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Aula do dia 20/09/2023

Dia 29 já iremos iniciar a resolução de casos práticos

50%- avaliação feita em aula

resolução de casos práticos- enquadramentos, definições conceptuais não perder tempo. Querelas
doutrinárias, jurisprudência irrelevante.

Bem justificada e muito bem estruturada:

introdução- identificação dos problemas jurídicos

desenvolvimento: discussão com argumentos, sempre justificado através da lei

conclusão: é necessário chegar a uma solução funda na lei

é importante que o código tenha o regulamento 12/15

Aula do dia 22/09/2023

O que é a Instância?

É uma relação jurídico-processual. Esta é de natureza processual. Assenta na ideia de que o processo
pressupõe a existência de uma relação (esta ideia é contestável, mas está muito presente na nossa tradição
processual).

Temos presente dois elementos essenciais numa relação jurídica:

o Sujeitos processuais: são as partes e o tribunal. Os tribunais são órgãos de soberania (juiz, MP,
funcionários) e é um sujeito no processo.

o Objeto processual: é constituído pela pretensão (o pedido). A causa de pedir é constituída pelos
factos de cuja verificação depende a procedência do pedido, ou seja, é constituída pelos factos
que uma vez verificados concedem ao autor da ação o pedido ou o efeito jurídico que ele
pretende.

Estes em relação produzem a instância.

Os vícios da Instância

Os problemas da instância podem respeitar aos sujeitos, visto que a parte não tem
legitimidade/capacidade ou porque nem possui PJ e muito menos judiciária. Os problemas relativos às
partes produzem vícios fazendo com que a Instância não esteja consumada. Também podem ser relativos
ao tribunal que não é competente para julgar a ação (ex: pode ser a nível territorial).

Os aspetos da regularidade da instância (que é verificado pelo juiz) e se o juiz verificar uma
irregularidade tem de reparar essa irregularidade tornando a instância válida. O juiz não pode decidir o
caso sem que a Instância seja regular (se esta for irregular, o juiz tem de procurar regularizá-la). Se o juiz
não o conseguir regularizar (o vício ser insanável ou falta de relação entre os sujeitos) a Instância será
extinta sem que o juiz se tenha pronunciado sobre a questão (o mérito/fundo da questão), o que faz com
que o réu seja absolvido da Instância.

A absolvição na Instância, o autor pode propor uma nova ação constituindo uma nova ação desta vez
regular com o novo objeto. É a diferença entre a absolvição do crime e a absolvição da instância.

A Tramitação Processual

A Tramitação Processual congrega que o processo é uma sequência de atos processuais. Esta sequência de
atos é uma sequência especial na qual os atos estão interligados (concatenados) e esta ligação tem duas
características fundamentais que definem o processo enquanto processo primeiro (obedece a uma lógica
no sentido de precedência ou de relação de dependência. Não acontece com todos os atos, mas encontra-
se esta relação com a esmagadora maioria dos atos) e o processo jurídico.

Quando esta relação aquilo que acontece no processo é um incidente porque se trata de uma sequência de
atos processuais que não está encadeada na sequência de ato principal.

Tem uma sequência axiológica e valorativa, porque na construção do legislador há um problema


valorativo que aquele ato resolve.

Há direito a contestar, pois num estado de direito ninguém deve ser condenado/julgado/sujeito a um
exercício de um direito potestativo sem ter a oportunidade de se expressar sobre aqueles factos. Está
assim justificado o direito de se contrapor.

As partes tem direito a requerer prova porque o único fundamento da nossa construção de pensamento
justo o que o juiz pode recorrer para determinar o facto provado é uma representação dos factos provida
de terceiros e que não são parte do processo que o juiz adere e que serve para fundamentar a sua
convicção.

- A questão da fundamentação da sentença

A sentença para além de ser um ato decisório é um ato de fundamentação na qual o juiz deve considerar
por que motivo aquela solução é a mais adequada. Obviamente a necessidade de justificação e de
contrapor decorre da natureza jurídica e axiológica do processo.

Esta sequência é essencialmente inalterável. Há partes da tramitação que podem sofrer


mudanças/alterações e há partes da tramitação que podem até não ocorrer (tudo depende do próprio
processo e da margem de liberdade do juiz para adaptar o processo).

