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Documento assinado digitalmente, conforme MP nº 2.200-2/2001, Lei nº 11.419/2006, resolução do Projudi, do TJPR/OE
Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJTNS 6FK4B XPX89 LDR83
AO DOUTO JUÍZO DA COMARCA DA REGIÃO METROPOLITANA DE
MARINGÁ - FORO CENTRAL DE MARINGÁ 5ª VARA CÍVEL DE
MARINGÁ
Processo de n° 0009808-88.2022.8.16.0017
Devidamente qualificada nos autos da ação civil que move contra CLUBE CARE
ADMINISTRADORA DE BENEFICIOS LTDA e a empresa HUMANA
SAUDE SUL LTDA, igualmente qualificadas nestes autos, vem, respeitosamente
perante V. Exa., por meio de seu procurador in fine assinado, conforme
documento procuratório em anexo, interpor o presente:
RECURSO DE APELAÇÃO
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Ainda mais, Requer seja o presente recurso recebido em seu efeito
suspensivo, na forma do art. 1.1012, do CPC, com a intimação das apeladas para
que ofereçam suas contrarrazões.
Nestes termos,
Pede deferimento.
(ASSINADO DIGITALMENTE)
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AO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO
ESTADO DO PARANÁ
COLENDA CÔRTE
RAZÕES DO RECURSO
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I - DA TEMPESTIVIDADE E DA DISPENSA DO PREPARO
1.1 - DA TEMPESTIVIDADE
(...)
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2 - SINTESE FÁTICA E PROCESSUAL
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Sem êxito, a apelante acionou a ANS (AGÊNCIA NACIONAL
DE SAÚDE SUPLEMENTAR) e denunciou o ocorrido. Constado a irregularidade
cometida pelas as apeladas, o planto foi restabelecido há poucos dias do parto.
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Ademais, foi alegado também descumprimento de cláusula
contratual e da lei 9.656/98, art. 13, parágrafo único, inc. ii, que diz:
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somado ao fato de que se encontrava em estado grave pelo descolamento da
placenta, que ocasionou:
• Sangramento
• Dores abdominais
• Mal-estar
• Dores nas costas
3 – DA DECISÃO GARREADA
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AUTOS N° 0009808-88.2022.8.16.0017
SENTENÇA
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situação teria sido causada pela atitude da parte ré, ou seja, que houve o agravamento do
seu estado de saúde em razão da prática da ré.
3. Dispositivo.
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Pois bem, apresentado estes dois pontos na sentença, que
evidenciam a irregularidade cometida Apeladas ao cancelar indevidamente o
plano de saúde e da necessidade da Apelante de seu uso em momento crucial de
sua gestação, a decisão do emérito juízo, respeitosamente, precisar ser revisada,
pois o douto juízo não agiu com o costumeiro acerto, pois decide:
3 – DO MÉRITO RECURSAL
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3.1 – DO DANO MORAL JURIDICAMENTE INDENIZÁVEL
E DA DESCARACTERIZAÇÃO DE MERO
ABORRECIMENTO DA VIDA COTIDIANA
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"RECURSO DE REVISTA INTERPOSTO NA VIGÊNCIA DA
LEI Nº 13.015/2014. INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS.
ALTERAÇÃO DAS CONDIÇÕES EM QUE O PLANO FOI
DISPONIBILIZADO APÓS A DISPENSA DO RECLAMANTE.
