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COISAS
PROFª MARIA CRISTINA LUCION
REVISANDO A AULA ANTERIOR...
SENADO FEDERAL
• De iniciativa do deputado Ricardo Izar (PP-SP), o projeto estabelece que os animais passam a ter
natureza jurídica sui generis, como sujeitos de direitos despersonificados. Eles serão reconhecidos
como seres sencientes, ou seja, dotados de natureza biológica e emocional e passíveis de
sofrimento.
• O texto também acrescenta dispositivo à Lei dos Crimes Ambientais (Lei 9.605, de 1998) para
determinar que os animais não sejam mais considerados bens móveis para fins do Código Civil (Lei
10.402, de 2002). Com as mudanças na legislação, os animais ganham mais uma defesa jurídica em
caso de maus tratos, já que não mais serão considerados coisas, mas seres passíveis de sentir dor
ou sofrimento emocional.
• Humanidade
• O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), relator do projeto na Comissão de Meio Ambiente
(CMA), destacou que a nova lei não afetará hábitos de alimentação ou práticas culturais, mas
contribuirá para elevar a compreensão da legislação brasileira sobre o tratamento de outros seres.
Segundo o senador, não há possibilidade “de pensarmos na construção humana se a humanidade
não tiver a capacidade de ter uma convivência pacífica com as outras espécies”.
• Randolfe acatou uma emenda apresentada em Plenário pelos
senadores Rodrigo Cunha (PSDB-AL), Major Olimpio (PSL-SP) e
Otto Alencar (PSD-BA) para ressalvar as manifestações culturais e a
atividade agropecuária do alcance do projeto. A emenda determina
que a tutela jurisdicional prevista no texto não se aplicará aos
animais produzidos pela atividade agropecuária e aos que participam
de manifestações culturais, como é o caso da vaquejada.
Quais as
características dos
direitos reais?
CONCEITO:
•Princípio da Taxatividade
O número dos direitos reais é limitado, taxativo. Direitos reais
são somente os enumerados na lei (numerus clausus). O art.
1.225 do Código Civil limita o numero dos direitos reais,
indicando, além da propriedade, mais onze
•Princípio da Tipificação ou
Tipicidade
Os direitos reais existem de acordo com os tipos legais. São
definidos e enumerados determina- dos tipos pela norma, e
só́ a estes correspondem os direitos reais, sendo pois seus
modelos.
•Principio da Perpetuidade
A propriedade é um direito perpétuo, pois não se o
perde pelo não uso, mas somente pelos meios e for- mas
• Princípio da Exclusividade
Não pode haver dois direitos reais, de igual conteúdo, sobre a mesma coisa. No
caso do usufruto, por exemplo, o usufrutuário tem direito aos frutos, enquanto o
nu- -proprietário conserva o direito à substância da coisa.
• Princípio do desmembramento ou da
elasticidade
conquanto os direitos reais sobre coisas alheias tenham normalmente mais
estabilidade do que os obrigacionais, são também transitórios. Desmembram-se
do direito-matriz, que é a propriedade, constituindo os direitos reais sobre coisas
alheias. Quando estes se extinguem, como no caso de morte do usufrutuário, por
exemplo, o poder que residia em mãos de seus titulares retorna às mãos do
proprietário (princípio da consolidação).
CONTEÚDO DE HOJE:
POSSE
• O nosso direito protege não só a posse
correspondente ao direito de propriedade e a
outros direitos reais como também a posse
como figura autônoma e independente da
existência de um título.
>>>> A posse é protegida para evitar a violência
e assegurar a paz social, bem como porque a
situação de fato aparenta ser uma situação de
direito.
É, assim, uma situação de
fato protegida pelo
legislador.
CONCEITO DE POSSE
•Art. 1.199
• É o que ocorre com adquirentes de coisa comum,
com marido e mulher em regime de comunhão de
bens ou com coerdeiros antes da partilha.
•É exercida simultaneamente
(composse), estabelecendo-se,
porém, uma divisão de fato
entre os compossuidores;
POSSE PRO INDIVISO