  risco pondera e analisa
todos os  riscos possíveis e imagináveis que podem ocorrer na organização.
Uma ferramenta importante é o mapa de risco, que é o resultado do processo de
mapeamento dos riscos com o objetivo de monitorá-los. Uma vez identificados os
riscos  é importante criar mecanismos para gerir aqueles que mais impactam em seu
negócio.
Um bom exemplo é o risco de uma praga para a safra de uma empresa agrícola.
Caso ocorra a praga, quais os impactos para o resultado da instituição? Nesse
cenário, a empresa irá criar mecanismos para gerir e evitar que isso aconteça,
garantindo o bom resultado.
Quando pensamos na sustentabilidade dos negócios, devemos considerar que o
valor é criado a partir do aproveitamento das oportunidades e do gerenciamento
dos riscos, considerando o tripé social, econômico e ambiental.
No passado, os riscos considerados eram o cambial e o de crédito. Com o
crescimento da visão sobre sustentabilidade, o risco socioambiental também foi
incorporado à gestão de risco. 
Conhecer a operação é estratégico e fundamental para desenvolver os pontos que
devem ser geridos e fiscalizados frequentemente, evitando graves prejuízos à
organização.
Falhas podem gerar acidentes catastróficos, que muitas vezes são difíceis de
prever.  Assim, é necessária a criação das proteções, as barreiras. A barreira de
proteção tem a finalidade de prevenir ou minimizar as consequências de um evento.
A gestão de riscos, portanto, deve criar barreiras de proteção com ampla
efetividade para diversas causas de acidentes potenciais.
Se não for possível impedir que o evento aconteça, existe a possibilidade de
prevenir e minimizar as consequências indesejadas, de forma eficaz, por meio da
gestão de emergência e crises. Todas as pessoas da organização devem ser
consideradas neste processo.
As lições aprendidas em eventos passados devem ser analisadas detalhadamente,
contribuindo com o aprendizado organizacional, focando nas ações que são
necessárias para evitar novas ocorrências.
 
Vídeo - O que é risco?

Compliance
Gestão de riscos para ser sustentável

Compliance
 

No atual contexto econômico e político do cenário nacional, compliance ganha um


grande destaque  por apresentar um conjunto de ferramentas com o objetivo de
cumprir as normas legais, regulamentos, políticas e diretrizes estabelecidas pela
organização, além de evitar, detectar e  tratar qualquer desvio ou inconformidade
que possa ocorrer na instituição. 

Compliance é o dever de estar em conformidade com atos, normas e leis,


para seu efetivo cumprimento. Trata-se de um sistema de controle interno
que permite esclarecer e proporcionar maior segurança a todos os
steakholders de uma instituição.
 
Vídeo - O que é Compliance?

Uma vez identificados os riscos, a empresa deve criar procedimentos para evitá-los,


afastando a possibilidade de fraudes e de corrupção.
O mercado valoriza empresas que estão em compliance, ou seja, de acordo com os
critérios estabelecidos tanto pelas normas internas quanto pelas regulamentações e
leis que regem o setor de atuação desta organização.

Uma ferramenta muito importante é o código de conduta. Esse documento


apresenta as regras a serem seguidas por todos os membros de uma organização, de
acordo com a missão, os valores e os objetivos da companhia.
O código também pode nortear as relações com agentes externos, como clientes,
fornecedores, parceiros e órgãos governamentais.
Caso o código de conduta não seja cumprido, os agentes em desacordo podem
sofrer penalizações.   

Risco, Compliance e Auditoria


Gestão de riscos para ser sustentável
Risco, Compliance e Auditoria
 

Os controles internos são todos os procedimentos e normas estabelecidos pela


alta gestão com o objetivo de organizar, controlar e adquirir a confiança no
que diz respeito à gestão dos recursos.
 
Os controles internos são fundamentais para o controle das informações,
comunicação correta e o monitoramento das atividades. 
Para criar o controle é necessário estudar o ambiente e o comprometimento dos
setores envolvidos, uma vez que algumas dificuldades são provenientes do
ambiente externo. A ideia é minimizar as ameaças e aproveitar possíveis
oportunidades, mas para isso precisamos de uma estrutura interna capaz de prever
e solucionar essas questões.
Conheça sete exemplos de controles internos (Links para um site externo.)  que
trazem benefícios reais para as organizações que decidirem implementá-los.
Uma vez implementada as rotinas da organização e seus controles, as empresas
realizam auditorias para verificar a situação financeira da empresa, projetando os
futuros investimentos e as aplicações, por meio de  levantamentos e análise dessas
rotinas.
O trabalho de auditoria consiste na revisão do processo de controles internos,
envolvendo pessoas, sistemas, processos e ações, com o objetivo de dar
transparência e legalidade na processualidade dos fatos.
As duas formas de auditoria são:

 Externa: É independente, atuando como prestador de serviço, quando solicitado


pela empresa, e remunerada conforme o valor dos honorários negociados.
 Interna: É realizada por profissionais contratados pela empresa, que realiza a
análise dos riscos e controles nos processos internos, emitindo relatórios para o
nível mais alto da empresa.

