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DIREITOS NÃO PATRIMONIAIS

Charmila Anastácia Elija1

Resumo: Quando se versa sobre os direitos Autorias fere-se ao conjunto de direitos que compreende as
obras literárias e artísticas, tais como novelas, poemas e obras de teatro, filmes, obras musicais, obras de
arte pinturas, fotografias e esculturas, e desenhos arquitectónicos. Os direitos conexos aos direitos de
autor tais como os direitos dos artistas intérpretes, executantes sobre as suas interpretações ou execuções,
os direitos dos produtores de fonogramas sobre suas gravações e os direitos dos organismos de
radiodifusão sobre seus programas de rádio e de televisão. No âmbito dos direitos autorais são duas as
relações entre o autor e sua obra, sendo uma de cunho pessoal (direito moral de autor) e outra de cunho
económico (direito patrimonial de autor). Ou seja, o conteúdo dos direitos autorais apresenta dois
aspectos: um moral, que é a expressão do espírito criador da pessoa, como fruto da personalidade do
homem na condição de autor de obra intelectual; outro patrimonial, que se consubstancia na retribuição
económica da produção intelectual, isto é, na participação do autor nos proventos materiais que da sua
obra possam advir.

Palavras-chave: produção intelectual, direitos Autorias, direitos não patrimoniais.

Introdução

Os autores que se dedicam ao estudo dos direitos autorais salientam que estes são
dotados de natureza híbrida, dúplice ou sui generis. O autor é titular, na verdade, de dois
feixes de direitos. Um deles diz respeito aos direitos morais, que seriam uma emanação
da personalidade do autor e que estão intimamente ligados à relação do autor com a
elaboração, a divulgação e a titulação de sua obra. O outro refere-se aos direitos
patrimoniais, que consistem basicamente na exploração económica das obras
protegidas.

O conteúdo dos direitos autorais apresenta dois aspectos: um moral, que é a expressão
do espírito criador da pessoa, como fruto da personalidade do homem na condição de
autor de obra intelectual; outro patrimonial, que se consubstancia na retribuição
económica da produção intelectual, isto é, na participação do autor nos proventos
materiais que da sua obra possam advir. Na presente pesquisa abordar-se-á os direitos
nãos patrimoniais dos autores.

1
Licencianda em Direito pela Universidade Rovuma
1. Conceito de Direitos do Autor

Segundo o doutrinador Abrão2 “Refere-se ao conjunto de direitos que compreende as


obras literárias e artísticas, tais como novelas, poemas e obras de teatro, filmes, obras
musicais, obras de arte pinturas, fotografias e esculturas, e desenhos arquitectónicos.” 3
Os direitos conexos aos direitos de autor tais como os direitos dos artistas intérpretes,
executantes sobre as suas interpretações ou execuções, os direitos dos produtores de
fonogramas sobre suas gravações e os direitos dos organismos de radiodifusão sobre
seus programas de rádio e de televisão.

1.1 Temporalidade de Direitos do Autor

A propriedade conferida pelos Direitos autorais é limitada no tempo; o fundamento da


temporalidade é exactamente a devolução da obra para a sociedade, a fim de que possa
ser repartida e aproveitada por todos como mola propulsora da cultura. Do ponto de
vista legal nos termos do artigo 47 da Lei n.º 9/2022 de 29 de Junho, a protecção dos
direitos patrimoniais caduca 70 anos após a morte do autor, mesmo que se trate de obra
divulgada ou publicada postumamente. Grosso modo que o n. o 2 consagra que a
protecção dos direitos não patrimoniais é ilimitada no tempo. Após a morte do autor, a
protecção dos seus direitos, quer patrimoniais quer não patrimoniais, pode ser requerida
judicial ou extra-judicialmente pelo cônjuge sobrevivo, não separado de pessoas e bens
à data do óbito, ou por qualquer herdeiro do autor.4

2
Abraão, Eliane Y. Direito de Autor e Conexos. 1ed. São Paulo: Brasil, 2002, p. 38
3
No caso de Mozambique, consubstanciando com o disposto da alínea q) do artigo 1 do 47/2015 de 31
Dezembro, Propriedade Intelectual é o conjunto de direitos relativos as obras literárias, interpretes as
execuções dos artistas executantes, aos fonogramas e as emissões de radiodifusão, as invenções em todos
os domínios da actividade humana, as descobertas científicas, aos modelos de utilidades e desenhos
indústrias, as marcas, as dominações de origem e indicações geográficas, aos nomes comerceias, nome de
estabelecimento e insígnias de estabelecimento, á protecção contra a concorrência desleal e em geral,
todos os direitos inerentes á actividade intelectual nos domínios industrial, científico, literários e artístico.

