Você está na página 1de 6

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

FAGRENM

Docente: Dra Fermida

Nome: Mariza Camilo Uaite, 2º Ano, Turma única

Exercicios da Cadeira de Direito do Ambiente

1. O Protocolo de Quioto, o protocolo de Quioto é um tratado internacional com


compromissos mais rígidos para a redução da emissão dos gases que produzem
o efeito estufa, que são a causa do actual aquecimento global. À Convenção-Quadro
das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, definindo metas de redução de
emissões para os países desenvolvidos e os que, à época, apresentavam economia
em transição para o capitalismo, considerados os responsáveis históricos pela
mudança actual do clima.
2. As três funções das energias renováveis são:
 Baixo Custo em Longo Prazo;
 Menor impacto no meio ambiente;
 Geração de Emprego.
3. As subespécies do Direito do Ambiente são: Direito das aguas, Direito do
património e cultura e Direito dos resíduos.
4. a) A fiscalização ambiental é uma actividade paralela ao licenciamento. Suas
atribuições consistem em desenvolver acções de controle e vigilância destinadas a
impedir o estabelecimento ou a continuidade de actividades consideradas lesivas ao
meio ambiente, ou ainda, daquelas realizadas em desconformidade com o que foi
autorizado. As punições podem acontecer mediante aplicação de sansões
administrativa aos seus transgressores, além de propugnar pela adopção de medidas
destinadas a promover a recuperação/correcção ao verificar a ocorrência de dano
ambiental, conforme preconiza a legislação ambiental vigente.
Portanto, a fiscalização ambiental é um recurso importantíssimo para que em um
Estado, haja controle dos actos praticados pelos potenciais exploradores.
b) R: Acabar com a pobreza em todas as suas formas, em todos os lugares, é um dos
objectivos do desenvolvimento sustentável, e o âmbito da Transição Demográfica e Social,
a grande maioria dos projectos que financiados recaem no âmbito desse, nossa e este
objectivo do desenvolvimento sustentável contribui para reforçar o acesso de todos aos
serviços básicos (saúde e protecção social, educação, água e saneamento, energia) e reduzir
as desigualdades, inclusive as desigualdades de género.

4. a) R: Segundo o Relatório da Comissão Brundtland, uma série de problemas


foram encontrados, dentre os quais: visão crítica do modelo de desenvolvimento adotado
pelos países industrializados e reproduzido pelas nações em desenvolvimento, e que
ressaltam os riscos do uso excessivo dos recursos naturais sem considerar a capacidade de
suporte dos ecossistemas. O relatório aponta para a incompatibilidade
entre desenvolvimento sustentável e os padrões de produção e consumo vigentes.

5. O regime preservacionista é considerado mais radical, por acreditar que a


interferência humana é essencialmente nociva ao meio ambiente. Protegendo a natureza
contra o desenvolvimento moderno, industrial e urbano; faz reverência à natureza, no
sentido da apreciação estética e espiritual da vida selvagem, assegurando a “intocabilidade”
de parques destinados para este fim. Enquanto que o regime conservacionista, consideram o
ser humano capaz de utilizar destes recursos de forma controlada, equilibrada e, muitas
vezes, mais eficazmente do que se este permanecesse “intocado”, como propõe a outra
vertente. Movimento criado por Gifford Pinchot, engenheiro florestal treinado na
Alemanha, ditava que a conservação deveria basear-se na prevenção de desperdícios e o
uso dos recursos naturais para benefício da maioria dos cidadãos, incluindo as gerações
futuras. O regime preservacionista enquadra-se no ordenamento jurídico moçambicano.

6. a) R: a interdisciplinaridade é uma característica do direito do ambiente segundo


a qual apela o Direito do Ambiente recorre aos conhecimentos das restantes ciências
sociais e das ciências naturais. Esta fortemente associado às mais diversas áreas do saber,
tais como: economia, sociologia, geografia, demografia, química, biologia, ecologia.

Enquanto que a transversalidade traduz-se na importância dos conceitos, meios,


institutos e instrumentos dos diferentes ramos clássicos do direito na ordenação
jurídica do ambiente. Dai que a doutrina tenha identificado e desenvolvido diversos
capítulos do direito do ambiente, tais como: o direito constitucional do ambiente, o direito
penal do ambiente, direito fiscal do ambiente, etc. portanto é um direito que apela ao
conhecimento de quase todos os ramos clássicos, exigindo do interprete e aplicador a
percepção de tal horizontalidade.

7. O primeiro passo no que refere o regime jurídico das questões ambientais em


Moçambique, foi trazido pela primeira vez pela CRM de 1990, mas com o
desenvolvimento dos problemas ambientais urge a criação de uma legislação que visa-se
regular os actos que fossem contra o ambiente. O Direito do ambiente no nosso Paiiis ee
ainda novo, encontra-se numa fase embrionária. Esta incorporação do ambiente no
texto constitucional dá-se somente em1990,quando entrou em vigor o segundo texto
constitucional da história de Moçambique Independente: a Constituição da República de
Moçambique de 1990. Este instrumento significou um marco muito importante na
construção da ordem jurídico-ambiental moçambicana, ao ponto que se pode falar numa
autêntica Constituição Ambiental, que assenta fundamentalmente nos seguintes
dispositivos legais: art. 72, art. 37, art. 36, art. 35.

