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Contextualização
Critério do valor (art.629º + art.44º Lei 62/2013 ): Cada ação tem um valor.
Se esse for inferior a 5000€, não se pode recorrer. Se for superior já se pode
recorrer para a segunda instância. No entanto, se ação valer 25.000€ já não
se pode recorrer para o STJ pois o valor mínimo é de 30000€.
- impulso processual
Assinala a existência e a pendência de uma ação derivada da vontade dos
particulares. Este não se circunscreve à instauração da ação (início da
instância) - art.259º + art.147º e 144º e 260º CPC.
Citado o réu, a instância deve manter-se estável quanto aos seus elementos
fundamentais (art.260º) e deverá culminar numa sentença (art.607º) que
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aprecie a pretensão formulada pelo autor, julgando a ação procedente ou
improcedente, condenando ou absolvendo o réu em conformidade e pondo
termo ao processo.
O objetivo do processo é a obtenção de uma decisão que ponha fim ao litígio
que conheça ou decida o mérito da causa.
Modalidades:
impugnação - contrariar a factualidade que o autor alegou ou por exceção - o
réu traz factos novos.
Por exceção: dilatórias - vão configurar factos que se forem provados vão
determinar que o Tribunal se abstenha a determinar a causa
peremptórias - factos que, uma vez provados, vão determinar que
o direito que o autor pretendia fazer valer nunca se chegou a constituir,
modificou-se ou extinguiu-se (p.e invocar a caducidade, vícios que geram
nulidades).
Articulado eventual:
A. Art.584º - Réplica
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Causas de suspensão e extinção por vontade das partes (art.259º):
- al.d) + 283º ao 291º: são causas de extinção da instância por vontade das
partes. A desistência é um ato unilateral do autor e a confissão é um ato
unilateral do réu. A transação (= acordo) é um ato bilateral (art.1248º CCiv).
• art.283º nº1 : desistência do pedido do autor e confissão do pedido do réu
• art.283º nº2: transação
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Confissão e transição: art.284º - direitos disponíveis e alguns indisponíveis
que a lei permite (art.289º nº1)
- se houver confissão ou acordo, o processo termina e o litígio em causa fica
resolvido nos termos em que tenha sido confessado ou que tenha sido
celebrada a transação. Futuramente não posso propôr uma nova ação com as
mesmas partes, pedido e causa de pedido.
Princípio do contraditório
- Tem a vertente de contraditório-defesa
- Qualquer pessoa ou entidade tem de ter conhecimento de que foi formulado
contra si um pedido, dando-se-lhe oportunidade de defesa, mas ainda que, ao
longo da tramitação, qualquer das partes tenha conhecimento das iniciativas
ou pretensões deduzidas pela outra parte, com a inerente possibilidade de
pronúncia antes de ser proferida a respetiva decisão.
- Art.20º CRP - ninguém pode ser julgado sem ter a oportunidade de se
defender.
- Direito fundamental de todo o cidadão, sendo que o Estado tem de garantir
que todos, no hábito de um processo, tenha a oportunidade de se defender.
Nenhuma decisão pode ser dada sem dar ao réu a oportunidade de se
defender (art.3º nº1, última parte).
- Num processo não avançamos sem que o réu seja chamado ao processo ou
seja, ser citado (art.227º CPC) para se poder defender.
- Há situações em que o legislador admite que se decida sem ouvir a parte
contrária, embora essa pessoa, posteriormente, tenha sempre direito a
defender-se (situações excecionais que têm de estar previstas na lei - art.3º
nº2 - contraditório diferido).
2 vertentes:
- economia de atos e formalidades
- economia de processos
P.e a reconvensão (266º CPC + 583º): figura que permite ao réu fazer um
contra-ataque, isto é, A propôs uma ação contra B e este, além de se defender,
atua no sentido de ele próprio formular um pedido contra A.
P.e 555º: formular mais do que uma pretensão.
P.e 554º: pedidos subsidiários -> quando este existe é porque há um pedido
principal. No entanto, o legislador dá a hipótese ao autor de formular um
outro pedido caso o primeiro não dê.
