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RESOLUÇÃO DE TESTE PROCESSO EXECUTIVO

1R: O caso julgado se traduz na impossibilidade de recorrer


ordinariamente uma decisão por virtude do seu trânsito em julgado. Tal
como nos faz crer o art. 667 do CPC. Daí que não nos restam dúvidas
que tal caso julgado conhece os seus limites e efeitos, devendo ser
havido como limites do caso julgado os previstos no art. 673 do CPC.

Quanto aos efeitos variam conforme se trate de caso julgado formal ou


material, os formais incorrem sobre questões formais do processo e
material sobre o mérito da causa. São eles: para o caso julgado formal
tem efeitos intraprocessual a decisão somente tem força obrigatória
dentro do processo.

Caso julgado material, tem efeitos intraprocessuais e interprocessual o


que significa que tem efeitos dentro assim como fora do processo.

Tem igualmente efeitos negativos significa que tanto o tribunal que


julgou como qualquer outro não pode apreciar o caso, produtivo o
tribunal que julgou fica vinculado a decisão.

Por fim indisponibilidade das partes tem a ver com as partes não
poderem ir ao tribunal serem partes de um caso transitado em julgado.
A ser assim são limites os que a lei impõe sobre o processo e os sujeitos, e
os efeitos os previstos no art. 674 devendo sempre serem observados.

2.R: Os agravos com subida diferida são aqueles que, para que possam
subir acham-se dependentes de um outro recurso ou seja, estes recursos
de agravo não sobem sem que necessariamente haja subida de um
posterior. A ser assim o legislador prevê tal figura nos termos do art. 735
do CPC, pelo que encontram-se condicionados ao outro recurso e não
havendo recurso da decisão que ponha termo ao processo os agravos
que deviam subir com esse recurso ficam se efeitos, pelo que o
legislador fala-nos de condições para que haja tal subida e termos
devendo subir naqueles termos e condições os agravos com subida
diferida.

3.R: São havidos como fundamentos para o recurso ao plenário do


tribunal supremo os previstos no art. 763 e 764 do CPC o seguinte:
 Quando existam dois acórdãos emitidos pelo tribunal supremo
sobre a mesma matéria e sejam contraditórios, com o mesmo
objecto, recorre-se para TS o acórdão proferido em último lugar.
 Admite-se ainda o recurso ao plenário do TS se a secção do TS
proferir um acórdão que esteja em oposição com o outro, dessa
ou de diferente secção, sobre a mesma questão fundamental de
direito e dele não for admitido outro recurso ordinário.

4.R: Toda acção executiva tem por base uma acção executiva, tal
como prevê o art. 45 do CPC, onde fixam os limites fins da acção
executiva, dai que para que haja uma acção executiva deve haver
antes um título executivo tal como nos faz crer o art. 46 do CPC que
nos traz aqui as espécies de títulos executivos, que serão estas as
sentenças, os documentos exarados por notários ou autenticados,
os documentos particulares assinados e os documentos que por
força da lei é-lhe atribuído força executiva.

5R: A cumulação indevida de execuções ocorre sempre que há


cumulação de execuções que contrariam as regras preceituadas
no art. 53 do CPC, tendo como resultado o indeferimento liminar da
petição por ineptidão, tal como dispõe a alínea a) do art. 193 do
CPC.

6.R: Em princípio em sede do Direito das obrigações estamos diante


uma obrigação pura. O vencimento da obrigação nos casos em
que não tenha sido acordado o seu prazo ocorre o que se designa
por interpelação, podendo esta ser judicial ou extrajudicial,
intentada pelo credor, o devedor não querendo pagar vale como
titulo executivo tal interpelação. Vide art. 662 e seguintes do CPC.

7.R: a regra é a prevista no art. 601 do CC, segundo a qual pelas


dívidas do devedor respondem todos os bens que são passiveis de
penhora, vide o art. 821 e vamos ainda encontrar a
impenhorabilidade relativa aquela em que acha-se prevista no art.
823 do CPC, fala-se de algumas situações em que pode se abrir
espaço para que haja penhora decerto bem. Ao passo que a
impenhorabilidade absoluta acha-se prevista no art. 822 para estes
não há possibilidade de serem penhorados estes bens, ou seja não
se pode falar em momento algum da possibilidade de tais bens
serem penhorados.

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