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Demografia social – dedica-se ao estudo das dinâmicas populacionais.
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• Sociologia ambiental – estuda as interações entre sociedade e meio
ambiente.
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• Sociologia da religião – busca explicar as relações entre sociedade e religião.
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• Sociologia do trabalho – estuda as relações sociais no trabalho.
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• Sociologia da violência e criminalidade – estuda a relação entre
comportamento social e o surgimento da criminalidade.
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Sociologia jurídica – estuda a relação entre o direito e a sociedade.
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Sociologia da Educação - estuda os processos sociais de ensino e de
aprendizagem, ou seja, os processos que ocorrem dentro do ensino, desde as
relações estruturadas até o papel da escola dentro da sociedade.
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Sociologia Econômica: é um ramo da sociologia que busca os elementos socializadores da
economia e do mercado.
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Sociologia Política: é um campo de pesquisa que reconhece tanto a especificidade das
instituições e do comportamento políticos como a sua inevitável interação com outras
dimensões da vida social.
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Sociologia do Esporte: trata de como pesquisar e analisar o fenômeno esportivo, enquanto
fenômeno social.
Sociologia Urbana: é o ramo da sociologia que trata do estudo das relações sociais (entre
indivíduos, grupos e agentes sociais) dentro do espaço urbano.
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Sociologia do Conhecimento: tem com o objetivo estudar as condições sociais que
favorecem a produção do saber e a difusão das ideias, estudar o pensamento concreto dos
homens, procurando revelar como tal pensamento funciona na vida pública e política.
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Sociologia urbana: trata do estudo das relações sociais (entre indivíduos, grupos e agentes
sociais) dentro do espaço urbano. Em síntese, portanto, a sociologia urbana constitui-se de
forma geral como a base dos estudos sobre as cidades.
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Fontes:
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http://www.juventudect.fiocruz.br/sociologia
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https://www.educamundo.com.br/blog/sociologia-educacao
A sociologia tem também a sua história e nasceu e se
desenvolveu dentro de um determinado contexto social.
A sociologia é uma forma de saber científico originada no
século XIX. Como qualquer ciência, ela não é fruto do mero
acaso, mas responde às necessidades dos homens de seu
tempo.
Portanto, a sociologia tem também as suas causas históricas
e sociais. Compreender o contexto no qual a sociologia
nasceu é fator fundamental para se entender as suas
características atuais.
É claro que do ponto de vista histórico-social, inúmeros
fatores poderiam ser apontados como marcantes para o
surgimento da sociologia.
No entanto, três acontecimentos costumam ser destacados
como fundamentais para este processo, pois eles afetaram
diretamente as bases sociais da convivência humana.
Acontecimento de Ordem Politica
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Fonte: SELL, C. E. Sociologia Clássica: Durkheim, Weber e Marx. I T A J A Í, 2001
Naturalmente, o conjunto destas transformações precisava ser
explicado e compreendido pela razão humana.
Afinal, ele gerava nas pessoas a sensação de que o mundo
estava em “crise” e algo precisava ser feito.
Quais as causas destas transformações?
Para onde elas apontavam? De que modo elas alteravam as
formas de sociabilidade humana? O que fazer diante destes
novos fatos? De que forma as forças sociais em luta, podiam se
posicionar diante destes fenômenos?
Estas eram algumas das perguntas que assolavam os homens
do século XIX, e que precisavam de alguma resposta.
Portanto, a partir do século XIX, portanto, a vida social passou
a ser um “problema” para as pessoas.
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Fonte: SELL, C. E. Sociologia Clássica: Durkheim, Weber e Marx. I T A J A Í, 2001
Este clima de mudanças e incertezas, contrastava
profundamente com a ordem cultural da idade média.
No período medieval, com o predomínio das concepções cristãs,
o tempo e a sociedade eram vistos como algo fixo e imutável,
reflexo, de alguma forma, da vontade do Deus criador.
A sociedade, como tal, não era uma questão percebida pelas
pessoas e não tinha muito destaque no pensamento.
Além disso, até o século XIX, entre os poucos pensadores preocupados
com questões sociais, a sociedade só era analisada com o auxílio da
filosofia política.
