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… E vamos fugir pra longe

Do sinal triste da dor


Simbora, João Donato e Anastácia

ESTE MANIFESTO SE FAZ EM MEMÓRIA DE UM


FUTURO NO QUAL A MORTE NÃO SEJA MAIS SIGNO DE
PODER.

1. Anti-milícia
A Esquizoanálise é um movimento crítico-criativo de pensamento e

práticas formulado pelo filósofo Gilles Deleuze e pelo analista e ativista


político Félix Guattari na efervescência cultural e política do final dos anos
sessenta na Europa, do que decorre, entre seus muitos acontecimentos
históricos pelo mundo, a revolta estudantil e operária de Maio de 68 na
França. Com uma vasta obra (escrita em parceria e de maneira solo)
traduzida em todos os continentes, os autores produziram um pensamento
que transversaliza campos de saber e fazer como Filosofia, Psicanálise,
Política, Artes, Arquitetura, Geografia, Psiquiatria, Biologia, Matemática
etc.

Desde a sua proposição inaugural, marcada pela aparição da obra


conjunta O Anti-Édipo: capitalismo e esquizofrenia, a Esquizoanálise
contribuiu enormemente para a renovação das nossas interrogações éticas,
estéticas e políticas no que concerne à relação entre a produção desejante e
o produção social, demonstrando precisamente a indissociabilidade entre
o plano das relações de poder e da produção dos nosso modos de sentir,
pensar, agir, se relacionar, conviver e politizar nossa presença no mundo.
Tratando criticamente as relações entre desejo, capitalismo, inconsciente,
política e práticas de resistência, ela tem sido tomada como base
conceitual e metodológica para pesquisas e práticas de analistas,
professoras(es), artistas e militantes orientados pelo horizonte
micropolítico que a Esquizoanálise apresenta. Interferindo nos processos
de formação universitária em diversas áreas (artes, humanidades, saúde,
educação, etc.), a perspectiva esquizoanalítica consolidou seu papel na
sociedade brasileira marcando presença decisiva nos debates e ações de
luta democrática contra o regime ditatorial civil-empresarial-militar
(1964–1985), na luta antimanicomial, na consolidação de políticas
públicas de Saúde Mental e do Sistema Único de Saúde (SUS), nos mais
diversos espectros de defesa e formulação de Direitos Humanos, na justiça
restaurativa e no abolicionismo penal — para situar somente apenas as
implicações e posicionamentos ético-políticos mais recorrentes entre
seus(suas) investigadores(as) e praticantes.

D esde o golpe de 2016 e, mais intensamente, depois da eleição de Jair

Messias Bolsonaro, testemunhamos no Brasil a escalada de uma política


(ao mesmo tempo macro e micropolítica) fascistóide que se manifesta em
discursos e práticas reacionárias direcionadas sobretudo às minorias
sociais, raciais, de classe, gênero e sexualidade.

Dentre os infindáveis absurdos tramados e executados pela gestão


miliciana liderada por Bolsonaro, estão: a volta do país para o mapa da
fome; o altíssimo nível de desmatamento; as inúmeras invasões,
desapropriações, abusos e assassinato de povos indígenas; discursos de
eufemização e ridicularização de uma pandemia mortífera (inclusive
usando um humor perverso em relação a pessoas morrendo), denúncias de
corrupção na compra de vacinas e na administração das políticas públicas
de saúde, além de ter sido o principal vetor de desinformação sobre um
vírus que matou no país — apenas em números oficiais, sabidamente
subnotificados — mais de 665 mil pessoas. Sem falar no descalabro dos
semanais casos de corrupção envolvendo sua família (filhos, esposa, ex-
esposa) e seus ministros ao longo de todo o mandato.
Desde a época em que era vereador, Bolsonaro assumiu como único
propósito do uso da palavra em seus mandatos a propagação ininterrupta
do ódio e do escárnio mórbido, o que se atesta em seu elogio à tortura e à
morte como uma meta (seja para aqueles que considera criminosos, seja a
dos seus adversários políticos, a quem já ameaçou metralhar, seja das
vítimas da sua ingerência necropolítica em desastres climáticos, crimes
ambientais ou, como já foi dito, na pandemia da Covid-19).

