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A ALQUIMIA DO PODER: LOURIVAL FONTES E SUAS CONFIGURAÇÕES

POLÍTICAS

Aldenise Cordeiro Santos (GEPHIM/UFS ) - aldenisecs@yahoo.com.br1


Anthony Fábio Torres Santana (GPECS/PROCAPS/UNIT) - afabiotorres@hotmail.com2

Resumo: Este artigo trata das conformações políticas visualizadas na trajetória da vida de
Lourival Fontes frente ao poder. O riachãoense conhecido pelo título de “Homem do DIP”, por
ter se aliado ao projeto político de Getúlio Vargas a fim de atuar prol a permanência deste na
presidência do Brasil, durante o período que vai de 1930 a 1945, como Diretor do Departamento
de Imprensa e Propaganda. Exerceu os cargos de Chefe da Casa Civil no segundo governo de
Vargas, contribuiu para relações exteriores do Brasil como embaixador, e tornou-se Senador por
Sergipe entre os anos de 1955 a 1963. Dentro dessa perspectiva, este artigo propõe-se ao
desenvolvimento de uma análise dos diversos momentos de sua atuação pública, onde é
perceptível a adequação de Fontes as circunstâncias políticas, na arte de transformar-se. Tendo
por objetivo analisar suas posições, confrontando fundamentalmente o momento do DIP com o
do Senado Federal. Esta análise foi conduzida mediante pesquisa bibliográfica referente ao seu
objeto. Lourival foi um político instrumentalizado por uma construção intelectual sólida, que lhe
possibilitou em determinados momentos, uma inversão de valores e de perspectivas teóricas no
decorrer de sua carreira.

Palavras-chave: Lourival Fontes, poder, intelectual.

INTRODUÇÃO

Intelectual, legitimador da ideologia estadonovista e atuante no propósito de manipular a


sociedade, Lourival Fontes (1899-1967) contribuiu para a permanência de Vargas no poder,
durante a Era Vargas (1937-1945). Considerando-se que o intelectual tem a clareza de analisar a
sociedade e produzir formas de coerção para controlar a mesma, como nos indica Norberto
Bobbio:

(...) Os intelectuais sempre existiram, pois sempre existiu em todas as sociedades, ao


lado do poder econômico e do poder político, o poder ideológico, que se exerce não
sobre os corpos como o poder político, jamais separado do poder militar, não sobre as
mentes pela produção e transmissões de idéias, de símbolos, de visões do mundo, de

                                                                                                                         
1
Especialista em Novas Abordagens do Ensino de História pela Faculdade São Luís de França, membro do Grupo de
Estudos e Pesquisas em História das Mulheres – (GEPHIM/UFS/CNPq) (http://gephm-ufs.blogspot.com) e tutora do
curso de História CESAD/Universidade Federal de Sergipe.  
2
Especialista em Novas Abordagens do Ensino de História pela Faculdade São Luís de França, cursa atualmente o
Mestrado em Educação na Universidade Tiradentes – (PROCAPS/UNIT), onde também é membro pesquisador do
Grupo de Pesquisas Educação, Cultura e Subjetividade (GPECS/UNIT/CNPq).
ensinamentos práticos, mediante o uso da palavra (o poder ideológico é extremamente
dependente da natureza do homem como animal falante). Toda sociedade tem os seus
detentores do poder ideológico. (BOBBIO, 1997, p.11)

O sergipano de Riachão do Dantas, advogado, jornalista, diretor do DIP (1939-1942),


Embaixador (1944 – 1946), Chefe da Casa Civil (1951-1954), Senador (1955-1963), são estas e
outras designações encontradas na historiografia política do Brasil que remetem a Lourival
Fontes.
O “Homem do DIP”, como ficou conhecido por ter sido responsável pela implantação do
órgão, foi fundamental para manutenção ideológica do Estado Novo. Período marcado por uma
ideologia dominante que opunha-se ao liberalismo. Fontes que teve contato com a propaganda
fascista italiana durante sua passagem pela Bahia, aos poucos foi assumindo uma nova condição
teórica, se inclinando para uma política antiliberal de extrema direita. Após o golpe de 1937,
resultante da ação continuísta de Getúlio Vargas, Lourival absorve a ideologia estadonovista,
dirigindo o DIP e tornando-se intimamente ligado a ditadura Varguista, sendo um dos principais
ideólogos do Estado Novo como nos diz Lucia Lippi:

A Cultura Política congrega no seu quadro de colaboradores a elite intelectual do


período. Os principais ideólogos do Estado Novo se fazem presentes nas suas páginas,
marcando espaço expressivo na produção do discurso. Nomes como os de Francisco
Campos, Azevedo Amaral, Almir de Andrade (diretor de publicação) e Lourival Fontes
(diretor do DIP) testemunham a presença de grandes teóricos. A revista conta também
com a colaboração de intelectuais das mais diversas correntes, como Nélson Werneck
Sodré, Gilberto Freyre e Graciliano Ramos. (OLIVEIRA, 1982, p.78)

No Senado Federal apresentou uma postura política que não coaduna com o perfil
apresentado nos altos escalões do governo de Vargas. Seus ensaios escritos neste momento
desvelam um Lourival com valores invertidos, uma acentuada tendência socialista, bem como
uma transmutação de suas perspectivas ideológicas.

