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O direito pessoal responde ao Direito das Obrigações numa forma que trata das relações dos
sujeitos passivos e ativos.Enquanto isso o Direito das Coisas: É o conjunto de normas
direcionadas às relações jurídicas que envolvem bens passíveis de apropriação pelo homem,
ou seja, que são suscetíveis de valor econômico.
São denominados direitos reais sobre coisas alheias (iura in rebus alienis) porque seu objeto
não é coisa própria, mas coisa da própria propriedade de outra pessoa. Caracterizam-se pela
oponibilidade erga omnes e pelo poder de seqüela.
A Teoria Subjetiva (de Savigny ) entende que a posse se configura quando houver a
apreensão física da coisa ( corpus ), mais a vontade de tê-la como própria ( animus
domini ). Segunda teoria, por sua vez, a Teoria Objetiva (de Ihering ), indica que a
posse se configura com a mera conduta de dono, pouco importando a apreensão física
da coisa e a vontade de ser dono da mesma. Basta ter a coisa consigo, mesmo sem ter
a intenção de possuí-la. Exemplo: comodato.
Assim, são considerados meros detentores, servidores ou fâmulos da posse (art. 1198, CC): a)
Empregado; b) Administrador; c) Transportador; d) Testamenteiro; e) Inventariante; f)
Depositário; g) Mandatário e; h) Outros.
Direta é a posse daquele que tem a coisa em seu poder e indireta é a de quem cede o uso da
coisa. Apenas é possível fazer esta classificação no ius possidendi, podendo ocorrer nos
contratos (consensuais ou reais) ou quanto aos direitos reais limitados (ex.: usufruto). Disto se
observa que é necessária certa relação jurídica entre o possuidor direto e o indireto.
6) Discorra sobre esgulho e turbaçao, fazendo as fundamentaçoes pertinentes.
O esbulho (ou esbulho possessório) consiste na privação total da posse de um bem. Através
dele o possuidor perde todo o contato com o bem esbulhado. Também é chamado de esbulho
violento, quando a ofensa envolve medidas que impossibilitam o possuidor de reaver o bem.
Exemplo: João invade a fazenda de Jorge e cerca a propriedade, impossibilitando o dono de
acessar o local.
A turbação é uma ofensa menor ao direito de posse. Consiste em um esbulho parcial no qual
o possuidor perde somente parte da posse de um bem, sem que haja perda de contato com o
bem turbado.
Exemplo: João leva seus cavalos todos os dias para pastar na fazenda que é de propriedade
de Jorge.
As medidas judiciais cabíveis nos casos de ofensa ao direito de posse são chamadas de ações
possessórias. As ações possessórias cabíveis em cada caso são:
Afirma-se, por isso, haver posse presumida do bem, haja vista que, por convenção, a posse se
opera independentemente da apreensão física da coisa, bem assim da permanência dela em
poder do alienante.
8) Discorra sobre os frutos e bem feitorias do possuidor de boa fé. Fundamente sua
resposta
Os frutos pendentes ao tempo em que cessar a boa-fé devem ser restituídos, depois de
deduzidas as despesas da produção e custeio; devem ser também restituídos os frutos
colhidos com antecipação.
Os frutos naturais e industriais reputam-se colhidos e percebidos, logo que são separados; os
civis reputam-se percebidos dia por dia.
O possuidor de má-fé responde por todos os frutos colhidos e percebidos, bem como pelos
que, por culpa sua, deixou de perceber, desde o momento em que se constituiu de má-fé; tem
direito às despesas da produção e custeio.
De forma resumida, pode-se pensar no direito de propriedade como o direito de uma pessoa,
dentro dos limites da lei, de dispor e usufruir de um bem, e também de determinar o que é
feito com ele. Ou seja, o direito de propriedade garante que qualquer cidadão tem direito de
possuir (ou seja, ser dono de) bens.
Composse é a posse (direta ou indireta) comum de duas ou mais pessoas sobre o mesmo
bem
Espécies
a) Composse pro diviso é aquela em que há uma divisão de fato da posse para utilização
pacífica do direito de cada compossuidor;
c) Composse simples é aquela em que cada um dos compossuidores pode exercer sozinho o
poder de fato sobre a coisa, sem prejuízo do exercício de tal poder pelos demais
compossuidores;
Extinção
A composse extingue-se por vontade das partes, que podem intentar ação declaratória para
delimitar o âmbito da posse, ou quando o motivo que assim a fez desaparece, como ocorre,
por exemplo, na partilha da herança, em que cada compossuidor recebe seu quinhão.