P.e apensação de ações (267º CPC): reunidas determinadas condições, o
legislador admite juntar ações.
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Pressupondo ≠ prevendo
- quando o direito é apresentado como violado
- nasce da palavra previsão - quando a violação ainda não ocorreu.
Antecipamos a existência da mesma.
Por exemplo:
01/01/2019 01/07/2019
A (autor) ——————> B (réu) B (autor) ————-—> A (réu)
25.000€ Inexistência de 25.000€
2) ações executivas (art.10º nº4): o Tribunal irá tomar medidas para que o
devedor, de uma forma já não voluntária, proceda ao cumprimento da
obrigação.
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- existência de um título executivo (nº5): documento que certifica a
existência de uma ou mais obrigações que a lei atribui força executiva
(art.703º).
Havendo títulos executivos intentam-se ações executivas. Se não houver
intentam-se ações declarativas.
- quanto à forma (muito importante: art.552º nº1 al.c + 546º e ss. CPC)
1) ações que seguem a forma de processo comum: tudo o que não é especial, é
comum (contrario sensu).
Exceção: DL 62/2013
Art.2º: aplica-se a todos os pagamentos efetuados como remuneração de
transações comerciais.
nº2: excluídos
Transações comerciais: art.3º al.b)
Empresa: art.3º al.d)
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- É possível o recurso ao procedimento de injunção independentemente do
valor em dívida (art.10º nº1).
- O credor não é obrigado a intentar o procedimento de injunção. Pode
intentar a ação declarativa comum.
Art.10º nº2: sempre que o valor reclamado seja superior a 15.000€ e no caso
de haver lugar à distribuição, serão observados os termos do processo
declarativo comum.
EXEMPLO
Contrato de compra e venda, cujo preço é de 10.000€ (tratando-se ou não de
transação comercial)
meios ao dispor do credor:
• Procedimento de injunção (DL nº269/98)
• Ação declarativa especial (DL nº269/98)
PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS
- Requisitos para que o juiz possa decidir sobre o mérito de uma causa
que deu entrada no Tribunal. Estes pressupostos são requisitos de ordem
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técnica necessários ao regular desenvolvimento da instância, permitindo que
esta culmine numa sentença que resolva o litígio colocado à apreciação do
tribunal, julgando a ação procedente ou improcedente, consoante assista
razão ou não ao autor, em face do direito material. Quando isto sucede, o juiz
conhece o mérito da causa, ou seja, do fundo da questão. Pelo contrário, o
desrespeito pelos pressupostos processuais impede o juiz de conhecer o
mérito da causa, devendo então ser proferida uma decisão, que em vez de
apreciar o mérito, se limita a um julgamento formal da lide (este apenas tem
lugar quando não seja ou não tenha sido possível suprir o vício originado pela
violação do pressuposto processual) que põe termo ao processo e se traduz na
absolvição do réu da instância. A violação dos pressupostos têm por efeito,
em regra, a ocorrência de exceções dilatórias, as quais constituem, antes de
mais, argumentos de defesa ao dispor do réu.
Art.13º nº1: situações onde estão envolvidas agências, sucursais como p.e
bancos, seguradoras, agências de viagens…
Na verdade, não constituem elas próprias a entidade-mãe que tem o poder
decisor. Se o facto fôr praticado por esta, faz sentido que eu atribua a estas
personalidade judiciária (possibilidade da ação ser proposta por estas ou
contra estas). Isto é, só podem ser autor e réu na medida em que o litígio
resulte de um facto praticado por elas. Logo, se o facto não for praticado por
esta, não tem personalidade judiciária a não ser, que seja a entidade-mãe.
Art.13º nº2: caso mais específico - determina que se eu praticar um facto com
uma entidade estrangeira (celebrar um contrato em Madrid p.e). No entanto,
a entidade tem uma sucursal em Portugal. Podemos intentar a ação contra
essa sucursal desde que a obrigação tenha sido contraída com um português
ou com um estrangeiro domiciliado em Portugal.