Além de limitar seu campo de análise ao fenômeno do poder (Estado),
a filosofia é uma forma de saber especulativo, que não dispõe dos
elementos essenciais do método científico: a observação e a
experimentação.
Assim, do ponto de vista sócio-intelectual, o desenvolvimento da
ciência (cujas origens remontam ao século XV), foi fundamental para
o surgimento da sociologia. Afinal, a sociologia é uma interpretação
CIENTÍFICA da realidade social.
De modo geral, o nascimento da ciência também coincide com o
desenvolvimento do mundo moderno.
Com René Descartes, por exemplo, o pensamento ganha uma
nova forma de operar, chamada pelo autor de dúvida metódica, o
que rompe com certos dogmas incontestáveis da idade média.
Com os filósofos empiristas, como David Hume e John Locke, é a
observação dos fatos que adquire proeminência: os fenômenos
empíricos são vistos por eles como a origem do conhecimento.
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Finalmente, no século XVII, Francis Bacon começa a elaborar os
fundamentos do método científico, caracterizado pela observação
sistemática da realidade, elaboração de hipóteses, experimentação
e, finalmente, pelas generalizações ou formulação de leis. Aplicada
ao estudo dos fenômenos físicos, tal metodologia adquire
notoriedade através das pesquisas de Galileu Galilei, Newton e
muitos outros.
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Com o aperfeiçoamento do método científico, ele se universaliza e
passa a ser incorporado em todas as ciências, constituindo-se assim
no elemento central que define o pensamento moderno.
Foi somente com o surgimento do método científico, que os
homens do século XIX tiveram um instrumento radicalmente
novo para entender a sociedade, e enfrentar os dilemas que o
mundo moderno trazia.
O que se desejava, portanto, era aplicar o método científico
(observação, experimentação, etc.) ao estudo dos fenômenos que
ocorriam na sociedade.
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A ciência da sociedade tinha pela frente três questões
essenciais para a compreensão das transformações sociais
que apontamos anteriormente:
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· Quais as causas das transformações sociais?
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· Quais as características da sociedade moderna?
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· O que fazer diante das transformações sociais?
Foi para responder a este conjunto de questões que, em 1830,
Auguste Comte, apresentou em seu livro “Curso de Filosofia
Positiva” a ideia de fundar uma “Física Social”, que seria um
saber encarregado de aplicar o método científico para o estudo
da sociedade.
Com uma ciência que nos mostrasse as leis de funcionamento da
sociedade, dizia ele, poder-se-ia enfrentar os problemas do
mundo moderno, pois, na concepção científica de Comte, é
preciso “prever para prover”!
A primeira corrente sociológica:
a Sociologia Positivista de Auguste Comte
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O contexto histórico em que Comte viveu é marcado
por "anarquias" e "desordem", os regimes
despóticos e as consequentes revoluções eram
frequentes.
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Esses acontecimentos levaram a população a uma
insatisfação com a política generalizada, chegando a
beirar a descrença. Situação que culminou com uma
crise dos valores tradicionais.
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Diante desses acontecimentos, Comte procurou
dar uma resposta e, pela combinação de
elementos da obra de pensadores anteriores e
contemporâneos, principalmente o Saint-Simon,
elaborou um corpo teórico a que chamou de
positivismo.
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A filosofia positiva tinha esse nome porque
pretendia ser a contraposição das filosofias
iluministas, que por sua vez, se caracterizavam por
contestar as instituições sociais que ameaçavam a
liberdade dos homens.
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Comte estava preocupado em organizar a realidade
e não a modificar.
O termo positivismo e uma daquelas noções
fundamentais para a sociologia.
O positivismo de Comte tem duas dimensões
distintas, mas interrelacionadas: dimensão filosófica
e dimensão sociológica
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Dimensão filosófica: o positivismo corresponde a ideia de
que a ciência e a única explicação legitima para a
realidade.
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Dimensão sociológica: diz respeito ao uso do método
cientifico na sociologia. Trata-se de noção de que a
sociologia deve adotar os mesmos métodos das ciências
da natureza.
