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A Segunda Guerra Mundial foi um conflito de escala global que aconteceu entre 1939 e
1945 e ficou marcada por eventos como o Holocausto e o uso de bombas atômicas.
O Dia D foi um dos dias mais marcantes da Segunda Guerra Mundial e ocorreu em 6 de junho de 1944.
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A Segunda Guerra Mundial foi um conflito de proporções globais que aconteceu entre
1939 e 1945. Caracterizada como um conflito em estado de guerra total (no qual há
mobilização de todos os recursos para a guerra), a Segunda Guerra Mundial fez Aliados
e Eixo enfrentarem-se na Europa, África, Ásia e Oceania. Após seis anos de conflito,
mais de 60 milhões de pessoas morreram.
resumo sobre a Segunda Guerra Mundial
● A Segunda Guerra Mundial estendeu-se de 1939 até 1945.
● O conflitou resultou morte de 60 milhões a 70 milhões de pessoas, embora
existam estatísticas que sugiram que a guerra provocou mais que 70 milhões de
mortos.
● O estopim para a deflagração da guerra foi a invasão da Polônia pelos alemães
em 1º de setembro de 1939.
● A guerra iniciou-se na Europa, mas espalhou-se pela África, Ásia e Oceania e
contou com o envolvimento de nações de todos os continentes, inclusive o Brasil.
● Pode ser organizada em três fases distintas: a fase da supremacia alemã, a fase
em que as forças estavam equilibradas e a fase que marcou a derrota do Eixo.
● Os grupos que se enfrentaram na guerra foram:
○ os Aliados (Reino Unido, França, União Soviética e Estados Unidos) e
○ o Eixo (Alemanha, Itália e Japão).
● Esse conflito ficou marcado por uma série de acontecimentos impactantes, tais
como o Massacre de Katyn, o Holocausto, o Massacre de Babi Yar e o
lançamento das bombas atômicas sobre Hiroshima e Nagasaki.
● Teve fim oficialmente em 2 de setembro de 1945, quando os japoneses
assinaram um documento que reconhecia sua rendição incondicional aos
americanos (os nazistas renderam-se aos Aliados em maio de 1945).
Adolf Hitler e
Benito Mussolini eram os líderes da Alemanha e Itália, respectivamente. Ambas as nações pertenciam
ao Eixo.
Destruição
em Stalingrado causada pela batalha que aconteceu na cidade entre 1942 e 1943.
As tropas alemãs foram empurradas para fora da cidade e, sem autorização para
recuar, foram cercadas pelos soviéticos. Nesse momento, o exército, a indústria e a
economia alemã iniciaram seu colapso. Começava a recuperação dos Aliados na luta
contra os alemães. Outra batalha importante que selou o destino dos alemães na União
Soviética foi a batalha travada em Kursk, em 1943.
Nesse ano também (1943), britânicos e americanos ampliaram seus esforços na luta
contra os alemães. A partir dos esforços dos Estados Unidos e da Inglaterra, as tropas
alemãs foram expulsas do norte do continente africano. Depois, os Aliados debateram
a respeito das possibilidades de um ataque contra os alemães na Normandia. Esse
plano, no entanto, foi adiado, e americanos e britânicos optaram por invadir a Sicília.
No mapa,
podemos identificar as cinco praias designadas para o desembarque das tropas dos Aliados.
Uma consequência direta da derrota nas Ardenas foi a perda de territórios na Polônia,
quando os soviéticos conseguiram avançar do rio Vístula para o rio Oder e ficar à beira
da fronteira com a Alemanha. Além disso, os soviéticos avançaram pelo Leste Europeu,
conquistando locais como Budapeste (Hungria) e a Iugoslávia.
Em dezembro
de 1941, os japoneses atacaram os americanos de surpresa em Pearl Harbor, no Havaí.
O conflito na Ásia ficou marcado pela luta travada entre japoneses e americanos no que
também ficou conhecido como Guerra do Pacífico. Ao longo da década de 1930, o
Japão também manifestou intenções expansionistas baseado em um forte militarismo.
O resultado direto disso foi a Segunda Guerra Sino-Japonesa, conflito iniciado em 1937
que se fundiu com a Segunda Guerra Mundial e, portanto, só teve fim em 1945.
Antes mesmo do início da Segunda Guerra Mundial, os japoneses haviam participado
de uma batalha contra os soviéticos entre junho e agosto de 1939. A Batalha de
Khalkhin Gol, como ficou conhecida, foi travada basicamente por disputas territoriais
existentes entre japoneses e mongóis (apoiados pelos soviéticos).