4
Vide o o n.o 3 do mesmo dispositivo legal, conjugado com o n. 4 que estipula que goza, igualmente,
de legitimidade para acção judicial ou extra-judicial o organismo do Estado ou entidades descentralizadas
vocacionadas para a protecção dos direitos de autor.
1.2 Características dos Direitos Autorais

Os direitos patrimoniais de autor apresentam duas características básicas: a)


alienabilidade e b) temporalidade. A alienabilidade representa exactamente o valor
económico da criação intelectual; já o limite temporal 5 traduz a idéia de que a
exclusividade do autor, na exploração patrimonial de sua obra, irá durar certo lapso de
tempo após o qual a obra cairá em domínio público.6

2. Dualidade dos Direitos Autoriais

No âmbito dos direitos autorais são duas as relações (atributos) entre o autor e sua
obra, sendo uma de cunho pessoal (direito moral de autor) e outra de cunho económico
(direito patrimonial de autor). Ou seja, o conteúdo dos direitos autorais apresenta dois
aspectos: um moral, que é a expressão do espírito criador da pessoa, como fruto da
personalidade do homem na condição de autor de obra intelectual; outro patrimonial,
que se consubstancia na retribuição económica da produção intelectual, isto é, na
participação do autor nos proventos materiais que da sua obra possam advir.

Na visão de Bandeira de Mello 7

Os direitos Morais de autor são aqueles que unem indissoluvelmente


o criador à sua obra e, como um dos direitos da personalidade, são
indisponíveis, irrenunciáveis e inalienáveis. O elenco dos direitos
morais de autor, ainda que variável em face de diferentes
ordenamentos jurídicos, consagra o direito de paternidade, de inédito,
de modificação, de arrependimento e de integridade.

Na mesma senda Pedro Vicente, em sua obra O Direito de autor 8

Ao passo que o direito patrimonial cabe exclusivamente ao próprio


autor ou ao titular derivado, traduzindo-se no direito de utilizar, fruir e
dispor da obra intelectual. Esses direitos representam valor agregado à
obra e geram receitas económicas denominadas rendimentos
(royalties). Caracterizam-se como prescrições jurídicas que permitem
ao autor a exploração patrimonial exclusiva da obra de sua criação.
5
Representa que a propriedade conferida pelos Direitos autorais é limitada no tempo; o fundamento da
temporalidade é exactamente a devolução da obra para a sociedade, a fim de que possa ser repartida e
aproveitada por todos como mola propulsora da cultura, a protecção dos direitos patrimoniais caduca 70
anos após a morte do autor, mesmo que se trate de obra divulgada ou publicada postumamente.
6
"A idéia de domínio público relaciona-se segundo Bittar com a possibilidade de aproveitamento
ulterior da obra pela colectividade em uma espécie de compensação, frente ao monopólio exercido pelo
autor [...]”. Nessa fase do domínio público, o princípio básico é o de que qualquer interessado pode
utilizar a obra, inclusive para derivações (obras derivadas)
7
Bandeira de Mello, Celso António. Curso de Direito Administrativo. 18ed. São Paulo: Malheros
Editores, 2005, p.67
8
Bobbio, Pedro Vicente. O direito de autor. Rio de Janeiro: Lex, 1951
Trata-se de um direito exclusivo de fruição económica, agrupando o
direito de reprodução da obra, de comunicação pública, de
distribuição, de transformação e de transmissão e retransmissão.

O autor, criador da obra protegida, é titular originário dos direitos autorais. Porém, a
titularidade dos direitos patrimoniais pode ser adquirida por terceiros em virtude de ato
inter vivos (contratos) ou em razão de mortis-causa (sucessão).