Não bastasse todo este horror, sua vida pública empilha casos explícitos e
incontestáveis de machismo, racismo, lgbtqiafobia, intolerância religiosa e
à liberdade de imprensa que fizeram e continuarão fazendo parte do seu
antilegado político. Não menos importante, o incentivo ao porte e posse de
armas, com os discursos de ódio às comunidades tradicionais (sobretudo
indígenas e quilombolas), com sua permissividade ao ecocídio e a ação do
agronegócio e da mineração, os quais têm como marca as ações
truculentas e violentas contra biomas e povos originários. Para sermos
mais precisas(os), a existência de uma figura pública e política dessa
baixeza é apenas mais uma prova infeliz da anti-herança colonial,
genocidária e escravista que remonta à face mais mórbida da nossa
História, que não deixará de nascer nestas terras por cansaço. Ou
destruímos o ódio, ou ele nos manterá encurralados nessa impossibilidade
de presente que consiste em governar pela tristeza.

A demais, foram constantes as ameaças ao Estado Democrático de

Direito, com discursos de truculência e ameaças constantes direcionadas


às eleições e aos(às) ministros(as) do STF e TSE, com nítido tom de Golpe
de Estado subjacente. Esse cenário vem atiçando em seus seguidores
posturas declaradamente antidemocráticas inclusive com manifestações
de apoio à volta da Ditadura Militar, sobre a qual Bolsonaro afirmou que
errou por deixar vivas as vítimas de tortura (como a ex-presidente deposta
no Golpe de 2016, Dilma Rousseff, cujo torturador figura entre os ídolos
do atual presidente). Dizemos, ao contrário, que quem tem errado neste
sentido é a frágil convicção democrática do Brasil, além de não se haver
com sua história e memória, não cassou em ato flagrante o mandato de um
deputado fazendo apologia à tortura em plena Câmara de Deputados.

2. Guerra cultural x guerrilha micropolítica

“S em dúvida, o fascismo inventou o conceito de Estado

totalitário, mas não há por que definir o fascismo por uma noção
que ele próprio inventa: há Estados totalitários sem fascismo, do tipo
estalinista ou do tipo ditadura militar. O conceito de Estado totalitário só
vale para uma escala macropolítica, para uma segmentaridade dura e para
um modo especial de totalização e centralização. Mas o fascismo é
inseparável de focos moleculares, que pululam e saltam de um
ponto a outro, em interação, antes de ressoarem todos
juntos […]. Fascismo rural e fascismo de cidade ou de bairro,
fascismo jovem e fascismo ex-combatente, fascismo de
esquerda e de direita, de casal, de família, de escola ou de
repartição: cada fascismo se define por um microburaco negro, que vale
por si mesmo e comunica com os outros, antes de ressoar num grande
buraco negro central generalizado” (Gilles Deleuze e Félix Guattari, Mil
Platôs: capitalismo e esquizofrenia 2, vol. 3, São Paulo, Editora 34, 1996).
N o prefácio à edição norte-americana de O Anti-

Édipo (luminosamente subtitulado como “uma introdução à vida não


fascista”), o filósofo Michel Foucault pontuou que o maior inimigo deste
“livro de ética” de Deleuze e Guattari é o fascismo (não apenas o fascismo
de Estado, mas o microfascismo que habita os desejos e ações de pessoas,
grupos, famílias, organizações, coletivos, partidos, empresas, movimentos
políticos etc). Quando visamos o desgoverno Bolsonaro por este ângulo, a
eventual controvérsia terminológica (“trata-se de um governo fascista ou
não?”) deixa de ter sentido: se o que vivemos nos últimos anos não pode
ser nomeado como um laboratório fascista contemporâneo, se a palavra
não for adequada, será tão somente por ser insuficiente para um desastre
que tende do fascismo ao até então inimaginável pior. Sua política
reacionária, neoconservadora e promotora de ódio e morte às diferenças
(tornados não apenas adversários, mas inimigos a serem eliminados) se
constitui como um agenciamento de produção de microfascismo em seus
seguidores. O que a Esquizoanálise se contrapõe veementemente em sua
afirmação das realidades múltiplas e singulares, marcadas pela alegria
como afeto político e afirmação do direito de diferir. Ancorada no que
propõe como paradigma ético-estético-político, a Esquizoanálise afirma a
acolhida radical e generosa às diferenças e uma defesa inegociável da vida
enquanto potência, assumindo a capacidade subjetivante (vista não apenas
no sentido individual) de produzir realidades afirmativas na
inseparabilidade entre processos desejantes e sociais, além de uma
oposição ativa a todas as formas de opressão e captura.

