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Uma obra entra em domínio público quando os direitos patrimoniais expiram. Isso
geralmente é um período decorrido após a morte do autor (post mortem auctoris). O
prazo mínimo, a nível mundial, é de 50 anos e está previsto pela Convenção de
Berna. Muitos países têm estendido o termo amplamente. Por exemplo, nas
legislações brasileira e europeia, é de 70 anos. Uma vez passado esse tempo,
este trabalho pode então ser utilizado livremente, respeitando os direitos morais.
1. ORIGEM
a. BRASIL
b. EXTERIOR
2. LEIS DE PROTEÇÃO
a. BRASIL
b. EXTERIOR
4. EXPIRAÇÃO
Domínio público é uma condição jurídica na qual uma obra não possui o elemento
do direito real ou de propriedade que tem o direito autoral, não havendo, assim,
restrição de uso de uma obra por qualquer um que queira utilizá-la. Do ponto de
vista econômico, uma obra em domínio público é livre e gratuita. Nesse sentido,
domínio público é o antônimo do Direito autoral.
Via de regra, nos países signatários da Convenção de Berna, uma obra entra no
domínio público setenta anos após o falecimento de seu autor. Tal prazo se refere
tão somente aos direitos patrimoniais do autor, não se aplicando aos direitos morais,
os quais são imprescritíveis. Ou seja, independente de uma obra estar ou não em
domínio público, o autor deve ser sempre citado.
Outras situações em que a obra passa a ser de domínio público se dão quando o
autor não deixa herdeiros e quando o autor é desconhecido
7. DIREITO PATRIMONIAL
● Princípio da coisificação - direito real deve versar sobre coisas e não sobre
pessoas ou outros bens não coisificáveis;
● Princípio da especialidade ou individualização - o objecto dos direitos reais
deve ser uma coisa certa e determinada;
● Princípio da totalidade da coisa - o objecto de um direito real é a coisa na sua
totalidade;
● Princípio da compatibilidade - só pode existir um direito real sobre
determinada coisa, na medida em que seja compatível com outro direito real
que a tenha por objecto;
● Princípio da elasticidade - o direito sobre uma coisa tende a abranger o
máximo de utilidades que proporciona;
● Princípio da transmissibilidade - os direitos reais podem mudar de titular quer
inter vivos, quando vivos, quer mortis causa, quando mortos;
● Princípio da consensualidade - segundo o código civil Português, basta um
contrato para que se transmita um direito real, não é necessária a tradição da
coisa (eficácia real do contrato); porém, segundo redação do Art 1.226 do
Código Civil Brasileiro, dispõe de maneira diversa, onde somente será
transmitido um direito real com a tradição da coisa.
● Princípio da tipicidade - não é possível constituir direitos reais diferentes dos
previstos na lei;
● [Quanto à primeira parte (Portugal), de muito perto, Direitos Reais A. Santos
Justo, Coimbra Editora]
Posse
Direitos morais ou direito moral refere-se aos direitos consagrados pela lei aos
autores de obras protegidas por direitos de autor. Os direitos morais fazem parte dos
direitos de autor como direitos de natureza pessoal - ao contrário de direitos de
natureza patrimonial, também abrangido pelos direitos de autor - que por sua vez
são compostos por outros dois direitos: o direito à autoria e direito à integridade, que
permitem que este possa reivindicar a autoria da obra, assim como a genuinidade e
integridade desta. Ao contrário dos direitos patrimoniais, os direitos morais
normalmente não podem ser objeto de renúncia, seja ela forçada ou não. Além
disso, independentemente da extinção ou não dos direitos patrimoniais, o autor da
obra pode reivindicar os direitos morais durante toda a sua vida. Caso o autor faleça
e a obra ainda não esteja em domínio público, os herdeiros podem reivindicar os
direitos morais da obra.
● DIREITO DO AUTOR
○ Direitos patrimoniais
■ Direito de produção e reprodução
■ Direito de criação de obras derivadas
■ Direito de retransmissão
○ Direitos morais
■ Direito à autoria
■ Direito à integridade
9. ASSOCIAÇÕES
Art. 97. Para o exercício e defesa de seus direitos, podem os autores e os titulares
de direitos conexos associar-se sem intuito de lucro.
§ 1º As associações reguladas por este artigo exercem atividade de interesse
público, por determinação desta Lei, devendo atender a sua função social.
§ 2º É vedado pertencer, simultaneamente, a mais de uma associação para a gestão
coletiva de direitos da mesma natureza.
§ 3º Pode o titular transferir-se, a qualquer momento, para outra associação,
devendo comunicar o fato, por escrito, à associação de origem.
§ 4º As associações com sede no exterior far-se-ão representar, no País, por
associações nacionais constituídas na forma prevista nesta Lei.
§ 5º Apenas os titulares originários de direitos de autor ou de direitos conexos
filiados diretamente às associações nacionais poderão votar ou ser votados nas
associações reguladas por este artigo.
§ 6º Apenas os titulares originários de direitos de autor ou de direitos conexos,
nacionais ou estrangeiros domiciliados no Brasil, filiados diretamente às associações
nacionais poderão assumir cargos de direção nas associações reguladas por este
artigo.
Art. 98. Com o ato de filiação, as associações de que trata o art. 97 tornam-se
mandatárias de seus associados para a prática de todos os atos necessários à
defesa judicial ou extrajudicial de seus direitos autorais, bem como para o exercício
da atividade de cobrança desses direitos.
10. ARRECADAÇÃO
O primeiro passo para receber pagamentos de direitos autorais é estar filiado a uma
associação, como a ABRAMUS. O ECAD – Escritório Central de Arrecadação e
Distribuição – é o órgão responsável por fazer a arrecadação e distribuição de
direitos autorais no Brasil. Após fazer a arrecadação, o ECAD passa os valores para
as associações, que então faz o pagamento aos seus titulares. Por isso, é
imprescindível que todo profissional da área da música filie-se a uma associação e
mantenha seu cadastro sempre atualizado, seja ele autor, intérprete, músico ou
produtor fonográfico.
O pagamento dos direitos autorais não é algo instantâneo como muitos pensam. O
processo de arrecadação e distribuição de direitos autorais é feito de forma
minuciosa para garantir um serviço de qualidade. Numa visão geral, funciona da
seguinte forma: a arrecadação é feita trimestralmente, leva mais três meses para
processar o que foi arrecadado, e a distribuição é feita no mês seguinte. Por
exemplo, o que é arrecadado entre janeiro e março é processado em abril, maio e
junho e distribuído em julho.
Esta não é uma explicação detalhada de todo o processo necessário para que o
artista receba o que é seu de direito, é apenas uma breve explicação de quais são
os passos necessários. Dúvidas podem surgir sempre, e por isso a ABRAMUS tem
profissionais no departamento de Artístico & Repertório para prestar esclarecimentos
e orientações. Clique aqui para encontrar o contato de todas as unidades.