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Aula Teórica
Apresentação
Avaliação Final
511º nº4 limite máximo de testemunhas pode ser ultrapassado dependendo de uma
ponderação casuística do juiz.
Mas existe o inverso
511º nº1 2ªparte – legislador procura compensar a rigidez
468º + 388º CC – perícia pode ser singular (único perito designado pelo tribunal) ou
colegial (3 peritos indicados por reu, autor e tribunal).
468º nº5 – sendo embora comum a ação e podendo em principio haver uma perícia
colegial, nas ações de valor não superior a 15.000,00€, a perícia é singular e não
colegial.
604º nº3 e) + nº5 –nas alegações orais normalmente cada advogado tem 1 hora e as
réplicas serão de 30 minutos. Porém o juiz pode permitir que estas alegações durem
mais tempo.
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Mas nas ações de valor não superior á alçada do tribunal de 1ª instancia, estes
períodos de tempo para as alegações e para as replicas são reduzidos para metade.
552º - 702º– Regras da ação declarativa comum desde a 1ª instância até ao Supremo
1º articulados normais
- Petição Inicial552º - peça processual + relevante na medida em que é a
petição que por existir e ter sido apresentada num tribunal dá origem ao processo e é
esta que conforma o âmbito do processo. É por via da petição que ficamos a saber
quem são as partes do processo, qual o limite do juiz na sentença e quais os
fundamentos da ação (causa de pedir).
Estrutura da petição:
- Endereço552º a) – definição do tribunal onde a ação é proposta
um mínimo de alegação fática porque tem de ter causa de pedir e ser inteligível. Se
assim não for 590º nº4 o juiz convida o autor ao aperfeiçoamento. É suposto o autor
expor as razoes de dto, em que alega uma realidade e depois deve dizer qual a
valoração jurídica que faz dessa realidade, qual a conotação jurídica que essa realidade
tem. Pois a mesma factualidade em si pode ter um ou outro significado jurídico, pode
ter diversas conotações.
Recusa da petição pela secretaria558º - recusa por escrito e notifica por via eletrónica
o autor. Estamos a falar de atos praticados materialmente pela secretaria e por isso a
secretaria não tem qq tipo de juízo, quer seja sobre tribunal competente ou outra.
Circunstancias que motivam a recusa da petição:
a) não tenha endereço ou esteja endereçada a outro tribunal;
b) há elementos que tem de constar necessariamente e outros que constam se
possível. Não é exigível ao autor que indique qual a morada profissional do reu ou o
NIF do reu, mas se for elementos do próprio autor tem de indicar
c) não endereço do mandatário
d) não indicação da forma do processo
e) omissão da indicação do valor
f) não comprovativo de pagamento da taxa de justiça ou concessão de apoio
judiciário
g) não esteja assinada
h) não esteja escrita em língua portuguesa + 133º
i) o papel utilizado não obedeça aos requisitos regulamentares (papel formato
A4 e cores pálidas para assegurar o contraste entre o papel e a tinta).
- ou a secretaria não tem razão e autor reclama para o juiz e o juiz diz que autor tem
razão ou se juiz confirmar a recusa o autor pode recorrer para a Relação559º nº2.
O ato seguinte é a citação do réu 562º + 563º + 227º (aula prática) – ato de informação
do prazo que tem do prazo para contestar e do que lhe acontece caso não conteste. O
ato de constar é uma emanação do dto de defesa, do principio do contraditório. O dto
de defesa corresponde á observância de um ónus, ie, não é indiferente para um reu
contestar ou deixar de o fazer.
- Contestação569º e ss
nº1 reu tem prazo de 30 dias para contestar.
Se o reu contestar:
O que o reu pretende é ser absolvido do pedido a titulo de não assistir ao autor o dto
que o autor invoca.
- (simples desconhecimento)
o autor alegou na petição inicial. Esses factos novos são compatíveis, mas têm a
caraterística de ter uma eficácia impeditiva, modificativa ou extintiva do efeito a que
tenderiam os factos alegados pelo autor. São factos compatíveis com os factos
alegados pelo autor, factos compatíveis são factos que podem ser dados como
provados ao lado dos factos alegados pelo autor. O autor ganharia a ação se não
fossem as exceções perentórias. As exceções perentórias geram um efeito que se
impõe aos efeitos dos factos alegados pelo autor. É possível dar como provado o que o
autor diz e dar como provado o que o reu diz e dai a tal eficácia impeditiva,
modificativa ou extintiva. Em seguida o autor poderia vir falar pois é uma matéria que
o autor ainda não falou porque foi o reu que os apresentou – principio do
contraditório
Ex: A propõe ação contra B. autor diz na petição que o pagamento a 10/04/2018.
Reu contesta dizendo que a data do pagamento é 10/04/2019.
Questão é saber a que titulo o reu entende que é 10/04/2019.
Reu pode entender que essa data sempre foi a data combinada, ou que essa data foi
combinada depois de a 1ª data ter sido combinada e só depois a 2ª data.
Em qualquer caso o reu só quer pagar na 2ª data, mas o efeito é diferente.
Ou o autor prova que era a 1ª data e aí contestação por impugnação ou então o reu diz
que é a 2ª data porque foi assim combinado apesar de ter havido uma 1ª data tb
combinada e aí declara uma exceção perentória. Reu confirma o que autor diz, mas
contesta por exceção perentória modificativa.
permitir uma atualização do processo relativamente á realidade a que ele respeita. São
para as partes trazerem ao processo os factos constitutivos (autor), modificativos ou
extintivos (réu) do dto até ao encerramento da discussão 604º nº3 e) (momento em
que terminam as alegações orais). Estes articulados podem entrar em qq momento do
processo (sempre depois da petição ou da contestação) até ao encerramento da
discussão.
4º articulado de aperfeiçoamento
Têm uma função mais limitada e circunscrita porque o que está a em causa é a
circunstância já que este é feito no despacho pré-saneador 590º nº4
Um dos conteúdos possíveis do despacho pré saneador é de convidar as partes virem
aperfeiçoar o que fizeram constar antes. Convite ao aperfeiçoamento fático do
articulado.
Ás vezes a satisfação do convite ao aperfeiçoamento implica uma nova peça processual
inteira (com limites)
- As partes devem indicar logo na petição e logo na contestação os respetivos
requerimentos probatórios
552º nº2 para a petição inicial
572º d) para a contestação
Estes requerimentos probatórios podem, entretanto, sofrer alterações, quer na replica
pelo autor, quer através de uma peça avulsa nos 10 dias seguintes da notificação da
contestação. Reu tb pode reconvencionar e alterar o documento de prova.
Alterar significa que existe alguma coisa.
598º nº1 o requerimento de prova pode tb ser alterado na audiência previa
598º nº3 no que toca a prova testemunhal poem ainda as partes acrescentarem
testemunhas ate 20 dias antes da audiência final.
Competênciainterna:
Em razão do território – foro obrigacional 71º nº1 domicilio do reu + 82º nº1 1ª
parte pluralidade de réus – domicilio do maior numero
Em razão da matéria – competência residual 64º tribunais judiciais +
competência especializada 65º + 80º + 546ºprocesso comum
Em razão da hierarquia – tribunais judicias de 1ª instancia 67º
Em razão do valor –superior a 50.000€66º + 117º + 117º nº1 a) LOSJ + juízo
central cível do porto
2º Suponha que a ação deu entrada na comarca de Vila Real e que foi intentada
apenas contra B.