Os japoneses foram derrotados nessa batalha, o que foi fundamental para o caminho
que os japoneses tomaram em seguida. Com a derrota nessa batalha, os japoneses
passaram a priorizar levar a guerra para o sul da Ásia, ou seja, para as colônias
europeias que ficavam no sudeste asiático, e contra os Estados Unidos.
● Bombas atômicas
Existe um debate intenso entre os historiadores a respeito da questão ética por trás do
lançamento dessas bombas sobre o Japão. Existem aqueles que defendem a hipótese
de que o lançamento foi apenas uma demonstração de força dos americanos e
totalmente desnecessário, tendo em vista a situação em que o Japão estava naquele
momento. Por outro lado, existem aqueles que afirmam que o lançamento foi
justificado dentro daquele cenário porque o Japão negava-se a se render, e a invasão
da ilha principal do Japão custaria a vida de milhares de soldados americanos.
Além disso, dentro do cenário de resistência dos japoneses até a morte, os americanos
não sabiam até quando o conflito se estenderia. Assim, o lançamento seria justificado
como ferramenta para forçar o fim da guerra.
Argumentos à parte, o lançamento das bombas atômicas foi um dos capítulos mais
tristes da história mundial. Os relatos narram toda a destruição e o horror que se
espalharam em 6 e 9 de agosto de 1945. Após o lançamento da segunda bomba, os
japoneses renderam-se incondicionalmente aos americanos.Para saber mais, leia:
Efeitos das bombas atômicas sobre Hiroshima e Nagasaki.
Consequências
Após a Segunda Guerra Mundial, o mundo passou por intensas e radicais
transformações. Logo após a guerra já estava predefinido o cenário que caracterizaria
o mundo pelas décadas seguintes: o da bipolarização do período da Guerra Fria. O
Leste Europeu foi ocupado pelas tropas do Exército Vermelho, e toda essa região ficou
sob a influência do comunismo soviético.
Após a Segunda Guerra, foram criados tribunais que julgaram os crimes de guerra
cometidos por alemães e japoneses. Pessoas que estiveram diretamente envolvidas
com o Holocausto e com os massacres cometidos pelo Japão na Ásia foram julgadas
no Tribunal Militar Internacional de Nuremberg e no Tribunal Internacional para o
Extremo Oriente.
Após o final da Segunda Guerra Mundial, foi criada a Organização das Nações Unidas,
conhecida como ONU e responsável pela manutenção da paz entre as nações. A
intenção de uma organização como a ONU é evitar que outro conflito como a Segunda
Guerra Mundial aconteça.
Por fim, uma consequência direta da bipolarização do mundo, com os soviéticos
representando um modelo e os americanos representando outro, foi a criação de um
plano de reconstrução da Europa Ocidental financiado pelos Estados Unidos: o Plano
Marshall.
Brasil Escola
Período entreguerras
Por Luisa Rita Cardoso
!
Ouça este artigo:
Referências:
HOBSBAWN, Eric. Era dos Extremos: O Breve Século XX (1914-1991).
São Paulo: Companhia das Letras. 2009.
https://www.suapesquisa.com/historia/periodo_entre_guerras.htm
O período Entre Guerras foi uma fase da História do século XX que vai do final da Primeira Guerra Mundial
até o início da Segunda Guerra Mundial, ou seja, entre 1918 a 1939. Este período foi marcado por vários
acontecimentos mundiais, que são de extrema importância para entendermos a História mundial dos anos
seguintes.
Tratado de Versalhes (1919): impôs várias sanções e restrições à Alemanha, tais como: perda de colônias
na África, entrega da região da Alsácia Lorena à França, limitação do exército alemão, pagamento de
indenização pelas perdas provocadas aos aliados.
Fascismo na Itália: os fascistas ganham força na Itália sob a liderança de Benito Mussolini. Em 1922,
ocorre a Marcha sobre Roma e os fascistas assumem o poder na Itália.
Entre 1919 e 1922, ocorreu a Guerra Greco-Turca, no contexto da divisão do Império Otomano, gerada por
disputa de território. O conflito foi vencido pela Turquia.
Em 1929, é assinado o Tratado de Latrão na Itália. Neste documento o papa Pio XI reconhece a Itália como
país e Mussolini concede ao Vaticano a soberania como Estado Independente.
Em 1929, ocorre a Quebra da Bolsa de Valores de Nova Iorque e a crise econômica afeta a economia de
vários países do mundo todo, inclusive a brasileira.