Dessa forma, Bolsonaro e o bolsonarismo correspondem lamentavelmente


à imagem bruta do que a Esquizoanálise combate e confronta em todos os
planos do pensamento, do desejo e das práticas): o ódio, as opressões às
pluralidades, a moral depreciadora da vida livre, a paixão pela morte, a
redução do desejo à tirania e à “alegria dos homens tristes”, como bem
diria Valter A. Rodrigues (1948–2010). Ou, noutras palavras, a interdição
medonha dados processos revolucionários e de criação de realteridades,
como afirmaria cristalinamente Gregório Baremblitt (1936–2021), além
do microfascismo fantasiado de moral e bom costume.

Durante a campanha presidencial no primeiro turno, já foram registrados


ao menos dois homícidios praticados por apoiadores de Bolsonaro contra
eleitores do seu principal adversário no pleito, Luiz Inácio Lula da Silva;
paralelamente, uma houve uma tentativa de homicídio culminando em um
acidente fatal (que vitimou o próprio agressor), além de discursos
misóginos, xenofóbicos e racistas por parte do atual presidente, insuflando
o clima de “guerra cultural” propício à sua retórica do ódio, tão bem
analisada e explicitada pelo estudo admirável do professor João César de
Castro Rocha[1]. Além da necessidade da derrota de Bolsonaro nas urnas e
do combate ativo ao bolsonarismo enquanto desejo microfascista que
ainda permanecerá nos corpos e nos processos de subjetivação[2] do
nosso presente, consideramos fundamental colaborar como
pudermos para a construção e fortalecimento da frente ampla
em curso para derrotar Bolsonaro nas urnas!

Apesar de reconhecermos divergências e termos críticos a processos de


construção da candidatura e do programa político do ex-presidente Lula,
situamos que, no cenário atual, ele foi o candidato que apresentou
condições objetivas (com base na crescente das intenções de voto a seu
favor desde que se iniciaram as pesquisas eleitorais, até agora no segundo
turno) de vencer Bolsonaro nas eleições com maioria absoluta (50% +1) no
dia 30 de outubro.

Dito isso, propomos que o movimento esquizoanalítico


brasileiro, espalhado pelos muitos cantos do país em cenários
de ação que envolvem ensino, pesquisa e intervenções clínicas,
sociais e artísticas reitere explicitamente seu posicionamento
de oposição radical a Jair Messias Bolsonaro e à guerra cultural
bolsonarista, os quais representam um atentado não apenas às minorias
sociais, mas à própria vida enquanto diferença ilimitável.

Há exatos quarenta anos, em setembro de 1982, uma conversa

histórica entre Félix Guattari e Lula faria história por se tornar um


documento incontornável da memória política do processo de abertura
democrática inacabada no Brasil. Num jogo em que o analista francês
interroga o metalúrgico e sindicalista e, em contraturno, é também
interrogado por este que levará trinta anos para conseguir, após trapaças
parlamentares e midiáticas de toda ordem, se eleger como primeiro
presidente da república brasileira oriundo da classe operária, Guattari
interroga sobre o uso chantagista do que ali se intitulava “voto útil”. Na
ocasião, isso era utilizado para anular as chances de um sindicalista ser
eleito. Guattari pergunta a Lula o que ele pensa a respeito e a resposta é a
que se segue:

[…] a experiência de participação política de nosso povo ainda é muito


restrita. Ao longo de toda a nossa vida, e isso desde a proclamação da
República, temos sido tratados como massa de manobra. O povo
sempre foi induzido a acreditar que não existia para ele
nenhuma possibilidade de se autogovernar e que seria preciso
alguém que o dirigisse. Em segundo lugar, devido aos preconceitos
de classe existentes em nosso país. Muitos setores das camadas médias,
em particular as camadas médias altas, e o conjunto da burguesia
nacional consideram que a capacidade das pessoas é medida pela
quantidade de diplomas ou pelo acúmulo de renda que têm nos bancos,
ou por suas propriedades, seus títulos de comércio, etc. Uma das grandes
tarefas do PT é, precisamente, desmistificar este erro histórico,
segundo o qual nós só servimos para trabalhar. E provar que a
administração de um Estado não é uma questão técnica, mas sim
política. […] (Félix Guattari e Suely Rolnik, Micropolítica. Cartografias
do desejo. Petrópolis: Vozes, 2007).

A história da atual inversão de sinal do “voto de ocasião” (e nosso

papel nela) e das repercussões e compromissos que esta resposta de Lula


implica até hoje é uma tarefa a ser traçada e realizada criticamente por
todos(as) nós. Depois do 30 de outubro!