Se durante o processo as regras forem violadas pelo tribunal (o tribunal pode tomar decisões ilegais,
intencionalmente, por erros de compreensão).

A tramitação começa nos articulados que são as peças processuais que iniciam o processo e no qual as
partes vem representar o evento/s histórico/s que são a trama do processo.

Petição Inicial: produz o impulso processual onde o autor conta os factos e requere o seu pedido. É muito
mais difícil ser o autor e representá-lo, pois, este tem que constar que a instância seja regular, do que ser o
réu. São apresentadas as partes.

Contestação: começa-se a discordar dos factos acordados e o pedido da contestação é que a ação seja
improcedente. Em alguns casos é possível a réplica quando o réu deduz na contestação uma ação contra o
autor (a reconvenção – ações cruzadas na qual o réu propõe uma ação contra o autor no mesmo processo
o autor pode pronunciar-se através da réplica).

Fase dos Articulados: Os factos vão sendo descritos. O texto é descrito por artigos.

Após estas fases, muitas vezes o juiz nem olhou para o processo e a citação do réu é dogmática.

- Fase de Saneamento e condensação

Audiência Prévia: Concretização das medidas processuais ou de saneamento do processo. Para tentar
colocar as partes de acordo (com sucesso ou sem sucesso).

Se todos os vícios forem eliminados e as partes não chegarem a acordo as partes vão tentar chegar a um
final. Nem sempre as partes não tem de estar presentes (é uma espécie de reunião de trabalho entre os
advogados e o juiz onde se isolam os núcleos dos factos – o objeto da prova, identificar os objetos do
processo e requerer mais provas porque já se sabe quais são os factos a ser discutidos).

Se o julgamento continuar vai se declarar legitimidade do tribunal para resolver a causa e se o juiz
considerar que já tem elementos necessários para a decisão, no despacho saneador o juiz pode já decidir a
causa (sem ter ouvido testemunhas, apenas as partes).
O juiz perante os factos alegados não tem dúvidas que o direito já prescreveu. É uma exceção pois
normalmente o juiz não está apto para tomar decisões na fase de saneamento.

- Julgamento

Audiência final

Sentença: notificada às partes. No prazo de 30 interpõem-se recurso para o Tribunal da Relação havendo
acórdão. Decisão do Tribunal de Justiça e o processo termina.

Resolução do caso 1

A) Ação declarativa de simples apreciação / ações condenatória in futurum 10/3 b) CPC


B) Ação inibitória/ ações constitutivas
C) Ação ex praeterito
D)
E)
F) Ação constutivas- execução especifica
G) Ação declarativa de simples apreciação e ação executiva- ação in futurum
H) Ação declarativa condenatória de inibição- excutiva- ação popular

Aula do dia 29/09/2023

nós determinamos o tipo de ação em função do pedido- o efeito jurídico que o autor pretende com ação. e
essa é definida pelo pedido.

nós temos uma tramitação típica- corresponde à forma de processo comum e 878 e ss- processos
especiais- processos em que a tramitação é diferente pq se entende que naquele caso se tem de dar uma
atenção diferente.

o a propõe uma ação declarativa em processo comum- temos de identificar o tipo de tramitação que o
processo tem

a) o x pretende que o tribunal declare que ele é o proprietário e por isso é de simples apreciação,
mas aquilo que o x pretende é obter a declaração de que é proprietário do imóvel

a transmissão do direito de propriedade dá-se com a celebração do contrato-408º, o tribunal não


acrescenta nada.

b) ação declarartiva
c) ação declarativa de simples apreciação- apreciação negativa

nestas ações temos implícito um aspeto condenatório: condenação da indeminização realizada

discute-se se o negócio nulo produz ou não efeitos- as partes ficam obrigadas a restituir aquilo que
receberam

d) ação declarativa de condenação- o direito à indemnização constitui-se pela emergência do dano,


quando nós propomos uma ação condenatória é que reconheça o direito a uma indemnização. Os
direitos não dependentes da intervenção do tribunal. esta ação condenatória tem um momento de
simples apreciação, ao pedir a condenação estamos a pedir o reconhecimento
e) ação de execução especifica- o reu está obrigado a declarar que vende, mas não cumpre esse
dever, o autor pede ao tribunal que produza uma sentença que seja um sucedâneo desse negócio.
Aqui, a execução pressupõe sempre que o título executivo- sentença que reconheça o direito de
crédito. O tribunal emite a declaração de venda, o efeito é a transmissão de propriedade para o
autor.
f) ação declarativa condenatória- pode-se discutir se a ação não pressupõe um pedido executivo-
resolução do contrato. Aqui basta a resolução ou a mora? a ideia é que a resolução é necessária.
g) ação de condenação- art.1311º c.civ
h) ação condenatória- inibitória – o reu está a abster-se de praticar uma conduta
Resolução do casos

