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Este trabalho visa abordar sobre os pressupostos processuais no âmbito do objecto, que são os
vícios que não se podem e nem devem verificar-se em um processo, como estabelece os
dispositivos legais, contudo também abordamos de forma superficial sobre os pressupostos
processuais relativamente as partes de forma genérica para elucidar o leitor em que consiste cada
tipo de pressuposto processual.
Objetivo Geral
• Definir os pressupostos processuais;
Pressupostos processuais
Os pressupostos processuais podem ser conceituados como exigências ou requisitos legais para o
estabelecimento e desenvolvimento valido do processo como relação jurídica. Tais requisitos
podem ser divididos em pressupostos de existência e pressupostos de validade, não obstante, há
também uma divisão mais doutrinaria desses tipos de pressupostos em aspectos subjetivos e
objetivos.
Normalmente são indicados dois motivos que justificam a existência dos pressupostos
processuais: garantir o adequado exercício da função jurisdicional e acautelar os interesses das
partes.
O aspeto subjetivo relaciona-se com as partes envolvidas na lide e o órgão jurisdicional que ira
julgar o caso. Sobre as partes, pressupõe-se para a existência do processo que elas tenham
personalidade, capacidade (art. 5.º e 9.º do CPC), legitimidade, interesse e patrocínio judiciário
isto, pressupõem que devem estar aptos a serem sujeitos processuais.
Os pressupostos processuais no âmbito objetivo são as condições do processo que não envolvem
os sujitos do processo. Eles se dividem em nomeadamente:
O caso julgado como dispõem o art.672.º do CPC é a eficácia imutável de uma decisão de mérito
sobre o objeto da lide. Se determinado direito já foi decidido pelo judiciário, é invalido um novo
processo que vise rediscuti-lo e porque este não interpôs o recurso nos termos estabelecidos no
art.685.º do CPC.
Quer a litispendência, quer o caso julgado pressupõem a repetição de uma causa, se duas ou mais
causas estão simultaneamente pendentes, há litispendência, enquanto se uma causa esta pendente
enquanto, a outra foi decidida por sentença que já não admite recurso ordinário (transitou em
julgado), diz-se que há caso julgado (art. 497º, n.º 1). Repete-se a causa quando se propõem uma
ação idêntica a outra questão aos sujeitos, ao pedido e a causa de pedir (art. 498.º).
Quer a litispendência, quer o caso julgado podem ser apreciados a todo tempo e podem ser
arguidos pelas partes ou suscitados pelo juiz (art. 495.º e 500.º)
Convenção de arbitragem
Se no âmbito do juiz arbitral já houve decisão sobre a matéria discutida no judiciário, o processo
é invalido.
A instância inicia-se pela propositura da ação, quando seja entregue a secretaria a respetiva
petição inicial. Esta deve, quanto ao conteúdo, preencher determinados requisitos, os quais
permitem que ela seja recebida porque apta. Caso contrário, diz-se que a petição é inapta.
O caso de inaptidão da petição inicial encontra-se indicados no art. 193º, n.º 2 do CPC. uma vez
que a ineptidão conduz a nulidade de todo o processo e é motivo de indeferimento liminar da
petição (art. 474º, n.º 1, alínea a do CPC), será objeto de estudo detalhado no despacho no
liminar. Tendo em conta que a petição inicial deve estar apta, essa aptidão constitui um
pressuposto processual. Contudo, considera-se inapta a petição inicial quando:
Citação valida
A citação valida é o ato que completa a relação processual ao trazer parte demandada ao processo
e que obedece taxativamente o disposto no art. 467º, n.º 1 do CPC. Pois a petição é a peça
inaugural do processo, pela qual a o autor provoca a atividade jurisdicional, deste modo é
indispensável a ocorrência da citação e que a mesma seja valida, obedecendo as previsões legais
(art.267.º nº. 2).
Regularidade formal
O processo deve seguir na forma prevista em lei a fim de oferecer segurança as partes. No
entanto, se um determinado ato processual atingir sua finalidade mesmo que em detrimento da
formalidade prevista na lei, ele deve ser considerado valido.
Assim podemos verificar que os pressupostos processuais no âmbito objetivo são distintos dos
pressupostos processuais das partes ou subjetivos pois, quanto ao objeto carecem de um vicio,
outrossim ate nulidade, já os pressupostos processuais subjetivos são que prevalecem e devem
ser seguidos.
Conclusão
Assim, podemos concluir que os pressupostos processuais serão aqueles que vão culminar com a
absolvição da instância, portanto os pressupostos processuais relativamente ao objeto são aqueles
que não devem existir, logo será a contrário sensu, aos pressupostos processuais relativamente as
partes ou sujeitos.