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2020
E-mail: pcsilveira@autonoma.pt
17 de Abril de 2020
O ambiente não deve ser transformado numa moda passageira, mas sim,
possuir soluções políticas, a questão ambiental deve estar presente em todas as
questões políticas.
O ecossistema é composto por seres vivos e seres não vivos, que não devem ser
pensados numa versão utilitária, pois os elementos não vivos são essências para a
garantia dos seres vivos. Devemos seguir uma abordagem mais virada para a
conservação da diversidade do ecossistema (mesmo que as espécies não se
encontrem em perigo, a ausência de uma espécie influencia todo o ecossistema,
devido à relação que existe de forma inerente entre as diversas espécies).
22 de Abril de 2020
A legislação antecipa-se ao problema, mesmo que não exista prova científicas que
algo possa acontecer.
24 de Abril de 2020
08 de Maio de 2020
13 de Maio de 2020
15 de Maio de 2020
1.
a) É necessário produzir uma avaliação de impacto ambiental porque nos
termos do anexo 2, nº 8, é necessário sempre que a produção é igual ou superior a
20 toneladas por dia. No nosso caso, a capacidade de produção é de 25 toneladas.
20 de Maio de 2020
2.
a) O antonio deve apresentar um estudo de impacto ambiental de forma
obrigatória, nos termos do anexo primeiro nº 23, alínea a), conjugado com o art. 1º, nº
3, alínea a), uma vez que todos estes projetos têm que entregar esta avaliação.
d) O DIA (definido pelo art. 2º, alínea g), definindo como declaração de
impacto ambiental), deve ser emitido pela autoridade de AIA, no âmbito do art. 19º, nº
1. Deste modo, não pode ser emitido pela comissão de avaliação.
A comissão de avaliação relativamente ao DIA possui competência no âmbito
do art. 9º, contudo, não o emite, nos termos do art. 16º, nº 1, deve elaborar o parecer
técnico de AIA, remetendo-o para a autoridade, para que seja elaborado o DIA.
O 16º, nº 6 estabelece o prazo em que o DIA é elaborado nos casos em que se
verifica a suspensão do procedimento.
22 de Maio de 2020
Aplicação do LUA:
Não existe apenas a avaliação de impacto ambiental, existem outras licenças
necessárias.
O Licenciamento Único Ambiental, não exceção, é proveniente de uma
tentativa da União Europeia de simplificar o regime. Deste modo, é um sistema
integrado desmaterializado (pode ser realizado de forma online) dos pedidos de
licenciamento e autorização.
Estabelece-se num pedido, um título e uma taxa. Embora não resolva o
problema de ser necessário vários licenciamentos, uma vez que apenas estabelece
como estes licenciamentos vão ser entregues.
Conclui-se que o LUA é concebido de forma a simplificar, harmonizar e articular
os diferentes regimes de licenciamento, sendo estes regimes (todos os artigos
previstos no art. 2º, nº 1 – são os regimes de ser entregues no âmbito do LUA):
SIR Sistema da Indústria Responsável
REAP Regime de Exercício das Atividades Pecuárias
RLIE Regulamento de Licenças para as Instalações Elétricas
A lua possui três tipos de tramitação:
1.º. Atribuição de licença ambiental Possui fases:
Iniciativa apresenta-se o pedido, que é realizado através de
um formulário eletrónico enviado a entidade coordenadora que
irá transmitir posteriormente (apos a instrução) a APA, no prazo
de 3 dias.
Instrução
Avaliação técnica
Audiência do Interessado
Fase de decisão
Fase da publicação Permite dar eficácia ao licenciamento
Fase da monitorização É necessário controlar ao longo da
aplicação do licenciamento, antes e apos a sua existência, ou
seja, há uma monitorização da aplicação do projeto e do seu
funcionamento.
Desmantelamento Tem em consideração todas as fases,
uma vez que pode por em causa a segurança e saúde da
população.
27 de Maio de 2020
Caso prático nº 2:
1.
a) Os projetos que estão sujeitos a realização da avaliação de impacto
ambiental, encontram-se previstos no art. 1º, nº 3, alínea a) ou b),
dependendo da situação, remetendo para os anexos I ou II. Neste caso
tratando-se de um centro comercial com 3 hectares, o que se define como
um estabelecimento de comercio.
