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Resumo
Em 1987, o Protocolo de Montreal ficou aberto para adesão dos países interessados.
Ele foi ratificado em 19 de março de 1990 e ao longo dos anos passou por revisões:
Londres (1990), Copenhague (1992), Viena (1995), Montreal (1997), Pequim (1999) e
Kigali (2016).
Objetivos
A principal meta do Protocolo de Montreal era a eliminação das substâncias que
destroem a camada de ozônio.
Países participantes
A primeira discussão sobre a necessidade de proteção à camada de ozônio ocorreu
durante a Convenção de Viena, em 1985.
Situação do Brasil
O Brasil ratificou ao Protocolo de Montreal através do Decreto 99.280 de 06 de Junho
de 1990.
2- Acordo de Paris
O Acordo de Paris é um compromisso internacional discutido entre 195 países com o
objetivo de minimizar as consequências do aquecimento global.
Ele foi adotado durante a Conferência das Partes - COP 21, em Paris, no ano de 2015.
Reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 37% abaixo dos níveis de 2005, em
2025.
O mais recente acontecimento sobre o Acordo de Paris foi a saída dos Estados
Unidos, anunciada em junho de 2017. Essa notícia foi recebida com bastante
preocupação, pois os Estados Unidos é um dos maiores poluidores do planeta.
Contexto Histórico
Para entender o aquecimento global é preciso recordar o processo de Revolução
Industrial. A mudança do modo de fabricação dos produtos levou à criação de
máquinas. Essas eram movidas por carvão e posteriormente, petróleo. Ambas são
fontes não renováveis de energia e desprendem carbono que é o responsável pelo
aumento de temperaturas na Terra. Igualmente, ao escolher o petróleo como fonte
energética dos automóveis, o problema da poluição e do aquecimento global só
agravou. É preciso lembrar que o primeiro modelo de veículo elétrico data de 1835 e
foi construído nos Estados Unidos. No entanto, com a popularização dos carros à
combustão fabricados por Henry Ford, os automóveis elétricos tornam-se muito caros
e são abandonados pela indústria. Os problemas de contaminação e aquecimento
global são observáveis primeiro na modificação do entorno natural e na saúde das
pessoas. Assim, na década de 60, a sociedade civil e os governos começam a
preocupar-se com as consequências da industrialização. Apoiado pela ONU, é
realizada a primeira conferência sobre o meio-ambiente na cidade de Estocolmo,
Suécia. Outras reuniões se realizariam ao longo da década de 60 com o intuito de
afinar políticas globais que contivessem o avanço do aquecimento global.
3- Agenda 21
A Agenda 21 é um documento assinado por 179 países durante a "Conferência
das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento" ou "ECO-92",
realizada na cidade do Rio de Janeiro.
Temas
A agenda 21 é composta por 40 capítulos, divididos em quatro seções, os
temas abordados por esse documento são:
Uma vez que o reconhecimento pelo outro seja efetivado, a população tende a
viver melhor na diversidade.
Agenda 21 brasileira
A Agenda 21 Brasileira foi criada em 1996 pela Comissão de Políticas de
Desenvolvimento Sustentável e da Agenda 21 Nacional (CPDS). Ela tem como
objetivo firmar os compromissos da sociedade brasileira com o
desenvolvimento sustentável.
4- Protocolo de Kyoto
O Protocolo de Kyoto é um tratado internacional assinado por muitos países no ano
de 1997 na cidade de Kyoto, no Japão; com a finalidade de alertar para o aumento
do efeito estufa e do aquecimento global caracterizado, em grande parte, pelo volume
de gases lançados na atmosfera, sendo o principal deles o dióxido de carbono (CO2).
Assim, o acordo possui diretrizes e propostas para amenizar o impacto dos problemas
ambientais, por exemplo, das mudanças climáticas do planeta terra. Dessa maneira, os
países que assinaram tal documento se comprometeram a reduzir a emissão de gases
em aproximadamente 5%. Vale lembrar que o Protocolo de Kyoto somente entrou em
vigor no ano de 2005 (com adesão da Rússia) e no tocante aos países signatários são
divididas nas categorias:
Curiosidades
Os Estados Unidos, maior emissor de dióxido de carbono do mundo (36,1%), assinou mas não
ratificou o Protocolo de Kyoto, alegando que a implantação das metas e diretrizes propostas
pelo acordo prejudicariam a economia do país.