Certos(as) de que nossa resistência e atitude ética seguirão no plano macro


e micropolítico mesmo diante da eleição do presidente Lula nestes termos,
por acreditarmos na construção de uma sociedade inventiva e
subversivamente alegre, tendo como nosso horizonte favorecer as mínimas
possibilidades daquilo que Guattari tão bem soube chamar de revoluções
moleculares, assinamos esta carta evocando a uma atualíssima
conclamação deleuziana: um pouco de possível, senão sufocamos!
ASSINAM ESTE MANIFESTO:
1. Deivison Warlla Miranda Sales (Universidade Federal do
Piauí)
2. Eder Amaral (Psicólogo Clínico; Professor do Curso de Cinema
e Audiovisual e de Psicologia da Universidade Estadual do Sudoeste
da Bahia / Professor do Instituto Federal da Bahia)
3. Domenico Hur (Prof. de Psicologia — Universidade Federal de
Goiás -UFG)
4.Allan Kardec Garcêz de Sousa (Universidade Federal do
Maranhão)
5. Monique Araújo de Medeiros Brito (Docente Universidade
Federal Fluminense)
6. Maiâna Roque da Silva Maia (Professora EBTT, servidora
pública do IFMA /Estudante de doutorado em Filosofia da UFCar)
7.Jonathas Ferreira Santos
8.Cai Prado (Artista e Estudante de Psicologia / Universidade
Federal do Ceará)
9. Helmir Oliveira Rodrigues (Docente/Universidade Federal
de Sergipe campus Lagarto-SE)
10. Laura Moura Martins
11. Edilson da Paz Nascimento/ Klinica e Educação
12. Anderson Santos / Psicologia / Universidade Federal de São
Paulo (UNIFESP)
13. Marcio José de Araujo Costa (Psicanalista/Professor do
Departamento de Psicologia da Universidade Federal do Maranhão
— UFMA)
14. Leif Grünewald (Universidade do Estado do Pará)
15. Heitor Sousa de Sales / Estudante / UFMA — Universidade
Federal do Maranhão
16. Alfredo Martin. Psicólogo, professor universitário
17. Julia Mariana Barboza Gambetta. Psicóloga
18. Luigi Silvino D Andrea Psicólogo, Doutorando em Psicologia
pela PUC MINAS.
19. Thales Trevizani. Analista Clínico. Clinicarse
20. Rhayane Oliveira Lima, psicologia
21. Mayara Ruth Nishiyama Soares (Mestranda em Psicologia/
Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal
do Ceará)
22. Antonio Moraes Ferreira, Discente de Psicologia da
Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia
23. Helena Fares — Psicologia
24. Aline Ribeiro Nascimento — Psicologia/ UFF
25. Luiz Manoel Lopes (Professor adjunto de Filosofia/
Universidade Federal do Cariri UFCA)
26. Mariana Pelizer de Albuquerque. Psicóloga Clínica.
Integrante da PsicoCannabis — Rede Brasileira de Psicologia
especializada no uso medicinal/terapêutico da cannabis e seus
derivados.
27. Mariana Watanabe Barbosa/ Psicologia Clínica/
Universidade Estadual Paulista
28. Marcelo Moraes Moreira, Psicologo, Docente e
Coordenador do Curso de Psicologia da Faculdade Estácio de Belém
29. Leonardo Leite de Andrade / Psicologia / Centro
Universitário Estácio de Sergipe
30. Homero Pereira de Oliveira Junior / Psicólogo/ UFG
31. Luis Felipe Araujo dos Reis, Psicólogo — Universidade
Federal do Maranhão
32. Ana Karenina de Melo Arraes Amorim/Professora e
pesquisadora/ Universidade Federal do Rio Grande do Norte
33. Lais Barreto — Psicóloga
34. Renato Luiz Gonçalves de Oliveira/Esquizoanálise &
Análise Institucional/Mestrando especial no programa de pós-
graduação em Psicologia da UFRN.
35. Ivan Vicente da Silva/ Psicologia/ LPJ
36. Elis Teles Caetano Silva — Psicóloga
37. Olga Maria de Alencar/saúde coletiva/ enfermeira/
FESP/UECE
38. Ilana Côrtes dos Santos (Psicóloga Clínica / Universidade
Federal de Goiás)
39. Mayara Lima Ferreira da Silva — Psicóloga
40. Guilherme Augusto Souza Prado/Psicologia-UFDPar