Deste modo, deveremos utilizar a alínea b) do art. 1º, nº 3 remetendo para o
anexo 2, alínea b), deste modo, a avaliação de impacto ambiental tem carater
obrigatório, porque é constituído por 2 hectares.
b) Por princípio, o projeto não estaria sujeito a AIA por possuir 2 hectares,
contudo, nos termos da alínea c) do art. 1º, nº 3 remetendo para o anexo
III (não é necessário ir ao anexo III), pela possibilidade de provocar um
grande impacto ambiental, o projeto poderá estar sujeito a uma avaliação de
impacto ambiental (embora não tenha carater obrigatório), tem que ser uma
decisão conjunta dos membros do governo (é excecional, sendo aplicado de
forma a enquadrar projetos que não estariam na avaliação de impacto
ambiental).
Contudo, ao estar localizada numa zona de proteção especial, uma área
sensível nos termos do art. 2º, alínea a), ponto 2 conjugado com o anexo II (anexo
II, nº 10, alínea b), terceira coluna), mesmo que o estabelecimento tenha 2 hectares,
é obrigatório a realização da avaliação de impacto ambiental.
c) A dispensa pode ser obtida nos termos do art. 4º, mas apenas em casos
excecionais e apos a verificação de um despacho e um pedido realizado pelo
interessado e o operador.
d) Quem é responsável pela elaboração do estudo são os peritos competentes
a elaboração da AIA, indicados pelo art. 9º-A. Contudo, quem deve entregar
este estudo, é o proponente (quem paga o estudo), que pode ser uma
entidade publico ou um sujeito privado.
29 de Maio de 2020
2.
a) Primeiro é necessário verificar qual é o âmbito da aplicação do LUA
(licenciamento único ambiental), indo até ao art. 2º, nº 1, alínea c) DL
75/2015 (estabelece os regimes abrangidos pelo LUA), qualquer pessoa
que tenha que respeitar o regime do LUA (que é uma compilação de vários
regimes) deve ter o título único ambiental.
Aplica-se a Avaliação de Impacto Ambiental, prevista no art. 2º, nº 1, alínea
a)?
Pela análise do anexo I, nº 5, alínea f), podemos concluir, que a atividade
prevista no caso pratica não está sujeita a uma avaliação de impacto ambiental, uma
vez que embora se trate da produção de produtos cerâmicos, a capacidade de
produção não é superior a 300 toneladas.
Contudo, deve ser verificado caso a caso. Embora a AIA não seja obrigatório,
pode ser decidido nos termos da alínea c), do art. 1º, nº 3, que se realize a AIA.
Aplica-se o regime do licenciamento ambiental, previsto no art. 2º, nº 1,
alínea c)?
Nos termos do art. 2º conjugado com o art. 5º, nº 1, alínea a), com remissão
para o anexo I, nº 3.1, alínea g) do DL 127/2013, a atividade esta sujeito ao regime
de licenciamento ambiental, tendo em conta que o objeto é a produção de produtos
cerâmicos e uma vez que tem a capacidade de produzir 100 toneladas (sendo superior
a 75 toneladas – valor mínimo), com uma capacidade de forno de 10 m 3 (superior a 4
m3) e uma densidade de carga de 500 kg/m3 (sendo superior ao estabelecido por lei).
Como todos os pressupostos se encontram verificados, será obrigatório a obter
a licença nos termos do DL 127.
Conclui-se que precisando do licenciamento nos termos do DL 127, ele tem
que ter o TUA, uma vez que vai conter toda a informação necessária.
b) O regime do TUA, encontra-se previsto dentro do regime do LUA, no art.
12º, art. 13º e art. 15º, estabelecendo como o pedido deve ser
apresentado. Junta-se toda a documentação, cujo os requisitos se
encontram previstos no seu regime específico (regime aplicável).
A entidade competente para a emissão do TUA é, nos termos do art. 16º, nº 1
LUA, sendo emitido pela entidade coordenadora no domínio do ambiente ou pelo LUA,
remetendo para o art. 4º, nº 5.