POSITIVISMO
Dimensão Filosófica > Superioridade da ciência
Dimensão Sociológica > Método das ciências da natureza
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A dimensão filosófica do positivismo corresponde a
famosa lei dos três estados (ou estágios), onde Comte
define a sua concepção do que e a ciência
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Segundo esta teoria, a evolução da humanidade esta
condicionada pelo progresso do conhecimento, que
acontece em três fases fundamentais:
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estado teológico, estado metafisico (filosófico) e estado
positivo (cientifico).
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De acordo com o autor, em cada uma destas fases, o
homem tem diferentes formas de explicar os fenômenos
da realidade.
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A lei dos três estados
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1. teológico: o ser humano busca explicar a realidade usando
como referência as entidades supranaturais (os “deuses”) para
responder questões existenciais sobre a origem e o destino da
humanidade.
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2. metafísico: nesta fase o ser humano busca nas entidades
abstratas (ideias) e nos fenômenos naturais a explicação da
realidade.
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3. positivo ou cientifico: etapa definitiva e superior de
conhecimento em que o ser humano tenta compreender as
relações entre as coisas e os acontecimentos através da
observação científica e do raciocínio.
A Sociologia Positivista
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Auguste Comte é tradicionalmente considerado o pai da
Sociologia. Inicialmente, a chamava de «física social»,
mas outros pensadores também já utilizavam esse termo.
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Desse modo, Comte criou o termo Sociologia para
distinguir a disciplina que pretendia estabelecer.
A Sociologia proposta por Comte atenderia a concepção de ciência
presente na sua filosofia positivista, a qual defende que o único
conhecimento verdadeiro é o conhecimento científico.
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Nessa perspectiva somente o avanço científico tornaria possível o
progresso da humanidade.
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Comte considerava natural que as sociedades, em toda
parte, se desenvolvessem na mesma direção ou seja, a
humanidade em geral caminharia para um mesmo tipo de
sociedade, uma sociedade mais avançada.
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Seguindo nessa perspectiva, na Lei dos três estados,
Comte argumenta que a humanidade teria passado por
três estágios na busca pelo conhecimento, isto é, na
forma de conceber e explicar a realidade.
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Ao mesmo tempo tenta mostrar a superioridade do
conhecimento cientifico em relação as outras formas de
conhecimento que não podem ser comprovadas
cientificamente.
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No pensamento de Comte, a Sociologia faria parte da
etapa mais avançada de conhecimento da realidade.
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Segundo ele, a Sociologia teria a capacidade de conhecer
os problemas sociais com profundidade, propor
soluções e contribuir com o o progresso da sociedade.
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Desse modo, a Sociologia não deveria limitar-se apenas
a análise do mundo social, mas propor formas de
conduta e de ação, realizando o que expressa a máxima
positivista:
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“saber para prever, a fim de prover”.
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Para isso a Sociologia deveria atuar em dois campos de
estudo: Estática social (o estudo da ordem das sociedades
em determinado contexto histórico) e Dinâmica social (estudo
do progresso das sociedades no tempo).
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Portanto, o “progresso constituiria uma consequência
suave e gradual da ordem” dando origem ao lema “ordem e
progresso”
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Desse modo, Comte defendia que os estudos sobre os
fenômenos sociais deveriam ser feitos com verdadeiro
espírito científico e objetividade.
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A sociologia deveria, tal como as demais ciências,
dedicar-se à busca dos acontecimentos constantes e
repetitivos da natureza.
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Comte acreditava que para a investigação dos fenômenos
sociais os mesmos procedimentos das ciências naturais
deveriam ser empregados, tais como a observação, a
experimentação, a comparação, etc.
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Assim, Comte defendia que a ciência deveria ser
utilizada para organizar a ordem social, uma ordem
positivista, instaurando a disciplina e a ordem.
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Essa seria uma das principais funções da Sociologia
para a escola de pensamento positivista.
Vale lembrar que quando Comte estava produzindo suas
teorias, o mundo vivenciava a transição do sistema
feudal para o capitalista.
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Sendo assim, você já imagina que estavam ocorrendo o
avanço da tecnologia e da industrialização, a
consolidação do mundo moderno e todas as questões
sociais que emanavam desse processo.
Referências: