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Política Internacional Contemporânea

Tema: Difusão dos governos de direita na sociedade internacional atual.

Pergunta: De que maneira os governos de direita tem ganhado destaque na sociedade


internacional?

Hipótese: Governos com ideologia de direita tem ganhado espaço na sociedade


internacional atual devido ao uso de discursos que pregam um messianismo revolucionário
que irá arrumar a “bagunça” dos países.

PRIMEIRA PÁGINA + INTRODUÇÃO + ABNT: Pedro (2 páginas)

DESENVOLVIMENTO:

1 Breve apresentação dos ideais dos governos de direita: abordar principalmente


questões nacionalistas: (1 página e meia)

Governos de direita e as questões nacionalistas

Os termos “direita” e “esquerda” surgiram no contexto da Revolução Francesa


(1789) para indicar posicionamentos políticos, quando a esquerda priorizava o igualitarismo
e a direita, a aristocracia. Aos poucos os termos foram associados ao liberalismo e
conservadorismo (BARBOSA; JEFFERSON, 2008). De acordo com Bobbio (1997), a
esquerda prioriza a igualdade e a direita, a liberdade; porém, são definições que variam
conforme o contexto e a conjuntura em que se inserem, permeando hoje o debate pós-
materialista que não se limita apenas às questões econômicas.

A onda neoconservadora, alt-right, “nova direita”, crescimento da extrema direita,


“trumpização” da política, populismos de direita e crise das esquerdas. Rótulos para
denominar a reorganização de grupos conservadores e/ou da direita radicalizada que tem
abrangência mundial e, como não poderia ser diferente, com fortes reflexos no Brasil
(SOLANO; ESTER). Nosso intuito é estudar a difusão dos governos de direita na sociedade
internacional atua, para compreender de que maneira os governos de direita tem ganhado
espaço na sociedade internacional.

No plano político, conservadores e reacionários historicamente se mantiveram no


campo ideológico da direita, resistindo a mudanças estruturais que levassem a perdas de
poder econômico e político. Já reformistas, socialistas e comunistas se colocaram em
frentes comuns de defesa da democracia política e/ou do projeto civilizatório da
modernidade. Essa mobilidade conjuntural num campo político mais amplo, marcada
especialmente por coalizões políticas e/ou partidárias, contribui para dificultar a delimitação
precisa entre um e outro campo ideológico, gerando polêmicas analíticas (BORRI,
Giovanna).

No Brasil essa dificuldade é ainda maior, dada as características de nossa formação


sócio-histórica marcada pela colonização, herança patrimonialista, escravismo prolongado,
coronelista e conservadora das elites. No contexto contemporâneo, investe-se na
despolitização da vida pública e na recusa da validade ideológica da definição de esquerda
e direita na política. Contribuem para essa despolitização a derrocada do socialismo
soviético, o atual estágio de acumulação do capital e a ideologia pós-moderna (BORRI,
Giovanna).

Esta última recusando a centralidade do trabalho na vida social, os valores


universais e insistindo na perspectiva subjetivista e contingencial de análise da realidade.
Partidos, movimentos e políticos profissionais vinculados ao ideário burguês, portanto, aos
interesses dominantes que os situam no campo da direita, de acordo com Barbosa (2008),
recusam tal associação diante da crítica contundente da esquerda revolucionária sobre os
limites da ordem do capital para realizar a igualdade e a emancipação humanas.

“O nacionalismo constituiu um componente


fundamental das ideologias de direita. Partindo da idéia do
darwinismo social e fundamentados em visões organicistas
da sociedade os nacionalismos de direita exerceram uma
violenta, xenófoba, e elitista exclusão aos antípodas de seus
respectivos projetos de Estado. Dessa forma, os
nacionalismos de direita bem se adequaram à sustentação
da sociedade de classes, já que vêem a luta de classes como
uma doença do corpo social condicionada pelo individualismo
liberal e fomentada pelo socialismo.” (BARBOSA, Jefferson)
Como extensão desta visão orgânica, os nacionalismos de direita enalteceram a
hierarquização das sociedades no intento da construção de um projeto de Estado
“genuinamente nacional”. E, no contexto da ascensão das ideologias chauvinistas que
marcaram a primeira metade do século XX, os integralistas foram na América Latina a mais
expressiva organização política de massas portadora de um projeto político aproximado em
aspectos ideológicos e organizacionais das potências do Eixo sob o comando do Fascismo
e o Nazismo (BARBOSA, Jefferson). No contexto internacional contemporâneo de denúncia
de atuação de antigos e novos grupos portadores de valores intolerantes, marcados pela
discriminação racial, a homofobia e o discurso contra imigrantes.