41. Luiz Antonio Fuganti — Filosofia, clínica e educação- Escola
Nômade de Filosofia
42. Paulo Roberto Neves Pereira
43. Luciana Valéria Nogueira/educação/professora
44. Wellington Júnio Pugirá Teixeira / Psicologia clínica e da
educação / Secretaria Municipal de Educação de Santa Luzia/MG
45. Flávia de Bastos Ascenço Soares / Artes Cênicas /
Universidade Federal Fluminense
46. Ana Paula Silva Oliveira/ estudante de Psicologia/UNESP.
47. Larissa Silva da Conceição/ Psicóloga Clínica/ Universidade
Federal Fluminense
48. Júlia Monteiro Schenkel / Psicóloga, trabalhadora do SUS,
Doutoranda em Psicologia (UFRN)
49. Andressa Fragoso Pitombo
50. Rosane de L. S. Vianna ‘socióloga ‘ USP
51. Edicléia Plácido Soares Dança — UNESP / Cooperativa
Paulista de Dança
52. Milton Bicalho 53. Suely Rolnik — filósofa, escritora,
psicanalista, curadora, crítica de arte e da cultura e professora
titular da PUC-SP.
54. Andressa Almada Marinho Pontes/Psicóloga e professora
de Psicologia
55. Thayane Ferreira/Estudante de psicologia/edufor
56- Juliana Costa / Psicologia / Clínica
57- Jéssica Carolina Domingos/ Psicóloga Clínica
58- Thaís Sâmela Castro de Moraes; Psicóloga clínica em CAPS
álcool e drogas; mestranda em psicossociologia de comunidades e
ecologia social (EICOS/UFRJ)
59- João Paulo Barros — Professor Universidade Federal do
Ceará
60- Izabela Bueno / Produtora Executiva
61-Leticia Prates Dos Santos — PEDAGOGA- UFSM
62- Dominique de Almeida Silva Campos/ professora da rede
pública de Duque de Caxias/ Graduanda em Psicologia
(Unigranrio).
63- Manolo Kottwitz — psicologia social e artes / Conatus Klínica
Transdisciplinar
64- Aléxis J.X González/ Psicólogo Especialista em
Esquizoanálise: Clínica de Indivíduo, Grupos, Organizações e Redes
Sociais.
65- Thiago de Souza Santos, psicólogo CRP 13/7676
66-Tatiane Andrade/ Psicologa clínica e analista
comportamental /USP e ITCR
67- Patrícia Ayer/psicóloga/saúde mental SUS e
particular/professora colaboradora do Instituto Gregorio Baremblitt
68- Adriana Burlamaqui Saramago
69- Jéssica Tatiana felizardo [Esquizoanalista], pueta, cursando
o doutorado no PPGPsi (UFES)
70- Carlos Domingos Nigro / Arquiteto e Urbanista
71- Mirian Steinberg- Musicoterapeuta com mestrado em Artes
na Unesp / atuação clínica, social e educacional
72- Ana Carolina Martins, cineasta e educadora.
73- Rhuam Kennedy de Almeida Ramos — Psicanalista —
Esquizoanálise — Corpo Deleuzeano do Recife
74- Sirlene Brandão da Silva. Psicóloga Clínica atuante no SUS
há 25 anos tendo como filosofia atuante a esquizoanálise.
75- Janaína Pio de Almeida- Psicóloga- Mestra em Direitos
Humanos
76- Rackel Quintas / psicóloga, redutora de danos, mestranda
(Universidade de Pernambuco)
77- Danichi Hausen Mizoguchi / Professor e escritor
78- Maria Mônica Gomes Divino / Psicóloga Clínica,
Mestranda em Psicologia Social / UFMG
79- Victor Souza dos Santos/ Psicologia/ Univali
80- Cecília Coimbra — Psicóloga, professora aposentada da UFF
(vinculada ao programa de pós-graduação), fundadora e atual
membra da diretora colegiada do Grupo Tortura Nunca Mais do Rio
de Janeiro)
81- Ana Monteiro de Abreu — Médica e Analista
82 — Mônica de Oliveira Costa — professora UEA
83 — Allan Moreira Xavier — Docente / Formação de
professores / Universidade Federal do ABC
84 — Anderson Reis de Oliveira -Psicólogo da Saúde no SUS /
Mestrando em Psicologia pelo PPGP — UFPA
85 — Djailton Pereira da Cunha — Professor/ Universidade de
Pernambuco
86 — Antônio Vladimir Félix da Silva
87 — Francelino Eleuterio da Silva Junior — Administrador/
graduando de Psicologia / Universidade do Delta do Parnaíba —
UFDPAR
