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ADESÃO A TRATADOS E CONVENÇÕES INTERNACIONAIS DO ESTADO

MOÇAMBICANO NA ESFERA AMBIENTAL

Januario Madala1

Resumo: Os principais temas objecto de tratados ambientais internacionais relacionam-se à


poluição transfronteiriça, poluição marinha, mudanças climáticas, contaminação do espaço
aéreo, região Antártica, recursos aquíferos comuns, comércio internacional de animais, áreas
sob especial regime de protecção, controle de pragas, daí que em dois momentos as Nações
Unidas reuniram-se para debater questões globais com vistas à busca de soluções para os
problemas de ordem ambiental que afligem o Planeta: a primeira vez em Estocolmo, em 1972, e
a segunda, no Rio de Janeiro, em 1992, Entre os outros tratados que regula as questões
ambientais de forma sectorial Mas para que um tratado entre em vigor e torne-se vinculativo,
uma série de etapas devem ser transcorridas, e podem variar de país para país. De modo geral as
etapas incluem os seguintes momentos: (i) negociação; (ii) assinatura; (iii) ratificação; (iv)
promulgação; (v) publicação. Posto isso nesta pesquisa propõe-se analisar, Adesão a tratados e
convenções Internacionais do estado Moçambicano na esfera Ambiental, por intermédio da
ratificação.

Palavras-chave: tratados ambientais, protecção Ambiental, ratificação.

Considerações Iniciais

Os sérios problemas ambientais que afectavam o mundo foram a causa da convocação


pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em 1968, da
Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, que veio a se realizar
em Junho de 1972 em Estocolmo. Essa conferência chamou a atenção das nações para o
fato de que a acção humana estava causando séria degradação da natureza e criando
severos riscos para o bem-estar e para a própria sobrevivência da humanidade. Foi
marcada por uma visão antropocêntrica de mundo, em que o homem era tido como o
centro de toda a actividade realizada no planeta, desconsiderando o fato de a espécie
humana ser parte da grande cadeia ecológica que rege a vida na Terra.

Desta forma o UNO, como um organismo internacional, propôs-se examinar a


situação ambiental mundial desde 1972 e suas relações com o estilo de desenvolvimento
vigente; estabelecer mecanismos de transferência de tecnologias não-poluentes aos
países subdesenvolvidos; examinar estratégias nacionais e internacionais para
1
Licenciando em Direito pela Universidade
incorporação de critérios ambientais ao processo de desenvolvimento; estabelecer um
sistema de cooperação internacional para prever ameaças ambientais e prestar socorro
em casos emergenciais; reavaliar o sistema de organismos da ONU, eventualmente
criando novas instituições para implementar as decisões da conferência.

1. Tratados e Conferências Internacionais sobre Matéria Ambiental

De acordo com a terminologia jurídica, Tratados Internacionais 2 são acordos


concluídos entre Estados em forma escrita e regulados pelo Direito Internacional. Os
Tratados Internacionais são uma das fontes normativas admitidas pelo Direito
Internacional. É importante esclarecer que a palavra Tratado é utilizada aqui em seu
sentido amplo, incluindo todas as espécies de acordos internacionais, que podem ser de
natureza variada, por exemplo: convenções, declarações, actos, protocolos, entre outros.
Ainda sobre sua conceituação, deve-se salientar que os Tratados estabelecem uma
relação de Estado a Estado e se aplicam, salvo estipulação em contrário, a todo o
território dos países contraentes.

Segundo MILARÉ (2007)3 “Eles acarretam de modo indirecto obrigações para os


poderes estatais (Executivo, Legislativo e Judiciário) de cada um dos signatários, e o
descumprimento das obrigações neles estipulados acarreta a responsabilidade
internacional do Estado”. Os tratados, de um modo geral, só atingem os indivíduos
através do direito interno, após a incorporação a esse direito.

Para que um tratado entre em vigor e torne-se vinculativo, uma série de etapas devem
ser transcorridas, e podem variar de país para país. De modo geral as etapas incluem os
seguintes momentos: (i) negociação; (ii) assinatura; (iii) ratificação; (iv) promulgação;
(v) publicação.