Mais suponha que B, uma vez citado, apresentou contestação e alegou o seguinte:
- é parte ilegítima na ação, pelo que dever ser absolvido do pedido.
30º + 32º nº1 2ª parte – Litisconsórcio voluntário - se a lei ou o negócio for omisso, a
ação pode ser proposta só contra B, devendo o tribunal conhecer, neste caso, apenas
da respetiva quota-parte da responsabilidade, ainda que o pedido abranja a totalidade.
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Caso B fosse parte ilegítima, não seria absolvição do reu do pedido, mas sim da
instancia (exceção dilatória 577º e) + 278º nº1 d)
- o autor não constituiu advogado, pelo que deverá ser absolvido da instancia
40º nº1 a) pois o valor é superior á alçada do tribunal da 1ª instancia o que faz com
que possa haver recurso ordinário e por isso é obrigatório o patrocínio judiciário.
3º Face a todos os elementos disponíveis esclareça qual deverá ser a concreta atuação
do juiz da causa.
Dois momentos diferentes. As duas coisas não são incompatíveis. É possível o juiz
proferir despacho saneador e até aí...
5 tipos de pedidos:
1º pedidos alternativos553º
Distinguem dos pedidos fixos porque o autor deduz mais do que um pedido. Há
sempre dedução de pelo menos 2 pedidos. E são deduzidos não para que o reu seja
condenado no cumprimento de todos os eles, mas sim que o reu seja condenado de
forma alternativa a pelo menos um deles. Para o autor equivalem-se do ponto de vista
jurídica porque o autor não demonstra qq preferência relativamente a esses pedidos,
o Autor não cria qq graduação jurídica dos pedidos. Existe uma equivalência jurídica
entre os diferentes pedidos. Estes advém das obrigações alternativas. Autor não
espera a satisfação dos dois pedidos. Não há relação jurídica entre os pedidos
formulados. Se houver a dedução de um pedido fixo em obrigações alternativas não
obsta a que o tribunal condene.
802º podem dar origem a pedidos alternativos
Ex: autor pede a condenação do pagamento de 10000€ ou a entrega de um
relógio
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2º pedidos subsidiários554º
É deduzido + do que um pedido. Mas o autor não pretende a procedência
simultânea de todos os pedidos.
Será analisado apenas na hipótese do 1º pedido improceder. O autor cria
graduação jurídica entre pedidos e demonstra preferência entre pedidos e o segundo
pedido apenas será apreciado se o 1º pedido improceder. Estes pedidos são
formulados desde logo por economia processual e por acautelamento
Ex: pedir execução especifica e se o 1º não proceder pede-se a restituição do
sinal em dobro. Já não é equivalente, há uma nítida preferência pela procedência de
um dos pedidos.
297º nº3 - valor da causa será o valor correspondente ao valor do pedido
formulado em 1º lugar.
Podemos deduzir no âmbito dos pedidos subsidiários pedidos que sejam
incompatíveis entre si porque não pretendemos a procedência simultânea. Podemos
pedir pedidos substantivos diferentes.
No âmbito das invalidades do contrato é mto comum estes pedidos: pedido
principal pretende a nulidade do ctt e um pedido subsidiário que o negocio seja
declarado anulável
554º nº2 + 37º - Para a dedução destes pedidos é necessário que não surjam
obstáculos á coligação
3º pedidos cumulativos
Coincidência entre pedidos alternativos e subsidiários – é formulado mais do
que um pedido e pretende a condenação do reu no cumprimento desses dois pedidos.
Pretende a procedência simultânea de todos os pedidos formulados.
Esta cumulação pode ser:
1º independente – aqueles relativamente aos quais não existe qq
ligação entre os pedidos. Pedidos formulados pelo autor fundam-se em
relações jurídicas distintas que numa determinada altura teve com aquele reu
Ex: autor vendeu carro a reu e noutra altura vendeu relógio. Autor pode
deduzir pedidos cumulativos relativamente ao mesmo reu
555º nº1 - Não pode haver oposição entre os pedidos. Tem de haver
compatibilidade entre os pedidos – não pode o autor formular pedidos incompatíveis
entee si. Incompatabilidade do ponto de vista substantivo, do ponto de vista material.
Ex: não podemos pedir o pagamento do sinal em dobro e a execução especifica
na mesma ação
555º nº1 + 37º - Para a dedução destes pedidos é necessário que não surjam
obstáculos á coligação
555º nº2 37º nº2
297º nº 2 - valor da causa
4º pedidos genéricos 556º + 358º
autor não consegue determinar o que quer ou quanto quer.
Aqueles em que se verifica que o pedido não esta definido do ponto de vista
quantitativo ou qualitativo. O autor não sabe que indemnização pretende ou o que lhe
deve ser entregue.
3 hipóteses de pedidos genéricos:
a) autor pretende a entrega de uma universalidade de facto (entrega da
biblioteca ou de um consultório médico) ou uma universalidade de dto (herança ou
estabelecimento comercial);
b) montante de danos – reu seja condenado naquilo/indemnização a que se
vier a liquidar. Não se define um valor.
É possível que na mesma ação seja feito um pedido fixo e um pedido genérico
Ex: danos patrimoniais já verificados e ainda todos os montantes que se vierem
a liquidar posteriormente ou relativamente a danos diferentes danos patrimoniais vs
danos não patrimoniais naquilo que se vier a liquidar
Valor da causa – não há critério liquido - depende da causa 5000€ + 0,01 ou
30.000€ + 0,01€
c) valor que se vier a liquidar na prestação de contas 941º + 2093º + 1944º -
obrigação de prestação de contas
358º momento da liquidação: 2 momentos
1º 358º nº1 - se essa liquidação for antes da discussão da causa em 1ª
instancia, deduz-se o incidente de liquidação para tornar liquido o pedido genérico. A
sentença será tb uma sentença liquida. Sentença irá condenar em termos objetivos e
no processo pendente
2º 358º nº2 se não for possível até o momento da discussão da causa, se
for depois da sentença, já não será uma sentença liquida, mas uma sentença
que comporta um pagamento liquido, uma sentença genérica, reu é condenado
no pagamento daquilo que se vir a liquidar. E depois procede-se ao
procedimento da liquidação. Abre-se um processo para qd se fizer a liquidação.
6º pedidos fixos: são aqueles sem que autor deduz apenas um pedido e espera
que esse pedido seja julgado procedente.O aturo pretende apenas um efeito jurídico.
Ex: divorcio, divisão de coisa comum, ação declarativa de condenação, declarativa de
simples apreciação
Citação
1º Distribuição216º
Após a ação dar entrada num tribunal dá-se a distribuição das ações pelos
diversos serviços do tribunal. Esta garante de forma aleatória e automática (2 x por
dia) a distribuição dos processos pelos diferentes juízos do tribunal. É com a
distribuição que nasce o numero do processo.
2º Autuação
Criação de dossier que visa a organização dos documentos e visa a criação de
uma capa para o processo, onde é mencionado o numero do processo, o tribunal
competente, a indicação do autor e dor reu e dos mandatários, e ainda temos o valor
da ação e a data da autuação. Todos os processos têm uma capa destas.
