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UNIVERSIDADE ROVUMA

Licenciatura em Direito
(Pós-laboral)

3° Ano

Disciplina: Direito Internacional Ambiental

Discente:
Cassamo Ismael Givá

Docente
Barbosa Morais

Nampula, Junho de 2022


Índice

Introdução..........................................................................................................................3
Conceito de Direito Internacional Ambiental....................................................................4
As fontes do Direito Internacional Ambiental...................................................................4
Politica Internacional Ambiental.......................................................................................6
Instrumentos da Política Ambiental..................................................................................7
A evolução das Conferências Ambientais.........................................................................8
Conferências Ambientais.................................................................................................10
Conclusao........................................................................................................................13
Bibliografia......................................................................................................................14

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Introdução

O presente artigo vem bem adiante apresentar simples tópicos relacionados a política
internacional ambiental.

Pode-se ainda ler no trabalho o conceito de política ambiental, o pensamento dos


teóricos desta matéria. A globalização a que o mundo se expos nos últimos séculos
fazem surgir problemas que não podem ser resolvidos de forma individual pelos
Estados, surge a necessidade de medidas também globais.

E nesta perspectiva que procurarei expor os passos e avanços dados nos últimos anos
na tentativa de no mínimo parar a evolução desses problemas.

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Conceito de Direito Internacional Ambiental

O direito internacional Ambiental pode ser resumidamente conceituado como os


direitos e as obrigações dos Estados e das organizações governamentais internacionais,
bem como dos indivíduos na defesa do meio ambiente.

O sujeito, em por excelência, ora do direito internacional ambiental continua a ser o


Estado, a mas as organizações internacionais e intergovernamental desempenham um
papel cada vez mais importante na formulação e no seu desenvolvimento, e
sobressaindo a actuação da Nações Unidas e das principais organizações
intergovernamental tais como o IMO, o UNESCO, FAO e o PNUMA.

A evolução da protecção do meio ambiente ocorre no âmbito dessas organizações


intergovernamentais.

As fontes do Direito Internacional Ambiental

O Direito Internacional Ambiental é formado pelas normas de Direito Internacional


devidamente desenvolvidas, bem como tendo em vista a protecção do meio ambiente.
Em consequência, as suas fontes são praticamente as mesmas do Direito Internacional.
São eles os tratados, o costume, os princípios gerais do Direito, a jurisprudência, a
doutrina, as resoluções das organizações internacionais sobre o ambiente.

 Os tratados

Os tratados são a fonte maior do Direito Internacional do Ambiente, sobretudo


porque nos últimos anos, o surgimento de regras tidas como de lege feenda ainda não
tiveram tempo de se consolidar. Alem de outras vantagens, os tratados tem a virtude de
determinar de maneira clara os direitos e as obrigações das partes contratantes.

Dada a evolução exponencial do Direito Ambiental e as incertezas existentes quanto


a planificação de determinados assuntos, tem ocorrido uma tendência de serem
negociados tratados genéricos (em inglês denominados umbrella convenctions), nos

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quais os grandes princípios são traçados, deixando-se a protocolos suplementares traçar
as regras mais objectivas.

 O costume

Com o surgimento de vários Estados abraçando a comunidade internacional depois


da Segunda Guerra Mundial, o costume tornou-se um critério insatisfatório e vagaroso
para acompanhar a evolução do Direito Internacional no geral.

 Princípios gerais do direito

Os princípios gerais do direito são as fontes mais simples, tanto que existem uma
tendência a negar o seu valor como fonte, ao ponto de se afirmar que poderia se, em
ultima analise, aspecto do Direito costumeiro.

 Jurisprudência

As decisões judiciárias possuem uma posição importante no campo do Direito


Internacional Ambiental, dada a influencia exercida por três decisões nesta sua fase de
formação, ou seja, caso do canal de Corfu.

 Doutrina

A doutrina exerce papel primordial nesta fase em que os contornos da matéria são
imprecisos. Será através da doutrina que estará melhor delineados e aparentes os
principios que constituem o Direito Internacional Ambiental. No mais, observa-se que
as várias organizações internacionais tendem a encarar as questões ambientais através
de um prisma particularizado, ostentando a opinião de especialistas nem sempre
formados dentro da óptica do Direito Internacional.