Nas eleições parlamentares alemãs de 1930, o Partido Nacional Socialista (nazista) torna-se o partido com
maior representação no Parlamento Alemão. Em 1933, Adolf Hitler torna-se chanceler da Alemanha e
começa a implantar o regime nazista na Alemanha e, futuramente nos países ocupados.
Ascensão nazista na Alemanha: importante fato histórico no período entre
guerras.
Em 1933, entra em vigor o “New Deal”, plano econômico criado pelo governo Roosevelt para tirar a
economia norte americana da recessão.
Em 1936, tem início a Guerra Civil Espanhola. No ano seguinte, aviões alemães bombardeiam a cidade
espanhola de Guernica. Era o apoio de Hitler aos franquistas contra os republicanos.
Em 1938, a Alemanha anexa a Áustria. No ano seguinte, a Polônia é invadida pela Alemanha. França e
Inglaterra declaram guerra à Alemanha. Começa a Segunda Guerra Mundial.
https://brasilescola.uol.com.br/historiag/regime-totalitario.htm
Fim das Guerra Civil Espanhola (1939): um dos principais fatos históricos do Período entre Guerras.
"Os regimes totalitários foram regimes políticos que existiram na primeira metade do século XX e
baseavam-se no totalitarismo, um sistema político fundamentado no controle absoluto de um partido ou de
um líder sobre toda nação. Dentro do sistema totalitarista, o líder ou o partido político detém amplos
poderes sobre a vida pública e privada e, assim, representam o Estado.
Os regimes totalitários baseavam-se em um forte militarismo, que servia muito para intimidar e calar as
vozes dissidentes. Junto do poder de intimidação, o totalitarismo apoiava-se em uma intensa propaganda
ideológica com o objetivo de doutrinar a população e ressaltar as supostas benfeitorias realizadas pelo
regime. Outra marca importante, muito em associação com o militarismo, era o terror. Dentro dos regimes
totalitários, o terror era utilizado para perseguir os opositores.
Acesse também: Neonazistas: uma nova ameaça que afeta a democracia atual
Após a Primeira Guerra, a destruição material e a quantidade de mortos tinham alcançado níveis sem
precedentes. Além disso, o desfecho do conflito havia deixado uma série de ressentimentos, o crescimento
do comunismo atemorizava as classes médias e altas da Europa Ocidental, e as crises econômicas
afetava a todos e levava países à falência.
Todos esses elementos levaram muitos a questionar as qualidades da democracia liberal e, com isso, o
autoritarismo passou a ser visto como a solução de todos os problemas que acometiam o mundo. Essa
defesa do autoritarismo fez com que inúmeras democracias ruíssem na Europa, e pouquíssimos países
conseguiram sustentar suas instituições políticas democráticas naquele período.
O termo “totalitarismo” surgiu na década de 1920 e foi criado, a princípio, para referir-se ao fascismo
italiano, o primeiro regime totalitarista que foi implantado. Foi a partir do sucesso do fascismo italiano é que
o fascismo conquistou força para espalhar-se como alternativa política em toda a Europa.
Características do totalitarismo
Os três grandes regimes totalitários da história foram o fascismo, o nazismo e o stalinismo. Esses foram os
grandes regimes totalitaristas do século XX, embora existam estudiosos que apontem a existência de
outros governos totalitaristas ao longo da história, como o Khmer Vermelho, que governou o Camboja de
1975 a 1979, e o atual regime da Coreia do Norte.
Apesar das diferenças ideológicas, existem algumas características em comum entre os três regimes
totalitários citados, mas é importante frisar que cada um dos regimes totalitários enfocados neste texto
possuíam características que eram peculiares a si exclusivamente. As características em comum eram:
Culto ao líder: o líder era reverenciado em todos os três regimes, e imagens deles eram espalhadas em
todo o país.
Censura: os meios de comunicação não podiam emitir opiniões que não fossem aprovadas pelo governo. A
existência de opositores também era proibida e eles eram calados à força.
Supressão dos partidos políticos: nos três regimes, somente existia o partido do governo. Todos os outros
eram proibidos.
Criação de inimigos internos e/ou externos: a retórica totalitária criava inimigos internos/externos, e o
combate a esses grupos justificavam a tomada de medidas extremamente autoritárias.