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Violações
Quando proponho uma ação contra alguém que não tem personalidade
jurídica: a falta de personalidade judiciária resulta da falta de personalidade
jurídica e por isso, estamos perante um vício insanável. A consequência é a
absolvição do réu da instância (art.278º nº1 al.c + 577º al.c). O processo
acaba mas o juiz não chega a julgar o mérito da causa. Não resolve porque
detetou uma falha que não se pode corrigir. No entanto, é possível propôr-se
uma outra ação sobre o mesmo objeto (art. 279º).
Violação do nº1 do art.13º: situação em que aquela sucursal não pode ser
parte do processo. Neste caso, o vicio é sanável. De acordo com o art.14º, pode
ser sanada mediante a intervenção da administração principal. A entidade
principal:
- ratifica (=concorda) o que já foi praticado (o processo avança);
- não ratifica e corre novo prazo para a prática de um novo ato;
- não vem ao processo (processo cessa e o réu é absolvido da instância).
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> Violação da capacidade judiciária <
O vício é sanável.
É necessário distinguir se:
• Se a falta de capacidade for relativa ao autor: é ordenada a notificação do
legal representante que, vindo ao processo, pode:
- ratificar os atos;
- não ratificar mas praticá-los novamente (a instância considera-se
regularizada);
- não fazer nada (absolvição do réu na instância)
Exceções: Olhamos primeiro para o critério legal (se houver) - art.62º e 64º
do DL nº291/2007 - fundo de garantia automóvel
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Art.30º nº2
- interesse em demandar: utilidade direta derivada da procedência da ação.
- interesse em contradizer: prejuízo direto que dessa procedência advenha.
Ex: António intenta uma ação contra o Bruno (vendedor de camisolas) para
que pague 2500€.
Bruno não foi o vendedor, foi um mero intermediário. O vendedor foi Carlos.
António (credor/autor)
Pedro (devedor/réu)
António (credor/autor)
Ana
Pedro continua a ser parte legítima
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Art.31º: exceção
- têm legitimidade todos os cidadãos no gozo dos seus poderes civis e
políticos para os defender + autarquias locais + MP + associações + fundações
2 institutos:
1) Vários sujeitos em várias relações jurídicas.
2) Pode haver mais do que um sujeito numa relação jurídica (p.e a
compropriedade) mas só existe uma relação jurídica.
Mais que uma relação jurídica material: na ação, os sujeitos têm de estar
todos no processo para que o tribunal possa dizer que está em condições para
se pronunciar quanto ao mérito da causa?
- Depende do tipo de litisconsórcio em que estejamos a trabalhar.
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• Legal: resulta da lei (p.e art.64º nº1 al.b) do DL 96/2007 + art.34º
CPC (litisconsórcio necessário conjugal - litisconsórcio ativo (nº1)
e passivo (nº3).
Art.34º nº3, 2º parte: litisconsórcio conveniente porque é
conveniente ao autor propôr a ação contra os 2 cônjuges. São situações em
que o ato é praticado por um mas responsabilizam os dois -> aumentar a
garantia patrimonial - penhorar bens comuns + bens próprios de um + bens
próprios do outro.
• Natural: resulta da própria natureza da situação que determinará
que a sentença só terá efeito útil se todos estiverem presentes.
P.e. nas ações de divisão de coisa comum (compropriedade) -
1412º CCiv + ações de preferência (1410º).
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• Constar que os pedidos formulados estão todos eles dependentes da
apreciação dos mesmos factos ou da interpretação e aplicação das mesmas
normas jurídicas ou de cláusulas de contratos análogas.
P.e: vários pedidos dependentes da apreciação dos mesmos factos
(acidentes de viação em cadeia). Ao fazer prova para uns, faz-se para todos.
P.e: A propõe uma ação contra B e C a pedir a declaração de
nulidade de 2 contratos autónomos mas com base no facto do objeto de ambos
os contratos ser ilícito.
