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POSSE
Em resumo:
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art. 1.197, reconhece que “a posse direta, de pessoa que tem a coisa
em seu poder, temporariamente, em virtude de direito pessoal, ou
real, não anula a indireta, de quem aquela foi havida”.
Posse direta e posse indireta (desmembramento possessório);
Art. 1.200. É justa a posse que não for violenta, clandestina ou precária.
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Na posse violenta (possessio vi) a coisa é tomada pela força contra a vontade de
quem a possuía anteriormente. A violência, para macular aposse e torná-la
injusta, deve ser inicial, incidindo na origem da posse. Se praticada
posteriormente, com o objetivo de proteger a posse justa, não constitui vício
possessório. (agressão física e ou agressão moral).
A posse clandestina é aquela que se adquire por meio insidioso, sem que o antigo
possuidor se dê conta do ato aquisitivo. Desse modo, “aquele que, à noite, muda
a cerca divisória de seu terreno, apropriando-se de parte do prédio vizinho”,40
adquire a posse por meio clandestino, assim como se passa com o ladrão que
subtrai a coisa furtivamente.
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A posse clandestina é aquela que se adquire por meio insidioso, sem que o antigo
possuidor se dê conta do ato aquisitivo. Desse modo, “aquele que, à noite, muda
a cerca divisória de seu terreno, apropriando-se de parte do prédio vizinho”,
adquire a posse por meio clandestino, assim como se passa com o ladrão que
subtrai a coisa furtivamente.
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Art. 1.208. Não induzem posse os atos de mera permissão ou tolerância assim
como não autorizam a sua aquisição os atos violentos, ou clandestinos, senão
depois de cessar a violência ou a clandestinidade.
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Art. 1.242. Adquire também a propriedade do imóvel aquele que, contínua e incontestadamente, com justo título
e boa-fé, o possuir por dez anos.
Art. 1.260. Aquele que possuir coisa móvel como sua, contínua e incontestadamente durante três anos, com justo
título e boa-fé, adquirir-lhe-á a propriedade.
Art. 1.214. O possuidor de boa-fé tem direito, enquanto ela durar, aos frutos percebidos.
Art. 1.218. O possuidor de má-fé responde pela perda, ou deterioração da coisa, ainda que acidentais, salvo se
provar que de igual modo se teriam dado, estando ela na posse do reivindicante.
Art. 1.219. O possuidor de boa-fé tem direito à indenização das benfeitorias necessárias e úteis, bem como,
quanto às voluptuárias, se não lhe forem pagas, a levantá-las, quando o puder sem detrimento da coisa, e poderá
exercer o direito de retenção pelo valor das benfeitorias necessárias e úteis.
Art. 1.222. O reivindicante, obrigado a indenizar as benfeitorias ao possuidor de má-fé, tem o direito de optar
entre o seu valor atual e o seu custo; ao possuidor de boa-fé indenizará pelo valor atual.
• Posse de boa-fé e posse de má-fé (vícios subjetivos);
A boa-fé pode existir mesmo quando há erro de direito ou erro de fato, pois o
erro de direito influi psicologicamente tanto quanto o erro de fato. A lei nova
não tem influência sobre a prescrição consumada” (STF, RE 9348, 2ª T., Rel.
Min. Orosimbo Nonato, julg. 24.9.1948)
• Quanto ao tempo da posse (nova ou velha);
O Código Civil não faz distinção de ambas, então cabe ao juiz avaliar
a melhor posse, a que não tiver vícios:
A posse ad interdicta é aquela que pode ser defendida pelos interditos através das
ações possessórias bastando a posse ser justa, mas que não conduzem a
usucapião.