Você está na página 1de 2

Exame de Recorrência de Direito económico

Nome: Lourena Jorge Gulamo

Turma B/ Diurno/ 2ºano

1. R: Comentando e olhando sobre a afirmação, vale ressaltar que o sistema económico


moçambicano é suportado nos vários princípios, sobre o princípio de força do
mercado, este é aceite no ordenamento jurídico moçambicano nos termos do artigo 97
alínea b) da constituição da república de moçambique, este princípio traduz-se na
ideia do equilíbrio da oferta e da procura; Mas na iniciativa empresarial ou dos
empresários é uma forma de liberdade individual e maus especificamente uma
modalidade de livre iniciativa económica, pois as empresas serão a grande e vão
constituir parte dos agentes económicos, este princípio traduz-se na ideia da
possibilidade de composição e utilidade produtivas dos bens, porem este princípio é
aceite no sistema moçambicano, nos termos do artigo 97 c) da Constituição da
Republica de Moçambique.
2. R: ora bem vejamos que não estamos perante uma nacionalização como alega o João,
tendo em atenção que a nacionalização é uma espécie de expropriação (lato sensu),
que se traduz na transferência forçada, por acto de autoridade, de uma unidade
económica (exploração, estabelecimento, empresas agrícolas, comerciais, industriais,
etc.) da propriedade privada para a propriedade pública (do Estado ou de outras
pessoas colectivas públicas), e também concluímos que o carro do João não é uma
unidade económica.
3. R: pese embora este fenómeno pareça ilógico até certo ponto, isto tinha de suceder
porque as privatizações era para facilitar a penetração do capital estrangeiro em
Moçambique, dando-lhe confiança, e a formação de uma burguesia nacional
proprietária mas não produtiva. A ideia, na altura, era libertar o Estado da gestão do
grande número de pequenas e médias empresas não estratégicas e aumentar a
participação do sector privado. As privatizações tinham em vista potenciar mais os
comerciantes, dado que eles tinham-se tornado o único grupo financeiramente viável.
Tendo em conta que as empresas eram subsidiadas pelo Estado, o que aumentava os
encargos.
4. R: Provavelmente o maior desafio que Moçambique enfrenta em estabelecer um
governo democrático e estável é o crescente domínio exercido por somente um
partido político no seu sistema político, e, como forma de garantir maior participação
dos cidadãos nos pleitos eleitorais. Vale ressaltar que as eleições representam o cerne
do processo de participação política democrática, e suas características ilustram a
profundidade e o alcance do processo de consolidação democrática, então o governo
ao aprovar um Plano Económico e Social que será executado de forma efectiva pela
Assembleia da República no quadro das suas atribuições, poderá contribuir para uma
melhor representatividade do sistema político-eleitoral e para um debate mais
construtivo nos fóruns políticos. Em termos de interacção entre os parlamentares e o
eleitorado, sendo o sistema eleitoral nos conduzirá a resultados adequados, uma vez
que muitos cidadãos apontam o facto de não haver praticamente contacto com os
deputados.
5. R: em primeiro lugar, vale trazer a tona o conceito de contratos económicos, Os
contratos económicos constituem um meio de o Estado pôr em prática as suas
políticas económicas, tendo em vista assegurar a coerência dos comportamentos das
empresas com tais políticas. Então em forma de compêndio estamos perante um
contrato fiscal, contratos fiscais São os celebrados entre o Estado e uma ou mais
empresas, onde aquele concede uma vantagem fiscal a troco de um projecto de
investimento considerado interessante na perspectiva do interesse público.

Você também pode gostar