P.e: Uma companhia de seguros ter vários contratos com várias
pessoas e todos eles estarem com dívidas dos prémios de seguro. Portanto, na
mesma ação, por violação das mesmas cláusulas, agregar estas ações. Ou os
segurados, todos juntos, pedirem a nulidade da cláusula.
Mesmo que se consiga constar uma das situações do art.36º, pode haver
obstáculos à coligação (art.37º).
Art.37º:
- Serem compatíveis entre si (art.555º CPC);
- Encontrar as seguintes identidades:
a) quanto à forma do processo (comum com comum e especial com
especial) -> se assim não for, a coligação não é possível;
b) quanto à competência absoluta do Tribunal onde se vá propôr a ação;
Violação
Coligação ilegal: o autor violar os requisitos presentes no art.36º ou no 37º.
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- sempre que seja de prever que é admissível recurso ordinário (art.627º +
629º), isto é, a causa ter valor superior à alçada do tribunal de que se recorre
(5.000€).
- sempre que seja admissível recurso, independentemente do valor da causa.
(casos em que a causa tenha valor inferior a 5.000€)
- nos recursos e nas causas propostas nos tribunais superiores.
Art.629º
Exemplo:
Admissibilidade de recurso
Autor: Não
Réu: Não
Autor: Sim
Réu: Não
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Autor: Não
Réu: Sim
Autor: Sim
Réu: Sim
Autor: Não
Réu: Sim
Art.6º nº2:
Providenciar: ser imposto ao juiz um dever de atuação, dever de agir. Tem
duas formas de se concretizar: determinando (o juiz determina) ou
convidando (o juiz convida as partes).
Convida quem? A fazer o quê?
Quando não tem capacidade económica faz um pedido à SS para que seja
nomeado um advogado oficioso.
Pressuposto inominado:
Interesse em agir: ao propor uma ação, devemos revelar que já foram
esgotadas todas as outras formas eventuais de resolução de litígios
extrajudiciais. No entanto, a ninguém é impedido o acesso à via judicial por
não ter tentado outras formas extrajudiciais.
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Art.535º - exceção: o autor propõe a ação, o réu não contesta. O autor paga.
Situações em que o réu não deu causa à ação (art.535º nº2):
- al.c) o autor, tendo um título executivo, recorra ao processo de declaração.
- al.b) o réu cumpriu com a citação ou depois de já estar na ação.
Competência
Legislação: arts.59º até 84º, 85º a 90º, 91º a 95º, 96º a 108º, 109º a 114º +
regulamento europeu (1215/2012, de 12 de dezembro) + 2 diplomas ( LOSJ -
Lei nº62/2013, de 26 de agosto + ROFTJ - DL nº49/2014, de 27 de março).
Categorias:
Tribunal Constitucional (art.29º nº1 + 30º Lei 62/2013)
Tribunal de Contas (art.29º al.c) LOSJ)
Tribunais Administrativos e Fiscais (art.29º al.b) LOSJ)
Julgados de Paz e Tribunais Arbitrais (art.29º nº4 LOSJ)
——> Tribunais Judiciais (art.64º CPC + 29º Lei 62/2013) <——
Os três primeiros têm leis próprias que disciplinam a sua organização. Nessas
leis estão presentes as suas competências.
Regras de competência
Competência internacional: Há uma primeira fase no apuramento da
competência. É necessário saber se os tribunais portugueses são
competentes.
P.e um francês que mora no Porto, pela internet, celebrou um contrato de
compra e venda com uma empresa que tem sede na Holanda. Ele pagou e a
empresa não lhe entregou o bem
Regulamento 1215/2012
- art.1º: âmbito de aplicação - matéria civil e comercial. Há outros diplomas
que remetem para este regulamento; aplica-se em espaço europeu
(Dinamarca fica de fora destas questões).
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- O legislador europeu criou uma regra geral. No entanto, achou que
determinadas matérias exigiam um maior cuidado - criação de foros
especiais.
- Primeiro ver se é aplicável algum foro especial e só depois se aplica a regra
geral.
- Art.4º: regra geral - demandado no tribunal do domicílio do réu.
