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Januario Madala1
Considerações Iniciais
Para que um tratado entre em vigor e torne-se vinculativo, uma série de etapas devem
ser transcorridas, e podem variar de país para país. De modo geral as etapas incluem os
seguintes momentos: (i) negociação; (ii) assinatura; (iii) ratificação; (iv) promulgação;
(v) publicação.
A Convenção foi elaborada sob os auspícios das Nações Unidas, aberta para
assinaturas em 5 de Janeiro de 1992, durante a Eco-92, e entrou em vigor em 29 de
Dezembro de 1993. Até 2015 ela havia sido assinada por 175 países, dos quais 168 a
ratificaram, incluindo o Moçambique (Decreto Nº 2.519 de 16 de Março de 1998). Em
função de sua antecipação em relação a outros tratados, da grande adesão que encontrou
junto aos Estados, e da extensão dos objectivos que estabelece, a Convenção Sobre
Diversidade Biológica é considerada um documento-chave para o desenvolvimento
sustentável.
3. Convenção de Estocolmo
Ratificado em 2004 a através da Resolução no 56/2004), pois A Convenção de
Estocolmo sobre Poluentes Orgânicos Persistentes é um tratado global para proteger a
saúde humana e o ambiente de produtos químicos que permanecem intactos no
ambiente durante longos períodos, que se tornam largamente distribuídos
geograficamente, que se acumulam nos tecidos dos seres humanos e da vida selvagem, e
que têm impactos nocivos na saúde humana ou no ambiente.
Essa conferência contou com a presença de 113 países e 250 organizações não-
governamentais e, apesar desses números, países relacionados com a União Soviética
(URSS) não estavam entre membros da conferência, foram produzidos 26 princípios e
um plano de acção com 109 recomendações aos Estados em relação ao modo
influenciar sobre o meio ambiente.
4
. FELDMAN, Fábio José. Guia da Ecologia. São Paulo: Guias Abril, 1992
4. Convenção sobre as Terras Húmidas (RAMSAR)
5. Convenção de Nairobi
7. Convenção de Bamako
5
CASTRO, Carlos Roberto Siqueira. A constituição aberta e os direitos fundamentais: ensaios
sobre o constitucionalismo pós-moderno e comunitário. Rio de Janeiro: Forense, 2003, p. 698"
Ratificado em 1994 através da Resolução no 1/1994, Convenção das Nações Unidas
sobre as alterações climáticas com objectivo estabilizar as concentrações de gases com
efeito de estufa na atmosfera a um nível que evite uma interferência antropo-génica
perigosa no sistema climático dentro de um período de tempo suficiente para permitir
que os ecossistemas se adaptem naturalmente às alterações climáticas, de modo a
permitir que o desenvolvimento económico prossiga de uma forma sustentável.
A Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (em
inglês, United Nations Framework Convention on Climate Change ou UNFCCC) é um
tratado ambiental internacional que visa estabilizar as concentrações de gases de efeito
estufa na atmosfera resultantes das acções humanas, a fim de impedir que interfiram de
forma prejudicial e permanente no sistema climático do planeta. O tratado foi aprovado
em Junho de 1992, durante a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e
Desenvolvimento ocorrida no Rio de Janeiro (informalmente conhecido como “Cúpula
da Terra” ou “Rio 92”). Dois anos mais tarde, em 21 de Março de 1994, entrou em vigor
e, hoje, conta com a participação de 196 países signatários.
Nota conclusiva
Referências Bibliográficas
Legislação
Obras Literárias
Accioly, H. (2010), Manual de Direito Internacional Público. São Paulo: Saraiva, 18ª