2 Contraposição ao tópico anterior, apresentando os ideais de esquerda e citando a


onda rosa que aconteceu no mundo, principalmente na América Latina: (1 página e
meia) Luana

2. Ideais de esquerda e sua influência no fenômeno da Onda Rosa

Em um esforço para definir o entendimento da esquerda política de uma forma geral, Silva
(2014) chegou à seguinte conceituação:

“A esquerda é o espectro ideológico que pretende empoderar grupos sub-representados


nas esferas de poder” (SILVA, 2014)

Na perspectiva do indivíduo, porém, Bobbio conclui o seguinte:

“(...) o homem de esquerda (...) é aquele que pretende, acima de qualquer outra coisa,
libertar seus semelhantes das cadeias a eles impostas pelos privilégios de raça, casta,
classe etc.” (BOBBIO, Norberto. Direita e Esquerda: razões e significados de uma distinção
política. São Paulo: Editora Unesp, 1995, p.97)

Nesse sentido, podemos dizer que a esquerda promove a valorização de indivíduos


altruístas e empenhados em se conformar com a coletividade. A segurança social deve ser
oferecida pela sociedade, no que norteia o indivíduo, a despeito de suas ações ou qualquer
tipo de condição. A esquerda também promove a igualdade social, fazendo oposição a toda
e qualquer desigualdade por eles considerada injusta, especialmente a econômica. Além
disso, percebe a sociedade como um grupo comum com o dever de agir em prol de
indivíduos em desvantagem relativa em paralelo a outros que convivem em mesma
sociedade (MATTOS, 2018).
Tendo em vista as considerações feitas acima, podemos citar um movimento
preponderantemente de esquerda que se desenrolou na maior parte da América Latina em
meados da década de 90 até o início dos anos 2000, conhecido como “Onda Rosa”.

Esse fenômeno, que incidiu logo após a crise do modelo neoliberal na mesma região,
contou com vitórias eleitorais em série de partidos de esquerda (ou centro-esquerda),
conferindo ao mesmo um caráter inédito, visto as dificuldades da esquerda de se integrar ao
sistema político e ao jogo democrático, bem como as convulsões sociais que devastaram a
América Latina no século anterior tanto em nome das esquerdas quanto no combate a elas
(SILVA, 2010).

Entre outras razões, pode-se citar o anti neoliberalismo como um elemento chave para a
ascensão das esquerdas, mantendo seu caráter oposicionista e alternativo e atraindo votos
assim que o neoliberalismo na região começava a degringolar (SILVA, 2010).

Assim como a estrutura política em si é constituída por extremos (direita e esquerda) (vide
BOBBIO, 1995) os fenômenos via de regra seguem o mesmo caminho, com pesos e
medidas que ora beneficiam um, ora apartam outro, em um jogo de alternâncias de poder
sucessivos e contínuos.

3-Características dos principais partidos de direita ao redor do mundo.

Ao longo dos últimos anos tem acontecido uma tentativa de partidos de direita de
alcançar o poder em diversos países do mundo. No que diz respeito a Europa, é a primeira
vez, em quase 90 anos, que a extrema-direita alcança uma influência significativa na
política do continente.

