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Desta forma, adentrando-se a sala de audiência, reclamante e reclamado deverão sentar nos
lugares respectivos e aguardar que o juiz inicie a audiência. Iniciada a audiência, existem
três situações possíveis de ocorrer:
Todavia, por expressa autorização legal, o reclamado, ou seja, o dono da empresa, poderá se
fazer representar por um funcionário, geralmente um gerente ou um supervisor
responsável pela área em que trabalhou o reclamante.
No início da audiência, após assentadas às partes, o juiz pede que o reclamando apresente a
documentação que compra sua condição de dono da empresa.
Geralmente, neste caso, a documentação apresentada pelo reclamado irá mudar de acordo
com a pessoa que comparecer a audiência judicial.
Recomenda-se que sejam estes documentos para que não haja dúvida se o preposto é
funcionário da empresa. Após entregue a documentação e antes que a reclamada entregue a
defesa, o juiz, por expressa determinação legal, deverá tentar a conciliação das partes, no
intuito de se obter um acordo judicial.
Proveniente desta tentativa conciliatória pode surgir outras duas situações diferenciadas:
Neste momento o juiz deverá analisar vários aspectos da proposta, tais como sua legalidade,
razoabilidade e coerência com os pedidos realizados, tudo para evitar fraudes ou que uma
das partes seja prejudicada.
Assim, se aceita a proposta, é lavrado um acordo judicial, que, após ser homologado, vale
como título executivo e torna-se uma decisão irrecorrível.
Decisão irrecorrível é aquela em que não cabe recurso, ou seja, que transitou em julgado.
A decisão transitada em julgado somente pode ser atacada por ação rescisória, em
especialíssimas hipóteses.
O importante é saber que, após a homologação do acordo, este vale como decisão judicial
irrecorrível e deverá ser cumprido.
As partes não chegaram a uma conciliação: Infelizmente, está é uma hipótese que tem se
tornado bem frequente, o que tem contribuído para o acúmulo dos processos. Sendo
rejeitada a proposta conciliatória pelas partes, deve o juiz dar prosseguimento à audiência.
Neste momento, inicia-se a instrução processual.
Pela Lei, a reclamada tem 20 minutos para apresentar a defesa oral. Mas, atualmente, tem
se firmado o procedimento de se entregar a defesa escrita, o que facilita em muito o regular
andamento da audiência. Após a defesa, o juiz irá definir quais provas que deverão ser
produzidas.
A confissão é obtida, por exemplo, quando o reclamante pleiteia horas de almoço não
realizadas e o reclamando declara em depoimento pessoal que o reclamante não realizava
hora de almoço nas sexta feira.
As partes também poderão formular perguntas reciprocamente. Todavia as perguntas
deverão ser dirigidas ao juiz que, avaliando sua pertinência, as fará. É que a lei prevê
expressamente que as partes e as testemunhas poderão ser reinquiridas pelas partes, mas
por intermédio do juiz.
É que, não havendo advogado para representar os interesses das partes, não é recomendado
que o juiz retire do recinto uma das partes, quando do depoimento da outra, vez que esta
conduta poderá implicar em cerceamento do seu direito de defesa.
Existe um momento específico para que a parte possa contraditar a testemunha que é após
sua identificação e antes desta prestar compromisso. Após este momento, não se admite
mais a contradita. Realizada a contradita no momento oportuno e admitida pelo juiz, a
testemunha será excluída do processo ou ouvida como mera informante, devendo suas
declarações ter um valor menor que das demais testemunhas.
A sentença - Na verdade, deve o magistrado proferir sua decisão logo após as razões finais,
dentro da mesma audiência.
Todavia esta conduta tem se mostrado rara e geralmente o que ocorre é a marcação de uma
data posterior, pois são várias as audiências marcadas para a mesma data, e este
procedimento tem atrasado muito o andamento da pauta de audiência. (obs. Pauta de
audiência é o documento emitido pela secretaria da vara no qual se encontra listadas todas
as audiências que serão realizadas naquele dia). A sentença é a decisão do juiz quanto à
pretensão do reclamante.
Nela estarão decididas todas as questões debatidas no processo, inclusive com o resultado. É
importante saber que a lei exige que o juiz fundamente todas as decisões que irá tomar.
Desta forma, como a sentença é uma decisão, esta obrigatoriamente deverá ser
fundamentada.
Se for parcialmente procedente, significa que apenas parte dos pedidos feitos foi aceitos.
Todavia são poucas as pessoas que, sucumbentes, não se insurgem contra as sentenças,
interpondo recursos no intuito de tentar reformá-las nos Tribunais, esperando-se obter um
novo posicionamento sobre aquela questão.
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