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A Origem da Sociologia

Conteudista: Profª. M.ª Marize Oliveira dos Reis


Revisão Textual: Caique Oliveira dos Santos  

Material Teórico

Material Complementar

Referências
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Material Teórico

 Objetivos da Unidade:

Conhecer a de nição e a origem da Sociologia;

Desenvolver intimidade com a leitura e a interpretação de textos;

Assumir interesse pelo conhecimento do tema.

Introdução
A Sociologia é a ciência que estuda os diversos âmbitos do comportamento humano sob a
perspectiva da vida em sociedade, nos seus grupos de relações religiosas, familiares, sociais
ou econômicas.
Figura 1 – A sociedade
Fonte: Getty Images

O objetivo desta disciplina é disponibilizar a você conhecimentos elucidativos dos vários


campos do comportamento humano, apresentando conexões com outras ciências sociais, tais
como a Antropologia, a Ciência Política, o Direito, a Economia, a História e a Psicologia Social.

O conhecimento da sociedade proporcionado pela Sociologia, além de fornecer melhor


esclarecimento a respeito do comportamento social, apresenta contribuições às ciências
aplicadas, como a Administração, a Comunicação, o Direito e o Serviço Social, indicando um
conhecimento diretamente aplicável.

O estudo da Sociologia proporciona conhecimento e habilidades desejadas em pro ssionais


das mais diversas áreas, que atuam com alguma perspectiva da vida social, potencializando
competências como liderança, comunicação, análise de problemas e tomada de decisões.

A compreensão a respeito do comportamento das pessoas diante de determinadas situações


sociais e organizacionais, da natureza da sociedade e do re exo do comportamento humano
determinado pelas instituições e estruturas sociais é uma importante ferramenta de atuação,
seja pelo Estado, seja pelas instituições de iniciativa privada.

Com isso em mente, aprenderemos sobre a Sociologia, sua origem e seus principais
pensadores. 

De nição de Sociologia
Muitos de nem Sociologia como, simplesmente, a ciência da sociedade. Ciência é o
conhecimento organizado e estruturado, fundado em um conjunto de preceitos que permite a
análise do objeto, de forma concreta, com a análise igualmente concreta dos fatos. Sociedade
é o complexo de relações humanas, um sistema de interação entre indivíduos.

A Sociologia é, dessa maneira, a ciência que tem como objeto o estudo da sociedade, das
relações sociais, utilizando-se de métodos especí cos para tal. A de nição de sociedade é
indispensável para a perfeita compreensão da Sociologia.

“A expressão “sociedade” pode signi car um contrato comercial, o que ocorre quando
algumas pessoas se tornam “sócios” de um negócio, formando uma “sociedade” e isso se
expressa de forma mais acabada na ideia de “sociedade anônima”, ou uma associação de seres
humanos, compreendendo por isso uma população que vive numa organização coletiva. Este
último termo corresponde ao signi cado sociológico de sociedade. No entanto, ele ainda ca
muito preso ao empírico, isto é, à vida cotidiana. Por isso, precisamos aprofundar o conceito
de sociedade. Podemos de nir por sociedade o conjunto das relações sociais existentes em
determinado território e momento histórico. Assim, podemos falar de sociedade brasileira,
sociedade capitalista, sociedade feudal, etc.”
- VIANA, 2006, p. 13

A Sociologia é a ciência que pensa sobre a vida social por meio de perspectivas singulares,
alcançadas mediante a aplicação de métodos de análise da realidade social. É a ciência
incumbida do estudo das relações sociais e das formas de associação dos indivíduos, levando
em consideração as interações veri cadas na vida em sociedade, os grupos, os fatos sociais,
as divisões em classes e camadas, a mobilidade social, os con itos, os processos de
cooperação e a competição.

Sobretudo, a Sociologia, em conjunto com outras disciplinas sociais aplicadas, busca


compreender a realidade e apresentar soluções para os diversos con itos sociais modernos,
por meio da análise das relações e estruturas sociais. 

