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APRESENTAÇÃO DO TEMA
PESSOA 01 -
PESSOA 02 -
Cada país tem suas peculiaridades quanto à problemática dos danos ambientais,
entretanto há aqueles problemas globais, que ultrapassam a fronteira política, como a
poluição transfronteiriça e marítima, a proteção das espécies ameaçadas de extinção e
dos recursos hídricos, a camada de ozônio, a proteção à diversidade biológica, a
questão dos organismos geneticamente modificados, as mudanças climáticas, a
desertificação, o tráfico de animais exóticos, dentre outros.
Os diversos ramos do direito brasileiro ditam normas que visam à proteção do meio
ambiente, entretanto, por mais que o direito interno consiga amenizar o problema, só é
possível uma regulamentação plena mediante o direito internacional, pois, só é possível
solucionar esses problemas se houver cooperação entre todos os países, e isso só
acontece através do Direito Internacional.
Após a aprovação pelo Congresso Nacional, o tratado volta para o Poder Executivo para
que haja a ratificação do Presidente da República, logo o tratado internacional deverá
ser promulgado internamente através de um decreto de execução presidencial,
publicado no Diário Oficial da União.
Dada, portanto a internalização do tratado, para que este passe a existir no âmbito
interno de forma válida.
PESSOA 03 –
PESSOA 04 –
PESSOA 05 –
PESSOA 06 -
INSTRUMENTOS JURÍDICOS INTERNACIONAIS DE PROTEÇÃO AMBIENTAL
A proposta foi aceita pela ONU, que realizou em 05 de junho de 1972, na cidade de
Estocolmo, a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, também
conhecida como Declaração de Estocolmo, a qual instituiu princípios para reger as
questões ambientais internacionais, compreendendo os direitos humanos, o
gerenciamento de recursos naturais, a prevenção da poluição e a relação entre o meio
ambiente e o desenvolvimento dos países.
Inicialmente tal Convenção se dedicava à proteção dos ambientes utilizados por aves
aquáticas migratórias, as chamadas zonas úmidas. Logo, para melhor compreensão da
Convenção de Ramsar, faz-se necessário à definição de zonas úmidas, as quais
compreendem os ambientes úmidos, naturais ou artificiais, permanentes ou temporárias,
como represas, lagos e açudes, ou seja, toda extensão de pântanos, charcos e turfas,
contendo águas paradas ou correntes, doces, salobras ou salgada.
Anos mais tarde, em 2002, foi realizada a COP 8, em Valência na Espanha, onde os
países contratantes estabeleceram uma nova missão à Convenção de Ramsar, qual
seja: "a conservação e o uso racional por meio de ação local, regional e nacional e de
cooperação internacional visando alcançar o desenvolvimento sustentável das zonas
úmidas de todo o mundo". [2]Não mais limitando sua proteção tão somente à
conservação das zonas úmidas, mas também a seu uso sustentável. Podendo esta
proteção se estender, da montanha ao mar, se abrangendo uma ampla variedade de
ecossistemas aquáticos.
A importância das zonas úmidas se dá por seu papel crucial no processo de ajuste e
controle das mudanças climáticas, uma vez que muitos desses ambientes são
considerados avultados reservatórios de carbono, cujo valor, social e econômico, é
impreterível.
A CITES nasceu de uma resolução aprovada durante reunião dos membros da União
Mundial para a Conservação da Natureza – IUCN, celebrada em 1963. O texto da
Convenção foi finalmente acordado em Washington com a presença de representantes
de 80 países, e entrou em vigor em 1º. 07. 1975. A Convenção controla e/ou proíbe o
comércio internacional de espécies ameaçadas, e inclui cerca de 5.000 espécies
animais e 28.000 vegetais. (MILARÉ, 2011, p. 1514).
A cada dois ou três anos, em média, as partes se reúnem na chamada Conferência das
Partes (COP) onde são avaliadas e propostas novas medidas para a implementação da
CITES. Durante a COP, são também revisados os anexos da Convenção, quais sejam:
Anexo I: lista de espécies ameaçadas de extinção que possam ser afetadas pelo
Comércio Internacional.
Anexo II: lista de espécies que poderão ser consideradas ameaçadas de extinção
caso não haja rigorosa regulamentação do Comércio Internacional.
Anexo III: lista de espécies que estão protegidas ao menos em um país, o qual
tenha demandado cooperação de outros países para conter o Comércio.
A ratificação da CITES, no Brasil, se deu em 1975 por meio do Decreto legislativo 54,
por fim, houve sua promulgação através do Decreto nº 76.623/1975. A implementação
das disposições CITES no país só se deu por meio do Decreto 3.067 de setembro de
2000.
Segundo Edis Milaré essa Convenção “foi o marco fundamental para os aspectos de
soberania, jurisdição, direitos e obrigações dos Estados em relação aos oceanos e aos
recursos marinhos”. (2011, p. 1516).
A Convenção sobre o Direito do Mar “tem por escopo garantir a efetividade dos
dispositivos que regulamentam a poluição do meio ambiente marinho, bem como
promover a utilização eqüitativa e eficiente dos recursos naturais, a conservação dos
recursos vivos e o estudo, a proteção e a preservação dos ecossistemas marinhos”.
(MILARÉ, Edis, 2011, p. 1517).
5. Convenção de Viena e Protocolo de Montreal sobre Substâncias que Destroem a
Camada de Ozônio
Tal degradação é ocasionada pelo lançamento de poluentes no ar, ou seja, por uma
poluição atmosférica transfronteiriça, cujos danos se prolongam no tempo e no
espaço.
A degradação da Camada de Ozônio acarreta sérios danos à saúde humana, como o
envelhecimento precoce, problemas respiratórios, baixa imunológica, dentre outros.
Ademais, os efeitos dessa degradação atingem também o meio ambiente, pois, “a fauna
e a flora também são afetadas, e o clima do planeta sofre significativas alterações”
(MILARÉ, 2011, p. 1519).
Tal Convenção entrou em vigor no ano de 1992, e segundo Édis Milaré, tem três
objetivos principais:
Tal Conferência serviu de impulso à humanidade para reconhecer que era preciso
ajustar o desenvolvimento socioeconômico com a utilização dos recursos naturais, de
forma a evidenciar a relevância da questão ambiental.
CASO CONCRETO:
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8. Protocolo de Kyoto
Em 1997, na cidade de Kyoto no Japão, foi realizada a terceira Conferência das Partes
(COP 3), que culminou na adoção do Protocolo de Kyoto, um acordo ambiental que
estabelece metas de redução das emissões de dióxido de carbono (CO2), que
correspondem a cerca de 70% das emissões relacionadas ao aquecimento global, e de
outros gases causadores do efeito estufa.