1 “O HOMEM DO DIP” E A COOPTAÇÃO DE INTELECTUAIS

Historicamente a imprensa escrita esteve atrelada às ideologias políticas, de modo que a


opinião pública sempre foi intensamente influenciada.No que concerne ao Estado Novo (1937-
1945), a situação não foi diferente. Os meios de comunicação eram vistos, nesse período, como
veículos para a difusão de discursos em defesa do governo e, consequentemente como
mecanismo para a manutenção do Estado Novo, caracterizado pela primazia do Executivo,
constituição centralizadora, controle das informações, ideologia de postura antiliberal,
nacionalista e centralizadora e pela desmobilização da autonomia regional.
Entre os anos de 1939 a 1945 o DIP exerceu forte censura à imprensa brasileira, bem
como contribuiu para promover a imagem do regime de Getúlio Vargas. Este órgão pode ser
encarado como a concretização de um longo processo que se iniciou em julho de 1931 com a
criação do DOP (Departamento Oficial de Publicidade), subordinado ao Ministério da Justiça e
destinado a tornar público e justificar os atos governamentais. Posteriormente em 1934, partindo
da necessidade de sistematizar e tornar mais eficaz a propaganda e consequentemente o controle
do Estado, o DOP é substituído pelo DPDC (Departamento de Propaganda e Difusão Cultural)
que além das antigas tarefas do departamento anterior, deveria se responsabilizar pela difusão de
idéias e pela formação de uma opinião condizente com o poder público.
Após o golpe de 37, as atribuições do DPDC também passaram a incluir a censura sobre
todos os meios de comunição. Com isso, para fazer frente a suas novas tarefas, em 1938 o DPDC
transformou-se no DNP (Departemento Nacional de Propaganda) que posteriormente modificou-
se, em dezembro de 1939 para o definitivo DIP, tendo como diretor, o sergipano Lourival
Fontes.
Lourival Fontes foi um dos principais defensores da política getulista, manifestando
convicções antiamericanas. Durante a Segunda Guerra Mundial, é considerado simpatizante das
potências totalitárias do Eixo (Roma, Berlim e Tóquio). Ele organizou o DIP como um órgão,
constituído de um grupo de empresas responsáveis por gestar a propaganda do governo, tais
como: a Rádio Nacional, A Noite Ilustrada, A Manhã, a Cultura Política e outros.
Conforme TORRES (1999, p. 19) no que diz respeito à imprensa escrita, o nível
ideológico podia ser percebido nas notícias que serviam para justificar as decisões tomadas por
Vargas, pois começava-se fazendo uma crítica ao que, segundo o Estado, estava errado na
sociedade, e, em seguida oferecia-se “um plano de renovação ou realização nacional”. No nível
institucional, Vargas assegurava “a base para um movimento de massas, um partido político,
uma constituição”, ou podia se expressar de forma relevante através de manifestações sociais
organizadas. Finalmente no nível popular a manifestação nacionalista se dava através dos
cidadãos que sempre acreditavam no poder do Estado, e que em períodos de crise, essa fé
permanecia ainda mais, com fervor e entusiasmo.
A ditadura varguista teve como principais ideólogos Lourival Fontes, Almir de Andrade,
Francisco Campos, Oliveira Vianna e Azevedo Amaral que durante a Era Vargas se
incorporaram ao aparelho Estatal, criaram e/ou sugeriram leis, fizeram constituições ou
coordenaram sua feitura.
No governo de Getúlio Vargas (1930), a censura passa a se institucionalizar e cunhar os
dispositivos que na ditadura militar vão ser aprimorados e utilizados para estabelecer a censura
no Brasil. A primeira medida de censura foi analisar quem foram os jornais que apoiaram a
situação anterior para destruí-los ou promover perseguições a estes jornais. A censura torna-se
rigorosa. Receosos, os próprios redatores faziam a autocensura, examinando todas as matérias
que seriam publicadas nos seus jornais. Com o Estado Novo ocorre um aumento da coerção e
imposição ideológica, como afirma Nelson Werneck Sodré:

Com a ditadura surgiu, inevitavelmente, implacável censura à imprensa, e mais que


isso, a proibição de novos jornais e o fechamento de outros (...) No negro período de
1937-1945, foi grande o número de jornais, revistas e panfletos fechados por
determinação de executivo e grande também o número de jornalistas presos por delitos
de imprensa. Nos dias mais agudos da ditadura, esse controle de imprensa destacava
censores em cada jornal e nenhum original desvia às oficinas sem o ‘visto’ do fiscal do
governo (...) (SODRÉ, 1999, p.381)

Os jornais impossibilitados de lutar contra o governo, passaram a servir à ditadura, tendo


em vista que muitos recebiam subsídios do próprio Estado para manter-se funcionando. A
censura à imprensa era diária. Ela fazia parte de um projeto amplo que visava o monopólio da
comunicação. Pois, mantendo o controle dos órgãos formadores de opinião a ideologia
estadonovista, poderia ser difundida e propagandeada com eficácia. O controle agia com a
preocupação de impedir que aspectos polêmicos da realidade fossem debatidos, impedindo,
assim, o apoio de outras camadas da população a projetos contrários ao governo varguista.
Durante a ditadura varguista, muitas pessoas, inclusive jornalistas, foram presas,
torturadas, assassinadas e vigiadas, por representarem uma “ameaça” ao governo. Aos poucos os
jornalistas iam criando códigos para burlarem as leis, mas o Estado investia maciçamente na
especialização de pessoal para encontrar os subversivos. O DOPS (Delegacia de Ordem Política
e Social) e DIP fizeram muitos adversários se calarem como afirma Silvana Goulart:

O fato essencial é a própria existência da censura. Ela intimida, ameaça e reforça a auto-
censura; cria um clima que coíbe as manifestações culturais divergentes da ideologia
oficial e reduz a capacidade de contra-informação, que se torna cada vez mais cifrada,
inteligível apenas para o círculo restrito de iniciados. A censura, num sentido mais
amplo, massacra a produção cultural, castra as manifestações intelectuais, abafando a
vida cultural e intelectual como um todo. É um dado permanente e decisivo que permeia
todo o universo social.( GOULART, 1990, p.128)

Com a imposição do Estado Novo em 1937, o presidente precisou manter sua orientação

política através de dispositivos, que legitimassem a ditadura. Para tal, foi criado o DIP, que foi

um órgão importante na difusão dos elementos fundamentais para a construção da imagem do

Estado Novo. A presença e orientação de Lourival Fontes foram preponderantes para a


permanência de Vargas no poder por um longo período ditatorial, e pela volta à presidência de

forma democrática em 1950.