Citação 219º
Noção: ato pelo qual se dá conhecimento ao reu de que foi proposta uma ação contra
ele para possibilitar o exercício do contraditório ou para chamar pela 1ª vez uma
pessoa ao processo que seja interessada. Esta parte interessada não tem que ser
necessariamente o reu, ou seja, pode ser para chamar o autor, ou seja o autor que
devia estar no processo e não está (não estamos a falar de perito ou testemunhas). A
partir da citação de resto será notificado. A partir dai esgota-se a função da citação.
Nº2 A notificação é utilizada em todas as outras situações.
226º nº1 secretaria de forma oficiosa e sem despacho prévio irá proceder á citação.
Secretaria apenas faz controle previa relativamente ás formalidades. Secretaria dá
impulso á petição inicial
Regra: Oficiosidade. Secretaria não precisa de qq impulso que leve á citação pois ela
própria diligencia
b)
c)
d) + 316º
e)
f) 561º
b)entrega ao citando de carta registada com AR + 228º + 229º Citação via postal
Feita através de carta com AR e esta pode ser enviada para a residência do citando ou
para o seu local de trabalho.
Esta carta pode ser entregue a um 3º 228º nº2 – se for assinado o AR por 3º é
advertido pela secretaria o citando nos termos do art. 233º
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228º nº3 + nº4 alem disso, o próprio carteiro deve fazer uma advertência ao 3º que
receba o AR de que ele deve prontamente comunicar ao citando os elementos da
citação.
230º dia
228º nº5 não sendo possível a entrega da carta é deixado aviso ao destinatário
228º nº6 recusa em receber a citação do AR e carteiro lavra nota da recusa e devolve
ao tribunal
227º nº1 A acompanhar a citação vai o duplicado da petição inicial e copias dos
documentos que a integram.
nº2 prazo para oferecer defesa, patrocínio judiciário, efeito para a falta de contestação
Como não é possível a entrega de duplicado da petição inicial, a nota de citação faz
menção ao pedido da ação, ao pedido formulado pelo autor.
Alfredo, residente em Valongo, intentou contra Bruno, residente em Vila Nova de Gaia,
processo comum sob a forma única através de petição inicial apresentada no juízo
local cível de Valongo.
Na dita petição inicial o autor alegou o seguinte:
1º realizou diversos trabalhos de carpintaria no imóvel do réu
2º O preço de tais trabalhos ascendeu a 40.000€
3º O preço deveria ser pago até ao dia 01/02/2017
4º O reu não procedeu ao pagamento, dai a instauração da presente ação
Suponha que o reu foi citado por via postal e que a sua mulher, Maria, assinou o
respetivo aviso de receção.
Forma da ação
Processo segue forma única
Requisitos da petição inicial estão cumpridos 552º
Autor pede um pedido fixo
2º
- 774º domicilio do credor – mesma área metropolitana - Pagamento de um preço –
pagamento de preço – ação declarativa de condenação – foro obrigacional 71º nº1 –
ação poderia ter sido proposta no domicilio do reu – Vila Nova Gaia
ou
no domicilio do credor - Valongo
40.000€ - 117º nº1 a) Processo comum de valor inferior a 50.000€, portanto ação teria
de ser proposta no juízo local cível de Vila Nova de Gaia
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por exceção(lateral) 571º nº2: factos novos. Reu não coloca em causa o alegado pelo
autor
Exceção dilatória 576º nº1 + nº2: qd reu alega factos que obstam á apreciação do
mérito da ação. Argumentos de natureza processual ou de violação de pressupostos
processuais. Reu não discute o mérito da causa. Não liberta o reu do fundo da questão.
Quando mto o reu pode ser absolvido daquela instancia 6º nº2 + 278º nº2 e nº3 – por
principio é sanável, mas há violações de pressupostos processuais que são insanáveis,
ou remessa do processo para o tribunal competente.
Incompetência relativa102º + 105º - remessa do processo para o tribunal competente.
Tribunal é competente.
do pedido. Há uma defesa que contendem com o mérito da causa. O reu pretende ser
absolvido do pedido parcialmente 576º nº3 + 571º nº2 parte final.
Modificativa
- Quando o reu se defende por exceção perentória o reu invoca factos novos em
relação ao que la estavam, os alegados pelo autor e esses factos acrescem aos que o
autor alegou na petição inicial. Esses factos novos são compatíveis, mas têm a
caraterística de ter uma eficácia impeditiva, modificativa ou extintiva do efeito a que
tenderiam os factos alegados pelo autor. São factos compatíveis com os factos
alegados pelo autor, factos compatíveis são factos que podem ser dados como
provados ao lado dos factos alegados pelo autor. O autor ganharia a ação se não
fossem as exceções perentórias. As exceções perentórias geram um efeito que se
impõe aos efeitos dos factos alegados pelo autor. É possível dar como provado o que o
autor diz e dar como provado o que o reu diz e dai a tal eficácia impeditiva,
modificativa ou extintiva. Em seguida o autor poderia vir falar pois é uma matéria que
o autor ainda não falou porque foi o reu que os apresentou – principio do
contraditório
3º
Defesa por impugnação de facto ou de dto – elemento comum - não aceitação do reu
Defesa por impugnação de dto qd contradiz os factos articulados na petição
Defesa por impugnação de facto qd factos não produzem o efeito jurídico
Defesa por exceção - reu não coloca em causa o alegado pelo autor
1º dilatória – factos novos que obstamá apreciação do mérito da causa
2º perentória - factos que servem de causa impeditiva, modificativa ou
extintiva do dto invocado pelo autor
- pagamento
- novação
- dação em cumprimento
- 285º
- Nulidade
2º Inoficioso
- 303º CC Prescrição
- Anulabilidade
2º equivale como impugnação se facto não for pessoal – não sei se é verdade,
mas tb não sou obrigado a saber. Autor tem de provar os factos.
b) Principio da Preclusão
Se existe o dever de concentrar na contestação os argumentos, significa que
apresentada a contestação os argumentos que eu não utilize aí ficam precludidos, isto
é, fica prejudicada a hipótese de serem invocados mais tarde. Reu perde o dto de
invocar os argumentos numa fase processual posterior.
Exceções:
1º Defesa separada 573º nº1 2ª parte
Argumento que surge não na contestação, mas numa peça autónoma.
Corresponde a uma situação mto limitada e residual e tem que ver com a
arguição da suspeição do juiz119º + 120º, mas que tanto o autor e o reu podem
invocar
1º Defesa Superveniente588º
Reu quando contesta, contesta com dados relativos ao dia de hoje. Se
acontecer alguma coisa depois que é motivo de defesa, o reu tem de poder vir ao
processo alegar essa matéria a titulo superveniente. É um facto posterior á
contestação porque objetivamente aconteceu depois da contestação e aí temos a
superveniência objetiva ou então, sendo posterior só chegou ao conhecimento do reu
depois da contestação e aí estamos perante uma superveniência subjetiva.
574º nº2 parte final - A admissãode factos instrumentais pode ser afastada por prova
posterior: há duas caraterísticas de factos, os factos essenciais e os factos
instrumentais. Os factos essências tem correspondência com os tipos legais que as
partes propõem invocar quando propõem uma ação ou quando contestam uma ação +
5º nº1.