A Rússia, considerado o segundo maior país emissor de gases nocivos do efeito estufa assina o
Protocolo em 2004, atingindo assim a porcentagem de 55% países poluentes. Por isso, com a
ratificação da Rússia, a cláusula de "55% dos países" ficou completa e o tratado entrou em
vigor, no ano seguinte, em fevereiro de 2005.
5- Eco-92
A Eco-92, Rio-92, Cúpula da Terra ou Conferência das Nações Unidas sobre o Meio
Ambiente e Desenvolvimento foi um evento que ocorreu no Rio de Janeiro em 1992.
A partir disso, esse evento foi um marco para alertar sobre a conscientização
ambiental em todos os países do mundo.
Resumo
Um dos primeiros passos para alertar sobre os problemas da degradação ambiental
ocorreu em Estocolmo (Suécia) chamado de Conferência de Estocolmo realizada em
16 de junho de 1972. Essa foi considerada a primeira conferência mundial sobre
o meio ambiente.
Vinte anos após esse evento, em junho de 1992, foi sediada a Conferência das Nações
Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, na cidade do Rio de Janeiro. Esta
tinha o mesmo propósito, retomando alguns temas, como o efeito estufa,
desmatamento, contaminação das águas, dentre outros.
No encontro, figuras importantes de diversos países estavam presentes desde Chefes
de Estado, Ministros e outras personalidades dos países membros.
No total, o evento reuniu cerca de 3000 participantes. Essa parceria global em torno
dos temas ambientais foi possível mediante a cooperação entre os Estados.
Com o mesmo propósito ambiental que a ECO-92, esse tratado internacional alertou
para os problemas do efeito estufa e o aquecimento global no planeta.
Princípios
Na Conferência Eco-92 ficaram estabelecidos 27 princípios básicos sobre
o desenvolvimento sustentável global. Segue abaixo o resumo de cada um deles:
1. Os seres humanos têm direito a uma vida saudável e produtiva em harmonia com a
natureza;
2. Direito dos estados de explorarem seus próprios recursos sendo responsáveis por suas
atividades de forma a não prejudicar o meio ambiente e os outros territórios;
3. O desenvolvimento deve ser promovido de forma equitativa para garantir as
necessidades das gerações presentes e futuras;
4. A proteção ambiental deve ser considerada parte integral do processo de
desenvolvimento sustentável;
5. A erradicação da pobreza como requisito indispensável para promoção do
desenvolvimento sustentável;
6. As ações internacionais devem dar prioridade especial à situação dos países em
desenvolvimento e dos mais desfavorecidos;
7. Mediante uma parceira global, os Estados devem cooperar na conservação, proteção e
recuperação da integridade e saúde do ecossistema Terra;
8. Os Estados devem reduzir e eliminar padrões insustentáveis de produção e de
consumo;
9. Cooperação dos Estados no desenvolvimento e intercâmbio de conhecimentos
científicos e tecnológicos;
10. Assegurar a participação pública e popular das questões ambientais que deve ser
promovida mediante o acesso à informação e os processos decisórios;
11. Segundo o contexto ambiental de cada país, eles devem adotar legislação ambiental
eficaz;
12. Cooperação das políticas econômicas dos Estados com vista ao desenvolvimento
sustentável baseada em consensos globais;
13. Desenvolvimento de legislação nacional a partir dos danos ambientais com vistas a
adoção de leis e tratados internacionais visando a responsabilização e compensação
por danos causados ao meio ambiente;
14. Cooperação dos países no sentido de desestimular a transferência de atividades ou
substâncias altamente nocivas ao meio ambiente e à saúde humana;
15. O princípio da precaução deverá ser observado pelos Estados, de acordo com suas
próprias condições e capacidades, com o intuito de proteger o meio ambiente;
16. As autoridades nacionais devem promover a internalização de custos ambientais e o
uso de instrumentos econômicos, levando em consideração que o poluidor deve
arcar com os custos da poluição;
17. Planejamento de atividades, segundo a avaliação sobre o Impacto Ambiental,
utilizadas como instrumentos nacionais, os quais devem ser submetidos a uma
decisão por autoridade nacional competente;
18. Notificação imediata entre os Estados sobre desastres naturais ou outras
emergências que possam causar dano ao seu ambiente;
19. Os Estados devem notificar previamente outros Estados que possam ser
potencialmente afetados por atividades com significativo impacto ambiental
transfronteiriço;
20. Participação integral das mulheres no gerenciamento e no alcance do
desenvolvimento sustentável;
21. A criatividade, idealismo e coragem dos jovens do mundo são essenciais para se
atingir o desenvolvimento sustentável e assegurar um mundo melhor para todos;
22. As populações indígenas e outras comunidades locais têm um papel vital no
gerenciamento e desenvolvimento ambiental em função de seus conhecimentos e
práticas tradicionais. Os Estados devem reconhecer e assegurar seus direitos;
23. Proteção dos recursos naturais e ambientais de populações sob opressão,
dominação e ocupação;
24. Os Estados devem respeitar o Direito Internacional e proteger o meio ambiente em
tempos de conflitos armados;