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POLITICA INTERNACIONAL AMBIENTAL

A política ambiental de diferentes países pode influenciar nos fluxos de comércio


internacional. Quando o produto e/ou seu método de produção causam problemas
ambientais, o país importador pode colocar barreiras ao comércio internacional. Essas
barreiras são identificadas como barreiras não tarifárias, também chamadas “barreiras
verdes”, pois restringem o comércio internacional com a finalidade de proteger o meio
ambiente.

Os Principais problemas ambientais causados pelo comércio internacional são: danos


ambientais causados pelo transporte de mercadorias de um país para outro (emissões
atmosféricas e acidentes; danos causados por processos e métodos de produção, os quais
podem ser: poluição transfronteiriça do ar ou dos recursos hídricos, emissão de dióxido
de enxofre (SO2 - chuva acida); espécies migratórias e recursos vivos comuns.

Para equacionar estes e outros problemas que possam surgir às conferências


ambientais e os acordos entre países vem através da Eco política tentar entendê-los e
contextualizá-los.

O que é Eco política?

Segundo Ruiz (1991), o termo Eco política parte da premissa da descentralização da


acção ecológica, caracterizando-a como uma teoria político-social capaz de mobilizar
mudanças profundas na sociedade em níveis individuais. Para Ruiz a nova face das
ciências políticas propõe uma conceituação global, diferenciada pela prioridade e
urgência da acção local, logrando mobilizar as comunidades para uma participação mais
responsável das lideranças locais, coerente com as decisões e compromissos dos
governos, no cenário político internacional.

É evidente que esse desdobramento da conceituação "global" da Eco política, na


"acção local", em níveis mais moleculares, pressupõe uma crescente consciencialização
sobre a preservação do futuro único do Planeta Terra, capaz de minimizar
nacionalismos e o poder centralizador e autoritário, respeitando as diferenças étnico-
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culturais e as necessidades locais. Afinal de contas, é nas localidades que as pessoas
vivem, constituem famílias, trabalham e pagam impostos. Portando, essa consciência de
eco política global resulta da soma diferenciada das partes, num processo constante de
renovação e adequação às necessidades locais.

Sendo assim, a política ambiental é necessária para induzir ou forçar os agentes


económicos a adoptarem posturas e procedimento menos agressivos ao meio ambiente,
ou seja, reduzir a quantidade de poluentes lançados no ambiente e minimizar a depleção
dos recursos naturais através de seus instrumentos.

Instrumentos da Política Ambiental

De acordo com Amaral (2001) e Soares (2001), os instrumentos de política ambiental


podem ter base em três principais estratégias: Instrumentos de comando e controle (ou
regulação directa); Instrumentos económicos (ou de mercado); Instrumentos de
comunicação. Cada instrumento possui uma tipologia.

As Estratégias de Comando e controle são também chamadas de instrumentos de


regulação directa, pois implicam o controlo directo sobre os locais que estão emitindo
poluentes. O órgão regulador estabelece uma série de normas, controles, procedimentos,
regras e padrões a serem seguidos pelos agentes poluidores e também diversas
penalidades (multas, cancelamento de licenças) caso não cumpram o estabelecido.
Embora sejam bastante eficazes, os instrumentos de comando e controle implicam altos
custos de implementação, além disso, podem ser injustos por tratar todos os poluidores
da mesma maneira, sem levar em conta diferenças de tamanho da empresa e a
quantidade de poluentes que lançam no meio ambiente.