Vídeo - Risco, Compliance e Auditoria

Estudo de caso risco reputacional


Gestão de riscos para ser sustentável
Estudo de caso risco reputacional
 
A reputação de uma empresa é algo extremamente valioso para uma organização,
impactando diretamente no valor da empresa em relação ao mercado.
Um estudo realizado pela consultoria Aon, em parceira com a Pentland Analytics,
apresenta a relação das empresas envolvidas em uma crise de reputação e o valor
de suas ações. O estudo traz os ganhos ou as perdas de valor nos 125 casos
mundiais analisados e que ocorreram na última década. Saiba mais informações
neste link (Links para um site externo.).
Um caso que teve grande repercussão no Brasil foi o da empresa Zara Brasil,
envolvida em um escândalo no qual identificaram trabalho análogo ao escravo em
sua cadeia produtiva. Além das perdas relativas a sua imagem, a instituição foi
responsabilizada pelo ocorrido. Segundo a justiça, não é possível admitir que a Zara
não soubesse o que corria em suas oficinas. Veja aqui (Links para um site externo.) a
decisão judicial. 
A Zara não é a única a vivenciar casos como esse. Conheça as principais denúncias
de escravidão no mercado da moda. (Links para um site externo.)
A C&A também já recebeu condenação por jornada de trabalho em desacordo ao
permitido pelas leis trabalhistas. 

Vídeo - Trabalho escravo

O vídeo abaixo traz o caso da Animale e mostra o local da produção em que os


trabalhadores atuavam.

Vídeo - Animale é flagrada com trabalho escravo

Escândalos no mercado da moda abriram os olhos da sociedade para a existência de


trabalho escravo na atualidade. Em razão dessa preocupação, foi criado em 2013
o aplicativo Moda Livre (Links para um site externo.), que apresenta de forma ágil e
acessível as medidas que as principais marcas e varejistas de roupa do país vêm
tomando para evitar que as peças vendidas a seus clientes sejam produzidas por
trabalho escravo. 
A mineradora Vale também teve um grande prejuízo decorrente do desastre
ambiental de Brumadinho. A ação da empresa caiu 24% em um único dia, em reação
do mercado à tragédia em Brumadinho (MG).  Neste link (Links para um site
externo.) é possível ver informações sobre as perdas da empresa, seu rebaixamento
e falta de recomendação pelos bancos e instituições financeiras.
A condenação da empresa aconteceu pela primeira vez em 9/7/2019. O link (Links
para um site externo.) descreve a visão da justiça, que considera que os prejuízos da
tragédia devem abordar as mortes decorrentes da tragédia, as perdas ambientais e
as perdas relacionada à atividade econômica em todas as regiões atingidas. 

Caso cidade de Mariana


Gestão de riscos para ser sustentável

Caso cidade de Mariana


 
Um grave desastre ecológico que aconteceu em nosso país, e aborda questões de
governança e sustentabilidade, ocorreu em Mariana/MG, em 5 de novembro de
2015.
Essa tragédia causou a morte de 19 pessoas e a lama tóxica inundou cidades e rios
pelos quais passou (Links para um site externo.). 
A Samarco fazia a análise da barragem verificando o risco de seu rompimento. Um
cenário de ajustes financeiros levou a empresa a assumir riscos maiores, que
resultaram nesse desastre sem precedentes em nosso país. 
Além de problemas reputacionais, a empresa arcará com o custo de bilhões de reais
relacionados às indenizações a todos aqueles que foram impactados pela tragédia e
por ações causadas ao meio ambiente. 

Vídeo - Caso Cidade de Mariana

Caso British Petroleum (BP)


Gestão de riscos para ser sustentável

Caso BP
 
Em 2010, o Golfo do México sofreu com um grande vazamento de óleo provocado
pela empresa petroleira britânica BP como resultado da explosão da plataforma
Horizonte Profundo (Deepwater Horizon).  Em menos de 48 horas após a explosão,
a plataforma afundou.
Na ocasião, mais de 120 trabalhadores estavam a bordo. A tragédia causou a morte
de 11 pessoas.   (Links para um site externo.)
A empresa, desde então, tem gastado bilhões de dólares (Links para um site
externo.) com indenizações, gastos legais e ambientais. Agora, a BP teve um novo
gasto de US$ 1,7 bilhões a serem pagos, numa conta que já soma US$ 65 bilhões no
total.
 