Por vezes a prova dos factos não é uma prova direta. Mtas vezes o tribunal convence-
se da realidade de um facto não pela prova (direta – analise de documentos ou
inspeção judicial490º) desse facto,mas por ter sido feita prova de outros factos, os
factos instrumentais de cuja realidade o juiz pode tirar ilação acerca dos factos
essenciais e isto é feitoatravés das chamadas presunções349ºCC+ 607º nº4
Os factos instrumentaispodem ser utilizados na petição inicial, mas podem ser
afastados em prova posterior pelo réu. É possível separar a afirmação e a impugnação
do facto essencial relativamente á não impugnação do facto instrumental. Os factos
instrumentais que não forem impugnados podem ser afastados por prova posterior. O
facto essencial não impugnado fica fechado, mas o instrumental como não tem
autonomia, ainda que se admita em tese que se tem admitido por acordo em tribunal
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pode-se chegar á conclusão que afinal não se confirma o que está dito no facto
instrumental.
Um facto instrumental tem uma função meramente instrumental e nunca determina o
resultado de um processo, pode apenas permitir ao tribunal assumir a realidade de um
facto essencial.
Os factos essenciais não impugnados ficam provados em definitivo no processo, não
podendo depois fazer-se prova em sentido diverso.
Caso Prático
1º 569º prazo contestação 30 dias(prazo perentório) + 139º nº1 + 245º + 5 dias (prazo
dilatório) nº1 a) + 228º nº2+ 245º nº2 + 15 dias (prazo dilatória) + 245º nº4 = 50 dias
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2º 608º - Começar pelos factos que conheçam do mérito da causa (questões de índole
processual)
Subsidiariamente,
Deve ainda ser julgada provada e procedente a exceção perentória de prescrição,
absolvendo-se o réu do pedido
3º
1º Principio da Concentração da Defesa na Contestação 573º nº1 1ª parte
Reu ao ser citado e ao ter prazo para contestar deve esgotar, concentrando na
contestação todos os seus argumentos. Isto é, não é permitido uma defesa em
prestações. O reu em principio só tem 1 momento para se defender e esse momento é
o da contestação e deve concentrar aí tudo o que tenha para dizer.
Este principio subdivide-se em:
a) Princípio da Eventualidade
Argumento é concentrado na contestação de forma a ser colocado para a
eventualidade do outro não ser suficiente.
b) Principio da Preclusão
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Reu não pode desconhecer o decurso do tempo. Tempo, em si, não é um facto que
possa ser considerado de conhecimento superveniente. A perceção ulterior não é um
facto superveniente.
Prescrição não é de conhecimento oficioso 303º CC (apenas pode ser aproveitado na
eventualidade de ser invocada por quem o facto aproveita) e por isso não era possível.
Não é admissível ao reu invocar este argumento. Já se precludiu o seu dto. E a ação vai
ser julgada sem que seja apreciada a prescrição
Contestação Reconvenção
Reu citado para a ação com função primordial de exercer o contraditório, podendo aí
aproveitar para peticionar contra o autor – cruzamento de ações – Reconvenção
Reconvinte – Reu
Reconvindo – Autor
Reconvenção
Corresponde a uma ação que o reu reconvinte podia instaurar autonomamente em
que seria o autor reconvindo e o outro reu.
1º Requisitos objetivos
266º para que o reu faça o pedido de reconvenção tem que haver o mínimo de
conexão entre a ação e a reconvenção
266º nº2 a) e b) ligação mto forte entre a ação e a reconvenção
b) está em meu poder algo e a ação contra mim proposta resulta na eficácia prática de
eu entregar ao autor
Ex: ação de despejo
Ex: ação de reivindicação
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d) pretende o reu o mesmo que o autor, mas em sentido inverso. Há 1 pedido com 2
sentidos
2º Requisitos processuais
São de dupla natureza.
Por um lado, o que resulta do 266º nº2 é que a forma do pedido
reconvencional tem que ser igual á forma da ação. Se a forma não for a mesma, não é
admissível a reconvenção, a não ser que o juiz autorize.
Por outro lado, quanto á competência 93º o legislador deixa de fora a
competência em razão do território propositadamente e qto ao valor 93º nº2.
3º exceções perentórias:
- impeditiva
- modificativa
- extintiva
4º Reconvenção
305º nº1 reusó tem de falar do valor se o quiser discutir ou se formular pedido
reconvinte tendo a reconvenção autonomia e valor próprio 583º
Se não indicar valor 583º nº2
Prazo Contestação569º
Esses 30 dias podem-se prolongar se tiver de ser tida em conta alguma dilação569º
nº1 e esta dilação varia 245º + 139º
1º Prazo Perentório
139º nº3 Prazo perentório é aquele de que cujo decurso implica a extinção do dto.
2º Prazo Dilatório
245º é variável em função das circunstâncias
Ex: 5+30dias. Conta-se primeiro o prazo dilatório e depois o perentório
569º nº3 Se o autor desistir qto á instância e qto ao pedido em relação ao reu que tem
um prazo maior, o reu que terminava o prazo primeiro vai ser notificado da desistência
e conta-se novamente a partir dessa data o prazo para a sua contestação (30 dias).
569º nº5 Pode haver uma prorrogação do prazo para contestar qd o juiz considerar
que há motivo ponderoso que impeça ou dificulte a organização da defesa do reu e
neste caso o prazo pode prorrogar-se até ao limite máximo de 30 dias. Reu deve
requerer esta prorrogação alegando razões ponderosas.
569º nº6 O pedido de prorrogação do prazo não suspende o prazo em curso e o juiz
deve decidir em 24 horas.
569º nº4 Nos casos em que o Ministério Publico atua em representação do reu, o MP
tem a prorrogação do prazo
139º nº5 independente deste prazo dilatório seguido de prazo perentório, terminando
o prazo qd terminar existe ainda a possibilidade de praticar o ato nos 3 dias úteis
seguintes, mas aí pagando multa que vai subindo de valor a cada dia.
UC – unidade de conta processual que tecnicamente corresponde a ¼ do valor do
salário mínimo nacional – 102€
Modo
566ºRevelia absoluta: aquela em que o reu não só não contesta como está totalmente
alheado do processo. Reu não intervém no processo enão pratica qq ato no processo.
Aqui o juiz vai verificar se a citação foi feita com as formalidades legais e ordena a sua
repetição qd encontre irregularidades (atuação do reu no prazo que o reu tinha para
contestar e intervenções feitas depois do prazo não contam)
VS
Revelia relativa: reu não contesta, mas no prazo da contestação ainda assim intervém
no processo ou pratica qq ato no processo. Aqui já não há repetição por
irregularidades porque o reu se praticou um ato no processo é porque sabe que é reu.
A diferença entre a revelia absoluta e a revelia relativaé que no caso da revelia relativa
o juiz sabe que o reu sabe que é reu porque praticou um ato no processo.
Efeitos da Revelia
567ºnº1A revelia do reu causa na sua esfera jurídica consequências desfavoráveis.