Os Instrumentos económicos são também denominados instrumentos de mercado e


visam à internalização das externalidades ou de custos que não seriam normalmente
incursos pelo poluidor ou usuário. Suas vantagens são: permite a geração de receitas
fiscais e tarifárias (por meio de cobrança de taxas, tarifas ou emissão de certificados);
considera as diferenças de custos de controlo entre os agentes e, portanto, aloca de
forma eficiente os recursos económicos à disposição da sociedade, permitindo com que
aqueles com custos menores tenham incentivos para expandir as acções de controlo;

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possibilita que tecnologias menos intensivas em bens e serviços ambientais sejam
estimuladas pela redução da despesa fiscal que será obtida em função da redução da
carga poluente ou da taxa de extracção; actua no início do processo de uso dos bens e
serviços ambientais; evita os dispêndios judiciais para aplicação de penalidades;
programa um sistema de taxação progressiva ou de alocação inicial de certificados
segundo critérios distributivos em que a capacidade de pagamento de cada agente
económico seja considerada.

Os Instrumentos de comunicação são utilizados para consciencializar e informar os


agentes poluidores e as populações atingidas sobre diversos temas ambientais, como os
danos ambientais causados, atitudes preventivas, mercados de produtos ambientais,
tecnologias menos agressivas ao meio ambiente, e facilitar a cooperação entre os
agentes poluidores para buscar soluções ambientais.

A evolução das Conferências Ambientais

O grande marco internacional para a conscientização ambiental foi selado com a


realização da primeira conferência mundial, a Conferência de Estocolmo em 1972, que
teve a participação de vários Estados-membros das organizações governamentais e não-
governamentais (ONGs).

Como resultado efetivo, foi elaborado um documento que ficou conhecido como a
Declaração de Estocolmo (Declaração das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente). O
documento contém os 26 Princípios precursores na tomada de consciência ambiental
internacional. Pode-se afirmar que, a partir desse evento, foi conquistado um lugar
permanente para o meio ambiente na agenda global e uma crescente consciência
popular.

Houve ainda como resultado concreto desse encontro a criação de um organismo


dedicado ao meio ambiente para atuar, junto a ONU, denominado Programa das Nações
Unidas sobre o Meio Ambiente (PNUMA).

Decorrido vinte anos, verificou-se um verdadeiro avanço na degradação ambiental no


âmbito mundial, notadamente pela destruição dos bens naturais e o aumento da
poluição.

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A Assembleia das Nações Unidas decidiu pela convocação de uma nova conferência,
a segunda Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e Desenvolvimento,
conhecida como ECO-RIO 92, realizado no Rio de Janeiro em 1992, com a participação
de 178 Governos e a presença de mais de 100 Chefes de Estado, sendo considerado um
dos pontos culminantes no aperfeiçoamento das normas de proteção ambiental. Dessa
conferência surgiu a Declaração do Rio sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, um
documento que contém 27 princípios de interesse ambiental, entre eles o conceito de
desenvolvimento sustentável. Outro resultado expressivo foi à aprovação da Agenda 21,
documento que traça a as ações político normativas a serem adotadas pelos estados até o
século XXI, portanto, documentos que definiram metas a serem cumpridas pelos países
participantes, marcando o início da evolução dinâmica e radical.

Após dez anos, a Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável ocorreu em


Johanesburgo, na África do Sul, em 2002, ficando conhecida como RIO +10. O evento
teve a participação de governos, organismos multilaterais e organizações não-
governamentais com o intuito de estabelecer objetivos e prazos para a efetiva proteção
ao meio ambiente, ou seja, estabelecer um plano de ação para a Agenda 21,
anteriormente firmada em 1992 no Rio de Janeiro. Apesar dos parcos resultados obtidos
em comparação com os recursos e esforços mobilizados pela África do Sul e pelas 191
delegações presentes esta conferência foi responsável pela criação da declaração política
e pelo seu plano de implementação.

A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável realizada de


13 a 22 de junho de 2012, na cidade do Rio de Janeiro, conhecida como Rio+20, marca
os vinte anos de realização da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e
Desenvolvimento (Rio-92). Seu objetivo é a renovação do compromisso político com o
desenvolvimento sustentável, por meio da avaliação do progresso e das lacunas na
implementação das decisões adotadas pelas principais cúpulas sobre o assunto e do
tratamento de temas novos e emergentes. Além de contribuir para definir a agenda do
desenvolvimento sustentável para as próximas décadas (COMITÊ NACIONAL DE
ORGANIZAÇÃO RIO+20, 2011).