Vídeo - Caso British Petroleum (BP)

Banco do Baú
Gestão de riscos para ser sustentável

Banco do Baú
 
Em 2010, o Banco Central (BC) descobriu um rombo bilionário (Links para um site
externo.) no balanço do banco PanAmericano. o BC informou a fraude articulada
pelos executivos do banco, que maquiavam os números para esconder um rombo
no capital que chegava a R$4,3 bilhões.
Assista abaixo ao vídeo sobre o caso.

Vídeo - Banco do Baú

Referências - Gestão de Riscos


para ser sustentável
Referências - Gestão de Riscos para
ser sustentável
 

Gestão de Riscos para ser sustentável

BLOCK, Marcella. Compliance e Governança Corporativa. São Paulo: Editora


Freitas Bastos, 2018.  
VERÍSSIMO, Carla. Compliance: incentivo à adoção de medidas anticorrupção. São
Paulo: Saraiva, 2017.
LIMA, Rogério et al. A questão da sustentabilidade e a sua inserção no contexto
corporativo. in: Revista Interfaces científicas. Aracaju, v. 6. Nº 3. p. 155-164  fev,
2017. Disponível em: http://dx.doi.org/10.17564/2316-3801.2018v6n3p155-
164 (Links para um site externo.). Acesso em: 8. Jul 2019.

Governança
Governança da sustentabilidade

O que é governança corporativa?


 
A preocupação com a Governança Corporativa é algo relativamente novo nas organizações.

No passado, as empresas tinham a gestão mais centralizada e eram administradas


pelos próprios fundadores, com o apoio de suas famílias. O cenário mudou. A
velocidade com que as mudanças acontecem também mudou. As empresas
passaram a responder para outros grupos de interesse, como os acionistas,
fornecedores e a própria sociedade. 
As preocupações aumentaram e foram implementadas ações para garantir que os
interesses de todos os envolvidos sejam atendidos, alinhados aos objetivos
estratégicos e de forma transparente.
Entenda melhor esses conceitos e acesse algumas dicas de como iniciar um projeto
de Governança Corporativa acessando a matéria sobre o que é Governança
Corporativa (Links para um site externo.). 
 

Os princípios
Governança da sustentabilidade

Os princípios
Os princípios de governança corporativa cooperam diretamente com as chances de
sobrevivência e com a eficiência administrativa da instituição, uma vez que, ao optar
por estruturar esse sistema, a empresa será bem vista no mercado.
Investir em governança corporativa é importante, pois ela contribui para o
desenvolvimento econômico sustentável e proporciona melhorias na evolução da
empresa. 
Os agentes
Governança da sustentabilidade

Os agentes
Ao implementar uma política de Governança Corporativa a organização deve
considerar todos os relacionamentos entre as principais partes interessadas com o
bom resultado da corporação.

Os stakeholders  que devem ser considerados são os acionistas, a gerência, o


conselho de administração, os empregados, os fornecedores, os clientes, as
instituições financeiras, dentre outros.
O papel dos acionistas na governança é nomear os diretores e os auditores e se
certificar que uma governança apropriada está sendo realizada. A assembleia de
acionistas é formada pelos fundadores e pelos investidores, que são os donos da
organização e têm o poder de voto.
Discussões relacionadas a fusões, novos investimentos, venda ou aquisições da
empresa serão tratadas na assembleia de acionistas. A assembleia é responsável
pela nomeação de membros do conselho administrativo e pela aprovação dos
balanços financeiros, calculados anualmente ou no período estabelecido por todos.
O conselho de administração é responsável pela governança de suas empresas. O
conselho deve estabelecer objetivos estratégicos da empresa, supervisionar a
administração dos negócios e reportar aos acionistas sobre suas responsabilidades.
A ação do conselho está sujeita às leis, regulamentos e aos acionistas em reunião
geral.
As diretorias devem ser responsáveis pelo desenvolvimento dos negócios e pela
implementação da estratégia estipulada pela alta gestão. A diretoria viabiliza a
disseminação da visão, missão e valores da organização, por meio de processos e
políticas formalizadas.
Ela tem a responsabilidade de elaboração e implementação de todos os
procedimentos, processos operacionais e financeiros. O objetivo é assegurar que a
organização esteja em conformidade com os dispositivos legais e demais políticas
internas.
Confira abaixo um vídeo sobre os agentes e seus papéis. 

Encerramento
Governança da sustentabilidade

Encerramento

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