25. A Paz, o Desenvolvimento e a Proteção Ambiental são interdependentes e indivisíveis.
26. Os Estados deverão resolver suas controvérsias ambientais de forma pacífica
conforme a Carta das Nações Unidas;
27. Os Estados e os povos devem cooperar num espírito de parceria para o cumprimento
dos princípios dessa Declaração e para o desenvolvimento do Direito Internacional no
campo do desenvolvimento sustentável.
Carta da Terra
A Carta da Terra representa um documento proposto na Eco-92, que foi ratificado apenas em 2000.
Focado nas questões ambientais, sobretudo em melhores condições de vida no planeta, seus princípios
básicos são:
6- Conferência de Estocolmo
A Conferência de Estocolmo ou Conferência das Nações Unidas sobre o Meio
Ambiente Humano ocorreu entre 5 e 16 de junho de 1972, na capital da Suécia.
Esse foi o primeiro evento organizado pela Organização das Nações Unidas
(ONU) para discutir questões ambientais de maneira global.
Participantes e discussões
A Conferência de Estocolmo contou com representantes de 113 países, entre
eles o Brasil, e de 400 organizações governamentais e não-governamentais.
7- Rio Mais 20
O Rio Mais 20, Rio 20, Rio+20 ou Conferência das Nações Unidas sobre o
Desenvolvimento Sustentável (CNUDS) é um evento de sustentabilidade o qual
retoma, após 20 anos, diversos temas que foram explorados durante o evento
Eco-92.
Resumo do Rio+20
Países Participantes
O evento contou com a participação de mais de 180 países do mundo
integrantes da ONU (Organização das Nações Unidas), bem como da presença
de Chefes de Estado, de Governo e ainda, dos principais organismos
internacionais.
Objetivos
Além de discutir temas em torno das questões ambientais, o evento teve como
objetivos fortalecer e assegurar o desenvolvimento sustentável entre os países
envolvidos. Ademais, o tema da economia verde foi um dos principais objetivos
da conferência.
Resultados
Embora tenha sido construído com a união de diversos países que se
propuseram a cooperar visando uma sociedade mais justa e sustentável para
todos, os resultados coletados após o evento demostraram o contrário. Ou
seja, diversos países que se comprometeram a apresentar soluções e ações de
desenvolvimento acabaram por negligenciar diversas questões. Estudiosos
apontam que a crise internacional foi um dos fatores que impediu a tomada de
decisões.
O evento ficou mais conhecido por Rio+10 porque aconteceu 10 anos após a
Rio-92.
Resumo
Países participantes
A Rio+10 contou com líderes de 189 países, além de centenas de Organizações
Não Governamentais (ONGs) e representantes da sociedade civil.
Objetivos
O objetivo da Rio+10 foi avaliar o progresso dos acordos estabelecidos na Rio-
92, a partir da Agenda 21.
A intenção era discutir o que havia sido realizado até o momento e renovar os
compromisso firmado entre os países. No caso, tratava-se de um encontro para
avaliar os avanços e traçar meios de alcançar os objetivos definidos na Rio-92.