O reu tem o dto 3º de antes de mais ser chamado no processo para se defender –
garantia do contraditório. Mas, em rigor isto não é bem um dto. A contestação não é
propriamente um dto, esta configura antes um ónus. O reu tem dto a contestar e se
não o fizer é livre, mas não é indiferente faze-lo ou não – se reu está em revelia
consideram-se confessados os factos articulados pelo autor (factos essenciais que
constituem a causa de pedir).
567º nº2 se factos são confessados só falta assegurar o dto e aí dá-se o dto a
alegações, fazendo o enquadramento jurídico dos factos.
Sempre que alguma questão vá.se decidir em processo pelo juiz deve antes de decidir
proporcionar as partes um momento para se pronunciarem sobre o assunto –
alegações destinadas a exercer o contraditório. Estas alegações das partes destinam-se
claramente
e só a influenciar o juiz pela força dos argumentos.
Julgar a causa conforme for de dto - Juiz vai ver se há ou não tutela jurídica para os
factos alegados. Implica que haja uma analise da questão processual 608º que ate
antecede o próprio julgamento material da causa. Juiz vai ver a regularidade da
instancia e depois se a pretensão do autor merece proteção jurídico
Revelia Operante
Factos consideram-se confessados.
28
Isto não significa que o reu seja condenado, mas o juiz vai aplicar o dto àqueles factos.
Se aqueles factos permitirem o reconhecimento do dto invocado pelo autor então a
ação é julgada procedente e o reu condenado, mas se aqueles factos não permitirem o
reconhecimento do dto invocado pelo autor então a ação é julgada improcedente e o
reu absolvido.
Revelia Inoperante568º:
Casos em que a revelia não produz os efeitos definidos no art. 567º.
a) Réu em revelia pode não ver aplicado o regime 567º e não se consideram
confessados os factos alegados na petição se ele não for o único reu e algum deles
contestar e impugnados os factos do reu que contesta aproveitando assim ao reu que
está em revelia. A impugnação de um reu aproveita ao outro. Só a impugnação.
Para assegurar a coerência interna do processo.
Revelia que se funda na circunstância de haver mais do que um reu e haver pelo
menos uma contestação
Alfredo, residente em Valongo, intentou contra Bruno, residente em Vila Nova de Gaia,
processo comum sob a forma única através de petição inicial apresentada no juízo
local cível de Valongo.
Na dita petição inicial o autor alegou o seguinte:
1º realizou diversos trabalhos de carpintaria no imóvel do réu
2º O preço de tais trabalhos ascendeu a 40.000€
3º O preço deveria ser pago até ao dia 01/02/2017
4º O reu não procedeu ao pagamento, dai a instauração da presente ação
Suponha que o reu foi citado por via postal e que a sua mulher, Maria, assinou o
respetivo aviso de receção.
Secretaria deve apresentar o processo ao juiz para que este faça uma primeira
verificação para apurar se a revelia é absoluta ou relativa
566ºRevelia absoluta: aquela em que o reu não só não contesta como está totalmente
alheado do processo. Reu não intervém no processo e não pratica qq ato no processo.
Aqui o juiz vai verificar se a citação foi feita com as formalidades legais e ordena a sua
repetição qd encontre irregularidades
Revelia Operante
Factos consideram-se confessados.
Isto não significa que o reu seja condenado, mas o juiz vai aplicar o dto àqueles factos.
Se aqueles factos permitirem o reconhecimento do dto invocado pelo autor então a
ação é julgada procedente e o reu condenado, mas se aqueles factos não permitirem o
reconhecimento do dto invocado pelo autor então a ação é julgada improcedente e o
reu absolvido.
Resposta:
Citação foi feita por via pessoal pq foi feita por via postal 225º nº2
Quem assinou o aviso de receção foi a mulher face ao art. 228º nº2 que refere
q a carta pode ser entregue ....
Tendo isso acontecido, essa citação 230º considera-se pessoal, ou seja, o reu
considera-se citado na sua própria pessoa e neste caso deveria existir a advertência do
art 233º
Noção de revelia: reu não contesta
Distinção da revelia qto ao seu modo e qto ao seu efeito. Qto ao modo pode ser
absoluta ou relativa e neste caso é absoluta 566º e neste caso o juiz devera verificar
566º...; qto ao efeito a revelia pode ser operante e inoperante. O reu considera-se
citado na sua própria pessoa como já vimos e em principio dão-se por confessados os
factos articulados pelo autor e temos de ver se cabe algumas das exceções do 568º e
neste caso não cabe e por isso a revelia é operante.
31
Réplica584º
Articulado eventual.
Apresentada sempre em 30 dias.
A sua apresentação no processo está sujeita a determinada contingências.
Não é seguro que em todos os processos possa haver replica.
Havendo replica ela é apresentada pelo autor.
A replica pode surgir em 2 contextos:
1º 584º nº1 - Para deduzir toda a defesa quanto á matéria da reconvenção.
Proporcionar ao autor as mesmas condições de que dispõe o reu (pedido
reconvencional) nas ações em geral.
Existe ónus de replica. Existe ónus de impugnação dos factos que constituem a causa
de pedir da reconvenção. Existe ónus de concentrar na replica toda a defesa deduzida
na reconvenção.
Aquilo que se aplica para a contestação, aplica-se aqui para a réplica.
587º Se o autor não impugnar os factos que o reu invocou na contestação, esses factos
consideram-se admitidos por acordo.
Qd o autor não apresenta réplica, ele não está em revelia porque o autor está no
processo.
extintivos (defesa por exceção perentória – deduzindo exceções) do dto invocado pelo
reu + 343º CC
Não há replica qd na contestação exista defesa por impugnação e defesa por exceção
perentória.
Articulados Supervenientes588º
588º nº1 Factualidade que integra o elenco dos factos constitutivos do autor ou
factualidade que integra o elenco dos factos extintivos, modificativos ou impeditivos
do reu.
588º nº2 Factos que aconteceram depois da petição ou da contestação ou até terem
acontecido antes, mas só chegarem ao conhecimento depois da petição ou da
contestação, até ao encerramento da discussão604º nº3 e) – alegações orais na
audiência final – momento da discussão da causa + nº5
588º nº4 O articulado superveniente tem uma estrutura semelhante a uma petição ou
uma contestação. Tem a particularidade de qd se alega articulados supervenientes
devem indicar-se os meios de prova correspondentes. Existe sempre um despacho
liminar do juiz sobre a admissão do articulado superveniente e notifica a parte
contrária para responder em 10 dias e responde indicando os meios de prova.
588º nº5
589º Pode suceder que o articulado superveniente surja em data próxima da audiência
final ou no decurso da própria audiência final e aí não se suspendem as diligencias nem
determina o adiamento da audiência final. Não há atraso no andamento do processo.
590º nº3 carater injuntivo – não está na disponibilidade do juiz proferir o despacho ou
deixar de o fazer. olhar para os articulados na vertente da sua regularidade técnica e
providenciar pelo aperfeiçoamento dos articulados
Ex: quando não há valor da causa, ainda que este seja evidente e quando a secretaria
mesmo assim aceitou a petição
Vícios que contendem com os próprios articulados. Vícios formais.
Distinguem-se 2 planos:
1º Articulados irregulares propriamente ditos
Aqueles relativamente aos quais se verifica que não foram observados por
inteiro os respetivos requisitos.
fazer o controle para saber se eles estão lá ou não e sem os quais o processo não pode
seguir.