88 — Eloa Nogueira de Souza -Psicóloga/Mestranda do PPG em
Saúde Coletiva-UFF
89 — Rafael Guimarães — Universidade Federal de São João del
Rei
90 — Márcio Neman Nascimento — Professor do Curso de
Psicologia da Universidade Federal de Rondonópolis (UFR-MT))
91 — Margarete Aparecida Amorim — Instituto Gregorio
Baremblitt
92 — Bruno Gomes Honorato — Psicólogo Clínico e Social.
Especialista em Educação Política e Teoria Social. Grîme Psicologia
e Educação. Coletivo Clínicas de Encantamento. Porto Velho,
Rondônia, Amazônia.
93 — Nathalia Santos Noronha da Silva — escritora, psicóloga
e psicanalista
94 — Marcelo Ferreri — Psicologia UFS
95 — Lucio Flavio de Santana Gimenes — Professor e
Psicólogo
96 — Maria Fernanda Reis Queiroz — Estudante de Psicologia
— UniFACEF
97 — Aila Nava / Psicóloga
98 — Erik Marcelo da Silva Souza/ Psicólogo Clínico/ Corpo
Deleuzeano do Recife
99 — Amanda Carla Oliveira — Estudante de Psicologia UESB
100 — Frederico Dantas Vieira — Psicólogo Clínico e
Institucional, conselheiro do CRP-19, membro do Corpo Deleuziano
do Recife, poeta.
101 — Henrique Galhano Balieiro — Psicologo —
COPMIGRA/FENAMI
102 — Anna Luiza Trein — Psicóloga Clínica, Mestre em
Psicologia Social e Institucional pela UFGRS
103 — Bruna mailho Souza Franco/ aluna psicologia / UNIP
104 — Rodrigo de Oliveira Feitosa Vaz/Psicólogue
Clinique/Ator/performe/Escritor(e)
105 — Thayane S Aguiar / Psicóloga Clínica
106 — Alice De Marchi Pereira de Souza / Professora Adjunta
do Instituto de Psicologia da Universidade do Estado do Rio de
Janeiro / coordenadora da URDIR, Universidade, Resistência e
Direitos Humanos/UERJ
107 — Thais Lira França Adorno — psicóloga
108 — Luiz Estevão Moreira Paiva — Psicologia, Organizador
do Grupo de Estudos Pretos e Militante na Frente Mineira Drogas e
Direitos Humanos
109 — Jaime Sousa da Silva Junior — psicólogo clínico /
mestrando no Programa de pós graduação em Cultura e Sociedade-
PGCult/UFMA
110 — Thaísa Soares Silva
111 — Luisa Lirio Pela — Mestranda em psicologia —
Universidade Federal Fluminense
112 — Elizandra Pereira dos Santos — Psicóloga/ Fae Centro
Universitário
113 — Poli Nise Vykos, Terapeuta Corporal, Mãe e Travesti
114 — Argus Setembrino — Academia/ UCB-UFG-UFF
(estudante)
115 — Leonardo José de Alencar Mendes — Psicólogo e
Sanitarista
116 — Nedelka Solís Palma — docência/ UFOB
117 — Fernando Guzzo — Psicólogo Clínico/Psicocannabis.
118 — Ana Rita Queiroz Ferraz — Professora / Universidade
Estadual de Feira de Santana
119 — Elizabethe Cristina Fagundes de Souza — Professora
Titular Aposentada UFRN
120 — Tarini Suzan Maciel Gonçalves /Psicóloga /UFG
121 — Benivaldo do Nascimento Junior / Psicólogo /
122 — Tânia Marques — Educação/Mestranda UFRGS
123 — Carmem Cecília Magalhães — professora de História e
artista visual
124 — meliny bevacqua
125 — Manuella Camilo de Oliveira Guerra — cinema UNA-
BH / pós graduada em filosofia PUC RS / estudante de
esquizoanalise
126 — Pamela Caroline Cagnoni — Psicóloga Social atuante no
SUAS/treinanda no Ambgen/UNICAMP
127 — Sonia moreira de azevedo — acadêmico em psicologia
universidade de Vassouras
128 — Fernando Luiz Medeiros de Carvalho Junior/
Psicólogo e Sanitarista/ Território Livre Psicologia RJ
129 — Alexandre Romero/ Psicólogo e Professor/ (Mestrando
UNESP).
130 — André Pereira de Almeida — Psicanalista — Dr. em
Filosofia UFRJ
131 — Fabiana Mânica Martins — saúde coletiva / universidade
federal do Amazonas
132 — Sonia Moreira de Azevedo — Acadêmico
Psicologia/universidadesVassouras/forum Marica-RJ
133 — Paulo Cesar Toledo de Almeida — psicólogo, professor
na Universidade de Vassouras, campus Maricá