3. Contexto de Direitos não patrimoniais

Os autores que se dedicam ao estudo dos direitos autorais salientam que estes são
dotados de natureza híbrida, dúplice ou sui generis. O autor é titular, na verdade, de dois
feixes de direitos. Um deles diz respeito aos direitos morais, que seriam uma emanação
da personalidade do autor e que estão intimamente ligados à relação do autor com a
elaboração, a divulgação e a titulação de sua obra. O outro refere-se aos direitos
patrimoniais, que consistem basicamente na exploração económica das obras
protegidas.

Direitos morais do autor são aqueles indicados pela LDA em seu n. o 5 do art. 8 da Lei
n.º 9/2022 de 29 de Junho, designadamente: a) O de reivindicar, a qualquer tempo, a
autoria da obra; b) o de ter seu nome, pseudónimo ou sinal convencional indicado ou
anunciado, como sendo o autor, na utilização de sua obra; c) O de conservar a obra
inédita ou realizar a sua primeira divulgação; d) O de assegurar a integridade da obra,
opondo-se à qualquer modificações ou à prática de actos que, de qualquer forma,
possam prejudicar ou como autor, atingir a sua reputação ou honra.

e) O de ter acesso a exemplar único e raro da obra, quando se encontre legitimamente


em poder de outrem, para o fim de, por meio de processo fotográfico ou assemelhado,
ou audiovisual, preservar sua memória, de forma que cause o menor inconveniente
possível ao seu detentor, que, em todo o caso, é indemnizado de qualquer dano ou
prejuízo que lhe seja causado, por negligência ou intencionalmente.

Enquanto, os direitos patrimoniais são considerados alienáveis, os direitos morais são


tidos por inalienáveis. Em termos práticos isso significa que não se pode vender ou
transferir qualquer direito moral como autoria de obras, direito de reivindicar autoria de
obras, direito de manter obra inédita.
4. Tridimensão dos Direitos não patrimoniais do Autor

Ao contrário dos Direitos patrimoniais, que regulam o exercício do poder económico


do autor sobre a utilização de sua obra por terceiros, o que os direitos morais
visivelmente procuram defender é a relação do autor com a própria obra. Dividem-se
em três grandes direitos: a) Indicação da autoria; b) Circulação da obra; c) Alteração
da obra.

4.1 Indicação da Autoria

O autor sempre terá o Direito de ter seu nome vinculado à obra. Por isso, nos termos
do no. 1 do artigo 24 da Lei n.º 9/2022 de 29 de Junho, Presume-se autor de uma obra
aquele cujo nome tiver sido indicado como tal na obra, conforme a forma habitual.
Mesmo nos casos de uma obra cujo autor seja anónimo ou tenha usado pseudónimo, 9
salvo se o pseudónimo não deixar qualquer dúvida sobre a identidade do autor, o editor,
cujo nome aparecer sobre a obra, é na ausência e prova em contrário, considerado como
representante do autor e, nessa qualidade, pode proteger e fazer respeitar os direitos do
autor.

4.2 Circulação da obra

Autor tanto pode manter a obra inédita quanto retirar a obra de circulação. como faz
referencia o artigo 25 da LDA, a reprodução de uma obra licitamente publicada
exclusivamente para o uso privado do utilizador, desde que o título e o nome do autor
sejam mencionados e respeitada a sua genuinidade e integridade, está sujeita ao
pagamento de uma taxa fixada pelo Conselho de Ministros, nos termos da legislação
aplicável. Assim como é permitido, sem autorização do autor e sem pagamento de
remuneração, citar numa outra obra, uma obra licitamente publicada, com condição de
indicar a fonte e o nome do autor, se este figurar na fonte, desde que tal citação seja
conforme as respectivas regras técnicas e que a sua amplitude não ultrapasse a
justificação do fim a atingir.10