Teve como temas principais a economia verde no contexto do desenvolvimento


sustentável e a erradicação da pobreza; a estrutura institucional para o desenvolvimento
sustentável.

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Conferências Ambientais

Ao longo do século XX, foi criada uma série de instrumentos de gestão visando
salvaguardar as condições ambientais na Terra. Entretanto, apenas nas últimas décadas
essa temática emergiu como uma das mais importantes preocupações de governos de
diversos países do mundo, o que possibilitou a institucionalização da ordem ambiental
internacional que visa regular as relações humanas em caráter mundial, envolvendo
temas relacionados ao ambiente por meio de protocolos e acordos multilaterais entre
países e blocos de países.

Existem, porém, muitas críticas às convenções internacionais sobre meio ambiente.


Em geral, afirma-se que elas não levam a resultados concretos que possam definir
políticas públicas capazes de resolver a assimetria entre países no uso dos recursos
naturais. Além disso, é comum apontar que elas produzem apenas consensos
superficiais que não chegam ao cerne dos temas discutidos.

De acordo com Ribeiro (2010), as convenções internacionais têm sido muito bem
utilizadas como expressão de países com menor peso no sistema internacional. Em
alguns casos, os documentos expressam vitórias importantes de países pobres, que
conseguem salvaguardar parte de seus interesses, o que certamente não ocorreria se as
decisões fossem definidas por meio de ações militares.

As convenções internacionais sobre o ambiente representam uma possibilidade de


conciliar os mais diversos interesses em torno de uma mesa de negociação. Em tempos
de uma ameaça permanente de guerra, em tempos em que a capacidade de destruição de
vidas humanas está enormemente concentrada, é preciso reforçar o papel das decisões
construídas coletivamente. Por isso, é tão importante conhecer os atores que propõem
ações por meio da regulamentação da ação humana em escala internacional,
identificando seus interesses para permitir uma leitura que não se perca pelo idealismo
(RIBEIRO, 2010).

Para Brito Junior (2005), as tratativas internacionais referentes à proteção do meio


ambiente pecam por submeterem a obediência de suas cláusulas às nações que
ratificaram seus termos, possibilitando que os Estados não signatários façam tabula rasa
acerca da vigência dos tratados supranacionais.

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Os problemas ambientais a nível internacional são tão variados e complexos que na
maioria das vezes são tratados de forma genérica. As propostas para resolvê-los, quase
sempre, são pouco viáveis, quanto a sua aplicação prática, geralmente, são um misto de
boas intenções com obviedades conceituais (ROCHA, 2001).

Ainda segundo Rocha, a problemática da questão ambiental a nível internacional


torna-se mais complexa com a ausência de uma autoridade central/ universal, uma vez
que a Organização das Nações Unidas (ONU) perde seu espaço político e diplomático
frente aos interesses de países centrais como os Estados Unidos da América.

Um bom exemplo desse impasse nos acordos internacionais é a adesão ao Protocolo


de Kyoto, resultado de um acordo assinado no Japão, na cidade de Kyoto em 1997, por
38 países.

Este Protocolo teve como objetivo principal firmar acordos e discussões


internacionais para conjuntamente estabelecer metas de redução na emissão de gases-
estufa na atmosfera, principalmente por parte dos países industrializados, além de criar
formas de desenvolvimento de maneira menos impactante àqueles países em pleno
desenvolvimento. O protocolo não visava apenas à diminuição de gases poluentes.

Outro de seus objetivos é reduzir o uso de produtos derivados do petróleo e substituí-


los por outros menos degradantes para a natureza.

Em 2001, o maior poluidor do mundo, Estados Unidos da América, desligou-se do


protocolo alegando comprometimentos econômicos ao seu país. Demonstrando assim a
fragilidade que as questões ambientais apresentam quando interferem do
desenvolvimento econômico.Em 1988, ocorreu na cidade canadense de Toronto a
primeira reunião com líderes de países e classe científica para discutir sobre as
mudanças climáticas, na reunião foi dito que as mudanças climáticas têm impacto
superado somente por uma guerra nuclear. A partir dessa data foram sucessivos anos
com elevadas temperaturas, jamais atingidas desde que iniciou o registro.