134 — Livia de Figueiredo Bello — Psicologia clínica /
Universidade Estadual Paulista
135 — Maristela Bonadeu
136 — Thiago Ferraz (Mestre em filosofia pela UFOP)
137 — Lúcia Helena da Silva — Filosofia/Mestranda
Universidade Federal de São João del-Rei_ MG
138 — Rodrigo de Oliveira Feitosa Vaz/Psicólogue
Clinique/Ator/Performer/Escritor (e)
139 — Amauri Ferreira / Professor
140 — Maurício Mangueira
141 — NILDA GUIMARAES ALVES — Educacao/UERJ
142 — Silvana Mendes Lima
143 — Marcelo Santana Ferreira — Professor de Psicologia
Social/ UFF
144 — Carla Freitas / Professora do Curso de Arquitetura e
Urbanismo/ Universidade Católica de Brasília
145 — Lucilia Caire Castelo Branco — Psicologa aposentada
146 — Lília Ferreira Lobo — psicóloga , professora
147 — Ondina Pena Pereira
148 — Mairy Aparecida Pereira Soares/ Professora
LIBRAS/Língua Portuguesa/Doutoranda Psicologia UCB
149 — Maria da Conceição Nascimento — Psicóloga
150 — Flávia Resende Guimarães — Psicóloga/Colaboradora
do Instituto Gregorio Baremblitt
151 — Pedro Henrique — Psicólogo
152 — Marcelo Apel — Educador Popular, Cientista
Social/Pastoral do Pescadores
153 — Alessandra Cristina de Paula — Psicologia Social
154 — José Rodrigues de Alvarenga Filho — Professor —
UFSJ
155 — Marilene Verthein — Psicologa. Professora aposentada da
UFF
156 — Maria da Conceição Castelo Branco Fontenele
Barreto — Psicóloga humanista, pós graduanda em Violência
Doméstica
157 — Jorge Marcio Pereira de Andrade — ativista psi defnet
158 — Aroldo Claro de Paiva — Artista de rua e Psicólogo
CRP05/66075 / UFF
159 — Katia Aguiar — psicóliga, professora associada do
departamento e da pós graduação em psicologia/UFF
160 — Diego Arthur Lima Pinheiro — Psicologia /
Universidade Estadual de Feira de Santana
161 — Diego Frank Marques Cavalcante — Semiótica,
Unifesspa
162 — Fátima Lobato Fernandes — Docente — Faculdade de
Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro- UERJ
163 — Laura Conti — estudante psi — Coletivo Negro Raiz de
Baobá
164 — Rogério Felipe S. Teixeira — Psicólogo e Professor/
UniBH e Instituto Gregorio Baremblitt
165 — Juliana Cordaro — artista e educadora
166 — Luiza de Freitas Guimarães Salles Martins —
Psicóloga e Mestranda/ EACH-USP
167 — Joana D’Arc Fernandes Ferraz — professora associada
do Departamento de Sociologia e do PPG em Sociologia
UFF/membro da diretoria colegiada do Grupo Tortura Nunca Mais
do Rio de Janeiro
168 — João Filipe Sebadelhe (Psicólogo Clínico — Universidade
Federal do Sul da Bahia)
169 — Pedro Lopes — Músico e Compositor / Estudante de
Filosofia-UFRJ
170 — Marcia Maria Coutinho de Oliveira — Psicóloga e
Docente do Centro Universitário UNA — Pouso Alegre (MG)
171 — Daniel Marcio Pereira Melo — Psicólogo Clínico e
Professor Convidado da Escola de Saúde de Pós-graduação da
Universidade de Fortaleza-UNIFOR, Diretor do Instituto Intentio de
Psicologia Fenomenológica, Arte e Literatura.
172 — João Ferreira — psicólogo, professor associado do depto.
de psicologia social e da pós-graduação em psicologia/UFRJ
173 — Luiz Roberto Silva — Professor Universitário, Clinico
Psicanalista, Neurocientista, ChancelervInternaciobal da Paz-ONU
174 — Camilla Fernandes Marques — Psicóloga clínica
175 — Thereza Arlinda Hughes Guerreiro Costa — Psicóloga
e Docente Aposentada pela UEFS — CRP/03–111
176 — Fernando H. Yonezawa — Educação / Clínica
177 — Danielle Rosa Nascimento / Psicanalísta com foco em
Esquizoanálise, organizadora do Affektus.
178 — Marcius Gilberto de Melo/ Design de Interior
179 — Kenia Soares Maia/ Psicóloga e Professora/ PUC-Rio
180 — Bruna Pinna/psicologa clínica/