1.1 Recepção dos Tratados na esfera jurídica Moçambicana


2
Os principais temas objecto de tratados ambientais internacionais relacionam-se à poluição
transfronteiriça, poluição marinha, mudanças climáticas, contaminação do espaço aéreo, região
Antártica, recursos aquíferos comuns, comércio internacional de animais, áreas sob especial
regime de protecção, controle de pragas, dentre outros
3
MILARÉ, Édis. Direito do Ambiente – A gestão ambiental em foco. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 5ª Ed, 2007, pags. 88 a 91
Nesta dicotomia de tratados, o estado Moçambicano por meio do processo de
Ratificação previsto no n.o 1 e 2 do artigo 18 da CRM, que dispõe que Os tratados e
acordos internacionais, validamente aprovados e ratificados, vigoram na ordem jurídica
Moçambicana após a sua publicação oficial e enquanto vincularem internacionalmente o
Estado de Moçambique. As normas de direito internacional têm na ordem jurídica
interna o mesmo valor que assumem os actos normativos infraconstitucionais emanados
da Assembleia da República e do Governo, consoante a sua respectiva forma de
recepção, obedecem o critério de publicidade nos termos da alínea f) do n. o 1 do artigo
143 da CRM, prevê que São publicados no Boletim da República, sob pena de
ineficácia jurídica, as resoluções de ratificação dos tratados e acordos internacionais.

2. Convenção da Diversidade Biológica

Moçambique Ratificou a Convenção da Diversidade Biológica (CDB) através da


Resolução no 2/94 e é signatário de várias convenções internacionais relacionadas com
a biodiversidade. Isto reflecte a importância que o Governo de Moçambique da
biodiversidade nacional e, ainda, às responsabilidades do país perante a comunidade
internacional, no sentido de contribuir para o esforço global de travar a perda de
biodiversidade.

A Convenção foi elaborada sob os auspícios das Nações Unidas, aberta para
assinaturas em 5 de Janeiro de 1992, durante a Eco-92, e entrou em vigor em 29 de
Dezembro de 1993. Até 2015 ela havia sido assinada por 175 países, dos quais 168 a
ratificaram, incluindo o Moçambique (Decreto Nº 2.519 de 16 de Março de 1998). Em
função de sua antecipação em relação a outros tratados, da grande adesão que encontrou
junto aos Estados, e da extensão dos objectivos que estabelece, a Convenção Sobre
Diversidade Biológica é considerada um documento-chave para o desenvolvimento
sustentável.

3. Convenção de Estocolmo
Ratificado em 2004 a através da Resolução no 56/2004), pois A Convenção de
Estocolmo sobre Poluentes Orgânicos Persistentes é um tratado global para proteger a
saúde humana e o ambiente de produtos químicos que permanecem intactos no
ambiente durante longos períodos, que se tornam largamente distribuídos
geograficamente, que se acumulam nos tecidos dos seres humanos e da vida selvagem, e
que têm impactos nocivos na saúde humana ou no ambiente.

3.1 Considerações sobre a convenção de Estocolmo

A emergência do ambiente como prioridade na agenda internacional está fortemente


associada à aprovação da Declaração de Estocolmo de 1972, instrumento de soft law
que definiu os princípios estruturantes fundamentais do Direito Internacional do
Ambiente. Entre estes destaca-se o princípio 21 da Declaração que veio introduzir uma
decisiva mudança de paradigma ao combinar no mesmo princípio o direito dos Estados
aos recursos naturais e sua exploração com o dever jurídico de não causar dano
ambiental nos territórios de outros Estados ou nas regiões que não estão sujeitas à
jurisdição de qualquer Estado.

Na mesma linha de ideias Fábio José4 Em sua obra Guia da Ecologia:

A conferência de Estocolmo estabeleceu a ideia geral de que


as pessoas têm direito de viver em um ambiente saudável que
permita o desenvolvimento da geração presente e das futuras.
Essa conferência também influenciou na formação de diversas
legislações, inclusive na brasileira com a carta magna de 88.
Procurou-se com essa reunião a protecção à saúde humana e o
ao meio ambiente dos efeitos danosos dos poluentes orgânicos
persistentes, promovendo, também, a utilização, a
comercialização, o manejo e o descarte de poluentes orgânicos
persistente de maneira sustentável e ambientalmente correta.