Em 1990, surgiu o IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática),


primeiro mecanismo de caráter científico, tendo como intenção alertar o mundo sobre
aquecimento do planeta, além disso, ficou constatado que alterações climáticas são
principalmente provocadas por CO2 (dióxido de carbono) emitidos pela queima de
combustíveis fósseis.

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A comercialização de créditos de carbono já existia na bolsa de Chicago (negociados
a 1,8 dólares por tonelada) e passou a ser mais efetiva após a assinatura do protocolo de
Kyoto. Protocolo este que entrou em vigor em 2005. A partir disto a tonelada de
carbono passou a ser comercializada com valores de 5 á 6 dólares.

Créditos de carbono ou Redução Certificada de Emissões (RCE) são certificados


emitidos para uma pessoa ou empresa que reduziu a sua emissão de gases do efeito
estufa (GEE).

Por convenção, uma tonelada de dióxido de carbono (CO2) corresponde a um crédito


de carbono. Este crédito pode ser negociado no mercado internacional. A redução da
emissão de outros gases, igualmente geradores do efeito estufa, também pode ser
convertida em créditos de carbono, utilizando-se o conceito de Carbono Equivalente.
Comprar créditos de carbono no mercado corresponde aproximadamente a comprar uma
permissão para emitir GEE. O preço dessa permissão, negociado no mercado, deve ser
necessariamente inferior ao da multa que o emissor deveria pagar ao poder público, por
emitir GEE. Para o emissor, portanto, comprar créditos de carbono no mercado
significa, na prática, obter um desconto sobre a multa devida.

Acordos internacionais como o Protocolo de Kyoto determinam uma cota máxima de


GEE que os países desenvolvidos podem emitir. Os países, por sua vez, criam leis que
restringem as emissões de GEE. Assim, aqueles países ou indústrias que não conseguem
atingir as metas de reduções de emissões, tornam-se compradores de créditos de
carbono. Por outro lado, aquelas indústrias que conseguiram diminuir suas emissões
abaixo das cotas determinadas, podem vender, a preços de mercado, o excedente de
"redução de emissão" ou "permissão de emissão" no mercado nacional ou internacional.

Os países desenvolvidos podem estimular a redução da emissão de gases causadores


do efeito estufa (GEE) em países em desenvolvimento através do mercado de carbono,
quando adquirem créditos de carbono provenientes destes últimos. Fica a expectativa
que as Conferências Ambientais sejam a resposta para a pergunta inicial, e que estas
promovam metas plausíveis e concernentes ao desenvolvimento sustentável e que
tracem as formas como essas metas devem ser alcançadas e implicando em sanções
reais aos países que não entrarem em acordo, além de criação de sólidos mecanismos de
adesão do maior número de nacções possíveis.

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Conclusao

Percebemos através deste trabalho que a política internacional vem como proposta
visando dar à humanidade esta capacidade de continuar a viver colectivamente. Se, em
muitos casos, a ciência nos ajuda a determinar o universo das opções possíveis, é a
política que determinará suas escolhas. Por fim a Eco política ilustra uma “revolução
silenciosa” que as relações internacionais contemporâneas passaram a ter através da
regulação do meio ambiente, não pertencente mais aos etólogos, aos político-
ecologistas, ou a especialistas movidos principalmente por considerações normativas.
Ela constitui-se em um termo privilegiado das relações internacionais contemporâneas.

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Bibliografia

ROMEIRO, Camila Esteves Romeiro, Ecopolítica Internacional: Conferências E Instrumentos Da


Política Ambiental, 2014

LEITE, Icaro Demarchi Arauj, O Direito Internacional do Meio Ambiente, Sao


Paulo, 2011

SILVEIRA, PAULA DE CASTRO, Algumas Considerações Sobre A Lei Do


Ambiente Em Moçambique, Beira, 2010

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