- “ou de que a lei faça depender o prosseguimento da causa.” – caso em que o
próprio andamento do processo depende da existência de um determinado
documento.
590º nº4 convite ao aperfeiçoamento pelo juiz para suprimento das insuficiências ou
imprecisões. Convite ao aperfeiçoamento fático dos articulados. Vertente substancial
do processo. Apurar se matéria de facto alegada pelas partes se mostra bastante,
suficiente e inequívoca ou se há insuficiências e imprecisões. Se houve uma alegação
deficiente (faltar aspetos ou suscitar duvidas) impõe-se que o juiz profira um
despachopré saneador de convite aoaperfeiçoamento dos articulados. Este despacho
tem grande importância na medida em que o processo vai desenvolver-se na vertente
da prova dos factos alegados e se a alegação de factos padece de alguma deficiência é
evidente que se há coisas que não estão lá então há que suprir essas insuficiências.
Teor da alegação terá de ser o mais fiel possível.
Analise cuidada do juiz de maneira a que em tempo útil possa intervir neste contexto.
Causa de pedir se mostra suficiente preenchida face ao alegado. Não pode se pode
aproveitar este convite para outras coisas, para inovar quer por parte do autor, quer
por parte do reu nº6 – limitação qto á alteração da causa de pedir e qto ao ónus de
impugnação e qto ao principio da concentração da defesa na contestação.
Não está na disponibilidade do juiz proferir o despacho ou deixar de o fazer.
Autor propõe ação e omite matéria relativamente a um tipo legal. Reu é citado e
contesta. Em condições normais o juiz faz despacho a notificar o autor para
aperfeiçoar a petição.
Mas e se Reu é citado e não contesta – revelia – confissão de factos relativamente aos
factos que estão bem mas em relação ao facto que o juiz acha que está insuficiente –
juiz convida na mesma o autor ao aperfeiçoamento – reu não contestou e vai ser
notificado do acrescento e vai discutir só esta parte porque está amarrado á sua
revelia ou poderá discutir tudo?
Reu que está em revelia e ptt não contestou, caso haja convite ao aperfeiçoamento da
petição inicial, o reu deve ser admitido a contestar por inteiro.
590º nº5
Alfredo, residente em Paredes, intentou no juízo central cível de Penafiel uma ação
contra Carolina, residente em Vila Nova de Gaia.
Nos termos da respetiva petição inicial, o autor, por escritura publica prometeu
comprar pelo preço de 35 000€ um prédio urbano, sito em Aveiro, a Carolina, que
prometeu vender.
Mais foi alegado que a promitente vendedora recusa a outorga da escritura publica
prometida, apesar de várias vezes interpelada para o efeito.
36
Face ao alegado, a referida petição inicial, á qual não foi junto qualquer documento,
conclui peticionando a execução especifica do contrato promessa de CV.
1º Suponha que o reu foi citado por via postal e o respetivo aviso de receção foi
assinado pela sua mãe. Mais suponha que o reu não apresentou contestação, apesar
de ter constituído mandatário no prazo de que disponha para apresentar aquele
articulado. Esclareça que consequências podem dai resultar?
2º Suponha que o reu contestou e alegou o seguinte:
- o tribunal é incompetente.
- era encargo do autor a marcação da escritura publica, sendo certo que nunca foi
interpelado para a celebração do negocio prometido
- o seu marido, Pedro, também celebrou contrato promessa, pelo que é parte ilegítima
na ação
Classifique e aprecie os argumentos defensionais apresentados pela ré.
3º Esclareça se á contestação seguir-se-ia outro articulado. Em caso afirmativo indique
qual e para que efeitos
4º Face a todos os elementos disponíveis, indique qual a concreta atuação que o juiz
da causa deveria adotar.
Citação pessoal 219º + 225º nº2 b)+ 228º citação feita em pessoa diversa do citando
569º Contestação –prazo dilatório 139º + 245º nº1 a) pessoa diversa 5 dias + b)ré
citada fora da comarca sede do tribunal 5 dias + prazo 30 dias prazo perentório = 40
dias prazo para contestação
Revelia do Reu566º + 567º
Se esgotado o prazo (com os dias de multa) para contestar e o reu não contestou.
Consiste em o reu não ter contestado.
Secretaria deve apresentar o processo ao juiz para que este faça uma primeira
verificação para apurar se a revelia é absoluta ou relativa
Qto ao Modo:
Revelia relativa: reu não contesta, mas no prazo da contestação ainda assim intervém
no processo ou pratica qq ato no processo. Aqui já não há repetição por
irregularidades porque o reu se praticou um ato no processo é porque sabe que é reu.
A diferença entre a revelia absoluta e a revelia relativa é que no caso da revelia relativa
o juiz sabe que o reu sabe que é reu porque praticou um ato no processo.
Em principio a revelia seria operante por a ré ter sido citada regulamente e sendo assi
os factos consideraram-se confessados
Mas há aqui uma exceção: e por isso a revelia é
37
Revelia Inoperante568º:
Casos em que a revelia não produz os efeitos definidos no art. 567º.
2º
1º começar por questões de ordem processual:
por exceção(lateral) 571º nº2: factos novos. Reu não coloca em causa o alegado pelo
autor
Exceção dilatória 576º nº1 + nº2: qd reu alega factos que obstam á apreciação do
mérito da ação. Argumentos de natureza processual ou de violação de pressupostos
processuais. Reu não discute o mérito da causa. Não liberta o reu do fundo da questão.
Quando mto o reu pode ser absolvido daquela instancia 6º nº2 + 278º nº2 e nº3 – por
principio é sanável, mas há violações de pressupostos processuais que são insanáveis,
ou remessa do processo para o tribunal competente.
Incompetência relativa102º + 105º - remessa do processo para o tribunal
competente+ 577ºque impedem o juiz de conhecer o mérito da causa – 577º a)
incompetência relativa 102º + 103º pode ser arguida pelo reu na contestação + 104º
nº1 a) deve ser conhecida oficiosamente + 105º remessa do processo para o tribunal
competente
2 incompetências
- por exceção(lateral) 571º nº2: factos novos. Reu não coloca em causa o alegado pelo
autor
Exceção dilatória 576º nº1 + nº2: qd reu alega factos que obstam á apreciação do
mérito da ação. Argumentos de natureza processual ou de violação de pressupostos
processuais. Reu não discute o mérito da causa. Não liberta o reu do fundo da questão.
Quando mto o reu pode ser absolvido daquela instancia 6º nº2 + 278º nº2 e nº3 – por
principio é sanável, mas há violações de pressupostos processuais que são insanáveis,
ou remessa do processo para o tribunal competente.
571º 576º nº2 + 577º e)
3º Saber se há réplica 584º + 103º nº2 – vai haver outro articulado mas não a replica
porque não estamos perante uma ação de simples apreciação negativa nem perante
um pedido reconvencional e por isso vai haver um outro articulado, um articulado
próprio apresentado pelo autor. Há o ónus de o autor se pronunciar qto ás outras
exceções (perentória), para além de se pronunciar qto á exceção dilatória.