De acordo com Michael Löwy, em seu artigo Conservadorismo e extrema-direita na


Europa e no Brasil, essa ascensão da direita está relacionada aos interesses da burguesia,
que atualmente são altamente favoráveis à globalização capitalista neoliberal e não estão
de acordo com o nacionalismo econômico. Além disso, o artigo reconhece que a esquerda
antifascista nos anos 1930 era muito mais forte do que nos dias atuais (LOWY, 2015)

É necessário, então, entender um pouco as características destes movimentos


europeus. Ainda de acordo com o artigo, a extrema direita europeia é diversificada, com
vários partidos, que variam entre sim. Alguns são abertamente neonazistas, como por
exemplo o Aurora Dourada na Grécia. Outros são forças burguesas muito bem integradas
ao jogo político institucional, a título de exemplo tem-se o partido UDC, na Suíça. Algo
comum a todos, de acordo com o autor, é sua oposição à globalização e também a
qualquer forma de unidade europeia. Para Lowy, todos carregam consigo xenofobia,
racismo, ódio a imigrantes e ciganos, islamofobia e anticomunismo. Para além, alguns
destes partidos são a favor de medidas autoritárias contra a insegurança, isto é, reprimir
fortemente através do uso da polícia, prisão e pena de morte (LOWY,2015).

Para Lowy (2015), apesar de todos os partidos de extrema direita europeus


compartilharem uma certa ideologia, a prática política entre eles não é igual. Há partidos
que permanecem, até o momento, fora do poder, como por exemplo a FN, da França.
Entretanto, há outros que têm participado do governo através de coalizões governamentais,
como o Partido da Liberdade da Áustria, e o Lega Nord, na Itália.
De acordo com Giovanna Borri (O GLOBO, 2014) os seis partidos de
direita mais votados na Europa são: Partido Popular Suíço,Partido Popular Dinamarquês,
Fidesz (na Hungria), Partido da Liberdade (na Áustria), Finns (Finlândia), Frente Nacional
da França. Esse partidos tentam formar coalizões para aumentar sua popularidade e seu
poder, centrando suas principais diretrizes em questões relacionadas principalmente a
imigração, fortalecimento do Estado e nacionalismo exacerbado.
Segundo o Pragmatismo Político, nos últimos anos, os países que elegeram
governantes populista de direita foram: Brasil, Áustria, Dinamarca, Estados Unidos,
Filipinas, Hungria, Itália, Noruega, Polônia, Suíça e Turquia. ( O GLOBO, 2014).

4 Analisar brevemente os discursos desses governantes, tentando identificar se


houveram discursos de ódio contra minorias e utilização de Fake News: (1 página e
meia)

4. Governo de direita e a relação com as minorias

A atual crise econômica permanece gerando efeitos no quadro político de diversos países
do mundo. O fortalecimento de partidos populistas ou de extrema direita ocorre devido à
grande insatisfação e falta de credibilidade nos governos de esquerda. Na Europa, a
oposição às políticas de imigração, conflitos sociais e a alta do desemprego, entre outros
fatores, intensificaram o crescimento dos ideais de direita. (CARNEIRO, 2016)

Na Áustria, o Partido Popular Austríaco (ÖVP) e o Partido da Liberdade da Áustria


(FPÖ) governam o país desde dezembro de 2017, a coalizão representa um dos
precursores da onda de partidos de extrema direita que temos atualmente. Tendo em vista
o posicionamento anti-imigração do governo, a Áustria enrijeceu políticas contra os
refugiados. Com isso, surgiram algumas acusações de que o ministro do interior, Hebert
Kickl do FPÖ, estava fazendo comentários de cunho nazista, haja vista que falou que os
refugiados, através de centros de serviço e infraestrutura, deveriam ser ‘concentrados’ em
um único lugar. Além disso, no partido FPÖ há grandes acusações de racismo e orientação
antissemita (oposição aos judeus). (KOKAY, 2018)

Na Itália, o partido de extrema direita, A Liga, e o partido antissistema Movimento


Cinco Estrelas (M5S) governam o país. Um dos vices, líder da Liga, Matteo Salvini, aparece
constantemente no noticiário político, devido aos ataques à União Europeia e aos
imigrantes. Em um de seus discursos, Matteo se referiu aos refugiados como "carne
humana", proibindo que navios de resgate tivessem a liberdade de atracar nos portos da
Itália. Na situação do comentário, o ministro havia recusado a entrada de um barco com
cerca de 220 migrantes resgatados na Líbia e os mandado para outro país por serem
"carne humana". (KOKAY, 2018)

