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NACIONALISMO E FASCISMO
BOA VISTA
2022
INTRODUÇÃO
Ao decorrer deste, vamos mecionar sua aceitaçao e a fusao do fascismo que antes
foi imposto de forma excessiva e visto de forma centralizada sem questionamentos
quaisquer que fossem feitos para contornar a situaçao de posiçao autoritária. Para origem do
fascismo no Brasil iniciou-se com o nacionalismo que foi executado de modo exacerbado,
na qual gerou um tipo de fascismo nos anos de 1930 com o início do governo provisório até
1945, ano de sua renúncia. As rupturas na sociedade existentes são de aspectos ilustres para
o desenvolvimento da sociedade atual, visto que para título de lembrança no regime de
governo fascista a sociedade não tem vez de expor suas opinioes e seus questionamentos
em desfavor ao governo que se estabelece desta forma, sendo comparada se assim fizer com
um rival e inimigo do governo atuante.
O nacionalismo e a ideia de nação que nele se funda, e por ele se orienta, não são
fenômenos puramente objetivos, que se processem a despeito da consciência dos
protagonistas e dependam, apenas, do curso objetivo da história. (JAGUARIBE
2013, p. 20)
1.1 NACIONALISMO
O autor Hobsbawm utiliza como hipótese inicial a nação como um corpo de indivíduos,
“suficientemente grande”, que se consideram membros desta nação (HOBSBAWM, 1990:17).
Ao apresentar o seu conceito de nacionalismo, define-o como um princípio que concebe a
unidade política e nacional como sendo congruentes (HOBSBAWM, 1990:18), desse modo, o
nacionalismo seria o reconhecimento de um dever político para com uma nação (está já
existente ou não) a qual o indivíduo enxerga-se como participante.
Além das condições históricas, a nação é determinada por condições sociais. Não
arbitrariamente, mas em virtude de determinadas transformações econômico-sociais
e para atender e salvaguardar interesses decorrentes dessas transformações é que se
constituem em nações comunidades que anteriormente se achavam organizadas em
forma diversa. E como as coletividades que se integram em nação, qualquer que
fosse a sua forma prévia de organização, viviam em determinado território, as
condições geográficas intervêm como terceiro fator objetivo condicionante da
formação das nacionalidades. Ter-se-á ocasião, mais adiante, de examinar as causas
que conduzem à formação de nações. (JAGUARIBE, 2013, P. 26)
2. FASCISMO
Outro fator relevante é que costumeiramente o regime fascista é apontado como o responsável
pela utilização das expressões “totalitário” e “totalitarismo”. (GAMBA, 2022, p. 206)
O Estado é criador exclusivo do direito e da moral; os homens não têm mais do que
o direito que o Estado lhes concede; o Estado é personificado no partido fascista, e
este não encontra limites morais ou materiais à sua autoridade; todos os cidadãos e
seus bens lhe pertencem; os opositores são considerados como traidores e sujeitos à
justiça que é controlada pelo órgão executivo. (NETO e MALUF, 2019, p. 173)
2.1 CONTEXTO HISTÓRICO
Ele se define tanto pelo que nega, como pelo que apoia: é antimoderno,
antirracional, antidemocrático e veementemente anticomunista. É também
antiliberal, já que nega a significação dos direitos individuais, esperando que os
cidadãos funcionem em uníssono, de maneira corporativa, para a glória do Estado.
(BONAVIDES, 2002, p.153)
Para Gamba a compreensão a época para os Italianos a expressão tinha visão e sentido
positivo de total dedicação ao Fascismo e com a perspectiva de que seus programas
envolvidos nesse novo regime iriam produzir uma nova Itália, também uma nova civilização e
um novo tipo de humanidade.
O Brasil teve também o seu Estado Novo, imposto por um golpe de Estado do então
Presidente da República, Getúlio Vargas, com o apoio das forças armadas, fazia contribuição
ao Partido Integralista, que pregava uma doutrina totalitária e nacionalista e pugnava pelo
Estado forte, Getúlio Vargas elaborou e acordou ao País a Constituição de 10 de novembro de
1937, que fundamentava nos princípios básicos: fortalecimento do Executivo; competência
para expedir Decretos-leis; eliminação das lutas internas e dos dissídios partidários;
orientação e coordenação da economia nacional pelo Estado; limitação dos direitos
individuais pelo bem público; proteção efetiva ao trabalho; nacionalização de certas
atividades e fontes de riqueza etc.
Não havia partidos políticos. A função legislativa foi exercida exclusivamente pelo
Chefe do Governo. Os Estados componentes da federação perderam a sua
autonomia, sendo governados por interventores federais nomeados pelo ditador. Os
municípios foram administrados por prefeitos nomeados pelo interventor, sob a
supervisão de um departamento estadual. A imprensa escrita e falada foi submetida
a rigorosa censura. A ordem econômica foi controlada e policiada por agentes civis e
militares. (NETO e MALUF, 2019, p.186).
Foi uma organização estatal necessariamente forte para enfrentar a turbulência que a
crise internacional provocou e, ao mesmo tempo, para resolver os gravíssimos
problemas que vieram à tona e que ameaçavam subverter a paz e a segurança da
nação brasileira.
Em verdade, foi uma ditadura absorvente, usurpadora das tradições liberais do povo
brasileiro, mas teria sido um mal necessário. (NETO E MALUF, 2019, p. 187)
NACIONALISMO
Concluímos também que o nacionalismo teve suas concepções ligadas à identidade nacional,
definindo assim os laços culturais, a língua e a cultura considerando a formação de uma nação
como um estado independente; no entanto, impôs um sentimento de superioridade da própria
cultura e do próprio país em face de outros. Isso gerando grandes problemas de embates
interiores ao país, como racismo, xenofobia e discriminação com imigrantes, por exemplo.
FASCISMO
1 ONAVIDES, Paulo. Ciência Política. 10. ed. São Paulo: Malheiros, 2002.
2 Gamba, João. Teoria Geral do Estado e Ciência Política 2. ed. – Barueri [SP]: Atlas,
2022.
5 Maluf, Sahid. Teoria geral do Estado / atualizador Miguel Alfredo Malufe Neto – 35. ed.
São Paulo: Saraiva Educação, 2019.