590º
3 problemas:
1º incompetência relativa
2º ilegitimidade
3º falta de documento
Em relação á incompetência relativa como esta é insuprível não poderá haver
despacho pré-saneador 590º nº1
104º nº3 + 105º nº3 – o juiz deve suscitar e decidir a questão da incompetência até ao
despacho saneador.
Tendo em conta os 3 problemas, poderia haver a prolação do despacho saneador e
depois remessa para o tribunal competente, isto em termos teóricos. Mas em termos
práticos, normalmente iria primeiro ser remetido o processo para o tribunal
competente e depois o novo juiz iria proferir despacho pré saneador para os outros
vícios.
(Se tiver de existir 2 despachos pré saneador pode haver)
39
Juiz deverá proferir um despacho pré saneador. Este despacho é pré porque é anterior
ao despacho saneador e é destinado a providenciar pela sanação de vícios processuais
que são detetáveis oficiosamente e, assim, para suprimento de exceções
dilatórias590º nº2 a) + 6º nº2, tais como, no caso, a ilegitimidade – litisconsórcio
necessário conjugal
590º nº3 + 590º nº2 b) – documento essencial. Documento vai levar a que exceção vai
ser julgado procedente e sem esse documento vai sem julgado improcedente.
Ex: recibo de quitação
590º nº2 c) não são documentos essenciais. Não são documentos que a sua
inexistência no processo determina em princípio a improcedência da exceção ou a
procedência da ação.
590º nº4 convite ao aperfeiçoamento pelo juiz para suprimento das insuficiências ou
imprecisões. Convite ao aperfeiçoamento fático dos articulados. Vertente substancial
do processo. Apurar se matéria de facto alegada pelas partes se mostra bastante,
suficiente e inequívoca ou se há insuficiências e imprecisões. Se houve uma alegação
deficiente (faltar aspetos ou suscitar duvidas) impõe-se que o juiz profira um despacho
pré saneador de convite ao aperfeiçoamento dos articulados. Este despacho tem
grande importância na medida em que o processo vai desenvolver-se na vertente da
prova dos factos alegados e se a alegação de factos padece de alguma deficiência é
evidente que se há coisas que não estão lá então há que suprir essas insuficiências.
Teor da alegação terá de ser o mais fiel possível.
Analise cuidada do juiz de maneira a que em tempo útil possa intervir neste contexto.
Causa de pedir se mostra suficiente preenchida face ao alegado. Não pode se pode
aproveitar este convite para outras coisas, para inovar quer por parte do autor, quer
por parte do reu nº6 – limitação qto á alteração da causa de pedir e qto ao ónus de
impugnação e qto ao principio da concentração da defesa na contestação.
Não está na disponibilidade do juiz proferir o despacho ou deixar de o fazer.
41
Apresenta-se por principio como uma diligencia em regra tem lugar em todos os
processos.
A questão é saber se a audiência previa é antecedida de despacho pré saneador ou
não.
Entre o momento escrito dos articulados e a sentença final temos o período
correspondente ao da audiência previa.
Antes da audiência final as partes encontram-se na audiência previa que tem uma
função preparatória para a audiência final.
Esta audiência previa cumpre em abstrato diversas funcionalidades 591º nº1, e a
questão que se coloca é saber caso a caso quais as finalidades que em cada processo
irão ser observadas.
Nesta fase do processo pode acontecer que o processo termine, que o processo não
chegue á sentença e á audiência final e se for isso que vai acontecer então o juiz deve
ter presente que vai proferir no despacho saneador uma decisão que poe termo ao
processo e então uma das finalidades próprias da audiência previa será precisamente
permitir as partes produzir alegações antes da decisão do juiz
Se o processo prosseguir então o juiz deve aproveitar este momento para preparar
todo o processo, definindo o âmbito da instrução, o âmbito da prova e por outro lado
definindo os próprios tramites processuais e em especial o modo como vai decorrer a
audiência final (qtas sessões, quem vai ser ouvida, que provas testemunhais vão ser
ouvidas).
Confronto entre 591º/592º/593º
591º - regra
Cabe ao juiz decidir se convoca ou não audiência previa.
Nº1 convocatória pelo juiz
Se juiz convocar tem de assumir o cumprimento do nº2 do 591º- objeto e finalidades:
42
Tem 2 vertentes:
2º ponderação que o juiz deve fazer sobre se neste momento do processo, não
havendo obstáculo ao conhecimento do mérito, sem necessidade de mais nenhuma
diligencia (prova) se há condições, sem mais, decidir já sobre o mérito da causa.
595º nº1 a)
595º nº1 a) – para alem das exceções dilatória tb trata das nulidades processuais
A matéria das nulidades processuais 186º, sendo que a 1ª nulidade aí prevista é a
ineptidão da petição inicial. Essa nulidade é elevada á categoria da exceção dilatória.
Mas tb há outras nulidades processuais que devem ser tomadas em conta nesta fase
do processo, alem da dita ineptidão:
189ºnulidade da falta de citação se o reu não for citado e de todo o modo intervier no
processo e se não arguir logo a falta de citação, considera-se sanada a nulidade. A inda
que a citação esteja mal ou não tenha sido feita, mas o reu acaba por intervir no
processo, ou levanta logo nesse mesmo momento a falta de citação ou fica sanada a
nulidade, vicio fica ultrapassado.
191º nulidade da citação, ie, cenário em que processualmente se diz que há citação, ou
seja, não corre falta de citação, mas esta é nula pq não foi feita com observância
integral das formalidades previstas na lei 227º
O prazo para arguir a nulidade da citação é o prazo para a contestação, mas qd este
não é indicado ou qd a citação tenha sido edital, a nulidade pode ser arguida qd da 1ª
intervenção do citado no processo
Qd tiver sido indicado prazo superior para contestar o autor ou deixa rolar ou o autor
pode vir ao processo pedir que a citação seja remetida indicando-se um prazo em
conformidade.
44
193º erro na forma do processo, ie, existem diversas formas de processo (comum e
especiais). Se proponho ação comum qd devia propor ação especial ou ao contrária há
um erro na forma e importa a anulação do s atos que não podem ser aproveitados,
mas devem aproveitar-se atos já praticados se do facto resultar uma diminuição de
garantias do reu. Sempre que o ajustamento do processo possa configurar uma
diminuição das garantias do reu isso não pode acontecer. Ex: redução de testemunhas
194º o MP é uma entidade que representa o estado junto dos tribunais, mas tem
outros tipos de atribuições como representar o reu incapaz qd os seus legais
representantes não o fazem. O papel do MP é o de atuar como parte principal. Outra
coisa é o MP acompanha o processo e deve ter vista do processo (processos que
envolvem menores, regulação de responsabilidades parentais) e no processo estão o
pai e mãe, mas é um processo em que MP intervêm não a representar o menor, mas
uma função de vista, de acompanhamento de garantia de que os interesses do menor
não são postos em causa. E para o MP intervir é necessário que lhe seja dada vista. A
falta desta vista ao MP implica uma nulidade principal
VS
595º nº1 b)
Se proferido despacho saneador resultar que o processo não termine, então é sinal
que o processo vai avançar e importa preparar o processo e entra a questão da
identificação do objeto do litigio e a enunciação dos temas da prova
Vamos primeiro ver o art. 278º nº3 2ª parteque tem especial relevo no momento do
despacho saneador e pode voltar a colocar-se na sentença 608º
Se vicio persistir, antes de absolver o reu da instancia, o legislador pergunta ao juiz:
Qual o vicio em causa?
