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Conferências

mundiais
sobre o meio
ambiente

GEOGRAFIA

GEOGRAFIA
ALUNOS:IRLAN, GUILHERME,
CLARA, FERNANDO, ALAN
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Conferências mundiais sobre o meio
ambiente
As conferências sobre o meio ambiente reuniram os principais líderes mundiais em
torno de temas referentes à preservação da natureza e ao desenvolvimento
sustentável .Com o avanço do conhecimento científico e das técnicas de estudo sobre o
meio natural, ampliaram-se os alardes – sobretudo após a Segunda Guerra Mundial – a
respeito dos impactos gerados pelas atividades humanas sobre o meio natural. O
desenvolvimento da ecologia, já no século anterior, e a difusão dessa área do
conhecimento contribuíram para elevar o número de cientistas que apontavam sobre
os efeitos danosos da evolução das sociedades no sistema capitalista.

Nesse contexto, ocorreu aquilo que costuma ser denominado como o “despertar da
consciência ecológica”, o que foi marcado pela tentativa de muitos países em
promover formas alternativas de desenvolvimento que integrassem a preservação da
natureza e dos recursos naturais. Surgiram, assim, as principais conferências sobre o
meio ambiente, que passaram a versar sobre as melhores estratégias, metas e ações
pautadas sob uma perspectiva ambiental.
As principais conferências ambientais internacionais foram as de Estocolmo, em 1972, a
Eco-92 ou Rio-92; a Rio+10, em 2002, e a Rio+20, em 2012. A seguir, uma breve síntese
sobre os principais acontecimentos e decisões tomadas em cada um desses eventos.

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Conferência de Kioto
O Protocolo de Kyoto representa um acordo internacional, elaborado em 1997, em
meio a discussões a respeito dos problemas ambientais associados às atividades
humanas.

O Protocolo de Kyoto é um acordo mundial resultante da Convenção-Quadro das


Nações Unidas sobre a Mudança do Clima. Foi elaborado durante a Conferência das
Partes III, e seu principal objetivo é propor metas, especialmente aos países
desenvolvidos, a fim de conter as emissões de gases de efeito estufa.

Onde e quando foi assinado?

O Protocolo de Kyoto foi elaborado e assinado no ano de 1997, no Japão, na cidade de


Kyoto, que deu o seu nome. A elaboração desse acordo aconteceu por meio da
Conferência das Partes III (órgão supremo da Convenção-Quadro das Nações Unidas
sobre a Mudança do Clima).

O objetivo da Conferência das Partes era reunir os países a fim de promover uma
revisão dos compromissos estabelecidos na convenção. A partir dela, foi criado o
Protocolo de Kyoto, um dos principais acordos mundiais relacionados à diminuição da
emissão de gases à atmosfera. Participaram cerca de 141 representantes de diversos
países.

A ratificação do protocolo foi feita por 55 países, em 15 de março de 1999. Esses países
representam juntos cerca de 55% das emissões de gases de efeito estufa mundiais. O
tratado entrou em vigor no dia 16 de fevereiro de 2004, após a ratificação da Rússia.

Países que fazem parte do Protocolo de Kyoto

O Protocolo de Kyoto foi assinado por mais de 175 países. Guatemala, Bolívia,
Honduras, Uruguai, Barbados, Noruega, Alemanha, França, Brasil, Itália, Portugal, entre
outros, assinaram e ratificaram o acordo.

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O Cazaquistão assinou, porém não ratificou. Há também países — como Afeganistão,
Chade, Iraque, São Tomé e Príncipe, Sérvia, Vaticano e Taiwan — que não assinaram e
não ratificaram o protocolo.

Por que o Protocolo de Kyoto foi elaborado?

O Protocolo de Kyoto foi elaborado com o objetivo de propor metas e obrigações aos
países, tendo em vista reduzir as emissões de gases de efeito estufa à atmosfera e,
consequentemente, diminuir os impactos negativos dessas emissões provocados no
meio ambiente. Os compromissos estabelecidos pelo protocolo deveriam ser cumpridos
no período de 2008 a 2012. O segundo momento dos compromissos é referente ao
período de 2013 a 2020, com metas de redução dos gases de efeito estufa em até 18%
abaixo do nível registrado em 1990.

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COP
Conferência das Partes (COP)
A Conferência das Partes (COP – Conference of the Parties) é o órgão supremo da
Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, adotada em 1992. É
uma associação de todos os países membros (ou “Partes”) signatários da Convenção,
que, após sua ratificação em 1994, passaram a se reunir anualmente a partir de 1995,
por um período de duas semanas, para avaliar a situação das mudanças climáticas no
planeta e propor mecanismos a fim de garantir a efetividade da Convenção.

Segundo o artigo 7 da Convenção, para que a Conferência das Partes mantenha


regularmente sob exame a implementação da Convenção e tome as decisões
necessárias para sua efetivação, a COP deve, entre outros, examinar as obrigações das
Partes e os mecanismos institucionais estabelecidos, promover e facilitar o
intercâmbio de informações sobre medidas adotadas pelos países membros para
enfrentar a mudança do clima e seus efeitos, promover o desenvolvimento e avaliar o
aperfeiçoamento periódico de metodologias comparáveis para elaboração de
inventários de emissões de gases de efeito estufa e avaliar a eficácia de medidas para
limitar as emissões e aumentar a remoção desses gases.

Participam das seções anuais da Conferência os delegados governamentais dos países


signatários da Convenção, os quais são os únicos com poder de voto, além de
jornalistas e integrantes de organizações não governamentais (ONGs), entre outros,
que participam como observadores. Nessas reuniões, as deliberações são tomadas
por consenso entre as Partes, o que muitas vezes torna as negociações um processo
lento e árduo.

Como preparação para as sessões, a delegação brasileira comandada pelo Ministério


das Relações Exteriores realiza uma série de reuniões prévias entre diversos
ministérios (Ministérios do Meio Ambiente, da Ciência e Tecnologia, do
Desenvolvimento, Indústria e Comércio, da Fazenda e de Minas e Energia), entidades
estaduais, ONGs, entre outros, para definir a posição brasileira no encontro.
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Ao final de cada reunião da COP, uma série de decisões é adotada para conduzir as
atividades de seus membros durante o período posterior a ela. As reuniões fazem
parte de um processo, de forma que a Convenção segue uma agenda de encontros de
seus órgãos subsidiários durante todo o ano, culminando na próxima COP,
atualmente realizada ao final de cada ano e que se torna conhecida pelo nome da
cidade que a sedia.

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