Essa conferência contou com a presença de 113 países e 250 organizações não-
governamentais e, apesar desses números, países relacionados com a União Soviética
(URSS) não estavam entre membros da conferência, foram produzidos 26 princípios e
um plano de acção com 109 recomendações aos Estados em relação ao modo
influenciar sobre o meio ambiente.

4
. FELDMAN, Fábio José. Guia da Ecologia. São Paulo: Guias Abril, 1992
4. Convenção sobre as Terras Húmidas (RAMSAR)

Ratificado 2003 por meio da Resolução no 45/2003, A Convenção sobre as Terras


Húmidas ou convenção de RAMSAR é um tratado intergovernamental que fornece o
quadro para a conservação e utilização racional das terras húmidas e dos seus recursos.
Reconhece a importância ecológica das terras húmidas como reguladoras de regimes
hidrológicos e de habitats de espécies florísticas e faunísticas características (incluindo
as espécies migratórias).
Convenção sobre Zonas Húmidas de Importância Internacional especialmente como
Habitat de Aves Aquáticas (Convenção de Ramsar), assinada em Ramsar, a 2 de
Fevereiro de 1971, constitui um tratado intergovernamental que visa a promover a
conservação e utilização sustentável de zonas húmidas e de aves aquáticas,
estabelecendo que as Partes Contratantes têm como obrigações indicar zonas húmidas
para constar da Lista de Zona Húmidas de Importância Internacional, e elaborar e
executar os respectivos planos, bem como estabelecer reservas naturais nas zonas
húmidas e providenciar a protecção adequada.

5. Convenção de Nairobi

Ratificado em 1996 através da Resolução no 17/1996) A Convenção de Nairobi sobre


a Protecção, Gestão e Desenvolvimento Marinho e Costeiro da Região Oriental de
África é uma parceria entre governos, sociedade civil e o sector privado, que trabalham
para uma Região do Oceano Índico Ocidental próspera com rios, costas e oceanos
saudáveis. Reconhece as características especiais dos ecossistemas marinhos
(hidrográficas e ecológicas), e as ameaças a que estão sujeitos pela poluição e pela
deficiente integração no processo de desenvolvimento.

6. Convenção sobre o Combate à Seca e Desertificação (UNCCD)


Ratificado em 1996, através da Resolução no 20/1996) Convenção das Nações Unidas
sobre o Combate à seca e Desertificação (UNCCD) é o único acordo internacional
juridicamente vinculativo que liga o ambiente e o desenvolvimento à gestão sustentável
da terra. A Convenção aborda especificamente as áreas áridas, semiáridas e secas sub-
húmidas, conhecidas como as terras secas, onde se encontram alguns dos ecossistemas e
povos mais vulneráveis.
Para analistas Como Ribeiro (2007, p.432):

Moçambique, Junto com outros 192 países, o é signatário da


Convenção das Nações Unidas para o Combate à Desertificação
e Mitigação dos Efeitos das Secas (UNCCD). Esse
compromisso estabelece padrões de trabalho e metas
internacionais convergentes em acções coordenadas na busca de
soluções qualitativas que atendam às demandas sócio-
ambientais nos espaços áridos, semiáridos e subúmidos secos,
particularmente onde residem as populações mais pobres do
planeta.

Com a realização da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e


Desenvolvimento - Rio 92 foi definida a necessidade de uma convenção específica para
o tema que estabelecesse directrizes e compromissos para os países. Um dos principais
resultados da Rio 92 foi o início do processo de negociação para a elaboração de três
convenções: a Convenção Quadro sobre Mudança Climática, a Convenção sobre
Diversidade Biológica e a Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação
nos Países Afectados por Seca Grave e/ou Desertificação, particularmente na África.