Ex: falta de patrocínio judiciário por parte do autor – atuação devidamente
representada para proteger cada uma das partes
a incapacidade do autor e deve-lhe o melhor resultado que ele teria se não fosse esta
incapacidade.
Caso Prático
1.
Citação 219º + 225º nº1 citação pessoal + 225º nº2 b) + 228º citação por via postal
Prazo para contestação – prazo 139º + prazo dilatório 5 dias + prazo perentório 30 dias
569º = 35 dias
ação é julgada procedente e o reu condenado, mas se aqueles factos não permitirem o
reconhecimento do dto invocado pelo autor então a ação é julgada improcedente e o
reu absolvido.
2.
571º defesa por impugnação de facto – negação indireta – reu aceita que alguma coisa
sucedeu
Até 20 dias antes da audiência final – apresentação das testemunhas cabe á parte que
a arrola e não de notificação por parte do tribunal
597º Regime das ações de valor não superior a metade da alçada da Relação –
15.000,00€
a) contraditório
b) audiência prévia
c) despacho saneador
d) adequação formal, simplificação ou agilização processual
e) despacho a identificar o objeto do litigio e a enunciar os temas de prova
f) despacho destinado a programar e agendar audiência final
g) designação de dia para a audiência final
48
se houver necessidade de realizar atos processuais, como por exemplo perícia, não vai
haver logo audiência final
Audiência final604º
1º tentativa de conciliação que se correr bem há transação e o processo fica
por aí 604º nº2
Antes ou depois da produção de prova pode acontecer que o juiz pretenda realizar
mais diligencias probatórias
A alínea e) só pode ser cumprida apenas quando o juiz der por finda toda a produção
de prova e ppt se houver outras diligencias probatórias elas devem ser efetuadas antes
desta alínea e) alegações orais.+ nº5
Alegações orais: são um projeto de sentença, para influenciar o julgador pela força dos
argumentos utilizados:
- Prazo 30 diasnº1
49
- Juiz pode confrontar-se ainda com duvidas sobre a matéria de facto e deve mandar
reabri a audiência para diligencias suplementaresnº1
- Identificação das partes e do objeto do litigionº2
- Decisão de facto e de dto em simultâneo nº3
É na sentença que se projeta o art. 5º - factos essenciais alegados pelas partes, + mas
tb o juiz deve considerar na sentença os factos essenciais, complementares ou
concretizadores que tenham resultado da instrução 5º nº2 b) (conhecimento oficioso)
+e ainda considerar os factos instrumentais 5º nº2 a) (conhecimento oficioso)
Dai que seja remetida para a sentença a definição do concreto quadro fático dos autos,
em função de todas a provas produzidas 607º nº4 – fundamentos de facto na sentença
(5)
Fase Inicial
- Petição inicial
- Contestação
- Replica
Fase intermédia
- Despacho pré-saneador
- Despacho saneador
- Temas de prova
Fase Final
50
- Audiência final
- Sentença
410º - são os temas da prova que vão ser objeto de instrução. Vão condicionar a
atividade instrutória
Temas de prova
2º416º nº2 – coisas imoveis e móveis,mas são bens que não podem ser entregues na
secretaria.
A parte deve indicar logo os factos q visa comprovar através da apresentação da coisa.
Não é impeditivo de prova pericial ou por inspeção qto ás coisas apresentadas sejam
coisas móveis ou imoveis416º nº3
Regra: 423º nº1 - Documentos destinados a fazer prova dos fundamentos da ação ou
da defesa e devem ser apresentados com o articulado em que sejam alegados os
factos correspondentes. Sempre que se alega um facto que alegue meio de prova
deve-se apresentar o documento no momento em que se alega os factos, ou seja no
articulado correspondente. Petição inicial e contestação são os momentos por
excelência.
Exceções:
Apresentação ulterior: 423º nº2 – até 20 dias antes da data em q se realize a audiência
final, sujeitando-se a parte á multa respetiva, salvo se justificar a apresentação tardia
Após esse momento (após os 20 dias): 423º nº3 + 424º
Só são admitidos os documentos cuja apresentação não
tenha sido possível ate então – 1ª parte
51
depoimentos da parte que envolva a confissão. Na ata da audiência final o juiz vai fazer
constar os factos que foram confessados. Pergunta á parte que depois se a assentada
corresponde àquilo que ela disse. Após isso os advogados das duas partes são
admitidos a reclamar da assentada.
465º - em regra a confissão é irretratável. Porem, as confissões que não forem aceites
especificadamente pela parte contrária, podem ser retiradas.
3.
providenciar pelo suprimento dos pressupostos processuais + 590º nº2 b) convite ao
aperfeiçoamento + nº3 articulados + despacho pré saneador p/ juntar ctt
arrendamento 1069º CC – doc essencial 364º CC nº1 – documento essencial á ação e
juiz deveria convidar autor a juntar doc para que pudesse obter a procedência da ação.
Caso esse doc não fosse junto a ação deveria ser julgada improcedente logo no
despacho présaneador + 595º nº1 b)
despacho saneador – em regra oral na audiência previa 591º nº1 b) para conhecer do
mérito da causa, mas e se juiz recuar e já não quiser conhecer do mérito da causa não
é obrigatório591º nº2
parte notificada para concretizar e não concretizou – não há outra oportunidade 590º
nº4 591º nº1 c)
4.
572º d) reu terá de apresentar requerimento probatória, mas se não o fizer fica inibido
de o apresentar 598º
como o reu não deu cumprimento ao ónus não pode alterar requerimento probatório
como ele não apresentou requerimento probatório, não pode agora vir altera-lo.
5.
Despacho saneador – capacidade judiciária
juiz- antes de elaborar a sentença percebeu que na verdade o autor sofre de
incapacidade judiciária
55
qual a influencia do que consta do despacho qd o juiz agora entende que o que disse
no despacho saneador não é bem assim
compatibilizar o conteúdo do despacho proferido nos autos com o entendimento que
o juiz agora revela em sede de audiência final do processo
595º nº3 – despacho saneador - caso julgado formal nas questões apreciadas. Se o juiz
numa forma enunciativa, genérica, tabelar elenca o respeito pelos pressupostos
processuais, o despacho saneador não constitui caso julgado formal. Não há força de
caso julgado no processo devido ao próprio despacho saneador
mas qd é que o despacho saneador constitui caso julgado
neste caso não constitui caso julgado formal e o juiz pode agora olhar para o problema
resolve-lo ou nãos sendo possível retirar as consequências que resultem desse
problema.
Mas é conhecimento oficioso 578º + 28º - oficiosidade + momento processual
adequado
15º noção de capacidade judiciária – suscetível de sanação – juiz não vai retirar
consequência imediatas mas deveria providenciar pelo seu suprimento 590º nº2 a) +
6º nº2 1ª parte + 27º + 28º
608º impõe que o juiz qd elabore a sentença comece por verificar os pressupostos
processuais q posam determinar a absolvição da instancia
deve ordenar a notificação dos representantes legais do autor para que possam
intervir nesta causa