Origem da Sociologia
A vontade de compreender a vida do homem em sociedade é identi cada desde os primórdios
das organizações sociais mais rudimentares, quando, mediante pinturas rupestres, realizadas
em cavernas, os homens manifestavam os modelos de ordenação dos grupos sociais
existentes, exprimindo atividades, experiências, perigos e lugares.
Figura 2 – Pinturas rupestres no Parque Nacional da Serra
da Capivara
Fonte: Wikimedia Commons

Na Antiguidade Clássica, por volta do século V a.C., alguns lósofos passam a se preocupar
com os problemas sociais e políticos. Platão e Aristóteles, reconhecidos como alguns dos mais
importantes lósofos, elaboram os primeiros trabalhos tendo como objeto de re exão a
sociedade e sua estrutura. Temas como a origem da sociedade e sua existência para promoção
e satisfação das necessidades da vida já faziam parte das obras e re exões dos autores.

Platão fala, em A República, sobre a cidade, sociedade, justa sendo aquela em que existiria um
escalonamento, uma divisão de tarefas, um modelo no qual seria analisado o mérito por meio
de exames periódicos. 
Assim, as atividades nas cidades seriam distribuídas entre produtores (homens de bronze, que
possuem, como virtude marcante, a temperança), soldados (homens de prata, que possuem,
como virtudes marcantes, a coragem e a temperança) e os governantes (homens de ouro, que
possuem, como virtudes marcantes, a sabedoria, a coragem e a temperança).

Aristóteles, por sua vez, demonstra seu desejo em conhecer e compreender a sociedade em
sua obra A Política, na qual estuda diferentes sistemas de governo. Já, na obra Ética a
Nicômaco, o lósofo defende que o compartilhamento social é indispensável para o homem,
estando sua felicidade estreitamente conectada ao convívio com outros seres humanos.

Na Idade Média, período iniciado no século V d.C., conhecida pejorativamente como Período
das Trevas, é observada uma nova disposição, em que as re exões cientí cas a respeito da
sociedade eram reprimidas diante do predomínio da fé, que estabelecia comportamentos
sociais, determinados por lei ou mesmo por regras religiosas. O desacato a estas era
entendido como pecado. 

O controle das organizações sociais por meio dos valores religiosos se prolongou até o século
XV, momento em que os renascentistas questionam o mundo de forma re exiva, inspirando-
se nas percepções da loso a grega e afastando-se do pensamento manifestado pela Igreja.

Surgem, então, pensadores que analisam a sociedade por intermédio da razão, distantes de
análises religiosas. Entre esses intelectuais, destaca-se Maquiavel, que, em sua famosa obra O
Príncipe, elabora um manual político ensinando como um governante pode manobrar a
sociedade com o objetivo de alcançar o poder ou mantê-lo. Inova-se a percepção a respeito da
sociedade, demonstrando que seria possível o domínio da sociedade por um homem,
mediante o uso da razão e distante das in uências religiosas.

No século XVIII, o movimento iluminista, que tinha como base a primazia da razão humana,
caracterizava-se, sobretudo, pela busca de explicações racionais para as questões relativas à
sociedade e a seus con itos. Nesse período, destacam-se vários pensadores que se dedicaram
às questões da sociedade, tais como Jean-Jacques Rousseau, Montesquieu, Voltaire e Hobbes.

É no Iluminismo, por meio de seus intelectuais e teorias a respeito da sociedade, que se inicia
um processo de elaboração para a consecução de uma ciência social capaz de favorecer a
compreensão da dinâmica da sociedade.

Mas o surgimento da Sociologia como ciência efetivamente ocorre na Modernidade, com a


ocorrência de dois importantes eventos: a Revolução Industrial e a Revolução Francesa.

A Revolução Industrial (1760)


Apesar dos benefícios relacionados ao desenvolvimento tecnológico e à produção em larga
escala, a abertura de grande número de indústrias também provocou resultados negativos,
principalmente na Inglaterra, surgindo grandes centros urbanos, sem as mínimas condições
de suportar tão elevado número de pessoas que abandonavam a vida rural em busca de
emprego. Igualmente, surge a classe operária, uma classe social formada por mão de obra
barata e abundante (PANTOJA, 2016, p. 4).

A explosão demográ ca foi tão intensa que foram insu cientes os postos de trabalho,
desencadeando problemas sociais, como desigualdade, alta criminalidade, doenças, fome e
miséria. Tais mudanças provocaram a necessidade do estabelecimento de critérios capazes de
compreender essa nova vida em sociedade, que, se, por um lado, tinha aspectos positivos, por
outros, mostrava-se cada vez mais conturbada.
Figura 3 – Revolução Industrial
Fonte: Wikimedia Commons

A Revolução Francesa (1789)


A Revolução Francesa destaca-se diante dos fatores que in uenciaram a Sociologia, pois foi o
marco para a criação de um Estado laico, que aplica um sistema político fundamentado em
ideais racionais abrangendo toda a população. O período posterior à revolução foi de grande
instabilidade política e causou grandes marcas na vida dos franceses, provocando uma
reorganização política capaz de estabilizar a vida social, econômica e política do povo.

Figura 4 – Revolução Francesa


Fonte: Wikimedia Commons

Precursores e Fundadores da Sociologia


As revoluções políticas e econômicas foram acompanhadas por grandes mudanças sociais que
impulsionaram intelectuais a se dedicarem ao estudo das relações sociais. Desse modo, surgiu
a ideia de elaboração de uma ciência da sociedade.
Entre os pensadores precursores e fundadores da Sociologia como ciência, destacam-se
Augusto Comte (1798-1857), Émile Durkheim (1858-1917), Karl Marx (1818-1883) e Max
Weber (1864-1920).
Figura 5 – Auguste Comte
Fonte: Wikimedia Commons
Isidore Auguste Marie François Xavier Comte, conhecido como Auguste Comte, nasceu em
Montpellier, França, em 19 de janeiro de 1798. É considerado o fundador do positivismo –
corrente losó ca que propõe uma nova organização social. Foi o primeiro a empregar o
termo “sociologia”.

De acordo com o lósofo francês, a Sociologia deveria utilizar-se dos mesmos métodos
positivos das ciências naturais existentes, tais como a observação, a experimentação e a
comparação, aplicando também a liação histórica, como um novo método. Dessa forma, para
o criador do método positivista, o estudo e a compreensão da sociedade seriam possíveis,
proporcionando condições para sua reorganização e ou reforma.
Figura 6 – Émile Durkheim
Fonte: Wikimedia Commons

Outro clássico da ciência sociológica é David Émile Durkheim, que nasceu em 15 de abril de
1858 em Épinal, na França. Considerado o Pai da Sociologia, foi antropólogo, sociólogo,
psicólogo social, lósofo e cientista político. É reportada a Durkheim a responsabilidade pelo
atual status da Sociologia como ciência, conquistado pelo seu esforço em gerar um
conhecimento cientí co.

Discípulo de Auguste Comte, defende uma unidade metodológica entre as ciências naturais e
as ciências humanas, propondo a aplicação dos métodos das ciências naturais diante do
estudo da sociedade e dos fatos sociais, mediante uma abordagem cientí ca à sociedade. 

Durkheim defende que o sociólogo deve se posicionar perante os fatos sociais a serem
analisados de forma isenta de valores, afastado de descon anças e preconceitos, com a
utilização de um método sociológico. Tal isenção é chamada de neutralidade. Propõe,
inclusive, que o sociólogo deve não somente compreender a função da sociedade e dos fatos
sociais mas também os motivos e as causas que lhes dão origem e que conduzem a outros
acontecimentos sociais.

A delimitação do objeto de estudo da Sociologia, o fato social, foi claramente realizada por
Durkheim, que indicou a existência de um grupo de fenômenos existentes em toda a
sociedade, o qual, estranho ao indivíduo, exerce sobre este uma coercibilidade.

Partindo da ideia de que o indivíduo é resultado da sociedade, Durkheim identi ca a presença


de três características essenciais ao fato social:

Coercitividade: manifestada nas regras de comportamento ou representações coletivas,


que, de forma direta, seriam a educação, a família e a religião e, de forma indireta, o
sistema econômico, o desenvolvimento tecnológico e a língua;

Exterioridade: manifestada na sua atuação, independentemente de uma aceitação


consciente do indivíduo;

Generalidade: reproduzida em todos os indivíduos ou em uma coletividade, de maneira


que seja considerada. 
“Durkheim apresentou uma grande contribuição para a consolidação da Sociologia como
ciência. Ele foi responsável pela delimitação do campo de estudo da Sociologia (os fatos
sociais), apresentou os procedimentos metodológicos para tal, produziu diversas obras
visando colocar em prática suas teses.”

- VIANA, 2006, p. 35
Figura 7 – Karl Marx
Fonte: Wikimedia Commons
Por sua vez, Karl Heinrich Marx, conhecido como Karl Marx, nasceu na cidade de Trier, na
Prússia, hoje pertencente à Alemanha. Tornou-se, posteriormente, apátrida e viveu, durante
longo período, em Londres, na Inglaterra.

Saiba Mais
Apátrida é a condição daquele indivíduo que, tendo perdido sua
nacionalidade de origem, não adquiriu outra, encontrando-se
o cialmente sem pátria, sem uma nacionalidade.

Nascido em uma família judia de classe média, desde cedo sofre a in uência dos fatos sociais,
manifestada por meio das di culdades sofridas pelos judeus na região onde residiam. À vista
disso, destaca-se a conversão do seu pai ao cristianismo, justi cada não pela consciência,
mas pela condição para o exercício de sua pro ssão em um local onde judeus não poderiam
exercer determinadas pro ssões ou mesmo realizar negócios.

Engajado politicamente na defesa das classes operárias, dedicou-se a elaborar uma teoria da
sociedade capitalista com o objetivo de demonstrar suas contradições e predisposições à
transformação social. Sua obra é, por muitos, considerada um dos clássicos da Sociologia e,
para outros, devido ao conjunto de questões abordadas, tratava-se de obra econômica, política
ou losó ca.
Suas principais contribuições para a Sociologia encontram-se na descrição do funcionamento
do capitalismo, desde os processos e as relações presentes entre os grupos sociais e suas
motivações. Em sua obra, ganha destaque a teoria da luta de classes, explicando a evolução
das relações econômicas nas sociedades ao longo da evolução histórica, em um constante
con ito entre opressores e oprimidos, poderosos e fracos.
Figura 8 – Max Weber 
Fonte: Wikimedia Commons

Por m, Maximilian Karl Emil Weber, mais conhecido como Max Weber, nasceu na Alemanha,
em 1864. Economista, jurista e cientista político, o intelectual é também considerado um dos
fundadores da Sociologia. Defensor do Estado Liberal e Democrático, posicionou-se contra o
pensamento marxista.

Ao contrário de Durkheim, defendeu que a Sociologia deveria adotar uma metodologia própria,
distinta daquelas aplicadas às ciências naturais.

O pensador parte da compreensão da conduta social do indivíduo, levando em consideração os


valores adquiridos e as obras que o constituíram, entendendo a Sociologia como uma ciência
que se propõe à compreensão interpretativa da ação social, de seus contextos e seus efeitos.
As ações sociais são as atividades, as ações praticadas pelo indivíduo em razão da in uência
exercida pela ação de outro indivíduo, motivado pela tradição, pela emoção ou por interesses
racionais. Assim, classi ca as ações sociais em quatro tipos:

Ação social tradicional: marcada por costumes, sejam sociais, sejam familiares;

Ação social afetiva: marcada pelas emoções manifestadas no indivíduo;

Ação racional em relação a valores: marcada pela convicção racional diante de um valor
individual;

Ação racional em relação aos ns: marcada pela perspectiva de conquistar um objetivo
desejado.