- Art.5º: foros especiais - secções 2 a 7.
• Matéria contratual (art.7º)
• Matéria extracontratual
• Matéria de seguros (secção 3)
• Matéria de contratos de consumo (secção 4)
• Matéria de contratos de trabalho (secção 5)
• Competências exclusivas (secção 6): matérias que a lei determinou que
certos tribunais são exclusivamente competentes - direitos reais sobre
imóveis, arrendamento sobre imóveis - são competentes os Tribunais do
Estado onde se situa o imóvel.
Se a sentença for proferida por outro Tribunal, os Tribunais portugueses não
aceitam.
Art.94º
Pactos de jurisdição/Convenções: são acordos em que as partes estipulam
que, no caso de haver um litígio, consideram que é competente os tribunais do
Estado x.
As convenções têm de ser reduzidas a escrito embora a lei não exija uma
forma muito solene (nº4 + nº3 al.e)
Outros requisitos: nº3
- em causa direitos disponíveis
- o tribunal tem de aceitar a competência
- ser justificada por um interesse de ambas as partes
Critérios:
- competência em razão da matéria (art.40º)
- competência em razão da hierarquia (art.42º)
- competência em razão do valor (art.41º)
- competência em razão do território (art.43º)
O que nos compete? A lei diz que aos judiciais compete tudo aquilo que não for
atribuído aos outros. Temos uma competência residual. Não temos uma
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norma a dizer tudo o que nos é atribuído porque é tudo o que não é atribuído
aos outros. Devemos de ir à lei orgânica e ver se a competência é deles pois
está especificada. Se não for, é nossa (art.64º CPC + 40º nº1 LOSJ).
Tribunais de Comarca
- Juízos de competência genérica - vão ser atribuídas as causas que não
caibam na competência especializada.
- Juízos de competência especializada: têm competências atribuídas
tipificadamente - art.83º nº3 LOSJ + art.117º e ss. LOSJ
São julgadas no local cível o que não é atribuído aos outros juízos de
competência especializada (art.130º nº1 LOSJ).
Há partida, as ações de processo comum de valor igual ou inferior a 50.000€
e as que seguem a forma de processo especial, são julgadas no Juízo local
cível.
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Juízos de competência genérica - art.130º
- tudo o que não seja atribuído aos Juízos de competência especializada e
competência alargada.
- ações de valor igual ou inferior a 50.000€ e ações de processo comum.
(mais aplicados)
Foro real
1) qual o âmbito (a que causas se aplica o foro) - nº1
2) Qual o elemento de conexão - qual o tribunal territorialmente
competente? Lugar da situação dos bens
Foro obrigacional
- Regra: tribunal competente é do lugar do domicílio do réu
- Faculdade atribuída ao autor - é condicionada - desde que verificados
determinados requisitos: réu ser uma pessoa coletiva ou situando-se na
mesma área metropolitana do autor (de Lisboa ou do Porto). Na falta de
estipulação, aplicamos as regras supletivas do CCiv - 772º + 773º + 774º.
Foro do autor
- divórcio
Foro conexional
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- honorários
Foro geral
- aplicamos quando o foro especial não se aplica.
- tribunal do domicílio do réu
Incompetência
Classificações:
- incompetência absoluta (art.96º) - quando os critérios que tiverem sido
violados forem: competência em razão da hierarquia, da matéria,
competência internacional e a preterição de tribunal arbitral (estabelecerem
entre si que resolveriam o litigo em tribunal arbitral e uma das partes violar
essa cláusula e a outra parte dizer que o tribunal não é competente).
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Juiz declara a incompetência e o réu é absolvido da instância (art.99º).
Nº2: remeter para o tribunal competente se o réu não se opuser - pedido do
autor.
Art.103º: A incompetência relativa pode ser arguida pelo réu na primeira vez
que vem ao processo e na contestação - autor tem direito a pronunciar-se
(nº2).