Acesse também: Crise de 1929: um dos momentos mais tensos no período entre as guerras mundias
Fascismo
O fascismo foi o primeiro movimento totalitário a ser implantado na Europa. Ocuparam o poder da Itália, em
1922, quando Benito Mussolini foi nomeado primeiro-ministro após a realização da Marcha sobre Roma. O
fascismo, por sua vez, surgiu em 1919 quando foi fundado os Grupos Italianos de Combate (Fasci Italiani
di Combattimento).
O fascismo foi o grande aliado do nazismo na Europa e, durante a Segunda Guerra Mundial, foi parte do
Eixo junto de alemães e japoneses. O regime fascista governou a Itália entre 1922 e 1945 e foi derrubado
do poder como resultado da derrota do Eixo, na Segunda Guerra.
Nazismo
Saudação nazista realizada durante os Jogos Olímpicos de 1936. A saudação era uma parte do culto ao
líder imposto pelos nazistas.¹
O nazismo surgiu na Alemanha, em 1919, com o nome de Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores
Alemães. Adolf Hitler foi um dos primeiros membros do partido e com o passar do tempo tornou-se líder do
partido. Atribui-se o crescimento de Hitler nos quadros do nazismo como resultado da sua capacidade de
mobilizar multidões a partir de sua capacidade retórica.
O nazismo ganhou força na Alemanha, ao longo da década de 1920, e o fortalecimento desse partido está
relacionado com a derrota do país na Primeira Guerra Mundial. A derrota espalhou uma sensação de que o
país havia sido vítima de um complô que forçou a rendição dos alemães. Além disso, a opinião na
sociedade alemã era de que o país tinha sido humilhado com os termos do Tratado de Versalhes.
A situação da Alemanha no pós-guerra, associada com a retórica nazista, empurrou muitas pessoas na
sociedade alemã para a defesa de medidas autoritárias. Com o crescimento do nazismo, as tropas de
assalto (SA) nazistas ganharam força e passaram perseguir os comunistas e social-democratas.
A ideologia nazista foi resumida por Adolf Hitler em seu livro escrito durante o período em que esteve preso
– o Mein Kampf. Um dos pilares da ideologia nazista era o antissemitismo, nome pelo qual conhecemos o
ódio contra os judeus. O antissemitismo era uma ideologia já difundida na sociedade alemã, desde o
século XIX, e foi explorado pelos nazistas.
Em consequência disso, os nazistas passaram a impor um expansionismo territorial, por isso invadiram e
anexaram a Áustria e a Checoslováquia. Quando invadiram a Polônia, em 1939, franceses e britânicos
declaram guerra aos alemães o que deu início à Segunda Guerra Mundial.
Leia também: Noite dos Cristais: o episódio que iniciou o aprisionamento em massa dos judeus
Stalinismo
O stalinismo foi o regime totalitário imposto durante o período em que a União Soviética foi governada por
Josef Stalin. Existe um debate entre historiadores sobre o caráter totalitário do stalinismo, uma vez que
existem historiadores que questionam essa classificação, embora grande parte dos historiadores concorde
que o stalinismo tenha sido totalitário.
Josef Stalin era um dos membros do alto escalão do governo soviético, mas acabou assumindo o poder do
país depois que Lênin morreu, em 1924. Em 1929, tornou-se o líder supremo da União Soviética e
governou o país de maneira totalitária até 1953, o ano de sua morte.
Uma das marcas do stalinismo foi o culto à imagem do líder tanto que quando Stalin morreu, em 1953, a
reação de muitos foi de assombro. Isso porque parte da sociedade soviética não conseguia imaginar o país
sem o líder no poder. Percebe-se que figura do líder e do Estado confundiram-se durante os anos do
stalinismo.
No stalinismo, outra marca muito evidente foi a perseguição de todos os opositores e todos aqueles que
eram entendidos como uma ameaça ao Estado. Muitos dos perseguidos eram torturados ou sumariamente
executados ou enviados para campos de trabalhos forçados, conhecidos como gulag. Até pessoas do
serviço público foram vítimas de Stalin durante os expurgos da década de 1930.
Um dos momentos mais conhecidos do stalinismo foi a coletivização das fazendas, que aconteceu na
década de 1930. Durante esse momento, os camponeses da União Soviética foram obrigados a
entregarem suas terras e posses para o Estado (propriedade privada eram proibidas no país). Os
camponeses também trabalhavam nessas terras e o que era produzido era entregue ao Estado por preços
baixos.
Acesse também: Conheça a história de uma das armas mais utilizadas em toda a humanidade
https://brasilescola.uol.com.br/historiag/crise29.htm
Crise de 1929
A Crise de 1929, ou Grande Depressão, foi o colapso do capitalismo e também do
liberalismo econômico. Ficou conhecida como uma crise de superprodução.