Na Suíça, o Partido Popular Suíço (SVP) adota um discurso anti-imigrantista. Em


seu governo, o partido proibiu que as muçulmanas usassem o véu em locais públicos e
proibiu a construção de minaretes (torre alta, na qual se anunciam as cinco orações diárias)
em mesquitas - local de reza para o Islã. (KOKAY, 2018)

Com a ascensão do governo populista de direita, Partido Popular Dinamarquês (DF),


a tendência anti-imigração se fortaleceu com o enrijecimento das leis de migração e refúgio.
Com isso, o país adotou uma lei que exige os requerentes de refúgio a entregarem objetos
de valor para pagar a estadia dos mesmos no país. Além disso, as vestimentas
muçulmanas que cobriam o rosto foram proibidas em locais públicos. (KOKAY, 2018)

Nos EUA, o presidente Donald Trump segue um viés populista conservador e


nacionalista. Durante a campanha eleitoral, ele acusou alguns meios midiáticos de usarem
fake news. (KOKAY, 2018) As políticas do governo de Trump, são consideradas pela
Amnistia Internacional como discriminatórias, haja vista que seu governo veta viajantes de
países islâmicos, suspende visto temporário de populações afetadas por violência e
desastres naturais, reduz o abrigo para refugiados e corta verbas de ajuda humanitária no
mundo. (FOLHA DE S. PAULO, 2017)

No Brasil, o candidato recém eleito à presidência, Jair Bolsonaro, não oferece apoio
às minorias. O mesmo é contra as reivindicações de igualdade racial e sexual. Além disso,
defende que o Estado não deve ser laico, mas cristão, de modo que quem não for a favor
de tal, se mudasse do país. Seus discursos também ofendem os negros e as mulheres e
vão contra diversos direitos trabalhistas. Além disso, Bolsonaro se mostra contra as
reservas indígenas e à ajuda aos venezuelanos que, recentemente, estão migrando para o
Brasil. (MESSENBERG, 2017)

Tendo em vista as declarações dos governantes dos países analisados, pode-se


perceber que o fortalecimento dos governos de direita, também influenciam no aumento da
rigidez nas leis que desfavorecem grupos minoritários, principalmente quando se trata de
imigrantes.

Referências

CARNEIRO, Emanuel. Extrema-direita na Europa ameaça a tolerância. JN Direito. 2016.


Disponível em: <https://www.jn.pt/mundo/interior/a-europa-esta-perigosa-para-a-tolerancia-
5438478.html> Acesso em: novembro 2018

KOKAY, Érika. Onde o populismo de direita está no poder no mundo. DW 2018. Disponível
em: <https://www.dw.com/pt-br/onde-o-populismo-de-direita-est%C3%A1-no-poder-no-
mundo/a-46065697> Acesso em: novembro 2018

MESSENBERG, Débora. A direita que saiu do armário: a cosmovisão dos formadores de


opinião dos manifestantes de direita brasileiros. Revista Sociedade e Estado – Volume 32,
Número 3. 2017. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/se/v32n3/0102-6992-se-32-03-
621.pdf> Acesso em: novembro 2018.

FOLHA DE S. PAULO. Discurso de ódio passa à prática, diz Anistia Internacional. Mundo.
UOL. 2017. Disponível em: <https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2018/02/discurso-de-
odio-passa-a-pratica-diz-anistia-internacional.shtml> Acesso em: novembro 2018

5 Verificar, indo ao encontro do ponto 4, como esse tipo de discurso influencia


grande parcela da sociedade: (1 página).

5. Os discursos políticos e a influência sobre a sociedade

Atualmente, os discursos políticos fazem um contato direto sobre as ideias de quem


discursa com sua plateia através de um meio: a mídia. A mídia é o meio pelo qual os
eleitores têm acesso aos discursos dos políticos e o aumento do poder de alcance gerado
pelos meios midiáticos é essencial para uma campanha política que queira causar impacto
sobre a sociedade (FERNANDES; PHILIPPSEN, 2012). Entender isso faz com que fique
claro o interesse dos políticos em querer participar o máximo do tempo possível no
programa de propaganda eleitoral, nos debates, etc. No entanto, as redes sociais têm
tomado cada vez mais o espaço, fazendo com que isso seja cada vez mais decisivo nas
campanhas.