Portanto, podemos concluir que as contribuições desses pensadores foram de grande


importância para a construção da Sociologia como ciência e sua aplicação como Ciência Social,
desenvolvendo-se notadamente a partir de suas obras.
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Material Complementar

Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados


nesta Unidade:

Filmes
Barravento, Brasil, 1962
Primeiro lme de Glauber Rocha, esse drama mostra a história de um pescador que, tendo ido
residir na capital com o objetivo de se afastar da pobreza, retorna à pequena aldeia onde foi
criado e tenta convencer os nativos a respeito da liberdade, con itando com crenças
religiosas e explorações sociais.

BARRAVENTO (Glauber Rocha) completo


Manderlay, EUA, 2005
No sul dos Estados Unidos, em pleno século XX, a jovem Grace descobre uma estrutura
escravagista e, ao se envolver nas relações entre patrões e empregados negros, descobre laços
muito mais complexos do que poderia supor.

Manderlay (2005) Trailer

O jovem Karl Marx, Alemanha/EUA, 2017


O lme mostra a vida do jovem Karl Marx, que, acompanhado de sua esposa, vive um período
de exílio em Paris, iniciado em 1844. Na França, o jovem Marx conhece Friedrich Engels, lho
de um industrialista, defensor da classe trabalhadora britânica, que acaba por exercer uma
importante in uência sobre o pensamento do revolucionário alemão.

O Jovem Karl Marx | Trailer Legendado


Tempos modernos, EUA, 1936
O lme, idealizado e protagonizado por Charles Chaplin, tem como personagem principal
Carlitos, um homem do povo, um trabalhador comum que busca se estabelecer em uma
sociedade tecnológica e contraditória.

Tempos Modernos (1936) - Trailer


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Referências

AUGUSTINHO, A. M. N. Sociologia contemporânea. Porto Alegre: SAGAH, 2018. (e-book) 

CAVALIERI FILHO, S. Programa de Sociologia Jurídica. 15. ed. São Paulo: Atlas, 2019. (e-book)

DURKHEIM, É. A Ciência Social e a ação. São Paulo: Difel, 1975.

GIL, A. C. Sociologia Geral. São Paulo: Atlas, 2019. (e-book)

LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Sociologia Geral. São Paulo: Atlas, 2019. (e-book)

MARX, K. O Capital. Resumo dos três volumes por Julian Borchardt. Trad. Ronaldo Alves
Schmidt. 8. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2018. (e-book)

OLIVEIRA, C. B. F. de; MELO, D. S. da S.; ARAÚJO, S. A. Fundamentos de Sociologia e


Antropologia. Porto Alegre: SAGAH, 2018. (e-book)

OLIVEIRA, L. Manual de Sociologia Jurídica. Petrópolis, RJ: Vozes, 2015. (e-book)

PALMA, R. F. Antropologia Jurídica. São Paulo: Saraiva, 2019. (e-book)

PANTOJA, D. Introdução à Sociologia. Amapá: Unifap, 2016.

ROCHA, J. M. de S. Sociologia Jurídica: fundamentos e fronteiras. 6. ed. Rio de Janeiro:


Forense, 2019. (e-book)
SCHAEFER, R. T. Sociologia. 6. ed. Porto Alegre: AMGH, 2014. (e-book)

SCURO NETO, P. Sociologia Geral e Jurídica: a era do Direito Cativo. 8. ed. São Paulo: Saraiva,
2019. (e-book)

SILVA, F. G.; RODRIGUEZ, J. R. Manual de Sociologia Jurídica. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2019.
(e-book) 

SOARES, R. M. F. Sociologia e Antropologia do Direito. São Paulo: Saraiva, 2019. (e-book)

VIANA, N. Introdução à Sociologia. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2006. (e-book)

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