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A Crise de 1929, também conhecida como Grande Depressão, foi uma forte recessão
econômica que atingiu o capitalismo internacional no final da década de 1920. Marcou
a decadência do liberalismo econômico, naquele momento, e teve como causas a
superprodução e especulação financeira.
O que acontecia, como muitas vezes acontece nos booms de mercados livres, era que,
com os salários ficando para trás, os lucros cresceram desproporcionalmente, e os
prósperos obtiveram uma fatia maior do bolo nacional. Mas como a demanda da massa
não podia acompanhar a produtividade em rápido crescimento do sistema industrial
nos grandes dias de Henry Ford, o resultado foi superprodução e especulação. Isso, por
sua vez, provocou o colapso1.
A questão salarial que foi mencionada no trecho acima é muito importante para
entendermos uma das facetas da crise: a superprodução. Na década de 1920, a
indústria dos Estados Unidos expandiu-se e a produtividade do trabalhador aumentou.
Esse aumento na produção, no entanto, não foi acompanhado de aumentos salariais,
pois os salários permaneceram estagnados. Assim, o mercado não tive condições de
absorver a quantidade de mercadorias que eram produzidas (nem o mercado
americano nem outros países conseguiam absorver essas mercadorias). Isso abalou a
esperança de rápida prosperidade de muitos que tinham ações de empresas
americanas.
Separamos abaixo alguns dados que evidenciam o impacto da crise na economia dos
Estados Unidos:
Milhares de pessoas perderam instantaneamente todo seu patrimônio, uma vez que ele
estava investido em valores da especulação que haviam desaparecido com a quebra da
bolsa. Os efeitos da crise espalharam-se pelo mundo, por isso, a economia de diversos
países entrou em recessão, e o desemprego disparou mundo afora.
A situação era tão crítica que o desemprego alcançou níveis altíssimos nos seguintes
países:
● Grã-Bretanha: 23%
● Bélgica: 23%
● Suécia: 24%
● Áustria: 29%
● Noruega: 31%
● Dinamarca: 32%
● Alemanha: 44%
A maioria desses países teve dificuldade em reduzir esses índices mesmo após 1933.
Vale dizer também que esses dados nos dão uma pista do motivo pelo qual o fascismo
e os ideais de extrema-direita tiveram tanta repercussão nos quadros políticos da
Europa durante a década de 1930. Ao todo, o comércio internacional foi reduzido em
aproximadamente 1/3.
________________
*Todas as estatísticas utilizadas neste texto foram retiradas dos seguintes trabalhos e publicações:
FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: Edusp, 2013.
HOBSBAWM, Eric. Era dos Extremos: o breve século XX 1914-1991. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
MAZZUCCHELLI, Frederico. A crise em perspectiva: 1929 e 2008. Disponível aqui.
MARTINS, Luis Carlos dos Passos e KRILOW, Leticia Sabia Wermeier. A Crise de 1929 e seus reflexos no Brasil: a
repercussão do Crack na Bolsa de Nova York na imprensa brasileira. Disponível aqui.
ROSSINI, Gabriel Almeida Antunes. Crise de 1929. Disponível aqui.
Crise de 1929 atingiu economia e mudou a ordem política no Brasil. Disponível aqui.
1
HOBSBAWM, Eric. Era dos Extremos: o breve século XX 1914-1991. São Paulo: Companhia das Letras, 1995, p.
104.
19/08/2022
O daltonismo altera a percepção das cores, como o verde e o vermelho, e ele afeta entre 8 e 10% da
população mundial.
Pois é. Se você está lendo este artigo, provavelmente já ouviu falar ou até mesmo pode ser uma
pessoa que confunde as cores, correto? Quando isto acontece, pode indicar o daltonismo. Isso pode
acontecer mesmo quando você tem a acuidade visual perfeita. O nome desta anomalia que afeta a
visão, vem de John Dalton, o químico que descreveu em um artigo sua condição de daltônico ao
confundir as cores verde e vermelho.
DR. RICARDO GUIMARÃES, PRESIDENTE DO HOLHOS DE MINAS GERAIS, destaca que além da
anomalia genética, a perda da capacidade de distinguir as cores pode ser causada pelo
envelhecimento e degenerações oculares como a catarata, por danos ou disfunções no
processamento visual relacionados à retina.
Dr. Ricardo Guimarães, responde as 5 perguntas mais frequentes sobre daltonismo. Vamos
conferir?