2-

Traduz-se no facto de ambas as partes terem as mesmas chances de obter uma decisão favorável
e sobre ambas deve recair o mesmo risco de o tribunal vir a proferir uma decisão desfavorável-
durante o processo ambas as partes devem ter as mesmas oportunidades de influenciar o seu
resultado.

 Ónus das partes


Este princípio implica que as partes tenham de ser tratadas de forma igual, sem qualquer
distinção entre a parte ativa e parte passiva- porém, as partes podem criar através do seu
comportamento em juízo, situações de desigualdade.
Estas situações de desigualdade são um corolário direto do ónus que recaem sobre cada uma das
partes processuais e das consequências do seu não cumprimento.
Os ónus processuais criam uma assimetria entre as partes, dado que apenas quando uma das
partes cumpre o respetivo ónus nasce da contraparte um contra ónus.

 Relevância da igualdade
Art.4º impõe que o tribunal assegure durante todo o processo uma igualdade material entre as
partes- esta igualdade implica para o tribunal um duplo dever: o dever de tratamento igual e
dever de corrigir fatores de desigualdade.
A igualdade de tratamento impõe que o tribunal trate as partes de forma igual e desigual o que é
diferente . O tratamento desigual entre as partes desiguais está disposto no art.139º/8 .
A correção das desigualdades entre as partes é realizada através da função de assistente do juiz
que permite alcançar a igualdade das partes através de uma atuação do tribunal.

B) está em caus ao princípio do contraditório nomeadamente a sua vertente da audiência prévia.

Do princípio do contraditório decorre duas coisas: o direito de resposta de uma parte perante a outra e um
direito à audiência previa da parte do tribunal, pois antes deste decidir as partes tem de ser ouvidas.

A não audiência prévia implica a nulidade da decisão por excesso de pronuncia

Aula dia 4/10/2023

resolução feita em aula:

o princípio da igualdade- no art.4º/1 CPC- este princípio é importante para o nosso processo civil, mas a
sua sede mais geral está no 13º crp

o art.4º CPC- substancial em substituição de formal

o tratamento desigual é permitido por uma igualdade substancial

os critérios de referência são comportamento e a situação económica de cada parte, a multa neste contexto
é um género de sanção que apenas será uma verdadeira sanção quando o montante da multa represente
algum prejuízo.
aqui haveria lugar para estipular um pouco da situação económica entre a o autor pessoa singular e uma
seguradora- pessoa coletiva, apesar de as razões seja idêntico a situação económica diverge- mas é uma
vertente do princípio da igualdade

no cpc não abundam manifestações específicas do princípio da igualdade, por ser um princípio de base-
569º/4 e 5 – contestação: num caso de RC aquiliana, o autor tem 3 anos para preparar a petição inicial e
dar entrada com a ação. o reu tem 30 dias para apresentar contestação. Esta regra permite que o reu
requeira a promulgação do prazo.

o regime de acesso ao direito: é uma visão não liberal, mais solidária- advogados que defendem pessoas
que não tem recursos económicos

a grande questão deste princípio é que o juiz não pode beneficiar uma parte em detrimento da outra- em
que medida pode o juiz intervir no processo, promovendo a igualdade sem com isso, se tornar num juiz
assistencialista?

qual é o problema disto? o nosso sistema de processo prevê um juiz interventivo, uma utilização desses
poderes quase de natureza justiceira, procurando suprir as faltas das partes (advogados)… isto pode gerar
uma autêntica perda subjetiva interna de parcialidade e pode gerar por parte das partes condenar essa
perceção de imparcialidade. A busca da igualdade não pode afetar a imparcialidade quer do ponto de vista
objetivo ou subjetivo.

B)

princípio do dipositivo: o objeto do processo civil são interesses privados, é uma espécie de reflexo da
autonomia privada.

é desdobrado em 2 corolários- princípio do impulso processual e o princípio da disponibilidade sobre o


objeto

o caso é sobre o princípio do impulso processual- as partes praticarem a ação para desencadear o
processo- 3º/1- este impulso é sucessivo, o não cumprimento deste ónus determina a extinção da
instância.

as partes tem termo do processo- 277 b), 283

se o reu já apresentou a contestação: juiz teria decidido corretamente, pois a instância depende da
aceitação do reu

se o reu ainda não contestou, o autor pode desistir quando bem quiser ã desistência não afeta a situação
jurídica material, o autor pode propor uma nova ação com o mesmo objeto- 285º 2

o reu seria prejudicado na medida em que o autor é beneficiado: quando o autor elaborasse a petição
inicial, já tinha conhecimento da contestação do reu.

o autor não pode alterar o que já disse.

a proibição da desistência pretende proteger a tutela do reu

Aula do dia 6/10/2023

3- a)

Os princípios não estão dispostos como cubos em relações de hierarquia, são entidades que se
entrecruzam, sendo por vezes difíceis de distinguir.

Não temos uma fase de instrução temos sim uma fase do processo em que são praticados a maioria dos
atos de instrução: audiência final
Só atos da perícia são realizados entre a audiência prévia e a audiência final.

A invalidade do negócio funda-se Não no defeito, mas sim no dever de informação

Se o juiz considerar que o autor tinha conhecimento do defeito assim a censura pressupõe que se provasse
que o autor teria conhecimento da relevância jurídica desse conhecimento, ou seja, que aquilo iria originar
a nulidade do nj- os tribunais só censuram quando existe uma prova especifica, mas isto varia muito de
juiz para juiz- campo de grande discricionariedade.- a litigância da má fé

411º- o juiz tem o poder dever “incumbe” de realizar todas as diligencias necessárias no cumprimento da
verdade com especial atenção as diligencias probatórias, dado que o juiz só pode tomar decisão sobre a
matéria de facto quando tem em mãos a prova, tendo de justificar.

526º e 411- princípio do inquisitório

Se o juiz ordena a prova testemunhal , será que o autor pode requer mais provas de outra testemunha? O
princípio do contraditório que determina que o autor possa ser dada a possibilidade de fazer a
contraprova.

O inquisitório constitui uma restrição ao dipositivo ? no art. 5º que concilia o princípio do inquisitivo com
o princípio do inquisitório

O dispositivo disponibilidade sobre o processo e o objeto do processo

b) princípio do contraditório que pode manifestar-se quer em tramitação processual e também do facto e
do direito. O juiz resolve a questão como bem entender não estando vinculado a uma solução.

Se essa solução ainda que referenciada aos factos alegados ser novo no processo , o juiz tem a obrigação
de ouvir as parte- nos termos do 3º/3- ele considera o contrato nulo e as partes terão 10 dias para se
pronunciarem-ma violação desta violação- nulidade secundária- 195º/1- o juiz omitiu um ato que poderá
ter influência.

Numa questão prejudicial as partes deveriam poder impor ao juiz uma determinada solução?

Interesse das partes- anulabilidade

Interesses que ultrapassam as partes- nulidades

O juiz está vinculado ao princípio da legalidade das decisões- 203ºCRP

Aula 11/10/2023

O conceito de facto instrumental

São factos que são meramente funcionais, não são os fins em si mas sim o instrumento para atingir um
objetivo. O objetivo é chegar aos factos essenciais- estes são aqueles cuja precedência da ação.

Os factos concretizadores estão ligados à responsabilidade civil

Tramitação do processo dos atos que integram própria sequência e visam tornar o processo mais ágil.

~princípio da economia processual- economia de processos e a economia de atos e formalidades.

Em cada processo devem ser resolvidas o maior número possível de questões desde que esses avolumado
de questões não implique uma exclusão de complexidade que irá prejudicar a velocidade-

Proibição de atos inúteis

Aula 13/10/2023
5-a)

630º/2- os despacho de direito discricionário permitem que o juiz tome uma decisão se vai num
determinado sentido- casos de suspensão da instância.