181 — Núncio Antônio Araújo Sól / médico
182 — Kleber J. Matos Lopes — professor. Departamento de
Psicologia da UFS
183 — Juliana Oliveira Santos / Psicologia / Universidade
Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB)
184 — Carolina Ghirello Pires/ psicóloga
185 — Amanda Dourado Curcio / Estudante de Psicologia /
Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB)
186 — Bruna Ramos Leite/ Psicologia / Universidade Estadual
do Sudoeste da Bahia
187 — Marcus Henrique Pereira Melo/Estudante de
Psicologia/ UESB
188 — Liliana da Escóssia/Psicologia/UFS
189 — Angélica Mascarenhas Brandão — estudante de
psicologia/ UESB.
190 — Zelma Borges de Souza/ Psicologia clínica
191 — Edilson da Paz — Psicólogo Clínico e Escolar
192 — Raffaela Pastore — Produtora Cultural / SITIOM
193 — Antônio Alex Pereira de Sousa (Professor de Filosofia
na SEDUC/CE e doutorando em Filosofia UFC)
194 — Edilson de Jesus Santos -Estudante de
Psicologia/Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB)
195 — Robert Santos do Carmo — psicólogo, psicanalista,
redutor de danos e doutorando em educação pela UFS.
196 — Dandara Mota da Silva — Psicóloga clínica e
pesquisadora/ Mestranda PPGP-UFRJ
197 — Roque Luíz Argolo Souza — Psicólogo / Professor
198 — Sandra Raquel Santos de Oliveira — professora de
Psicologia Social e Política/Universidade Federal de Sergipe
199 — Rodrigo Fraletti Natal — Psicólogo/ UFF Rio das Ostras
200 — Beatriz Franco Capuano — Psicóloga/CRP-06/175994
201— Dulcineia Seabra Psicóloga Clinica/ Psicóloga
aposentada do Departamento de Ações Socioeducativas-RJ
202 — Beatriz Franco Capuano/Psicóloga/CRP-06/175994
203 — Katiuscia Kelly de Andrade
204 — Marconi Moura Fernandes/ Psicólogo clínico e institucional
/ saúde pública
205 — Carolina Gomes Dias Ferreira / Psicóloga clínica e
educadora de Yoga / UFF
206 — Mario Morel/ psicólogo clínico
207 — Indianara Maria Fernandes Ferreira / Psicóloga
208 — Flavia Helena Miranda de Araújo Freire / Psicóloga,
Professora da UFF de Volta Redonda/RJ
209 — John Elton Costa dos Santos, psicólogo, UFRN
210 — Clarissa Sant’Anna psicóloga
211— Antonio Leonardo Figueiredo Calou — Sociólogo e
Analista — Doutorando em Psicologia (UFRN)
212 — Camila Ribeiro de Oliveira — Mestranda de
Psicologia/Universidade Federal do Ceará
213 — Maicon Barbosa / Professor de Psicologia / Universidade
Federal Fluminense
214 — Tacyanna Carvalho — Psicóloga CRP 21/01949 Servidora
Pública
215 — Carlos Eduardo Silva Feitosa /Psicólogo, doutorando
pesquisador / UFRN
216 — Julia Minossi Munhoz — Psicóloga clínica e professora
217— Camila Raquel de Almeida Rosa (Psicóloga)
218- Charles Roosevelt Almeida Vasconcelos — Medico e
esquizoanalista — Universidade Federal do Pará
219- Manoela Maria Valério- psicóloga e docente
220 — Bruno Gama Professor Adjunto do Departamento de
Psicologia da Universidade Federal de Sergipe (UFS)
221-André Feliphe Jales Coutinho/Psicólogo/CAPS i de
Parnamirim*
222- Alyne Vieira Lima. Terapeuta Ocupacional.
Esquizoanalista.
223- André Luiz Mandarino Borges — Psicólogo Clinico e
professor de Psicologia da UNINASSAU Aracaju. (CRP19/0565)
Conselheiro do CRP19
224 — Alessandra Efrem Psicóloga TAE UFJFGV
225- Flávia Cristina Silveira Lemos — UFPA
226- Tulíola Almeida de Souza Lima. Secretaria Municipal de
Saúde de Belo Horizonte.
227- Carolina Licks Carvalho - Psicóloga clínica e
pesquisadora – UFRJ
228 - Bruna Amato — UFSC

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[1] Guerra cultural e retórica do ódio: crônicas de um Brasil pós-político.


Goiânia: Editora Caminhos, 2021.

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