9
Vide o n. 2 do artigo da LDA
10
Conforme prevê o artigo 26 da LTD
4.3 Alteração da Obra

Compete ao autor modificar sua obra sempre que lhe convier ou vetar qualquer
modificação a ela.11 Em consonância com o previsto no n o. 2 do artigo 8 da LDA, no
exercício dos direitos de carácter patrimonial o autor tem o direito exclusivo de dispor
da sua obra, de fruí-la e utilizá-la, ou autorizar a sua fruição ou utilização por terceiro,
total ou parcialmente. Grosso modo que o n.3 do mesmo diploma legal o Autor de uma
obra tem o direito exclusivo de autorizar os seguintes actos: a) reproduzir a sua obra; b)
traduzir a sua obra; c) preparar adaptações, arranjos ou outras transformações da sua
obra; d) dispor de exemplares da sua obra para venda ao público, para praticar qualquer
outro modo de transferência de propriedade, para a locação, bem como para o
empréstimo ao público. Por isso que edição de uma obra sem autorização ou que não se
conforme com o seu conteúdo, confere ao autor ou qualquer outro titular de direito de
autor o direito de a fazer cessar imediatamente12.

5. Direitos não patrimoniais vs Direitos da Personalidade

A doutrina costuma classificar os direitos morais do autor como direitos de


personalidade.13 Assim considerados, desfrutam das características dos direitos da
personalidade em geral, sendo inalienáveis e irrenunciáveis, tal como prevê o artigo 41
da CRM.

Na perspectiva de Carvalho 14

11
Em 2006, o governo chinês informou que não permitiria que o filme Os infiltrados, do director norte-
americanano Martin Scorcese, fosse exibido nos cinemas chineses porque o filme fazia referência à
aquisição, pela máfia chinesa, de equipamentos militares. Solicitou-se a modificação do filme para que
essa parte da história fosse alterada, mas o pedido foi recusado.
12
Nos termos do no.1 do art. 43 da Lei n.º 9/2022 de 29 de Junho, grosso modo que o artigo 45 LDA, se
o autor tiver autorizado, expressa ou tacitamente, a edição da obra, o exercício dos direitos de sua
exploração económica compete ao editor
13
Admitindo-se que os direitos morais são de fato direitos da personalidade, por decorrência lógica
devem ser exercidos pelo próprio autor, desde que seja capaz. Nada impede, porém, que menores
absolutamente incapazes ou quaisquer outras pessoas que, por algum motivo, sejam relativa ou
absolutamente incapazes sejam autores. Nesses casos, entretanto, os direitos patrimoniais devem ser
exercidos pelo representante legal do autor, a quem compete também a defesa dos direitos morais do
autor.
14
Carvalho, Nuno Pires. Palestra: A função social da propriedade intelectual. In 6º Encontro de
propriedade Intelectual e Comercialização de tecnologia. Rio de júnior, 7,8,9 de Julho de 2003.
Os direitos da personalidade, por sua vez, são aqueles relacionados com as
características que identificam o ser humano, como a sua imagem, o som de
sua voz e até mesmo seu próprio nome. Por serem direitos ligados directamente
à pessoa, para que se faça uso destas características (nome, imagem e voz) de
forma isolada é necessário, em determinados casos, que se obtenha uma
autorização de seu titular. É importante ressaltar que os direitos da
personalidade podem, em determinados casos, se relacionar com direitos de
propriedade intelectual, seja com os direitos autorais ou com os direitos de
propriedade industrial.

Há, entretanto, que se fazer distinção entre direitos autorais e os demais direitos da
personalidade. De modo geral, os direitos de personalidade nome, imagem, dignidade,
honra, nascem com o indivíduo e são desde logo exercíeis. 15 Por outro lado, os direitos
de personalidade relacionados aos direitos autorais só são exercíveis se o indivíduo criar
algo. Portanto, nascem latentemente com os indivíduos, mas permanecem em condição
suspensiva.

6. Transmissão dos Direitos não patrimoniais

Nos termos do no. 1 do art. 56 da LTD, O direito de autor é transmissível, quer por
acto entre vivos, quer por mortis causa, salvo nos casos expressamente proibidos por
lei. Os direitos patrimoniais são susceptíveis de penhora 16 e arresto nos termos da lei
geral. Deste modo que o art. 680 do CC só é admitido o penhor de direitos quando estes
tenham por objecto coisas móveis e sejam susceptíveis de transmissão.