O poder de gestão processual e atuação informal estas decisões não são recorríveis- o juiz pode fazer uns
de determinados ajustes à tramitação

Aqui está em causa o exercício do poder udicla- 547º- aqui temos a gestão processual- no que diz respeito
à audiência prévia o juiz está a eliminar uma ato do processo.

Está aqui em causa a preterição do contraditório: por uma lado o juiz exerce a adequação formal, mas está
a violar o direito ao contraditório

O juiz com decisão que tomou está dentro dos poderes de adequação formal que a lei lhe confere ?

O cpc prevê uma tramitação comum e o legislado prevê os processos especiais que são adequados a tipo
de causa que está a ser debatido no processo. A adequação do juiz deve ser sempre justificada pela
necessidade e pela inconveniência inequívoca que o legislado previu.

Os atos devem ser justificados pela necessidade da alteração da tramitação- o juiz terá sempre de
justificar

A audiência previa é uma fase que cumpre os fins do 191º cpc- tem duas funções:

1- Juntar as partes e tentar pô-las de acordo


2- Preparar a audiência final, se as partes não chegam a acordo tem de prepara as audiências finais

A audiência prévia é obrigatória- 592º e 593º exceções-neste último já estamos no poder discricionário do
legislador.

Ao abrigo da gestão processual o tribunal pode dispensar a audiência prévia for dos casso previstos no
592º e 593º o professor tem algumas dúvidas

O art.6º diz-nos eu a tomada de decisão é tomada em seguida da audição das partes- 1º momento da
violação do princípio do contraditório.

O juiz tbm decide de mérito- 591/1 b)- prevê que o juiz tem de ouvir as partes antes de tomar a decisão
final- 2º momento da violação do princípio do contraditório.

Nulidade processual- 195º- nulidade secundária. O vencido da ação pode pedir

As irregularidades são nulidades sempre e quando a omissão do ato interferir com a decisão da causa- a
audiência das partes poderia interferir.

5-b)

Violação do princípio da cooperação-art.7º

O juiz violou porque o 590 não prevê um poder discricionário, se o articulado é imperfeito e dentro dos
articulado imperfeitos pertence ao conjunto de aperfeiçoáveis.

O convite ao aperfeiçoamento é para suprir as lacunas

O juiz tem este dever- poder dever está obrigado a convidar as partes a aperfeiçoar o que pode ser
melhorado- se não o fizer

O autor só se apercebe disso na sentença quando é tomada uma decisão de improcedência

A omissão só se trona patente com a sentença- nulidade e que pode ser impugnada por via de recurso- a
sentença é nula pois no despacho o juiz não convidou o autor a aperfeiçoar. E assim o tribunal não pode
decidir sobre a matéria
Esta omissão tem um impacto na sentença que determina a nulidade- 195º a nulidade tem um efeito
contagiante- são nulos

NULIDADES PROCESSUAIS

Há quem entenda que a sentença é nula por excesso de pronuncia- o juiz não pode tomar uma decisão por
factos que não constam na ação

18/10/2023

O sigilo tutela o direito de proteção de dados- 417º/3 c) CPC- salvo quando se trate de direitos
indisponíveis- a tutela dos nossos direitos é renunciável

A prova move-se em termos de estímulos- o juiz só pode tomar a decisão apos a confirmação do facto,
com base na prova- as partes tem direito a realizar o direito à prova- não decorrendo do dispositivo

As partes colaboram entre si- a cooperação abrange outras pessoas

A obrigação de cooperar quanto às partes- dever de boa-fé, não litigar de má fé

A cooperação no

No limite o tribunal pode utilizar os meios coercivos que tenha a seu dispor

Se é uma ação de responsabilidade civil- o que é que o autor tem interesse em provar- o autor tem de
provar a faculdade subjacente dos pressupostos da responsabilidade civil.

342º cc- extrair desta r- a recusa vai ser avaliada pelo tribunal, no sentido de contribuir positivamente na
elaboração da prova dos factos que o autor pretende provar.

Inverter o ónus da prova- tem de provar que houve dano para ele

20/10/2023

O direito de competência internacional interno apenas se aplica se não aplicado algum instrumento
normativo internacional

Qualificação do objeto do processo

10 de janeiro de 2015- âmbito temporal

Âmbito espacial- união europeia

Critérios que o regulamento prevê para aplicação

Art.6º- aplicação do diploma- aplica-se o regulamento em vez do cpc- o direito de competência é


resolvido segundo o direito internacional

O art.63- tem uma bito mais teórico do que prático o artigo 24º- a redação é muito semelhante. O 24º tem
um campo de aplicação extinto das demais regras de regulamento.