7. Convenção de Bamako

Ratificado em 1996 através Resolução no 19/1996, Convenção de Bamako sobre a


Proibição de importação na África, o Controle do Movimento Transfronteiriço e o
Maneio de Resíduos Perigosos. Tem o objectivo de proteger a saúde das populações e
do meio ambiente dos países africanos, proibindo a importação de resíduos perigosos e
radioactivos. Também proíbe o despejo de resíduos perigosos em oceanos e águas
interiores e sua incineração em solo africano, e encoraja a redução e controle de
movimentos transfronteiriços de resíduos perigosos no continente africano. A
Convenção também visa melhorar e garantir a gestão ambientalmente saudável de
resíduos perigosos na África, bem como a cooperação entre nações africanas.
Na perspectiva de Carlos Roberto Siqueira 5

Após a primeira Conferência das Partes (COP-1) à Convenção


de Bamako, em Junho de 2013, para reafirmar seu compromisso
com a última, realizou-se uma segunda Conferência das Partes
no início de 2018 em Abidjan, Costa do Marfim, sob o tema: "A
Convenção de Bamako: uma plataforma para uma África livre
de poluição". Participaram Mais de 35 países, especialistas,
sector privado, sociedade civil e organizações económicas
regionais.

A conferência teve como objectivo redefinir a posição da Convenção, a fim de


encorajar e reforçar a sua implementação, e torná-la uma plataforma para a África livre
de poluição, em consonância com os objectivos da Agenda 2063 da União, os
objectivos do Desenvolvimento Sustentável e as resoluções adoptadas na Terceira
Assembleia das Nações Unidas para o Meio Ambiente. A mensagem comum que surgiu
na Conferência foi que medidas urgentes e mecanismos eficazes deveriam ser
implementados nos níveis nacional e regional para implementar efectivamente a
Convenção de Bamako.

8. Convenção sobre Diversidade Biológica

Ratificado em 1994 através da Resolução no 2/94, A Convenção sobre Diversidade


Biológica é dedicada à promoção do desenvolvimento sustentável. Concebida como um
instrumento prático para traduzir os princípios da Agenda 21 em realidade, a Convenção
reconhece que a diversidade biológica é mais do que plantas, animais e microrganismos
e os seus ecossistemas - trata-se de pessoas e da nossa necessidade em relação à
segurança alimentar, medicamentos, ar fresco e água, abrigo, e um ambiente limpo e
saudável no qual se possa viver.

9. Convenção sobre Mudanças Climáticas

5
CASTRO, Carlos Roberto Siqueira. A constituição aberta e os direitos fundamentais: ensaios
sobre o constitucionalismo pós-moderno e comunitário. Rio de Janeiro: Forense, 2003, p. 698"
Ratificado em 1994 através da Resolução no 1/1994, Convenção das Nações Unidas
sobre as alterações climáticas com objectivo estabilizar as concentrações de gases com
efeito de estufa na atmosfera a um nível que evite uma interferência antropo-génica
perigosa no sistema climático dentro de um período de tempo suficiente para permitir
que os ecossistemas se adaptem naturalmente às alterações climáticas, de modo a
permitir que o desenvolvimento económico prossiga de uma forma sustentável.
A Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (em
inglês, United Nations Framework Convention on Climate Change ou UNFCCC) é um
tratado ambiental internacional que visa estabilizar as concentrações de gases de efeito
estufa na atmosfera resultantes das acções humanas, a fim de impedir que interfiram de
forma prejudicial e permanente no sistema climático do planeta. O tratado foi aprovado
em Junho de 1992, durante a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e
Desenvolvimento ocorrida no Rio de Janeiro (informalmente conhecido como “Cúpula
da Terra” ou “Rio 92”). Dois anos mais tarde, em 21 de Março de 1994, entrou em vigor
e, hoje, conta com a participação de 196 países signatários.

10. Convenção de Viena sobre Protecção da Camada de Ozono

Ratificado em 1993 através da Resolução no 8/1993), Convenção das Nações Unidas


que visa em investigar e monitorar os efeitos das actividades humanas na camada de
ozono e em tomar medidas concretas contra actividades que possam ter efeitos adversos
na camada de ozono. Reconhece os efeitos das modificações na camada de ozono sobre
os ecossistemas e organismos.

11. Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies de Flora e Fauna


Selvagens Ameaçadas de extinção (CITES)

Ratificado em 1981 por meio da Resolução no 20/1981, Também conhecida como


Convenção de Washington, é um acordo internacional entre governos. Cujo objectivo é
assegurar que o comércio internacional de espécimes de animais e plantas selvagens não
ameacem a sobrevivência da espécie. Reconhece que as várias espécies, animais e
vegetais representam uma parte insubstituível dos ecossistemas naturais.
12. Protocolo de Cartagena sobre Biosegurança

Ratificado em 2001 através da Resolução no 11/2001, O Protocolo de Cartagena


sobre Biossegurança da Convenção sobre Diversidade Biológica é um acordo
internacional que visa garantir a manipulação, transporte e utilização seguros de
organismos vivos geneticamente modificados (OGM) resultantes da biotecnologia
moderna que podem ter efeitos adversos na diversidade biológica, tendo também em
conta os riscos para a saúde humana.

13. Protocolo de Nagoya

Ratificado em 2014 através da Resolução no 2/2014, o Protocolo de Nagoya sobre o


Acesso aos Recursos Genéticos e a Partilha Justa e Equitativa dos Benefícios
decorrentes da sua utilização é um acordo internacional suplementar à Convenção sobre
Diversidade Biológica que regula o acesso aos recursos genéticos e a partilha justa e
equitativa dos benefícios advindos de sua utilização (ABS).

Nota conclusiva

Tratados Internacionais são acordos concluídos entre Estados em forma escrita e


regulados pelo Direito Internacional. Os Tratados Internacionais são uma das fontes
normativas admitidas pelo Direito Internacional. É importante esclarecer que a palavra
Tratado é utilizada aqui em seu sentido amplo, incluindo todas as espécies de acordos
internacionais, que podem ser de natureza variada, por exemplo: convenções,
declarações, actos, protocolos, entre outros. Ainda sobre sua conceituação, deve-se
salientar que os Tratados estabelecem uma relação de Estado a Estado e se aplicam,
salvo estipulação em contrário, a todo o território dos países contraentes.

Nesta dicotomia de tratados, o estado Moçambicano por meio do processo de


Ratificação previsto no n.o 1 e 2 do artigo 18 da CRM, que dispõe que Os tratados e
acordos internacionais, validamente aprovados e ratificados, vigoram na ordem jurídica
Moçambicana após a sua publicação oficial e enquanto vincularem internacionalmente o
Estado de Moçambique. As normas de direito internacional têm na ordem jurídica
interna o mesmo valor que assumem os actos normativos infraconstitucionais emanados
da Assembleia da República e do Governo, consoante a sua respectiva forma de
recepção, obedecem o critério de publicidade nos termos da alínea f) do n. o 1 do artigo
143 da CRM, prevê que São publicados no Boletim da República, sob pena de
ineficácia jurídica, as resoluções de ratificação dos tratados e acordos internacionais.

Referências Bibliográficas

 Legislação

MOCAMBIQUE, constituição da República da república de Moçambique, impressa


nacional, 2004, Maputo.

 Obras Literárias

Accioly, H. (2010), Manual de Direito Internacional Público. São Paulo: Saraiva, 18ª

Antunes, P. B. (2005), Direito Ambiental. Rio de Janeiro: Lumen Jures, 8ª Ed;

Castro, C. R. S. (2003), A constituição aberta e os direitos fundamentais: ensaios sobre


o constitucionalismo pós-moderno e comunitário. Rio de Janeiro: Forense;

Dallari, S. G. (2002), O princípio da precaução: dever do estado ou proteccionismo


disfarçado? São Paulo Perspec. Vol.16 no.2 São Paulo

Feldman, F. J. (1992), Guia da Ecologia. São Paulo: Guias Abril;

Fornaro, A. (2006), Águas de chuva: conceitos e breve histórico. Há chuva ácida no


Brasil? Rev. USP n.70 São Paulo;

Guerra, S. (2006), Direito Internacional Ambiental: Breve Reflexão. Revista: Direitos.

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