Pese embora os direitos autorias serem susceptíveis e transmissão a lei coloca certos
condicionalismos referente aos direitos não patrimoniais, pois, no termos do n o. 3 do
artigo 56 da Lei n.º 9/2022 de 29 de Junho, os direitos não patrimoniais não são
transmissíveis por acto entre vivos, mas podem ser por via sucessória ou seja por morte
do seu titular. Essa concepção legal sofre uma dose de interpretações críticas de alguns
jurisconsultos como Abrão17 e Barbosa18 na medida em que a LDA comete aqui uma
imprecisão terminológica. Sendo direitos de personalidade, os direitos morais não são
transmissíveis. Por isso, não há como transmitir a um sucessor quaisquer desses direitos.

15
Tal como prevê o art. 66 do cc que dispõe que a personalidade adquire-se no momento do nascimento
completo e com vida
16
Nos termos do artigo 666 do CC, o penhor confere ao credor o direito à satisfação do seu crédito, bem
como dos juros, se os houver, com preferência sobre os demais credores, pelo valor de certa coisa móvel,
ou pelo valor de créditos ou outros direitos não susceptíveis de hipoteca, pertencentes ao devedor ou a
terceiro.
17
Abraão, Eliane Y. Direito de Autor e Conexos. 1ed. São Paulo: Brasil, 2002, p. 38
18
Barbosa, Denis Propriedade intelectual-Da convenção de paris ao patamar do novo milênio. Revista
ABPI n 52 Mai/jun 2001. p. 40
O que acontece é que compete aos sucessores promoverem a defesa dos direitos morais
do autor no caso das hipóteses assinaladas.

Conclusão

Dentre as abordagens acima referidas, conclui-se que os direitos Morais de autor são
aqueles que unem indissoluvelmente o criador à sua obra e, como um dos direitos da
personalidade, são indisponíveis, irrenunciáveis e inalienáveis. O elenco dos direitos
morais de autor, ainda que variável em face de diferentes ordenamentos jurídicos,
consagra o direito de paternidade, de inédito, de modificação, de arrependimento e de
integridade. Ao passo que o direito patrimonial cabe exclusivamente ao próprio autor ou
ao titular derivado, traduzindo-se no direito de utilizar, fruir e dispor da obra intelectual.

Esses direitos representam valor agregado à obra e geram receitas económicas


denominadas rendimentos (royalties). Caracterizam-se como prescrições jurídicas que
permitem ao autor a exploração patrimonial exclusiva da obra de sua criação. Trata-se
de um direito exclusivo de fruição económica, agrupando o direito de reprodução da
obra, de comunicação pública, de distribuição, de transformação e de transmissão e
retransmissão.O autor, criador da obra protegida, é titular originário dos direitos
autorais. Porém, a titularidade dos direitos patrimoniais pode ser adquirida por terceiros
em virtude de ato inter vivos (contratos) ou em razão de mortis-causa (sucessão).

Referências Bibliográficas

Legislação

MOÇAMBIQUE, Lei n.º 9/2022 de 29 de Junho - têm por objecto a protecção dos
direitos de autor e direitos conexos nas áreas das artes, literatura, ciência e outras
formas de conhecimento e criação;

MOÇAMBIQUE, Decreto-Lei n.47344, de 25 de Novembro de 1966 – a prova o


Código civil, através da portaria n. 22869, de 4 de Setembro de 1967.

Obras literárias

Carvalho, N. P. (2003), Palestra: A função social da propriedade intelectual. In 6º


Encontro de propriedade Intelectual e Comercialização de tecnologia. Rio de Junior;
Varella, M. D. (2004), Direito internacional económico ambiental. Belo Horizonte: Del
Rey;

Barbosa, D. (2006), Uma introdução à propriedade intelectual. Vol 1;

Abraão, E. Y. (2002), Direito de Autor e Conexos. 1ed. São Paulo: Brasil;

Barbosa, D. (2001). Propriedade intelectual-Da convenção de paris ao patamar do


novo milênio. Revista ABPI;

Basso, M. (2000). O direito internacional da propriedade Intelectual. Porto Alegre:


Livraria do Advogado.

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