O art.62º- prevê 3 critérios: coincidência, causalidade, necessidade- não são cumulativos

27/10/2023

Caso 9
A intenção do legislador foi expressa em inglês e em francês

A conclusão seria de usufrutuário devia estar abrangido pelo art. 24 2º parte- como queremos alargar o
âmbito do preceito a caso em que uma qualificação não se subordina aos termos ou terminologia utilizada
pelo legislador temos de procurar fundamentos noutras latitudes- seguir uma acessão sociológica do art.
Haverá casos em que o senhoria do arrendatário tem uma ligação mais estreita com um país mais distinto
daquele onde o imóvel está situado. Quando o próprio contrato de arrendamento que não seja ade
habitação, podemos concluir que é muito conveniente para são partes definirem a residência habitual, não
sendo um prejuízo relevante pois o interesse púbico não é tão grande.

Discussão se o art.24 é ou não aplicável- este artigo no n.1 é relativo a matéria de arrendamento de
imóveis- uma corrente do TJUE vem dizer que o que está em causa- as ações que estão referidas são
aquelas que se disputa a titularidade da existência de um direito real, sendo esta uma característica das
ações reais- em relação ao arrendamento esta artigo discute se está em causa o contrato de arrendamento
ou a subsistência do contrato de arrendamento, sendo só contra estas ações devido ao seu peso, não lhe
confere valorativamente - características distintas daquelas que decorriam de um contrato de
arrendamento, o art. 24º não é aplicável, mas sim o 8º e 7º- os tribunais alemães não seriam competentes

b)

25º- as partes atribuíram competências aos tribunais do estado membro- decide se o pacto é ou não
válido.

3/11/2023

Caso 10

O código esclarece que a violação do pacto de jurisdição não é de conhecimento oficioso, pois estamos no
âmbito da autonomia privada.

Os tribunais só querem saber se a questão foi suscitado. Quando no exame se deparam o problema do
pacto de jurisdição. Resultado da hirte-se da imcopentencia foi arguida- pacto válido e tribunais
competentes, absolvição da instância- 99º e 278º/1 a).

O art. 25º não se aplica

À luz do 94º o pacto não é inválido

O reu n

Ao argui a incompetência dos tribunais portugueses- simular que o pacto não existe e decidir se o
regulamento 12/15 se aplica

Se aplica o art. 25º ou 94º- se o pacto existe e se uma das partes invoca a existência do pacto, o resto não
interessa exceto se violar uma competência exclusiva.

Se o pacto é válido- ou é invocável ou não. A validade do pacto decidimos à luz do 25- tribunais dentro
do estado membro º ou 94º- tribunais fora do estado membro.

Se o reu não arguir a incompetência- resolvemos como se não estivesse previsto o pacto de jurisdição-
99º- o reu tinha residência num estado membro. Art.6º/1Art.4º- tribunais competentes: espanhóis, nos
termos do art.7º- é a Venezuela- local de cumprimento de obrigação, o do preço será tbm aqui.

O art. 26º: os tribunais pt são competentes a nível da competência, se o reu não disser nada sobre a
competência. O reu pode não ter interesse não ir para a Venezuela, mas pode arguir a competência legal
dos tribunais portugueses, se o reu nada disser, os tribunais portugueses são internacionalmente
competentes no âmbito do art. 26º

Se el disser que os tribunais portugueses não são competentes, mas sim os de Madrid

Absolvição da instância
Revogação tácita dos pactos de jurisdição: se numa relação em que ambas as partes revogaram
tacitamente o pacto de jurisdição. Não existe revogação tácita se não houver comportamentos que
indiquem que as partes quiseram desconsiderar

O comportamento das partes é um comportamento omissivo.

10/11/2023

Incompetência em razão de território é relativa- 102º

Quem pode arguir o recorrido, ou seja, o reu-

108º/2- disposições de recurso

Oportunidade para arguir é 10 dias a contar deste ultima intervenção- 108º/1

O juiz relator tem a função de redigir a sentença e otimizar o processo

O art. 99º/2 parece permitir ao autor requer

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