8.a) R: A diferença entre ambiente e meio ambiente, ambiente pode ser


compreendido como o espaço onde vivem os seres vivos, podendo ser ele natural ou
artificial. O meio ambiente, então, caracteriza-se pela integração dos elementos naturais e
artificiais que cercam os indivíduos, de forma que haja um equilíbrio entre todas as
formas de vida.

b) R: A diferença entre órgão de gestão ambiental e órgãos com competência


ambiental, órgão de gestão ambiental, são entidades especializadas, que podem fazer a
gestão do ambiente, nas diferentes áreas, enquanto que órgãos com competência ambiental
visam são todos as entidades não especificadas, que tem um competência de âmbito geral,
para fazer a gestão do ambiente, são os poderes conferidos a certos órgãos para fazer a boa
gestão do ambiente no seu todo.

c) R: A conservação do ambiente pode ser caracterizada como um conjunto de acções que


visam ao uso consciente da natureza, respeitando, de forma harmoniosa, a renovação
dos recursos naturais com sua utilização baseada na sustentabilidade. Enquanto que a
preservação ambiental é um acto importante não só para a humanidade, mas para todos os
seres que habitam a Terra. Afinal, é nele que estão os recursos naturais necessários para a
sua sobrevivência, como água, alimentos e matérias-primas.

d) A precaução ambiental sua preocupação não é evitar o dano ambiental, mas,


antes disso, pretende evitar qualquer risco de dano ao meio ambiente, enquanto que a
prevenção ambiental consiste nos cuidados a se ter com o ambienta, significa afirmar uma
vez ocorrido qualquer dano ambiental, sua reparação efectiva é praticamente impossível.

9.R: O MICOA promoveu o lidar com como um dos seus primordiais objectivos,
decidiu lidar com a seca e as medidas de adaptação em áreas semiáridas de Moçambique,
envolvendo os sectores de agricultura, água, florestas, meteorologia, INGC, as instituições
do Governo a nível provincial e distrital, académicos, organizações da sociedade civil e
parceiros da cooperação.

No algumas das actividades realizadas incluíram o estabelecimento de sistemas de


captação de água da chuva, a realização de estudos sobre a expansão das práticas de
agricultura de conservação, bem como a criação de furos de água. O MICOA actua como
um órgão de secretariado do Conselho Nacional de Desenvolvimento Sustentável.

10.R: O CONDES significa Conselho de Desenvolvimento Económico e Social de


Governo enquanto que o MITADER, significa Ministério da Terra Desenvolvimento Rural,
assim sendo o primeiro encontra-se ligado directamente aos assuntos ligados ao
desenvolvimento económico e social, cria estratégias e mecanismos para ultra[passar
problemas, e o segundo ocupa-se somente na gestão da terra zonas de protecção e a questão
do desenvolvimento rural.

11.R: O principio da responsabilização consiste em responsabilizar um agente


pelos danos causados ao meio ambiente, enquanto que o principio do poluidor pagador
constitui um importante instrumento de prevenção ambiental, na medida em que esta
visa essencialmente a prevenção e precaução dos danos ambientais, por um lado, e a
justiça na redistribuição dos custos das medidas públicas de luta contra a degradação
do ambiente por outro. Importa clarificar que este princípio diferencia-se do
princípio da responsabilização, pelo facto de ele operar antes e independentemente da
verificação de um dano. Impõe-se ao poluidor o dever de arcar com os custos
decorrentes de acções de prevenção, reparação e repressão da poluição que resulte
da actividade por ele exercida.

12.R: O duplo nível de licenciamento consiste nos termos do n.º 1, do art.º 15.º da
Lei do Ambiente, efectuar o é o registo das actividades que, pela sua natureza,
localização ou dimensão, sejam susceptíveis de provocar impactos significativos sobre o
ambiente, são feitos de acordo com o regime a estabelecer pelo Governo, por
regulamento específico, mas aqui é feita de forma dupla ou seja duas vezes.

a) R: o duplo grau de licenciamento não é utilizado no nosso país nas situações em


que actividade a ser feita, não é tão grave para o ambiente, ou seja não constitui uma
ameaça ao meio ambiente, sendo que não constitui uma actividade altamente perigosa.

13. a)R: primeiro convém ter presente que a licença ambiental (LA) é o
documento que habilita o investidor a dar início à implementação de um projecto. A LA
é emitida pelo Ministério da Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural (MITADER), no
cumprimento do Regulamento sobre o Processo de Avaliação do Impacto Ambiental,
Decreto 54/2015.

Os processos de Avaliação do Impacto Ambiental obedecem, no geral, aos seguintes


passos:
1. Título – Registo ou Instrução do Processo - o primeiro passo é registar o projecto
no MITADER, através da Direcção Provincial da Terra, Ambiente e Desenvolvimento
Rural (DPTADER) da província onde o projecto será fisicamente implementado. O registo
é feito submetendo uma Ficha de Informação Ambiental Preliminar, de acordo com o
estabelecido no Decreto nº 54/2015. O registo do projecto pode ser feito pelo proponente
do projecto ou por consultores devidamente registados no MITADER.
2. A instrução do processo tem como finalidade dar elementos ao MITADER com
os quais possa categorizar o projecto de acordo com as seguintes categorias:
Categoria A+ : projectos classificados como de Categoria A+ estão sujeitos a um Estudo de
Impacto Ambiental e à supervisão por revisores especialistas independentes, com
experiência comprovada na área em questão. Categoria A : o projecto tem de ser submetido
a um Estudo de Impacto Ambiental (EIA) detalhado. Categoria B : o projecto tem de ser
submetido a um Estudo Ambiental Simplificado (EAS). Categoria C : o projecto está isento
de EIA ou de EAS, estando, porém, sujeito sujeito à apresentação de procedimentos de
boas práticas de gestão ambiental ao MITADER.
A licença é emitida em três etapas:

1. Licença Prévia. O primeiro documento emitido pelo órgão ambiental. É autorizado na fase
preliminar do planeamento da empresa.
2. Licença de Instalação. Dá aval à implantação da empresa. Uma atenção deve ser dada
nessa etapa.
3. Licença de Operação. Autoriza a operação da empresa.

Você também pode gostar