DANO IN RE IPSA. INDENIZAÇÃO DEVIDA. Trata-se de pedido
de indenização por danos morais decorrentes da alteração das condições
em que o plano de saúde foi disponibilizado ao reclamante após o
momento em que foi encerrado seu contrato de trabalho. In casu, após a
dispensa do autor (trabalhador aposentado que permaneceu na ativa), e
diante da majoração do valor do seu plano de saúde pelas reclamadas,
foi ajuizada reclamação, objetivando o reestabelecimento do plano nos
mesmos moldes em que o autor usufruía na vigência do contrato de
trabalho. O Regional manteve a sentença em que se concedeu a
antecipação de tutela, reestabelecendo o plano de saúde nas condições
anteriores, contudo, julgou improcedente o pedido de indenização a
título de danos morais. A Corte a quo destacou que "não houve
comprovação de que ele tenha ficado sem atendimento médico ou sofrido
qualquer outro prejuízo, na medida em que o plano de saúde foi
prontamente restabelecido". Entretanto, expressamente consignou que
é "inegável que a conduta das reclamadas causou transtorno ao
recorrente". No caso dos autos, verifica-se que as reclamadas, ao
alterarem as condições em que o plano de saúde foi disponibilizado ao
reclamante, majorando o seu valor, descumpriram seu dever de manter
inalteradas as condições contratuais vigentes, agindo com abuso do seu
poder diretivo. Patente, pois, a conduta dolosa para a ocorrência do ato
ilícito perpetrado. A alteração do plano de saúde violou os direitos da
personalidade do reclamante, que se viu abalado psicologicamente
porque teve dificultado seu acesso à assistência à saúde. Assim, a
conduta das reclamadas configurou ato ilícito e causou dano moral, apto
a ensejar a sua responsabilização civil. Ressalta-se que o dano moral, em
si, não é passível de prova, pois acontece no íntimo do ser humano, em
sua esfera psicológica, de modo que não é possível demonstrá-lo
materialmente, sendo, portanto, considerado in re ipsa. Com efeito,
diante do quadro fático narrado na decisão Regional, é impossível negar
a ocorrência de sofrimento interior e angústia experimentada pelo
reclamante, diante da alteração das condições do seu plano de saúde,
PROJUDI - Processo: 0009808-88.2022.8.16.0017 - Ref. mov. 44.1 - Assinado digitalmente por Israel Alves Pereira
13/03/2023: JUNTADA DE PETIÇÃO DE INTERPOSIÇÃO DE RECURSO. Arq: APELAÇÃO - ADRIANA ROSA RODRIGUES
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tornando extremamente dificultoso o pagamento da sua assistência à
saúde. Presente, também, o nexo de causalidade entre a conduta das
reclamadas e o dano sofrido pelo reclamante, já que essa foi a causa
adequada e suficiente para a ocorrência desse. Por fim, cumpre
esclarecer que a configuração do dano moral, no caso dos autos , não
caracteriza reexame de fatos e provas, mas mero reenquadramento
jurídico dos fatos registrados no acórdão recorrido, visto que o Tribunal
de origem expressamente reconheceu o dano vivenciado pelo autor, ao
consignar que é inegável que a conduta das reclamadas causou
transtornos a ele. Recurso de revista conhecido e provido" (RR-13379-
78.2015.5.15.0021, 2ª Turma, Relator Ministro José Roberto
Freire Pimenta, DEJT 14/2/2020, grifou-se).
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coberto pelo plano. Assim, cancelado o plano de saúde do reclamante,
por ato unilateral do empregador, em momento de maior fragilidade,
fica caracterizado ato ilícito, revelando-se o dano moral in re ipsa,
passível de indenização, nos moldes dos arts. 5º, X, da Constituição
Federal e 927 do Código Civil. Precedentes. A decisão regional está em
harmonia com a jurisprudência desta Corte. Incidência do óbice da
Súmula 333 do TST e art. 896, §7º da CLT. Recurso de revista não
conhecido." (RR-20565-38.2014.5.04.0331, 2ª Turma, Relatora
Ministra Maria Helena Mallmann, DEJT 18/10/2019, grifou-se).
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material. O aborrecimento do dia a dia é aquele em que se constata o simples
constrangimento e dissabores, corriqueiros da vida comum.
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decorrência da ação indevida das Apeladas, que ,em momento algum, buscaram
resolver o problema, mas negaram atendimento e deixaram a Apelante em estado
desesperador.
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Todavia, Excelências, conforme conversa pelo whatsapp com a
Dra. Elaine Silvério de Oliveira, fica provado o agendamento da consulta para o
referido dia (01/11/2021). Vejamos:
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Neste sentido, o art. 71 do CDC Dispõe:
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Em julgamento semelhante este egrégio tribunal decide:
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PEDIDO DE REFORMA DA DECISÃO
Nestes termos,
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