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URI – UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E

DAS MISSÕES
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E APLICADAS
CAMPUS DE FREDERICO WESTPHALEN
CURSO DE DIREITO

PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS DE EXISTÊNCIA E VALIDADE

ACADÊMICO: DANIEL RENAN ALBARELLO


PRESSUPOSTOS DE EXISTÊNCIA DO PROCESSO

1. Jurisdição

Se refere ao órgão no qual deve ser dirigida a ação, devendo este possuir poder de dizer
o direito sobre o caso concreto solucionando assim o conflito.

2. Pedido

O processo tem início com a petição inicial encaminhada ao órgão competente, além
disso, nela contém a descrição da pretensão e é o meio no qual são formulados os
pedidos.

3. Partes

As partes são pessoas que têm as pretensões resistidas, que entraram em conflito e que
pretendem vê-lo solucionado pelo Poder Judiciário
PRESSUPOSTOS DE VALIDADE DO PROCESSO

1. Competência

Para um processo desenvolver-se validamente, é fundamental que a demanda seja


ajuizada em órgão jurisdicional competente. Nesse sentido, a competência é o espaço
geográfico e a matéria em que o magistrado pode analisar as questões que lhe são
submetidas.

2. Insuspeição

Este pressuposto é fundamental para garantir a imparcialidade nas decisões das matérias
que lhe são impostas, uma vez que o magistrado não pode ser amigo íntimo ou inimigo
de nenhuma das partes, muito menos ser parcial.

3. Inexistência de Coisa Julgada

A coisa julgada é um direito fundamental garantido pela Constituição, onde torna


definitiva uma decisão e esgotando as vias recursais. Desta forma, o magistrado não
pode decidir novamente aquilo que já foi anteriormente determinado por outro
magistrado. Destaca-se que nesses casos ocorre uma identidade de ações quando as
partes forem as mesmas, pedido e causa de pedir também coincidirem.

4. Inexistência de Litispendência

A litispendência ocorre quando duas ações, com as mesmas partes, mesmas causas e
pedidos são ajuizadas, existindo dois processos simultâneos sobre o mesmo tema.
Assim, para a validade processual o conflito não pode ser submetido duas vezes aos
mesmos órgãos competentes. Portanto se uma ação já está em curso com as mesmas
partes, causa de pedir e pedido, não é possível que o autor ingresse com uma segunda
ação, repetindo a primeira.
5. Capacidade Processual dos Litigantes

A capacidade processual pode ser entendida como a aptidão de atuar diretamente como
parte do processo. No processo do trabalho, os maiores de 18 anos já possuem a
capacidade processual, enquanto os menores de 18 anos serão assistidos por seus pais
ou pela procuradoria do trabalho, seguindo as regras dos Artigos 792 e 793 da CLT.

6. Regularidade da Petição Inicial

O ajuizamento da demanda ocorre por meio da petição inicial, no entanto está peça
processual deve ser apta, atendendo todos os requisitos estipulados em lei, precisamente
no Artigo 319 do Código de Processo Civil. Desta forma, não atendo tais requisitos, a
petição será considera inapta.

7. Regularidade da Citação Inicial

A citação inicial é fundamental para o bom andamento processual, devendo ser


realizada com regularidade, sob pena de nulidade absoluta da demanda. Destaca-se que
a citação é a comunicação ao réu sobre a propositura de uma demanda contra si. Além
disso a citação inicia a relação jurídica processual, interligando os sujeitos processuais,
autor, juiz e réu, logo, a validade da citação é um pressuposto de validade para o
processo, como uma relação jurídica complexa.

8. Pressupostos Objetivos

Os pressupostos objetivos são analisados dentro da relação jurídica processual e devem


estar presentes no processo. São pressupostos objetivos o pedido formulado ao juiz,
citação do réu, inexistência de litispendência e coisa julgada.

9. Pressupostos Subjetivos

Os pressupostos subjetivos são compreendidos da seguinte forma; relativos aos juízes:


jurisdição, competência e imparcialidade. Relativos as Partes: Capacidade de ser parte,
de estar em juízo e postulatória

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