2 O SENADOR E AS ANÁLISES DA REALIDADE

Entre 1955 e 1963, Lourival Fontes, exerce seu mandato de Senador. Neste período
escreve quatro ensaios, em que trata de questões de caráter político, econômico e social.
Perpassando entre questões relativas à conjuntura política, finalidade político-partidária, entraves
políticos do período, política internacional, instabilidade econômica, problemas com distribuição
de renda, má uso das riquezas naturais, falta de investimento na educação e desigualdades
sociais.
Os ensaios são respectivamente: Discurso aos surdos (1955), Uma política de
preconceitos (1957), Política Petróleo e População (1958) e Missão ou demissão (1961), tendo
em vista que entendemos ser este, o principal momento de encontro do intelectual com o poder.
O ensaio Discurso aos surdos (1955) é fruto de um dos seus primeiros discursos
proferidos no Senado Federal na sessão Legislativa, no mesmo ano da publicação. O texto trata
da Guerra Fria, sendo esta entendida como o momento decisivo para tomada de posições.
Lourival Fontes teceu uma crítica à imparcialidade de todas as instâncias governativas do Brasil,
analisando a posição do país perante os acontecimentos internacionais e sua condição enquanto
país emergente. Salienta a importância de o Brasil ter uma representação internacional mais
incisiva. Para ele a política de Boa Vizinhança fez muito mal às relações exteriores do país, que
perdeu sua força de imposição. Isso resultou na dependência econômica do país, visto que “a
nossa política externa vai conduzindo cada dia mais o Brasil a uma posição de isolamento e
segregação” (FONTES, 1955. p. 28).
O sergipano mostra uma postura divergente com a que tinha enquanto diretor do DIP,
questionando o rompimento de relações entre o Brasil e a União Soviética. Em outro ponto
chama à atenção para a ameaça às riquezas da América Latina, analisando o contexto e
projetando os desdobramentos políticos futuros. Quatro à situação interna, ele já atenta para uma
futura crise de representações políticas futuras, que poderá levar o país a um novo regime
ditatorial. Aponta graves problemas de distribuição de renda e o baixo poder aquisitivo das
populações brasileiras. Compreendia a política de seu tempo como a “política de improvisação,
da incompetência e do descuido”.
Neste primeiro ano de Senado, tratou de questões relacionadas ao problema da sucessão
presidencial, da política externa, das relações econômicas internacionais, da situação das
camadas pobres do Brasil e as relações do Brasil na América do Sul. No ano de 1956 esteve
concentrado em tratar da política internacional e dos aspectos econômicos da região Nordeste.
O segundo ensaio, Uma Política de Preconceitos (1957) é dividido em duas partes:
Compasso do Mundo e Terra de Perdição. A primeira parte traz uma análise da Guerra Fria, do
contexto como um momento de acontecimentos e tenso de expectativas. Faz uma abordagem
interessante com relação ao crescimento do movimento comunista pelo mundo e admite a
existência de estados socialistas e capitalistas, entendendo que “o conflito ideológico transmuta-
se num duelo econômico”.
A segunda parte faz uma abordagem, com relação ao crescimento da economia dos países
subdesenvolvidos no pós-guerra e as desigualdades econômicas presentes nesses países. Chama
à atenção para o Nordeste analisando a questão da seca, imigração, subemprego e transferência
de capitais.
Nos pronunciamentos do ano de 1958 trata dos problemas sociais do Brasil e do Mundo,
das funções do vice-presidente da República, da disparidade do progresso técnico cientifico e do
progresso populacional.
O texto de Política, Petróleo e População (1958) apresenta um de seus mais profundos
estudos sobre a realidade política brasileira no período. Demonstra um conhecimento apurado
com relação à Constituição Brasileira sugerindo possíveis revisões, levando em consideração que
a forma como estava disposta levava a uma desorganização administrativa. Neste ponto, analisa
questões como: a eleição e a função de vice-presidente, a reforma constitucional, a falta de
funcionalidade dos partidos, que só se fazem presentes nas eleições, a falta de representatividade
do povo, a questão do petróleo e os problemas sociais que afetam a população.
Nos anos de 1959 e 1960 os discursos foram permeados de assuntos relacionados à
atuação do Presidente da República, falou acerca da operação pan-americana, teceu
considerações de ordem política, econômica e financeira do continente africano, apresentou a
obra de Gilberto Freyre, fez críticas aos problemas sociais do Brasil e chamou atenção para os
direitos humanos do povo. Os pronunciamentos do ano de 1961 apresentam um novo quadro de
arrumação política pela chegada do presidente Jânio Quadros.
Em Missão ou Demissão (1961), Lourival Fontes continua seus debates políticos, no que
se refere às questões nacionais e internacionais. Essa interpretação denota que sua experiência no
que compete às questões internacionais foi resultado do contato que teve com o mundo
diplomático, quando foi embaixador do Brasil no México e no Canadá. Além de tudo, ele ainda
faz um estudo da obra sociológica de Gilberto Freyre. Tece um panorama econômico, social e
financeiro do país. Suas argumentações revelam um intelectual, que tem uma aprofundada
observação política do seu contexto. Ele revela problemas que afetam a sociedade brasileira,
indicando possíveis caminhos de evolução.
Nos dois últimos anos de mandato (1962 e 1963) centrava suas argumentações nos
debates sobre a instabilidade política do país, mantendo-se a favor que João Goulart assumisse os
plenos poderes presidenciais. Como foi demonstrado anteriormente, este era um momento de
grande instabilidade política. Manter-se a favor de que João Goulart assumisse o poder de forma
plena era uma posição complicada perante as configurações políticas da época.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Lourival Fontes controlou os meios de comunicação de massa, sua atuação, enquanto


diretor do DIP, e sua orientação ideológica refletiram-se para a censura. Contudo, a atuação de
Fontes não se limita apenas à promoção da censura. Sendo um grande administrador, soube
produzir meios para orientar ideologicamente as massas: criou jornais, revistas e programas de
rádio, além de ter atraído outros intelectuais para trabalhar em prol dessa política, pois
reconhecia a importância deles para produção e condução de informações que legitimassem o
governo.
Enquanto diretor do DIP fez com que o órgão promovesse suas ações de forma eficaz.
Conduziu com mão-de-ferro um departamento que era o ponto cerne de uma estrutura e
configuração estatal que não podia ruir, desmoronando mais tarde por conta de sua própria
ideologia, que foi contestada pelas esferas internacionais da época. Durante a permanência de
Lourival no DIP, o órgão teve atuação satisfatória.
Na direção oposta, no Senado, apresentou um postura amplamente democrática, e por
vezes socialista. Suas interpretações frente a entraves políticos como a permanência de Jânio
Quadros na presidência denotam uma mudança ideológica. Foi um político instrumentalizado de
toda uma construção intelectual, que possibilitou a produção de ensaios em que analisou a
realidade social brasileira. Sendo que, o desvelar destes ensaios propõe repensar Lourival Fontes
como um político de posições difíceis para o período.
Foi um intelectual observador dos fenômenos políticos e sociais do seu contexto. Um
homem atualizado com temas que o cercava, e sabia como poucos adequar-se às situações que
lhe eram impostas.
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