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• Caso julgado e a litispendência - o tribunal não se pronuncia sobre o
mérito da causa
Considera-se inepta:
• Não existir causa de pedido e pedido;
• Não serem inteligíveis;
• Haver contradição entre o pedido e a causa de pedir
• Cumulação de pedidos ou causas de pedir que sejam incompatíveis
Caso julgado: causa repetida está a acontecer depois da causa originária já ter
nela sido proferida uma decisão transitado em julgado.
Se houver 2 ações, na ação repetida (2º), o réu ou o juiz deve vir invocar o
caso julgado ou a litispendência.
• Identidade dos sujeitos do ponto de vista jurídico (pode não ser a mesma
pessoa física mas sim jurídica) - 581º nº2
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Nos processos existem sempre estas duas relações:
Aspeto formal da causa
• Personalidade judiciária
• Capacidade judiciária
• Competência do Tribunal Havendo regularidade, a ação é julgada:
- procedente
- improcedente.
Pressupostos formais
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Caso prático nº1
Quanto à forma:
art.552º nº1 al.c)
art.546º nº1: é comum ou especial
art.546º nº2: é especial quando está na lei e é comum o restante
Esta ação segue a forma de processo comum, isto é, forma única (art.548º +
549º) pois não faz parte do Livro V do CPC e não preenche os 3 requisitos
para que seja seguida a forma especial (art.1º do DL nº269/98 - preambular).
Se é ação declarativa, não se aplicam os arts.550º e ss.
≠
A - credor
B - devedor
Sentença condena B no pagamento de 20.000€ -> direito subjetivo
Quando à forma:
art.552º nº1 al.c)
art.546º nº1: é comum ou especial
art.546º nº2: é especial quando está na lei e é comum o restante
Esta ação segue a forma de processo comum, isto é, forma única (art.548º +
549º) pois não faz parte do Livro V do CPC e não preenche os 3 requisitos
para que seja seguida a forma especial (art.1º do DL nº269/98 - preambular).
Se é ação declarativa, não se aplicam os arts.550º e ss.
≠ O art.1028º do Livro V do CPC serve para notificar quem tem o direito, isto
é, permite que alguém exerça esse direito.
Quando à forma:
art.552º nº1 al.c)
art.546º nº1: é comum ou especial
art.546º nº2: é especial quando está na lei e é comum o restante
Esta ação segue a forma de processo comum, isto é, forma única (art.548º +
549º) pois não faz parte do Livro V do CPC e não preenche os 3 requisitos
para que seja seguida a forma especial (art.1º do DL nº269/98 - preambular).
Se é ação declarativa, não se aplicam os arts.550º e ss.
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1) António instaurou uma ação declarativa de condenação. Os direitos que
são exercidos são os direitos subjetivos propriamente ditos. António pretende
um comportamento positivo da parte de José e exigiu judicialmente, num
ponto de vista subjetivo, o cumprimento da obrigação - pagamento dos
4.000€. José tem o dever jurídico de adotar o comportamento que lhe tenha
sido exigido. Pressupõe a violação do direito pois este foi apresentado como
violado.
3) Análise objetiva:
Critério de verificar se existe ou não contestação. Segundo o art.286º nº1 do
CPC, a desistência da instância depende da aceitação do réu quando este
ofereça contestação (ato objetivo que leva à necessidade do réu aceitar a
desistência) ou produz efeitos de forma automática. Sendo que o réu não
ofereceu contestação, não é necessária a aceitação do mesmo.
Quando à forma:
art.552º nº1 al.c)
art.546º nº1: é comum ou especial
art.546º nº2: é especial quando está na lei e é comum o restante
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Esta ação segue a forma de processo comum, isto é, forma única (art.548º +
549º) pois não faz parte do Livro V do CPC e não preenche os 3 requisitos
para que seja seguida a forma especial (art.1º do DL nº269/98 - preambular).
Mesmo que se tratasse de responsabilidade contratual, tal não significava que
era emergente de contrato (2º requisito) pois a obrigação contratual surge
em função da violação do contrato.
Se é ação declarativa, não se aplicam os arts.550º e ss.
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