“O discurso político faz parte das campanhas políticas, constituído de


argumentações fortemente persuasivas, com o intuito de tornar coletivas ideias e
pensamentos” (FERNANDES; PHILIPPSEN, 2012, p. 185). O fato desses discursos
fazerem com que as ideias contidas neles sejam coletivas garante um compartilhamento de
ideias por parte do político e população em geral. Assim, a partir do momento em que os
agentes (ouvintes) passam a concordar com o que está sendo falado, aquelas ideias
também passam a ser algo que molda o seu pensamento e, consequentemente, as suas
ações.

Mas, como o fato de os ouvintes concordarem com as ideias faz com que as
mesmas passem a ser parte do pensamento deles? É possível afirmar que os discursos
políticos almejam construir “verdades”. A ideia é que, a partir do momento que o discurso se
torna uma verdade para os ouvintes, eles irão acreditar e concordar naquilo que está sendo
falado, fazendo com que o voto seja uma consequência. Nesse caso, a repetição de
discursos acaba moldando a maneira das pessoas de enxergarem a realidade em que
vivem, construindo um conjunto de “verdades” para quem começa a compartilhar daquelas
ideias contidas nas falas (FERNANDES; PHILIPPSEN, 2012).

É através desses mecanismos que os governos de extrema direita conseguem


ganhar força dentro das sociedades. Ou seja, a repetição de discursos de ódio persuasivos
que tendem a dar prioridade para o mercado e menos para as questões sociais passam a
ser ideias compartilhadas pela população, o que garante com que esses políticos entrem no
poder, assim como faz com que a população comece a compartilhar de tais ideais.

CONSIDERAÇÕES FINAIS (observar se a hipótese está correta e se conseguimos


responder a pergunta. Concluir fazendo as amarras aos tópicos 3, 4 e 5) + SLIDES: (1
página)

Com este estudo pôde ser observado que o motivo pelo qual os partidos de direita
estão sendo elevados ao poder em países de extrema importância no espectro
internacional, é pelo fato de que essas populações estão se tornando mais preocupadas
com seu campo econômico, do que com o social. Governantes, da direita, que estão sendo
eleitos, estão disseminando ideais de que só eles podem fazer esses países prosperarem, e
que, para isso as minorias não são tão importantes, e que assim não devem ser tratadas
com igualdade, e muito menos terem programas de apoio à elas. Com a onda de refugiados
nos últimos anos, imigrantes estão sofrendo com esses ideais e valores que estão sendo
construídos, e repassados pela sociedade e principalmente pelo Estado.

Assim, a pergunta: “De que maneira os governos de direita tem ganhado destaque
na sociedade internacional?”, pode ser respondida através de todos os dados obtidos neste
estudo. Estes governos estão ganhando tamanho poder, pelo fato de estarem sendo vistos
como “salvadores”, e assim, precursores de políticas novas e necessárias, na visão da
população, que acaba sendo modelada através da disseminação de discursos via mídia.
Discursos estes que têm como foco o poder econômico, frente ao social, mostrando assim
também populações compostas por indivíduos que se vêem mais preocupados com eles
mesmos, do que com o bem comum de todos.

A hipótese apresentada neste trabalho, dessa forma, pode sim ser vista como
correta, e bem fundamentada, pelo fato que chegamos a conclusão de que os governantes
de direita estão subindo ao poder de países importantes ao longo do globo, pelo fato de que
os mesmos estão compartilhando com as populações a necessidade que elas têm de
prosperarem, e que para isso são necessárias ações e medidas mais conservadoras, e
menos “abertas” ao diferente e ao estrangeiro, mais nacionalista.

REFERÊNCIAS

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FERNANDES, Hanna Verônica da Silva; PHILIPSEN, Neusa Inês. O poder da


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